O Novo “Deus” Panenteísta da Cristandade




As igrejas que aderiram à falsa teologia da fé/prosperidade, com o objetivo precípuo de crescer, “faturando” almas e dinheiro, estão todas engolfadas no Panenteísmo, negando sub-repticiamente a Divindade do Senhor Jesus Cristo e o Deus de Israel. Quando apelam constantemente para o Velho Testamento e para a Filosofia oriental, abandonando a essência do Novo Testamento, seus líderes entram no círculo vicioso das religiões pagãs orientais, adaptando o Evangelho do Senhor Jesus Cristo às falsas doutrinas orientais, a fim de engolfar os seus adeptos nas chamadas experiências transcendentais, as quais são confundidas com a legítima espiritualidade cristã.
Rick Joyner declara: “As aparições angélicas serão comuns aos santos e uma glória visível do Senhor aparecerá sobre alguns, por longos períodos de tempo, quando o poder fluirá entre eles”. (Rick Joyner, The Harvest - http://www.letusreason.org/Latrin18.htm.
Essa ”unção tangível” sentida pelas pessoas é um ardil de Satanás, ou um engodo da imaginação, não sendo, de maneira alguma, do Espírito Santo. Deus não se faz presente onde a verdade é desdenhada.
Vamos considerar alguns fatos sobre a verdadeira obra do Espírito Santo, comparando-os com as manifestações apresentadas em algumas igrejas de hoje:
1. - A obra do Espírito Santo não é divertir pessoas com shows de manifestações. Ele está aqui, principalmente para operar à santificação individual no cristão, ética e biblicamente (1 Pedro 1:2; 2 Tessalonicenses 2:13). Sua obra é nos tornar mais semelhantes a Cristo (João 17:19), focalizando sobre Este toda a nossa atenção (Efésios 4:15). Ele está aqui para dar ao crente a capacidade  de servir a Deus, de edificar a igreja e se alcançar os perdidos.
2. - O Espírito Santo não precisa de uma atmosfera sobrecarregada, humana e emocionalmente, na qual operar, o que acontece aos espíritos das potestades do ar, os quais se alimentam de emocionalismo e sensualidade (Efésios 2:2; 4:18-19; 1 Pedro 4:3-5)
3. - O Espírito Santo necessita de mentes e corações submissos em obediência à Palavra de Deus e à vontade pai (Lucas 11:27; João 15:10). O espírito panteísta exige corações e mentes ansiosas por poder, riqueza, saúde e tudo que esteja conforme os homens, com essas “unções” especiais.
4. - Sinais e maravilhas até podem sugestionar, porém jamais conduzem a um verdadeiro Cristianismo bíblico. Estes funcionam apenas em reuniões panteístas.
5. -   O Espírito Santo proporciona um melhor entendimento  de quem é Deus (João 14:26; 1 João 2:27). O espírito panteísta promove o “entendimento” pagão e gnóstico.
Na Terceira Onda podem-se ver pessoas adorando um “Deus” panteísta em nome do Cristianismo, não importa se o chamam “Jesus Cristo” ou “Espírito Santo”. Estamos vendo a Nova Era entrando nas igrejas evangélicas, em nome da “Renovação” e do “Reavivamento”
Vamos explicar o que é “Panenteísmo”, a modalidade doutrinária da chamada  “igreja emergente”, sobre a qual falaremos em outro artigo.
O termo “Panenteísmo” foi criado por C. F. Krause, e dele se apropriou mais tarde o ex-padre católico ocultista, Mathew Fox. Ele não prega que “Deus é tudo e tudo é Deus”, como o Panteísmo, mas que “Deus está em tudo e somos co-criadores de tudo, com Ele.”
Ex-padre dominicano, Diretor do Institute in Culture and Creation Spirituality, Fox diz: “De fato, o nascimento do Cristo Cósmico é o propósito da reencarnação... A Divindade deseja fazer nascer o Cristo Cósmico em cada e em todo indivíduo”. (Mathew Fox - “The Coming of the Cosmic Christ”, p. 122 - http://www.deceptioninthechurch.com/laugh4.html).
