Chamados Para a Vocação Celestial



A VOCAÇÃO CELESTIAL

“ Por isso irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Cristo Jesus, apostolo e sumo sacerdote da nossa confissão” (Hebreus 3:1)
“Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição, porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis” (II Pedro 1:10)

Paulo ensina que o homem novo, é criado segundo Deus em verdadeira justiça e santidade (Efesios 4:24) É nova criatura em Cristo (II Coríntios 5;17). Somos chamados a vocação celestial, no grego encontramos essa palavra: μέτοχος.  Ela significa que somos parceiros, participantes das virtudes celestiais. Nossa vida precisa ser orientada por esse princípio, houve uma escolha e ela não foi nossa “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (João 15:16) assim Deus nos chama para participarmos da redenção, e nos chama para a nova vida, nos chama para a vocação celestial, a não nos conformarmos com o presente século mal (Romanos 12:1 e 2) a não nos amoldarmos a essa geração perversa (Filipenses 2:15) a não nos associarmos com as obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) mas a viver em novidade de vida (Romanos 6:4). A nossa vocação celestial é sermos parecidos com Cristo em caráter (Romanos 8:29) viver a vida de um salvo pelo caminho da obediência a Deus (Hebreus 5:9) o chamado da nossa vocação, é ter o sentido exercitado para a glória do evangelho, a morada que Cristo nos foi preparar (João 14: 1 a 6) a viver sóbria e piamente (Tito 2:12) a vivermos a nossa vida transformada.  A cristandade moderna está alheia a vocação celestial, eles são ensinados erroneamente no espírito de Laodiceia, a viverem não uma vida espiritual em peregrinação, mas uma vida materialista e consumista, praticamente centrada no egoísmo e nas paixões passageiras. O cristão moderno, segue os ventos da apostasia, e como a moinha segue o curso de mundo, bebendo dos regaços de uma falsa felicidade produzida pelas agradáveis mercadorias da babilônia. (Efésios 4:14) As glórias dos reinos desse mundo, seduzem muita gente, as ofertas são tentadoras, pois satanás as introduziu no deserto da tentação, encapsuladas com rótulos de versículos bíblicos. (Mateus 4:1 a 11) Nosso Senhor deixou o exemplo (I Pedro 2:21) não devemos permitir que a sedução dessa glória terrenal, ofusque o brilho eterno das mansões celestiais, nossa vocação é celestial e não terrena! Que possamos orar com o salmista “Dirige os meus passos nos teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem” (Salmos 17:5) Não devemos perder nossas marcas de peregrinos (I Pedro 2:11), não devemos perder a doutrina da vocação celestial, somos chamados para sermos bênçãos, portadores da glória do evangelho, somos cartas vivas, onde o mundo pode ler e ver os efeitos abençoados da obra consumada e perfeita de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Coríntios 3:3) Sim esse evangelho que vivemos e seguimos é o poder de Deus (I Coríntios 1:18) outrora andávamos segundo o curso desse mundo, debaixo de uma servidão maligna (Efésios 2:2) porém andamos com a santa vocação “Pelo qual também sois salvos , se retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado” (I Coríntios 15:2) A salvação nos leva para a santidade (Tito 2:11 a 15) para uma vida cheia do Espírito Santo, a fé cristã é uma jornada para a glória, a nossa vocação é celestial, e a evidencia dessa vocação e chamada é a vida de renuncia á impiedade e ás concupiscências da carne, para viver na santa sobriedade, porque o Senhor em breve retornará triunfante, trazendo consigo as bênçãos celestiais, para que a plenitude da salvação seja consumada na vida de todo aquele que nasceu de novo sendo gerado não de uma semente corruptível de um falso evangelho, mas pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo (Tito 3:5) Louvamos ao Senhor por tão grande Salvação (Hebreus 2:3) e retenhamos a nossa santa confissão, ainda que na batalha (Judas 3) jamais devemos esmorecer, mas considerar a Cristo nosso Salvador e a nossa salvação, esperar inteiramente na graça e viver no poder do evangelho. “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos  (II Timóteo 1:9)


Conclusão: A vida cristã não pode ser vivida de modo superficial e materialista, é impossível que a fé seja verdadeira senão segue completamente o padrão da espiritualidade bíblica.


Clavio J. Jacinto

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