Perspectivas sobre Discernimento

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Perspectivas sobre Discernimento

 

 

Com relação ao mover e a ação do Espírito Santo no homem, precisamos de discernimento, Deus não é Deus de confusão (I Coríntios 14:33) As ações e as manifestações do espírito santo são de acordo com seu caráter. Agir com perda de controle, quebrando a ordem do ambiente, não é expressão exterior de santidade mas de insanidade. Devemos discernir as ações santas (fruto do Espírito: temperança) das insanidades.

Ter a mente de Cristo é a base pelo qual nos tornamos espirituais, Paulo afirma “Nós temos a mente de Cristo” (I Corintios 2:16)

E necessário que um cristão tenha a mente de Cristo, uma formação espiritual elevada, uma comunhão profunda com a verdade para que haja uma eficiência em distinguir o Espírito da verdade e o espírito do erro. O Espírito da verdade é sempre verdadeiro na sua natureza e bíblico na sua cosmovisão, o enganador faz uso distorcido das coisas espirituais para isso, o espírito do erro  usa de engano, o espírito do erro se disfarça de verdade, pois seu intuito e enganar a todos,  inclusive os cristãos genuínos, a função do Espírito e convencer acerca das verdades divinas, o espírito do erro usa até mesmo a verdade, porém antes, torce os fatos para alcançar objetivos sombrios.

O engano é sempre antigo, as capas mudam, a essência não,  o erro de Jezabel, o culto a rainha dos céus, o sacrifício a Moloque, os êxtases pagãos, tudo isso funciona hoje sob uma nova roupagem, inclusive usando terminologias bíblicas, só homens realmente espirituais discernem isso. Os que não possuem a mente de Cristo ficam alheios ao engano.

O espírito do erro pode citar a pessoa histórica de Cristo, pode professar crença nele, mas nega a sua divindade, seu senhorio universal, sua morte redentora ao custo do sangue imaculado e divino (Atos 20:28), nega a encarnação do Verbo, exclui uma justiça divina plena e absolutamente satisfeita com o sacrifício redentor realizado uma vez por todas pelo sangue do Filho de Deus, derramado na obra Consumada e Perfeita que o próprio Cristo efetuou com perfeita eficácia na cruz do Calvário. O espírito do erro pode fazer uso constante das Escrituras, a freqüência com que cita textos sagrados não significa outra coisa senão, a intenção sagaz de enganar. Como faz isso? Torcendo o texto sagrado, adulterando o sentido exato, obscurecendo um texto claro,  falsificando seus princípios, negando a autoridade da Bíblia citando a própria bíblia, parece muito rico em apresentar passagens bíblicas , porém faz de forma errônea, e como em Genesis 3 faz uma diminuição da autoridade divina usando a tática da exaltação da criatura, de modo enfático nega a morte advertida pelo Senhor e afirma falsamente a experiência do conhecimento supra-sensível e uma consagração a divinização conquistada pela desobediência. 

Uma pessoa pode ser simples, mas ela precisa ser verdadeira em suas intenções e buscas, deve ter zelo com entendimento com relação a vida cristã, buscar quem lhes ensine muito bem as Escrituras, ser cercado de mestres fieis que manejam bem a Palavra da verdade, é preciso que se considere esse fato:
Uma vida intelectual elevada e compatível com uma cegueira espiritual profunda.

Então homens extremamente bíblicos possuem verdadeira sabedoria e intelecto teológico elevado. Possuem a mente de Cristo e podem compartilhar das coisas espirituais na formação de verdadeiros discípulos.

Outro fato é importante:

O estudo pessoal das escrituras é insubstituível, haverá enorme prejuízo espiritual para os que quem negligenciar um estudo dedicado da palavra de Deus.

Crer em Cristo não nos conduz a passividade, crer é uma conformidade, e uma direção espiritual, é um ajuste da vontade, é uma submissão ao Senhor, de nada adiante confessar Cristo como Senhor e não se submeter aos seus conselhos e princípios e doutrinas.

Ter a mente de Cristo é olhar para o mundo como ele olhou, é ter repugnância da hipocrisia como Ele teve, e discernir a gravidade do pecado como ele discerniu,  e sujeitar-se a vontade de Deus como Ele foi sujeito, é amar a humildade como virtude divina e rejeitar o orgulho como vício satânico e compreender que a consagração total do ser é o único meio para uma rendição absoluta a Deus.  Ter a mente de Cristo é enxergar a eternidade como algo além do tempo, colocando na dimensão do todo sempre os valores da vida, discernindo como algo imensurável que pode transcender a presente era.