 “A vinda em conjunto do Jesus histórico e do Cristo Cósmico irá tornar finalmente o Cristianismo completo... O Cristianismo tem estado afastado do seu “core”, do seu centro...Talvez um novo “Concílio Ecumênico” venha acontecer em nosso tempo. Este seria profundamente ecumênico e externaria a sabedoria de todas as religiões mundiais... O que é preciso, é que haja um século  21, para a Mãe Terra e seus filhos, uma visão espiritual 2que ora celebra e extravasa a verdade do Cristo Cósmico, que vive e respira em Jesus e em todos os filhos de Deus, em todos os profetas da religião em toda parte e em todas as criaturas do universo. (Ibid, Harper and Row, 1980, p. 7).
Mathew Fox tem estado por trás de uma boa porção do Panenteísmo atual  que hoje vemos em nossas igrejas. Ele é um perito nesses ensinos. Aqui temos um toque especial desses ensinos.
Como espiritualista da Nova Era, Fox declara mais: “A Divindade não está fora de nós” “Estamos em Deus e Deus em nós” “Somos todos chamados como o Cristo Cósmico, a irradiar a presença divina para, com e de um para o outro” “Cristo no universo é o Cristo Cósmico em outras religiões. Contudo, O ÚNICO DIVINO está presente em todas elas” (The Cosmic Christ, ps. 50, 137 e 229, respectivamente). http://letusreason.org/NAM17/htm. Fox disse mais: “Penso, francamente, que a sobrevivência da terra depende da conscientização terrena de que nos movemos além do nacionalismo, por exemplo, para um sentido de bio-regionalismo. Que nos movamos além do dualismo norte/sul, do comunista/socialista/capitalista do primeiro e do terceiro mundo. Isso é tudo. Acho que o único futuro do planeta é um despertamento espiritual global... global, mas local. E é para isso, eu penso, que as religiões estão marchando, neste tempo da história”. (Full Circle: The Women Spirituality Trilogy) (htpp://www.letusreason.org/NAM23.htm)
Fox Visitou Sydney em janeiro de 1993. O seu encontro de Nova Era atraiu centenas de pessoas da igreja, e foi encerrado por um ministro da Igreja da União, a qual exaltou Fox em termos brilhantes.
O Cristo Cósmico é um conceito típico da Nova Era, nada tendo a ver com a Segunda Pessoa da Trindade, Jesus Cristo. A idéia de gerar Cristo tem-se infiltrado no Cristianismo e tem sido promovida pela NAR (Nova Reforma Apostólica).
“Creio que a unção profética é tão poderosa porque ela nos exige  de cinco a dez anos para nela entrarmos, e quando nos acercamos dessa unção profética, podemos adentrar aquele reino em um curto período de tempo, e creio que a maneira de levantar líderes, bem depressa, e o meio de acelerar o povo de Deus, não é deixá-los por dez anos na escola bíblica, e mais dez anos no discipulado, com cinco anos mais de “internação”. Acho que a maneira de levantar pessoas bem depressa é levá-las a curar os enfermos, ressuscitar os mortos, expelir demônios e pregar o evangelho de Jesus Cristo.. Uma das estratégias que Deus está nos dando, enquanto andamos por todo o mundo, é tocar uma geração emergente de jovens apóstolos e profetas e apresentá-los como profetas, porque quando profetizamos sobre eles, algo vem sobre eles e são nascidos para aquela posição, começando a se mover nessa posição especial. Creio que esta é uma estratégia dos tempos finais, quando se levanta uma inteira geração de apóstolos e profetas” . (John Eckhardt, DSNSPMPO, maio 2002).
Um novo “Deus” está sendo promovido pelos movimentos Terceira Onda, Nova Reforma Apostólica e Palavra da Fé e outros,  cujos mestres são vistos regularmente na TBN, Daystar, SkyAngel, CBN e outras redes “cristãs” de TV, em todos os paises. Alguns desses mestres têm até o que pode ser considerada uma clara e típica declaração de fé ou da doutrina por eles endossada.  Mas, pelo que ensinam, eles acabam promovendo uma falsa e antibíblica visão de Deus, especialmente através de suas ações e experiências. Todo o fenômeno do “cair no espírito”, e todos os absurdos que o acompanham, estão fazendo lavagem cerebral em toda uma geração de cristãos, no sentido de colocar a sua fé em outro “Jesus”, outro Espírito e outro Evangelho. Esse novo Jesus e esse novo “Espírito” pertencem claramente à natureza panteísta ou panenteísta. Embora alguns desses mestres afirmem  que crêem no Deus Uno em Três Pessoas, pelo que ensinam eles negam o exato caráter de Deus e da Escritura.
