Os falsos profetas agem de
acordo com a ignorância de suas vítimas, eles pregarão outro evangelho para os
que não conhecem o evangelho, pregarão sobre outro Cristo para os que não
conhecem o verdadeiro Cristo, e sempre terão sucesso enquanto a resistência contra
eles for mínima e insignificante (1 Coríntios 16.22 ; 2 Coríntios 11.4; Gálatas 1.6-9 ).
Os falsos profetas afirmam
ter experiências visionárias e novas revelações “uma visão de seu próprio
coração, não da boca do Senhor” (Jeremias 23.16) eles induzem os incautos a
entenderem a bíblia de forma errada ou minimizam a importância da autoridade
das Escrituras e nunca desafiam os outros a testarem a própria hermenêutica que
usam para promover seus falsos ensinos ( Deuteronômio 18.20 - 22 ; Jeremias
23:25–27 ). De certa forma isso leva os seus seguidores a inverterem os valores
( Isaias 5.20 ).
Falsos profetas procuram
vítimas frágeis que não estão firmados na sã doutrina que coxeiam em dois pensamentos,
que são superficiais na devoção e piedade (2 Timóteo 3.6-7 ).Eles “introduzem
secretamente heresias destrutivas” e levam cativos todos os que não possuem uma
firme resistência contra o engano.( 2 Pedro 2:1 ).
Alguns sinais dos falsos
profetas mais evidentes, eles são excêntricos, megalomaníacos, egoístas, gostam
de aplausos e de serem idolatrados, não aceitam correção e não gostam que seus
ouvintes estudem a bíblia, pois temem serem desmascarado, você dificilmente
ouvirá de um deles um incentivo a examinar as Escrituras com seus ensinamentos.
Usam iscas para atrair os
homens com palavras sedutoras, suaves, apresentam uma religião romântica sem
cruz e sem o sangue de Cristo ( 2Pe 2.1 a 21 ). Torcem e distorcem as
Escrituras para seus próprios propósitos com o intento de arruinar a vida
espiritual de seus ouvintes ( 2 Pedro 3:16 ).
Os falsos profetas muitas
vezes parecem ser apóstolos de Cristo, eles usam a mesma tática do diabo, uma
transfiguração, para esconder a verdadeira natureza e intenções, usam linguagem
religiosa atrativa, por isso, conseguem acesso fácil em quase todos os lugares
onde as almas vivem ( 2 Coríntios 11: 13 ).
Os falsos profetas usam a
fé como um meio de arte de retórica como um equipamento psicológico para você alcançar
algo de seu interesse pessoal, você não vai ouvir tais pregarem sobre a justificação
pela fé, ninguém aprende sobre isso ouvindo por exemplos televagelistas da
prosperidade em horários nobre da televisão.
Você não irá ouvir um falso
profeta falar sobre assuntos como aquele que Cristo ensinou: “Não ajunteis tesouros
sobre a terra” a ênfase geralmente é sobre bens materiais ou curas, não sobre
fidelidade a Deus em qualquer circunstancia. A questão espiritual é colocada em
ultimo lugar, você nunca ouvirá eles ensinarem e explicarem sobre a impossibilidade
de servir a Deus e a Mamon, nunca ouvirá eles explicarem em detalhes sobre a
doutrina bíblica do fogo eterno, o lago que arde com fogo e enxofre onde todos
os ímpios irão ser lançados.
Passagens como II Pedro 2
adverte que eles usam as pessoas como um meio de negocio, veja que numa igreja bíblica,
uma congregação pode funcionar com uma quantidade mínima de pessoas sem
problemas, o falso profeta precisa de financiadores, ele precisa de muita
gente, sua visão financeira exige que tenha muitos espectadores e muitos
seguidores. Portanto em nossos dias você nunca vai ouvir eles pregando na rua
para uma pessoa ou freqüentando um lugar que tenha pessoas simples mas sabias,
se reunindo num numero reduzido para cultuar, pois esse é um ambiente não
propicio a eles.
Falsos profetas não gostam
de lugares onde não podem se projetar como ídolos ou como personalidades de
grande vulto, eles não se adéquam a simplicidade e a humildade, a fome da fama
e a sede de aplausos e admiração precisa ser saciada
Falsos profetas não falam
sobre a seriedade do pecado e nem a mensagem da cruz, não há qualquer interesse
em explicar para os outros o negar-se a si mesmo e o arrependimento dos
pecados, eles não se interessam em responder ao chamado bíblico de que o
problema maior do homem é de ordem espiritual, e que ganhar o mundo inteiro e
perder a própria alma é a maior desgraça que um homem pode enfrentar.
Exemplos de verdadeiros
profetas nas Escrituras
Elias – Ele não pregou para
satisfazer a multidão, ele denunciou a corrupção e a apostasia, a mornidão e a
indiferença do povo com relação ao erro, por causa disso foi perseguido e
ameaçado de morte.
Jeremias – Foi chamado a
advertir sobre as conseqüências do pecado e que se o povo não se voltasse para
Deus, o juízo divino cairia sobre toda a sociedade. Confrontou os falsos
profetas que pregavam o contrario que o povo não seria punido, paz e
prosperidade, por esse motivo foi rejeitado, perseguido e jogado num poço como
castigo da sua coragem de pregar a verdade.
João Evangelista – Autor do
Livro de Apocalipse, ele recebeu a revelação das ultimas coisas no desterro, numa
ilha inóspita, cárcere de criminosos, por causa da Palavra de Deus.
Esses exemplos revelam que
pregadores populares com suas extravagâncias, igrejas em clima permanente de
festividades, com shows, danças, musicas antropocêntricas e emocionalistas com
pregadores que não falam sobre a obra consumada e perfeita de Cristo na cruz,
não pregam sobre arrependimento, mas que só ministram mensagens otimistas e agradáveis,
onde as pessoas, mesmo as incrédulas se empolgam e se sente muita a vontade,
mesmo que estejam padecendo na escravidão do pecado. Pecadores não precisam de
mensagens que as deixem a vontade e emocionadas, elas precisam de uma mensagem
que as chame para a conversão, arrependimento e abandono de seus pecados, pois
o abandono dos pecados pela genuína conversão é o caminho da santificação e da
intimidade com Deus.
Rogo para que teus olhos
sejam abertos quanto a isso, que as verdades do Evangelho possam brilhar sobre
sua consciência, que o seu discernimento se desenvolva mais e mais, pois
estamos vivendo os últimos dias e o espírito do erro tem investido contra a tua
alma, para que pereças eternamente não ouvindo a mensagem pura do evangelho na
sua essência: a obra redentora que Cristo realizou na cruz e nos fundamentos da
fé cristã, a começar pela salvação pela graça, justificação pela fé,
santificação, retorno triunfante de Cristo, etc.
C. J. Jacinto