As igrejas
que aderiram à falsa teologia da fé/prosperidade, com o objetivo precípuo de
crescer, “faturando” almas e dinheiro, estão todas engolfadas no Panenteísmo,
negando sub-repticiamente a Divindade do Senhor Jesus Cristo e o Deus de
Israel. Quando apelam constantemente para o Velho Testamento e para a Filosofia
oriental, abandonando a essência do Novo Testamento, seus líderes entram no
círculo vicioso das religiões pagãs orientais, adaptando o Evangelho do Senhor
Jesus Cristo às falsas doutrinas orientais, a fim de engolfar os seus adeptos
nas chamadas experiências transcendentais, as quais são confundidas com a
legítima espiritualidade cristã.
Rick Joyner
declara: “As aparições angélicas serão comuns aos santos e uma glória visível
do Senhor aparecerá sobre alguns, por longos períodos de tempo, quando o poder
fluirá entre eles”. (Rick Joyner, The Harvest - http://www.letusreason.org/Latrin18.htm.
Essa ”unção
tangível” sentida pelas pessoas é um ardil de Satanás, ou um engodo da
imaginação, não sendo, de maneira alguma, do Espírito Santo. Deus não se faz
presente onde a verdade é desdenhada.
Vamos
considerar alguns fatos sobre a verdadeira obra do Espírito Santo,
comparando-os com as manifestações apresentadas em algumas igrejas de hoje:
1. - A obra
do Espírito Santo não é divertir pessoas com shows de manifestações. Ele está
aqui, principalmente para operar à santificação individual no cristão, ética e
biblicamente (1 Pedro 1:2; 2 Tessalonicenses 2:13). Sua obra é nos tornar mais
semelhantes a Cristo (João 17:19), focalizando sobre Este toda a nossa atenção
(Efésios 4:15). Ele está aqui para dar ao crente a capacidade de servir a
Deus, de edificar a igreja e se alcançar os perdidos.
2. - O
Espírito Santo não precisa de uma atmosfera sobrecarregada, humana e
emocionalmente, na qual operar, o que acontece aos espíritos das potestades do
ar, os quais se alimentam de emocionalismo e sensualidade (Efésios 2:2;
4:18-19; 1 Pedro 4:3-5)
3. - O
Espírito Santo necessita de mentes e corações submissos em obediência à Palavra
de Deus e à vontade pai (Lucas 11:27; João 15:10). O espírito panteísta exige
corações e mentes ansiosas por poder, riqueza, saúde e tudo que esteja conforme
os homens, com essas “unções” especiais.
4. - Sinais
e maravilhas até podem sugestionar, porém jamais conduzem a um verdadeiro
Cristianismo bíblico. Estes funcionam apenas em reuniões panteístas.
5.
- O Espírito Santo proporciona um melhor entendimento de quem
é Deus (João 14:26; 1 João 2:27). O espírito panteísta promove o “entendimento”
pagão e gnóstico.
Na Terceira
Onda podem-se ver pessoas adorando um “Deus” panteísta em nome do Cristianismo,
não importa se o chamam “Jesus Cristo” ou “Espírito Santo”. Estamos vendo a
Nova Era entrando nas igrejas evangélicas, em nome da “Renovação” e do
“Reavivamento”
Vamos
explicar o que é “Panenteísmo”, a modalidade doutrinária da chamada
“igreja emergente”, sobre a qual falaremos em outro artigo.
O termo
“Panenteísmo” foi criado por C. F. Krause, e dele se apropriou mais tarde o
ex-padre católico ocultista, Mathew Fox. Ele não prega que “Deus é tudo e tudo
é Deus”, como o Panteísmo, mas que “Deus está em tudo e somos co-criadores de
tudo, com Ele.”
Ex-padre
dominicano, Diretor do Institute in Culture and Creation Spirituality, Fox diz:
“De fato, o nascimento do Cristo Cósmico é o propósito da reencarnação... A
Divindade deseja fazer nascer o Cristo Cósmico em cada e em todo indivíduo”.
(Mathew Fox - “The Coming of the Cosmic Christ”, p. 122 - http://www.deceptioninthechurch.com/laugh4.html).