Num mundo cheio de confusão Paulo disse “Se a trombeta der som incerto quem se preparará para a batalha?” (I Coríntios 14:8) é preferível um mundo de silencio a uma multidão de falsos profetas que corrompem e desintegram as verdades mais preciosas do Evangelho.


Muitas vezes o silêncio tem mais virtudes e profundidades do que centenas de palavras proferidas por um coração vazio das verdades divinas.

Muitas vezes é bem melhor ser recolhido pela solidão na presença do silêncio do que permanecer em meio a pessoas que oferecem coisas inferiores a isso.

Pois no silencio a voz das Escrituras podem ser ouvidas pelo coração, contemplar a criação e adorar o Criador é bem melhor do que ouvir um falso profeta.

Experiências espirituais e transcendentais, podem ser genuínas e validas se nos levar para dentro das Escrituras, se não nos afastam delas, que respeitam a autoridade final e nunca são colocadas contra e acima delas, que nós leve para uma vida mais para dentro das verdades bíblicas e termos uma visão mais cristocentrica, é confiável se nos possibilitar sermos mais maduros, mais humildes e mais bíblicos.

Achegamo-nos ao Senhor, que a mente de Cristo seja real em nós, a posse de uma vida intelectual elevada, que transcenda a incredulidade e o fisicalismo, essa é a mente do Senhor, que nos possibilita compreender e ver as coisas verdadeiras em um sistema cheio de falsidades.

Prosseguimos. Em II Coríntios 11:14 Paulo diz que não é maravilha que satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça. Aqui está o campo do maravilhoso, é enganador, mas é maravilhoso! Transfigurar-se no contexto de espíritos caídos é imitar, nada mais que isso. Mas o príncipe das trevas simula uma natureza ígnea, e seus ministros se estabelecem por uma falsa justiça.  Qualquer homem sem discernimento que tem a experiência de ver um anjo de luz terá seu ego despertado, ele tremerá desde as bases, ele dirá para si mesmo que é um homem espiritual, de experiências profundas com o sobrenatural, se achará um grande personagem, um escolhido, mas  por trás da visão, se encontra apenas um disfarce e se ele não tem discernimento, cairá numa tapeação que lhe custará muito caro.  O príncipe da escuridão se acende para trapacear, olhos fracos nas Escrituras é visão nublada, como na queda, Eva viu que a arvore parecia agradável, tomou para si e comeu o fruto. A visão do brilho sobrenatural encanta as multidões, a fantasia é encantadora, lobos se disfarçando de ovelhas, os mais terríveis seres caídos, usam a aparência brilhante para atrair, engodar e trapacear, predadores espirituais que buscam suas vitimas e encontra em cada homem em discernimento, uma vitima fatal.

O caminho que Cristo nos oferece para lidar com o engano e equívocos como Ele mesmo teve que confrontar na sua época, lidando principalmente com fariseus e saduceus foi o conhecimento das Escrituras

Como Cristo usava discernimento? Ele usualmente usava as Escrituras, um judeu convertido a Cristo, afirmou:

 

“Todo leitor atento dos discursos de Cristo, que possui conhecimento do chamado Antigo Testamento, deve sentir-se convencido de que Jesus conhecia as Escrituras desde criança; e que sua mente, sua memória, sua imaginação, todo o seu homem interior, estava repleto dos tesouros da Palavra escrita.”  (Adolf Sephir)

 

Ele prossegue e ainda nos diz:

 

 “Um conhecimento exterior da letra das Escrituras sem uma experiência interior do poder de Deus é inútil; a experiência espiritual do poder de Deus é sempre acompanhada pelo conhecimento e amor das Escrituras.”

 

“Considere Cristo em sua relação com o povo em geral e com seus professores e governantes espirituais. Ao ensiná-los e discutir com eles, o Senhor invariavelmente se refere às Escrituras como a autoridade que não pode ser contestada [refutada]; o padrão que é infalível e contra o qual não há recurso. Ele ensina de acordo com as Escrituras; sua doutrina, suas obras, seu objetivo, sua vida são para cumprir o que está escrito. Quando Ele entrou na sinagoga de Nazaré, e os olhos de todos estavam fixos Nele, Ele pediu o rolo da profecia de Isaías, e nas palavras do profeta (Isaías 61) anunciou lhes o objetivo de sua missão como o Salvador dos pecadores. ‘Como você lê? O que está escrito na lei?’ é a sua resposta freqüente às perguntas que lhe são dirigidas.”