Do Papa JP2 existe uma foto beijando uma cópia do Corão, a qual lhe foi dada. Isso prova que ele era um provável panenteísta, do mesmo modo como o são todos os líderes da teologia da fé/prosperidade, como Roberto Schüller, por exemplo, e todos os que se entrosaram no Ecumenismo do Vaticano.
Madre Teresa foi uma grande proponente da tolerância religiosa, portanto do Panenteísmo. Ela disse numa entrevista à revista Time:
“Amo todas as religiões...Se as pessoas se tornam melhores hindus, melhores muçulmanos e melhores budistas através de nossos atos de amor, então existe algo mais crescendo ali”. Ela garantia que existem muitos caminhos conduzindo a Deus: “Tudo é de Deus... Budistas, hinduístas, cristãos, etc., todos têm acesso ao mesmo Deus”.
Até mesmo Billy Graham tem comprovado a sua adesão ao Panenteísmo, quando faz suas declarações ecumênicas. Numa entrevista com Robert Schüller, ele disse: “O Cristianismo - e ser um verdadeiro crente - vocês sabem, penso que existe um corpo de Cristo. Este procede de todos os grupos cristãos ao redor do mundo, fora os grupos cristãos. Acho que qualquer um que ama Cristo ou conhece Cristo, quer tenha ou não consciência disso, faz parte do corpo de Cristo. Não acho que cheguemos a ver um grande e avassalador reavivamento que possa conduzir o mundo inteiro a Cristo, em tempo algum. Acho que o apóstolo Tiago, no Primeiro Concílio de Jerusalém, afirmou isso quando disse que o propósito de Deus para esta era chamar o povo do mundo pelo Seu nome: “Para que o restante dos homens busque ao Senhor, E todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, Diz o Senhor, que faz todas estas coisas” (Atos 15:17). E é isso o que Ele está fazendo hoje em dia. Ele está fazendo com que “o restante dos homens busque ao Senhor”, quer venham estes do mundo muçulmano, do budista, do cristão ou dos incrédulos, todos eles são membros do corpo de Cristo, pois foram chamados por Deus. Eles podem até nem conhecer o nome de Jesus, mas em seus corações eles sabem que precisam de algo que não possuem, e se voltam para a única luz que têm; portanto, acho que são salvos e estarão conosco no céu” (Entrevista com Robert Schüller, 31/05/1997).
O conceito de uma “força” panenteísta   tem sido amplamente promovido por Kenneth Copeland, Kenneth Hagin, Peter Wagner, Benny Hinn, John Wimber, pelo Movimento Vineyard/Bênção de Toronto, e alguns outros.
“A fé é uma força” (Teoria do filme Guerra nas Estrelas) (Kenneth Copeland, Spirit, Soul and Body. 301-0601, Tape #1).
Conforme as declarações de Wimber, ”Deus e seus dons são uma força”. Este é um conceito totalmente ocultista da Nova Era e a idéia de mover-se em outras dimensões é algo somente ouvido daqueles que têm “um íntimo encontro da terceira espécie”, ou aqueles em contato com Bárbara Max Hubbard, Elizabeth Care Prophet, Mathew Fox, Robert Muller e Pierre Teillard Chardin. (http://www.decepcioninthechurch.com/KJCVYNEY.HTM
A JOCUM já caiu nessa armadilha ocultista: “Apreciar a cultura de um é apreciar a criação de Deus de maneira exclusiva e bela. Como discípulos de Jesus Cristo, também somos chamados a redimir nossa cultura, à medida em que crescemos em Deus.” (JOCUM, DTS, Island Breeze, http://www.islandbreeze.com.au/training.htm).
