Se em ti transbordam prantos, oceano de amarguras
O aço cortante de sentimentos e o naufrágio no desespero
O peso sufocante de todas as terríveis agonias
A alma se arrasta em gemidos pelos vales escuros da incompreensão
Respiras as nevoas das mais densas tristezas
O coração mergulha nas calamidades, fontes de todos os “ais”
Ergue-te, respira um momento de amor
Procures por uma perola de gratidão feita na dor alheia
Lembra-te que outros sofrem com coragem
Há na matriz divina da graça mais consoladora
Aquela mensagem que Deus sofre com cada ser humano
Que na cruz em brado de puro desespero
Abriram-se os braços de Cristo e o chamado dEle é “vem”
A quem ELE chama senão a ti
Pois na entrega de todo o ser ao Salvador
As chuvas torrenciais de todas as tuas lagrimas
Irão fecundar com poder, as sementes de todas as alegrias
Basta confiar com paciência, pois dessa germinação
Crendo pois no evangelho ainda com amarguras
Comerás de todos os frutos doces a abundantes
Que as promessas de Deus oferecem
Aos que com longanimidade e fé em Cristo
Suportam todas as aflições dessa vida.
(...Clavio J. Jacinto...)
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