“A
vinda em conjunto do Jesus histórico e do Cristo Cósmico irá tornar finalmente
o Cristianismo completo... O Cristianismo tem estado afastado do seu “core”, do
seu centro...Talvez um novo “Concílio Ecumênico” venha acontecer em nosso
tempo. Este seria profundamente ecumênico e externaria a sabedoria de todas as
religiões mundiais... O que é preciso, é que haja um século 21, para a
Mãe Terra e seus filhos, uma visão espiritual 2que ora celebra e extravasa a
verdade do Cristo Cósmico, que vive e respira em Jesus e em todos os filhos de
Deus, em todos os profetas da religião em toda parte e em todas as criaturas do
universo. (Ibid, Harper and Row, 1980, p. 7).
Mathew Fox
tem estado por trás de uma boa porção do Panenteísmo atual que hoje vemos
em nossas igrejas. Ele é um perito nesses ensinos. Aqui temos um toque especial
desses ensinos.
Como
espiritualista da Nova Era, Fox declara mais: “A Divindade não está fora de
nós” “Estamos em Deus e Deus em nós” “Somos todos chamados como o Cristo
Cósmico, a irradiar a presença divina para, com e de um para o outro” “Cristo
no universo é o Cristo Cósmico em outras religiões. Contudo, O ÚNICO DIVINO
está presente em todas elas” (The Cosmic Christ, ps. 50, 137 e 229,
respectivamente). http://letusreason.org/NAM17/htm.
Fox disse mais: “Penso, francamente, que a sobrevivência da terra depende da
conscientização terrena de que nos movemos além do nacionalismo, por exemplo,
para um sentido de bio-regionalismo. Que nos movamos além do dualismo
norte/sul, do comunista/socialista/capitalista do primeiro e do terceiro mundo.
Isso é tudo. Acho que o único futuro do planeta é um despertamento espiritual
global... global, mas local. E é para isso, eu penso, que as religiões estão
marchando, neste tempo da história”. (Full Circle: The Women Spirituality
Trilogy) (htpp://www.letusreason.org/NAM23.htm)
Fox Visitou
Sydney em janeiro de 1993. O seu encontro de Nova Era atraiu centenas de
pessoas da igreja, e foi encerrado por um ministro da Igreja da União, a qual
exaltou Fox em termos brilhantes.
O Cristo
Cósmico é um conceito típico da Nova Era, nada tendo a ver com a Segunda Pessoa
da Trindade, Jesus Cristo. A idéia de gerar Cristo tem-se infiltrado no
Cristianismo e tem sido promovida pela NAR (Nova Reforma Apostólica).
“Creio que a
unção profética é tão poderosa porque ela nos exige de cinco a dez anos
para nela entrarmos, e quando nos acercamos dessa unção profética, podemos
adentrar aquele reino em um curto período de tempo, e creio que a maneira de
levantar líderes, bem depressa, e o meio de acelerar o povo de Deus, não é
deixá-los por dez anos na escola bíblica, e mais dez anos no discipulado, com
cinco anos mais de “internação”. Acho que a maneira de levantar pessoas bem
depressa é levá-las a curar os enfermos, ressuscitar os mortos, expelir demônios
e pregar o evangelho de Jesus Cristo.. Uma das estratégias que Deus está nos
dando, enquanto andamos por todo o mundo, é tocar uma geração emergente de
jovens apóstolos e profetas e apresentá-los como profetas, porque quando
profetizamos sobre eles, algo vem sobre eles e são nascidos para aquela
posição, começando a se mover nessa posição especial. Creio que esta é uma
estratégia dos tempos finais, quando se levanta uma inteira geração de
apóstolos e profetas” . (John Eckhardt, DSNSPMPO, maio 2002).
Um novo
“Deus” está sendo promovido pelos movimentos Terceira Onda, Nova Reforma
Apostólica e Palavra da Fé e outros, cujos mestres são vistos
regularmente na TBN, Daystar, SkyAngel, CBN e outras redes “cristãs” de TV, em
todos os paises. Alguns desses mestres têm até o que pode ser considerada uma
clara e típica declaração de fé ou da doutrina por eles endossada. Mas,
pelo que ensinam, eles acabam promovendo uma falsa e antibíblica visão de Deus,
especialmente através de suas ações e experiências. Todo o fenômeno do “cair no
espírito”, e todos os absurdos que o acompanham, estão fazendo lavagem cerebral
em toda uma geração de cristãos, no sentido de colocar a sua fé em outro
“Jesus”, outro Espírito e outro Evangelho. Esse novo Jesus e esse novo
“Espírito” pertencem claramente à natureza panteísta ou panenteísta. Embora
alguns desses mestres afirmem que crêem no Deus Uno em Três Pessoas, pelo
que ensinam eles negam o exato caráter de Deus e da Escritura.