Essa mesma idéia tem circulado entre os grupos do Concílio Mundial de Igrejas, durante anos.
“O Deus Soberano criou as culturas às expensas de sua graça, subservientes ao seu plano de redenção. Ele escolheu as culturas como a arena, na qual o Evangelho do Reino era transpirado, transmitido, correspondido e aplicado. Desse modo, as igrejas devem ficar mais atentas em construir a sua capacidade de alcançar os outros para Cristo e reuni-los numa comunidade que valorize a significativa expressão cultural de sua fé”. (Gospel and Culture in Kingdom Ministry - um jornal de reação sobre a discussão da cultura e do evangelho, do CMI. - José Maria Lamigo - Concílio Ecumênico Reformado). (http://www.gospelcom.net/rec/MB-May96-Lamigo.html).
Essa idéia, agora posta em prática pelos membros do Movimento Primeiras Nações, é a de que Deus já tinha um plano de salvação, entes de Jesus Cristo ser conhecido:
“E, mesmo assim tudo traz glória a Deus em seu modo peculiar e isso também é verdade nos seres humanos... Deus agora está convocando, de entre as comunidades indígenas do mundo, o bom depósito que nelas fez em suas culturas, línguas, expressões musicais e todo tipo de coisas... como uma expressão de louvor e adoração a Ele” (Word to The World, show #542).
Esse Deus que o movimento supra citado descreve como parte das culturas, línguas, música e expressões, dizendo que todos os seres humanos trazem glória a Deus, à sua própria maneira, nos leva a indagar: Será que a Alemanha de Hitler trouxe glória a Deus? Será que o Iraque de Saddam Hussein trouxe glória a Deus? Será que a cultura americana trouxe glória a Deus? Será que Israel trouxe glória a Deus, quando adorava nos postes altos? [Neste último caso, por que o Deus de Israel ficava tão enfurecido?]
A chocante realidade é que nenhuma cultura terrena é criada por Deus, e nenhuma delas traz glória a Deus, especialmente as culturas gentílicas. Culturas são “tradições humanas”, as quais a Bíblia afirma que estão em completa oposição a Deus.  (Marcos 7:8-9). Somos até mesmo admoestados a não nos associarmos com aqueles que colocam as tradições acima da Palavra de Deus (Colossenses 2:8).
O que vem a seguir soa como um Deus panenteísta...
“É como estar explorando, expressando e celebrando a presença de Deus entre os povos e o cumprimento dessa promessa na pessoa, obra, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. É isso que estamos fazendo” (Terry LeBlanc, Word To The World, show #542).
Isso é Panenteísmo puro! Deus nunca esteve nem está presente nas sociedades pagãs. Ele tem sempre estado evidente em Sua criação (Romanos 1:20; Eclesiastes 3:20), mas isso soa como se as bênçãos de Deus fossem derramadas sobre as sociedades pagãs, portanto, é Panenteísmo... Afirmar que Deus tem estado presente em todas as culturas e que Jesus Cristo é a personificação dessa “Presença”, é negar  a Bíblia, onde aprendemos que Deus não é o Seu universo. Ele permanece separado e distinto de Sua criação, fora da mesma.
“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar (Isaías 40:22).
“O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens”  (Atos 17:24).
“Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo” (João 8:23).
O erro fatal do Panenteísmo é a falta de compreensão sobre Quem é Deus.  O Panenteísmo tem falhado na verdadeira compreensão da exclusividade de Deus e as pessoas que se autodenominam  cristãs, tendo essa visão, de fato não O conhecem. Deus é muito maior do que a Sua criação. A Bíblia ensina que no Julgamento do Trono Branco o céu e a terra fugirão de Sua presença.
“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles” (Apocalipse 20:11).