 

A grandeza da autoridade das Escrituras tem apenas uma verdade absoluta a ponderar, essa autoridade vem de quem inspirou os hagiógrafos a escreverem o Antigo e o Novo Testamento, portanto segue que o que a bíblia explica, revela, ensina e exige não está em desacordo com o Espírito Santo: Pois mais alto do que a Bíblia é - não a razão, não a Igreja, não a consciência cristã, mas - o Espírito Santo, que revela Cristo na Palavra escrita, para que ela se torne para nós o que verdadeiramente é: a Palavra de Deus, a voz do Amado. (Adolf Sephir – Judeu convertido á Cristo)

 

Extraido do livro: Discernimento Espiritual  -  Pr C. J. Jacinto

 


 

A TRANSFIGURAÇÃO DO ESPIRITO DO ERRO

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Texto Integral

 

 

 

 

 

 

“Para o homem sábio e verdadeiramente espiritual, o fechamento do Canon do Novo Testamento, é entendido como o fechamento da porta sobrenatural para novas revelações. Aberto ficou o mundo dos espíritos caídos, que, se fazem passar por anjos de luz, a fim de enganar com muita diligência, qualquer um que se atreva a rejeitar a suficiência das Escrituras” (C. J. Jacinto)

 

 

 

 

 

Existe uma guerra espiritual que se trava desde o principio, em Genesis 3 vimos como a antiga serpente (Apocalipse 12:9) aparece sem ser invocada, por trás da aparição sobrenatural há uma intenção disfarçada, que por sinal consegue ser muito eficaz no poder da sedução. Da mesma forma, quando Jesus foi tentado no deserto (Mateus 4:1 a 8  e Lucas 4:1 a 10) o diabo de forma sobrenatural aparece, sem ser invocado! novamente podemos perceber o poder da sedução, quando o Senhor resiste, apelando para autoridade da Palavra de Deus. O Jesus usou o que “estava escrito” de modo a combater as tentações de satanás. Nestes dois exemplos vimos que uma aparição espontânea de um ser espiritual, isto é, sem ser invocado, estabelece uma verdade, aparições espontâneas ou conseqüentes de invocações ou evocações, fazem parte de um mesmo fenômeno de engano espiritual.

Paulo estabelece as táticas do mundo espiritual caído, satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros, ou seja, seus agentes, humanos e os espíritos caídos (Veja I Timóteo 4:1) interagem para promover a sedução e o engano em grande escala.  Quando João, o ultimo dos apóstolos escreve uma de suas epistolas universais, parece ter percebido esse perigo, pois exorta a todos os cristãos da sua época a testarem os espíritos (I João 4:1 a 6).  O teste dos espíritos possui elementos doutrinários fundamentais que dão segurança para um discernimento espiritual seguro.

Após o fechamento do Canon do Novo Testamento e o estabelecimento da doutrina dos apóstolos, coisas estranhas começaram a ocorrer dentro da igreja, na medida em que o tempo avançava. O espiritualismo entrou na igreja, o contato com espíritos, uma forma primitiva de espiritismo, a sedução demoníaca projetou seus tentáculos para dentro da cristandade.

“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho, sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei que, depois de minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho” ( Profecia de Paulo em Atos 20:28 e 29)

 

O pesquisador Vincenzo Cavalli aponta para o comportamento bizarro de alguns lideres da igreja primitiva:

“São Gregório de Cesárea, o seu discurso sobre o Concílio de Nicéia (volume VI, em Lippman), relata um exemplo solene e edificante de evocação nestes termos: "Enquanto o Concílio de Nicéia ainda realizava as suas sessões, e antes que os Padres tivessem tido a oportunidade de assinar as decisões, dois piedosos bispos, Crisanto e Musônio, morreram. O Concílio, depois de ter proferido a sua sentença, lamentando profundamente que o seu voto não pudesse ter sido somado a todos os outros, dirigiu-se em procissão ao seu túmulo, e um dos Padres, tomando a palavra, disse: - Santíssimos pastores, todos juntos cumprimos a nossa tarefa e travamos as batalhas do Senhor; se o nosso trabalho lhe tem agradado, por favor, avise-nos com a sua assinatura. Após o que a decisão do Concílio foi selada e colocada no túmulo, onde foram colocados selos. "Depois de passar toda a noite em orações, na madrugada do dia seguinte os selos foram retirados, e no final do manuscrito foram encontradas as seguintes linhas, cobertas com as assinaturas e números dos falecidos consultados: “Nós Crisanto e Musônio, que dividimos as opiniões de todos os Padres do primeiro e santo Concílio Ecumênico, embora atualmente despojados dos nossos corpos, subscrevemos, no entanto, com as nossas próprias mãos a sua decisão..." (Ver também Nicéforo, Lib. VIII, Cap. XXIII).” (2)