Do Papa JP2
existe uma foto beijando uma cópia do Corão, a qual lhe foi dada. Isso prova
que ele era um provável panenteísta, do mesmo modo como o são todos os líderes
da teologia da fé/prosperidade, como Roberto Schüller, por exemplo, e todos os
que se entrosaram no Ecumenismo do Vaticano.
Madre Teresa
foi uma grande proponente da tolerância religiosa, portanto do Panenteísmo. Ela
disse numa entrevista à revista Time:
“Amo todas
as religiões...Se as pessoas se tornam melhores hindus, melhores muçulmanos e
melhores budistas através de nossos atos de amor, então existe algo mais
crescendo ali”. Ela garantia que existem muitos caminhos conduzindo a Deus:
“Tudo é de Deus... Budistas, hinduístas, cristãos, etc., todos têm acesso ao
mesmo Deus”.
Até mesmo
Billy Graham tem comprovado a sua adesão ao Panenteísmo, quando faz suas
declarações ecumênicas. Numa entrevista com Robert Schüller, ele disse: “O
Cristianismo - e ser um verdadeiro crente - vocês sabem, penso que existe um
corpo de Cristo. Este procede de todos os grupos cristãos ao redor do mundo,
fora os grupos cristãos. Acho que qualquer um que ama Cristo ou conhece Cristo,
quer tenha ou não consciência disso, faz parte do corpo de Cristo. Não acho que
cheguemos a ver um grande e avassalador reavivamento que possa conduzir o mundo
inteiro a Cristo, em tempo algum. Acho que o apóstolo Tiago, no Primeiro
Concílio de Jerusalém, afirmou isso quando disse que o propósito de Deus para
esta era chamar o povo do mundo pelo Seu nome: “Para que o restante dos homens
busque ao Senhor, E todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, Diz
o Senhor, que faz todas estas coisas” (Atos 15:17). E é isso o que Ele está
fazendo hoje em dia. Ele está fazendo com que “o restante dos homens busque ao
Senhor”, quer venham estes do mundo muçulmano, do budista, do cristão ou dos incrédulos,
todos eles são membros do corpo de Cristo, pois foram chamados por Deus. Eles
podem até nem conhecer o nome de Jesus, mas em seus corações eles sabem que
precisam de algo que não possuem, e se voltam para a única luz que têm;
portanto, acho que são salvos e estarão conosco no céu” (Entrevista com Robert
Schüller, 31/05/1997).
O conceito
de uma “força” panenteísta tem sido amplamente promovido por
Kenneth Copeland, Kenneth Hagin, Peter Wagner, Benny Hinn, John Wimber, pelo
Movimento Vineyard/Bênção de Toronto, e alguns outros.
“A fé é uma
força” (Teoria do filme Guerra nas Estrelas) (Kenneth Copeland, Spirit, Soul
and Body. 301-0601, Tape #1).
Conforme as
declarações de Wimber, ”Deus e seus dons são uma força”. Este é um conceito
totalmente ocultista da Nova Era e a idéia de mover-se em outras dimensões é
algo somente ouvido daqueles que têm “um íntimo encontro da terceira espécie”,
ou aqueles em contato com Bárbara Max Hubbard, Elizabeth Care Prophet, Mathew
Fox, Robert Muller e Pierre Teillard Chardin. (http://www.decepcioninthechurch.com/KJCVYNEY.HTM
A JOCUM já
caiu nessa armadilha ocultista: “Apreciar a cultura de um é apreciar a criação
de Deus de maneira exclusiva e bela. Como discípulos de Jesus Cristo, também
somos chamados a redimir nossa cultura, à medida em que crescemos em Deus.”
(JOCUM, DTS, Island Breeze, http://www.islandbreeze.com.au/training.htm).
Essa mesma
idéia tem circulado entre os grupos do Concílio Mundial de Igrejas, durante
anos.
