Três Tipos de Pregadores





Há pelo menos três tipos de pregadores em nossos dias. O primeiro é o pregador morto, não há vida em suas expressões, não há expressão de poder espiritual em suas palavras, ele é perito na retórica, pode ter um bom vocabulário, mas não há paixão verdadeira em suas palavras.  Sua abordagem é comum, não há diferença de conversa, a formalidade da vida secular caracteriza o ambiente sagrado, não há paixão na pregação do evangelho, e em muitos casos, certos pregadores estão tão abaixo do nível que falar sobre o time de futebol ou sobre o seu arista preferido lhe inspira mais paixão e fervor do que falar sobre o evangelho. O segundo é mais perigoso do que o primeiro, ele tornou-se perito na arte de manipulação, não somente adquiriu uma retórica de contrastes, ele consegue controlar pessoas por táticas emotivas e motivacionais, ergue o espetáculo por manobras psicológicas, atua como um mágico de palco consegue arrebatar de certa forma a maioria devido à falta extrema de discernimento em nossos dias, porem,  tudo o que faz não dura nada, seu avivamento é instantâneo, ele usa magia espiritual, manipula e exerce controle psicológico, seu agir é muitas vezes um poder quase mediúnico, senão quando opera por meio do espírito do erro. O movimento carismático está cheio desse tipo de pregador e a igreja pós-moderna sustenta todo o status dessa espécie de falso profeta. O terceiro é o pregador da cruz, o mero instrumento do Espirito Santo, nele há expressão de vida espiritual nele, pois ele é regenerado, é consagrado, é dedicado a leitura cuidadosa das Escrituras, valoriza em profundidade a obra da cruz, é servo e está na total dependência do Espírito Santo e busca comunhão permanente com Deus, A base da sua vida ministerial é proclamar as virtudes daquele que das trevas o transportou para a glória do evangelho, esse tem fervor e paixão, sabe o que fala e só lhe interessa agradar a Deus, verdadeiro pregadores são pouquíssimos em nossos dias, se em sua igreja há pregadores desse quilate, valorize-o porque só eles podem ser guardiães fieis da sã doutrina. (Clavio J. Jacinto)

“Infelizmente, a maioria das igrejas se contenta em viver na superfície. O pregador nunca se aprofunda na pregação, de modo que o povo nunca cresce em adoração. Como resultado, as igrejas não podem expressar a verdadeira adoração que surge de uma alma cheia de glória da verdade, então os pregadores substituem isso por manipulação emocional, melodias bajuladoras e superstições. Eles chamam isso de louvor, mas, na verdade, é mais uma expressão de sentimentos  do que uma expressão de verdadeira adoração surgindo na mente que compreendeu a profundidade da doutrina”(John MacArthur. A Pregação da Cruz.Pagina 145 Editora Cultura Cristã)

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