A historia relata essas tendências ao espiritualismo e o contato com o mundo dos mortos, embora o antigo testamento proíba a pratica e os apóstolos do Senhor Jesus nunca ensinaram essas coisas:

Eles também relatam dele o seguinte milagre. Ele teve uma filha chamada Irene que, depois de servi-lo fielmente, morreu virgem. Depois de sua morte, apareceu alguém que disse ter-lhe confiado um depósito. O pai não sabia do caso. Uma busca em toda a casa não revelou em nenhum lugar o que era procurado. Mas aquele que havia deixado o depósito insistiu em sua reivindicação com choro e lágrimas, até mesmo confessando que tiraria a própria vida se não conseguisse recuperar o que havia depositado. Comovido pelas lágrimas, o velho correu ao túmulo da filha e chamou-a pelo nome. Ela disse do túmulo: “O que você quer, pai?” Ele respondeu: “Onde você colocou o depósito deste homem?” Ela explicou onde estava, dizendo: “Você o encontrará enterrado lá”. Voltando para casa, encontrou o que sua filha, do túmulo, havia dito que estava, e devolveu a quem o havia pedido. Há muitos outros milagres mencionados que ainda são comentados por todos. (3) (Spyridon foi um dos que participaram do concilio de Niceia)

 

O Erro de Agostinho

No excelente livro “Do Outro Lado A Historia do Sobrenatural no Espiritismo” Mary Del Priore comenta: “As duas formas de encarar a relação entre vivos e mortos, subsistiram. Segundo um modelo herdado da antiguidade, os vivos deveriam cuidar dos mortos e vice-versa. Segundo um modelo eclesiástico, definido por Santo Agostinho, o conjunto da comunidade cristã deveria rezar por seus defuntos. No primeiro caso, o culto consolidava as tradições velhíssimas (N.A. tradições pagãs) No segundo, ele modelava a crença na qual apenas os santos podiam cuidar dos vivos” (3)

Del Priore ainda afirma: Foi o já citado Santo Agostinho, num opúsculo denominado “cuidado com os mortos” redigido entre os anos de 421 e 424, ele tratou das aparições dessas criaturas (N. A. Espíritos desencarnados), capazes de brotar em sonhos, mandar mensagens e reclamar sepulturas adequadas, Sua interpretação  sobre eles era simples: se existiam, era por obra divina. Quanto às aparições, tratava-se de anjos que transmitiam mensagens, por meio dos mortos. Ele não duvidava da existência de almas do outro mundo e de seu poder de deslocamento. Somente que explicava, elas vem e vão com licença divina. E recomendava: o mais importante não era querer fazer perguntas muito complicadas. Mas meditar sobre os mandamentos do Senhor...” (4) Agostinho vai apresentar argumentos sobre a crença das almas do purgatório aparecendo em espectros fantasmagóricos pedindo ajuda dos devotos e santos católicos, crença que vai se estabelecendo pelos anos seguintes.

Ainda temos mais narrativas históricas sobre espiritismo entre cristãos dos primeiros séculos, o que esclarece o fato de que Paulo já tinha advertido que após sua partida, infiltrações espirituais iriam poluir o cristianismo com heresias e ocultismo (I Timóteo 4:1 com Atos 20:29)

Um abade, Menas, o pai do mosteiro, contou-nos que tinha ouvido o abade Eulogius, o patriarca de Alexandria, contar a seguinte história: Quando fui para Constantinopla, desfrutei da comunhão de Sir (dominus) Gregório, o arquidiácono de Roma, um homem excepcionalmente grande, que me contou uma história sobre o santíssimo e abençoado Leão, papa de Roma. Ele disse que estava registrado na igreja romana que quando Leão escreveu ao santo Flaviano, bispo de Constantinopla, sua carta contra os hereges Eutiques e Nestor, ele a colocou no túmulo de Pedro, o príncipe dos apóstolos, acompanhado por orações, vigílias e jejuns. “Se escrevi humanamente com cuidado insuficiente ou até mesmo deixei escapar alguma coisa”, ele orou ao chefe dos apóstolos, “ corrija-o, pois a você foi dada esta sé e esta igreja por nosso Senhor Deus e Salvador, Jesus Cristo."Depois de quarenta dias, o Apóstolo apareceu-lhe enquanto orava. “Eu li e fiz correções”, disse ele. Ele tirou a carta do túmulo do bem-aventurado Pedro, abriu-a e encontrou-a corrigida pela própria mão do apóstolo (5)