“O Deus
Soberano criou as culturas às expensas de sua graça, subservientes ao seu plano
de redenção. Ele escolheu as culturas como a arena, na qual o Evangelho do
Reino era transpirado, transmitido, correspondido e aplicado. Desse modo, as
igrejas devem ficar mais atentas em construir a sua capacidade de alcançar os
outros para Cristo e reuni-los numa comunidade que valorize a significativa
expressão cultural de sua fé”. (Gospel and Culture in Kingdom Ministry - um
jornal de reação sobre a discussão da cultura e do evangelho, do CMI. - José
Maria Lamigo - Concílio Ecumênico Reformado). (http://www.gospelcom.net/rec/MB-May96-Lamigo.html).
Essa idéia,
agora posta em prática pelos membros do Movimento Primeiras Nações, é a de que
Deus já tinha um plano de salvação, entes de Jesus Cristo ser conhecido:
“E, mesmo
assim tudo traz glória a Deus em seu modo peculiar e isso também é verdade nos
seres humanos... Deus agora está convocando, de entre as comunidades indígenas
do mundo, o bom depósito que nelas fez em suas culturas, línguas, expressões
musicais e todo tipo de coisas... como uma expressão de louvor e adoração a
Ele” (Word to The World, show #542).
Esse Deus
que o movimento supra citado descreve como parte das culturas, línguas, música
e expressões, dizendo que todos os seres humanos trazem glória a Deus, à sua
própria maneira, nos leva a indagar: Será que a Alemanha de Hitler trouxe
glória a Deus? Será que o Iraque de Saddam Hussein trouxe glória a Deus? Será
que a cultura americana trouxe glória a Deus? Será que Israel trouxe glória a
Deus, quando adorava nos postes altos? [Neste último caso, por que o Deus de Israel
ficava tão enfurecido?]
A chocante
realidade é que nenhuma cultura terrena é criada por Deus, e nenhuma delas traz
glória a Deus, especialmente as culturas gentílicas. Culturas são “tradições
humanas”, as quais a Bíblia afirma que estão em completa oposição a Deus.
(Marcos 7:8-9). Somos até mesmo admoestados a não nos associarmos com aqueles
que colocam as tradições acima da Palavra de Deus (Colossenses 2:8).
O que vem a
seguir soa como um Deus panenteísta...
“É como
estar explorando, expressando e celebrando a presença de Deus entre os povos e
o cumprimento dessa promessa na pessoa, obra, vida, morte e ressurreição de
Jesus Cristo. É isso que estamos fazendo” (Terry LeBlanc, Word To The World,
show #542).
Isso é
Panenteísmo puro! Deus nunca esteve nem está presente nas sociedades pagãs. Ele
tem sempre estado evidente em Sua criação (Romanos 1:20; Eclesiastes 3:20), mas
isso soa como se as bênçãos de Deus fossem derramadas sobre as sociedades
pagãs, portanto, é Panenteísmo... Afirmar que Deus tem estado presente em todas
as culturas e que Jesus Cristo é a personificação dessa “Presença”, é
negar a Bíblia, onde aprendemos que Deus não é o Seu universo. Ele
permanece separado e distinto de Sua criação, fora da mesma.
“Ele é o que
está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como
gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como
tenda, para neles habitar (Isaías 40:22).
“O Deus que
fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em
templos feitos por mãos de homens” (Atos 17:24).
“Vós sois de
baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo” (João
8:23).
O erro fatal
do Panenteísmo é a falta de compreensão sobre Quem é Deus. O Panenteísmo
tem falhado na verdadeira compreensão da exclusividade de Deus e as pessoas que
se autodenominam cristãs, tendo essa visão, de fato não O conhecem. Deus
é muito maior do que a Sua criação. A Bíblia ensina que no Julgamento do Trono
Branco o céu e a terra fugirão de Sua presença.
“E vi um
grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu
a terra e o céu; e não se achou lugar para eles” (Apocalipse 20:11).
Quando Deus
se manifesta, conforme asseguram os líderes da Nova Reforma Apostólica em suas
reuniões (o que de fato não acontece), toda a estrutura do universo se mantém à
parte da teofania. Os céus e a terra um dia passarão e Ele criará novos céus e
nova terra, completamente novos e DO NADA, como o fez na primeira criação:
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”
(João 1:3). Na 2 Pedro 3:13 lemos: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos
novos céus e nova terra, em que habita a justiça”. Em Apocalipse 21:1, lemos:
“E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe”. O Panenteísmo nega as verdades
bíblicas, enveredando pelas doutrinas orientais. Somente os que colocarem a sua
confiança em Jesus Cristo, para salvá-los, através do Seu sangue derramado na
cruz, irão para a vida eterna, quando o universo for dissolvido naquele dia.