Quando Deus se manifesta, conforme asseguram os líderes da Nova Reforma Apostólica em suas reuniões (o que de fato não acontece), toda a estrutura do universo se mantém à parte da teofania. Os céus e a terra um dia passarão e Ele criará novos céus e nova terra, completamente novos e DO NADA, como o fez na primeira criação: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:3). Na 2 Pedro 3:13 lemos: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”. Em Apocalipse 21:1, lemos: “E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”. O Panenteísmo nega as verdades bíblicas, enveredando pelas doutrinas orientais. Somente os que colocarem a sua confiança em Jesus Cristo, para salvá-los, através do Seu sangue derramado na cruz, irão para a vida eterna, quando o universo for dissolvido naquele dia. Não existe pessoa alguma que se torne filho de Deus se a Ele não chegar através do Seu Filho. Nenhuma religião humana pode fazer bem a qualquer pessoa. Pode até ser que existam nelas algumas “boas tradições”, mas tradições não salvam e nem melhoram  o espírito de uma pessoa. A salvação acontece exclusivamente através da graça da fé em Jesus Cristo. A terra vai passar e os que não conhecem o Filho de Deus não terão vida eterna, assim como não têm vida abundante, agora.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).
Co-Criação com Deus - No Panenteísmo é ensinado que cada pessoa (e cada coisa) faz parte do corpo de Deus e que todas as partes possuem um certo grau de “co-criação” com Ele. Este é um conceito encontrado nos livros da Nova Era, do ocultismo e de outras fontes desse gênero. [Quando um homem deseja igualar-se a Deus, como Lúcifer, ele sempre tenta criar uma doutrina para respaldar suas idéias]. Vejamos o que dizem os panenteístas:
“Posso ser 1/100 responsável na criação da minha própria realidade, inclusive do meu corpo atual e todos nós somos responsáveis por criar a terra física, conforme a encontramos (You Create Your Own Orthodoxy: The New Age Orthodoxy´s Formative Metaphysical Hypothesis Examined and Applied - The Ethics of Reality Creation and Co-Creation, de Jordan S. Gruber).
“Os magos devem repetir essas lições, até que tenham concluído a trilha para o controle da evolução da co-criação consciente, usando o aspecto da  Vontade Divina”.
“A era do único Salvador terminou. Do que precisamos agora é de uma ação conjunta, de um esforço combinado de co-criação coletiva”  (Noel Donald Walsch, “Conversations With God”, p. 157.)
“Quero dizer que existe um movimento principal no relacionamento entre os homens e Deus, do passivo filho criatura ao ativo participante no processo da criação. Somos o “co” e Deus é o “Criador”. Somos a primeira geração a estar consciente da evolução, sendo responsáveis por gerar a nossa evolução em escala planetária”. (The Age of Co-Creation, uma entrevista com Barbara Marx Hubbard, 1993 - - Thresholds Interview c, 1994, vol. 12 No. 1).
Isso é o que basicamente os líderes da Nova Reforma Apostólica têm ensinado. “Vocês têm a mesma fé e habilidade dentro de vocês, a qual foi usada por Deus, quando Ele criou os céus e a terra”. (Kenneth Copeland, “Inner Image of the Covenant”, Lado 2.
“A força da fé é liberada pelas palavras” (Kenneth Copeland, “Authority of the Believer II” - Fort Worth: Kenneth Copeland Ministries, 1987, Audiotape #001-0302, lado 1).
“Você cria a presença de Jesus com a sua boca... Ele é apreendido pelos seus lábios e pelas suas palavras. Lembre-se que Cristo depende de você e de sua palavra falada para liberar a Sua presença” (Paul Yonggi Cho - Quarta Dimensão, vol. 1 - SO Plainfield Bridge Publishing, 1979, 1983).
“As Palavras criam imagens e as imagens de sua mente criam palavras. Então as palavras voltam a sair da boca.. E quando essa força espiritual sai, ela vai dar substância à imagem que está dentro de você. Ah! Esse é o estofo da visualização! Ah! Essa é a Nova Era! Não, a Nova Era está tentando fazer isso e até tem conseguido alguns resultados, pois esta é uma lei espiritual, irmão!”  (Kenneth Copeland, “Believer’s Voice of Victory” (Programa de TV, TBN, 28/03/1991).
“Vamos declarar, vamos decretar. É isso que fazem os profetas. Deus nos chamou aqui esta noite para mudar as coisas nos céus...” (Cindy Jacobs, DSNSPMPO, março 2002.)
