Foi esse o diagnostico de Cristo quanto aos que ignoraram o juízo do dilúvio (Mateus 24:38) embora tudo tenha ocorrido debaixo da longanimidade divina (I Pedro 3:20) as almas estavam tão apegadas ao pó, lambendo o materialismo, que a lama dos seus pecados cobriram os olhos e não viram o perigo iminente. Noé foi divinamente avisado (Hebreus 11:7) e como autor desse artigo, tornou-se pregador da justiça (II Pedro 2:5) eis o brado: “Escapa-te, apressa-te (Genesis 19:17 e 22) O mundo estava debaixo da maldição da incredulidade coletiva. As ofertas do diabo eram “Tudo isso te darei”(Mateus 4:9) e esse tudo eram as glórias dos reinos desse mundo, as ofertas dos manjares e as delicias e prazeres do pecado, a intoxicação espiritual provoca a insensatez, pois que os que viveram nessa embriaguez do pecado e nas delicias da vida profana, também prantearão quando a perdição chegar (Apocalipse 18:7 a 9). Sob essa encanto nefasto, estavam os homens no dia de Noé, e assim é hoje em dia. Haverá muitos tipos de alegrias, dias difíceis onde homens serão extremamente egoístas (II Timóteo 3:1) por isso mesmo serão egocêntricos e fechados quanto ao evangelho e completamente abertos a viver regaladamente e folgadamente, sem contudo perceber aquela voz Soberana do altíssimo que diz: “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma” (Lucas 12:20) tomarão a posse dela, aqueles pelos quais o teu coração serviu e é devotado, cuidado! Pois as mascaras do anjo de luz que te iludem, cairão (II Coríntios 11:14) o sistema profano que dá prazeres aos homens, verás a fumaça de seu incêndio (Apocalipse 18:9) e então, como aquele homem rico que viveu descuidado, também muitos sentirão o pavor tardio “E no inferno ergueu os olhos estando em tormentos” (Lucas 16:23) Que brado posso dar? Não é outro senão este que saíram dos lábios de Cristo quando falava do dilúvio que levou a todos “...E não perceberam” (Mateus 24:38) percebes tu o perigo que corres?
Clavio J. Jacinto
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