Não existe pessoa alguma que se torne filho de Deus se a Ele não chegar através
do Seu Filho. Nenhuma religião humana pode fazer bem a qualquer pessoa. Pode
até ser que existam nelas algumas “boas tradições”, mas tradições não salvam e
nem melhoram o espírito de uma pessoa. A salvação acontece exclusivamente
através da graça da fé em Jesus Cristo. A terra vai passar e os que não
conhecem o Filho de Deus não terão vida eterna, assim como não têm vida
abundante, agora.
“Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim” (João 14:6).
Co-Criação
com Deus - No Panenteísmo é ensinado que cada pessoa (e cada coisa) faz parte
do corpo de Deus e que todas as partes possuem um certo grau de “co-criação”
com Ele. Este é um conceito encontrado nos livros da Nova Era, do ocultismo e
de outras fontes desse gênero. [Quando um homem deseja igualar-se a Deus, como
Lúcifer, ele sempre tenta criar uma doutrina para respaldar suas idéias].
Vejamos o que dizem os panenteístas:
“Posso ser
1/100 responsável na criação da minha própria realidade, inclusive do meu corpo
atual e todos nós somos responsáveis por criar a terra física, conforme a
encontramos (You Create Your Own Orthodoxy: The New Age Orthodoxy´s Formative
Metaphysical Hypothesis Examined and Applied - The Ethics of Reality Creation
and Co-Creation, de Jordan S. Gruber).
“Os magos
devem repetir essas lições, até que tenham concluído a trilha para o controle
da evolução da co-criação consciente, usando o aspecto da Vontade
Divina”.
(Wizards, http://wizardrealm.com/metaphysics/wixzard.html).
“A era do
único Salvador terminou. Do que precisamos agora é de uma ação conjunta, de um
esforço combinado de co-criação coletiva” (Noel Donald Walsch,
“Conversations With God”, p. 157.)
“Quero dizer
que existe um movimento principal no relacionamento entre os homens e Deus, do
passivo filho criatura ao ativo participante no processo da criação. Somos o
“co” e Deus é o “Criador”. Somos a primeira geração a estar consciente da
evolução, sendo responsáveis por gerar a nossa evolução em escala planetária”.
(The Age of Co-Creation, uma entrevista com Barbara Marx Hubbard, 1993 - -
Thresholds Interview c, 1994, vol. 12 No. 1).
Isso é o que
basicamente os líderes da Nova Reforma Apostólica têm ensinado. “Vocês têm a
mesma fé e habilidade dentro de vocês, a qual foi usada por Deus, quando Ele
criou os céus e a terra”. (Kenneth Copeland, “Inner Image of the Covenant”,
Lado 2.
“A força da
fé é liberada pelas palavras” (Kenneth Copeland, “Authority of the Believer II”
- Fort Worth: Kenneth Copeland Ministries, 1987, Audiotape #001-0302, lado 1).
“Você cria a
presença de Jesus com a sua boca... Ele é apreendido pelos seus lábios e pelas
suas palavras. Lembre-se que Cristo depende de você e de sua palavra falada
para liberar a Sua presença” (Paul Yonggi Cho - Quarta Dimensão, vol. 1 - SO Plainfield
Bridge Publishing, 1979, 1983).
“As Palavras
criam imagens e as imagens de sua mente criam palavras. Então as palavras
voltam a sair da boca.. E quando essa força espiritual sai, ela vai dar
substância à imagem que está dentro de você. Ah! Esse é o estofo da
visualização! Ah! Essa é a Nova Era! Não, a Nova Era está tentando fazer isso e
até tem conseguido alguns resultados, pois esta é uma lei espiritual, irmão!”
(Kenneth Copeland, “Believer’s Voice of Victory” (Programa de TV, TBN,
28/03/1991).
“Vamos
declarar, vamos decretar. É isso que fazem os profetas. Deus nos chamou aqui
esta noite para mudar as coisas nos céus...” (Cindy Jacobs, DSNSPMPO, março
2002.)