Ao conceito de Cho do pensamento tridimensional nada falta em matéria de ocultismo. Em seu bestseller “A Quarta Dimensão”, Cho revela a sua saída do Cristianismo histórico e a sua entrada no mundo do ocultismo. Ele dá a lista dos quatro passos em sua fórmula de incubação: 1) - Visualizar um claro objetivo ou idéia em sua mente; 2) - Ter um ardente desejo por esse objetivo; 3) - Orar, até conseguir a garantia ou segurança de “Deus” de que esse desejo já é seu; 4) - Falar e confessar o resultado final já em existência. (Leiam o livro de Hank Hanegraaff, Cristianismo Em Crise, 1993, citando Paul Yonggi Cho no seu livro “Quarta Dimensão”, vol. 1- SO Plainfield, NY, Bridge Publishing, 1979, -9-35, vol. 2, ps. 18-23.)
Encontramos muitos líderes da atual Cristandade declarando que podem criar com as suas palavras, exatamente como Deus pode. Isso provém de uma idéia panenteísta de Deus - do Novo Pensamento, do Latter Rain e da Palavra da Fé. Essa visão errônea sobre a natureza de Deus tem praticamente permeado quase todas as igrejas, em cada parte do globo. Quem for à sua igreja local, provavelmente vai ver e ouvir evidências do Panenteísmo na música, no material ali usado, nas manifestações da adoração e também nas mensagens. Vamos avaliar um dos cânticos populares que têm sido ouvidos e cantados nas igrejas. Este tem o mesmo estofo da maioria deles, como por exemplo daquele “Rompendo em Fé”.

Respire! (Marie Bennet)
Esse é o ar que respiro / o ar que respiro
É tua santa presença vivendo em mim!
Esse e o meu pão diário / esse é o meu pão diário,
Tua exata Palavra falada para mim.
E eu, eu estou desesperado por ti
E eu, eu estou perdido sem ti!
Esse é o ar que respiro/ Esse é o ar que respiro
esse é o meu pão diário/ esse é o meu pão diário... (repetição)
Coro:
Estou perdido sem ti !(3 X)

Essa mania de repetir as frases é típica da Nova Era. Agora vamos perguntar: Quando e como foi o Senhor exaltado nesse cântico antropocêntrico?  Puro Panenteísmo!
Conclusão: O que temos visto nos falsos reavivamentos neopentecostais e nos tais movimentos apostólicos é uma evidência do “Deus” panenteísta, totalmente diferente do Deus revelado na Sagrada Escritura. Cada vez que vocês observarem o povo clamando que pode compartilhar e manipular o Deus Espírito Santo, estarão presenciando a negação da doutrina central da Trindade, do Deus eternamente Auto-Existente em Três Pessoas. Quando vocês virem ou ouvirem um pastor (ou escritor “cristão”, como Rick Joyner e Rick Warren, entre tantos) ensinando que podemos co-criar com Deus, porque somos divinos, que cada um de nós é um pequeno deus (doutrina da confissão positiva), esse está negando a Divindade de Deus, tornando-O sujeito à vontade humana. Quando vocês virem o Espírito Santo sendo “atirado” pelas salas, ou pressionado nas frontes das pessoas, estarão presenciando a negação da Pessoa Divina. O Espírito Santo não é  uma força nem um “neutro”. Ele é o grande EU SOU! Ele é independente de Sua criação. A habitação do Espírito Santo é uma doação divina ao espírito do crente redimido, não a um reino material de corpo e alma, embora estes possam ser por Ele santificados, através da obediência à Palavra Santa.
Os encontros da Terceira Onda panenteísta são apenas exigências carnais. Eles não entendem Quem é Deus e, portanto, não O estão experimentando. Estão à mercê da sua imaginação, das suas emoções e, até mesmo, do reino paranormal demoníaco. É de admirar que a Nova Era tenha conduzido a Igreja do Senhor a esse tipo de engodo. Contudo, isso já fora predito, há muito tempo, pelo Apóstolo Paulo: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência...”  (1 Timóteo 4:1-2).
       
Mary Schultze, abril 2005 publicado anteriormente no site do CPR.


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