Ao conceito
de Cho do pensamento tridimensional nada falta em matéria de ocultismo. Em seu
bestseller “A Quarta Dimensão”, Cho revela a sua saída do Cristianismo
histórico e a sua entrada no mundo do ocultismo. Ele dá a lista dos quatro
passos em sua fórmula de incubação: 1) - Visualizar um claro objetivo ou idéia
em sua mente; 2) - Ter um ardente desejo por esse objetivo; 3) - Orar, até
conseguir a garantia ou segurança de “Deus” de que esse desejo já é seu; 4) -
Falar e confessar o resultado final já em existência. (Leiam o livro de Hank
Hanegraaff, Cristianismo Em Crise, 1993, citando Paul Yonggi Cho no seu livro
“Quarta Dimensão”, vol. 1- SO Plainfield, NY, Bridge Publishing, 1979, -9-35,
vol. 2, ps. 18-23.)
Encontramos
muitos líderes da atual Cristandade declarando que podem criar com as suas
palavras, exatamente como Deus pode. Isso provém de uma idéia panenteísta de
Deus - do Novo Pensamento, do Latter Rain e da Palavra da Fé. Essa visão
errônea sobre a natureza de Deus tem praticamente permeado quase todas as
igrejas, em cada parte do globo. Quem for à sua igreja local, provavelmente vai
ver e ouvir evidências do Panenteísmo na música, no material ali usado, nas
manifestações da adoração e também nas mensagens. Vamos avaliar um dos cânticos
populares que têm sido ouvidos e cantados nas igrejas. Este tem o mesmo estofo
da maioria deles, como por exemplo daquele “Rompendo em Fé”.
Respire!
(Marie Bennet)
Esse é o ar
que respiro / o ar que respiro
É tua santa
presença vivendo em mim!
Esse e o meu
pão diário / esse é o meu pão diário,
Tua exata
Palavra falada para mim.
E eu, eu
estou desesperado por ti
E eu, eu
estou perdido sem ti!
Esse é o ar
que respiro/ Esse é o ar que respiro
esse é o meu
pão diário/ esse é o meu pão diário... (repetição)
Coro:
Estou
perdido sem ti !(3 X)
Essa mania
de repetir as frases é típica da Nova Era. Agora vamos perguntar: Quando e como
foi o Senhor exaltado nesse cântico antropocêntrico? Puro Panenteísmo!
Conclusão: O
que temos visto nos falsos reavivamentos neopentecostais e nos tais movimentos
apostólicos é uma evidência do “Deus” panenteísta, totalmente diferente do Deus
revelado na Sagrada Escritura. Cada vez que vocês observarem o povo clamando
que pode compartilhar e manipular o Deus Espírito Santo, estarão presenciando a
negação da doutrina central da Trindade, do Deus eternamente Auto-Existente em
Três Pessoas. Quando vocês virem ou ouvirem um pastor (ou escritor “cristão”,
como Rick Joyner e Rick Warren, entre tantos) ensinando que podemos co-criar
com Deus, porque somos divinos, que cada um de nós é um pequeno deus (doutrina
da confissão positiva), esse está negando a Divindade de Deus, tornando-O
sujeito à vontade humana. Quando vocês virem o Espírito Santo sendo “atirado”
pelas salas, ou pressionado nas frontes das pessoas, estarão presenciando a
negação da Pessoa Divina. O Espírito Santo não é uma força nem um
“neutro”. Ele é o grande EU SOU! Ele é independente de Sua criação. A habitação
do Espírito Santo é uma doação divina ao espírito do crente redimido, não a um
reino material de corpo e alma, embora estes possam ser por Ele santificados,
através da obediência à Palavra Santa.
Os encontros
da Terceira Onda panenteísta são apenas exigências carnais. Eles não entendem
Quem é Deus e, portanto, não O estão experimentando. Estão à mercê da sua
imaginação, das suas emoções e, até mesmo, do reino paranormal demoníaco. É de
admirar que a Nova Era tenha conduzido a Igreja do Senhor a esse tipo de
engodo. Contudo, isso já fora predito, há muito tempo, pelo Apóstolo Paulo:
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da
fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela
hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência...” (1 Timóteo 4:1-2).
Mary
Schultze, abril 2005 publicado anteriormente no site do CPR.
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