O mundo espiritual caído pode ser percebido nesses casos registrados na historia, a experiência de visitações espontâneas é um fenômeno comum,  e o que deve ser visto, que no caso das proibições de invocações, como proibidas pelas escrituras e apresentadas nos manuais de ocultismo  deve se levar em conta que, o fato da ausência de evocações ou invocações, nas Escrituras, o primeiro caso, ocorrido no Jardim do Éden foi espontâneo, e repito, como já afirmei antes, a tentação de Jesus teve o aparecimento espontâneo do diabo, não se deu por invocação, e isso não diminui em espécie ou grau o perigo, a malignidade e a enganação do Diabo. Moroni, um suposto anjo de luz, apareceu para Joseph Smith, ele não invocou, mas foi um fenômeno espontâneo de aparição, que induziu Smith ao erro e posteriormente fundar o mormonismo. Venho estudando casos de abduções provocadas por supostos alienígenas, o que na realidade o comportamento desses supostos seres alienígenas é de natureza demoníaca, como nos descritos nas experiências de Whitley Strieber no seu livro “comunhão” na maior parte, as experiências de abduções e contatos como seres de outras dimensões, se dão de forma espontânea, tendo como um ponto de contato uma crença errada.  É importante notar que casos de possessão e envolvimento como o demoníaco está ligado a crenças pagãs, envolvimentos diretos com o ocultismo, negação dos fundamentos da doutrina cristã e uma apostasia generalizada. O argumento usado por alguns de que almas que aparecem de forma espontânea pedindo “socorro”, pois estão sofrendo no purgatório, é uma falácia, o engano é obvio,  tanto as invocações quanto as aparições espontâneas são da mesma natureza maligna. Acerca de Uma famosa beata católica chamada Maria Simma, conhecida por receber almas do purgatorio para fazer expiação por elas, o que  põe em evidencia a negação da obra consumada e perfeita que Cristo realizou na cruz,  a respeito dela foi descrito: “Todas as noites, (uma alma) vinha causar novos sofrimentos, esta alma a oprimia, esmagava-a, por assim dizer, e sempre em todas as partes, como que espadas, penetravam nela com violência. Noutra vez, era como se cravasse nela uma lamina sem ponta, que curvando-se por causa da resistência, penetrasse em cada parte do seu corpo. Esta alma devia expiar homicídios , adultérios etc.” (6) Essas experiências são comuns dentro do catolicismo, a visitas de espíritos desencarnados, algo que nunca ocorre dentro do Novo Testamento, levando em conta que as Escrituras apontam para um destino definitivo (Hebreus 9:27 Lucas 16 etc) no entanto a experiência de visitações de espíritos ocorre inclusive entre grandes vultos da religião (7)

A razão porque as Escrituras advertem sobre o contato com o sobrenatural e a aparição de espíritos se dá pelo fato de que sua natureza intrépida é fatalmente sagaz. Paulo chama de anátema a mensagem e a entidade, mesmo de caráter angélico, que anuncia outro evangelho (Gálatas 1:8 e 9) ele adverte duas vezes e isso não redundância é alerta Maximo!  John Ankerberg e John Weldon após muito tempo pesquisando sobre as manifestações de entidades sobrenaturais afirmaram  “Os ocultistas afirmam que os espíritos os enganaram e que tomam diferentes formas, e que o fazem com propósitos malignos, parece razoável dizer que não se pode confiar nos espíritos” (8)  eles ainda citam o famoso médium espiritualista Swedenborg que conviveu durante toda a vida em contato com os espíritos, ele muito advertiu sobre a natureza maligna e sagaz desses espíritos, ele explicou que os espíritos demoníacos são atores talentosos que conseguem imitar os mortos (9) Outro exemplo claro e definitivo, é o de Sir William Crookes, um apostolo do espiritismo, pesquisador criterioso, era um cientista, Crookes não descartou a possibilidade dos espíritos que se apresentam como entidades desencarnadas serem demônios que se manifestam  como querem e da maneira como lhes apraz (10)  Ora, uma conclusão vindo de um grande vulto do espiritismo, como sendo uma possibilidade de operação do engano demoníaco, induz para um campo minado, quaisquer movimentos religiosos que apóiam a aparições de espíritos dos mortos, como provenientes de “umbrais” ou do “astral” ou ainda do céu ou do “purgatório” pois todos esses fenômenos são de uma fonte e natureza só.

O contato com os espíritos demoníacos que se disfarçam de anjos de luz podem se dar por meio de crenças erradas, ritos, invocações e auto-flagelamento, Eliphas Levi, famoso ocultista, cabalista e católico Frances, fazia isso. (11) Autor do livro Dogma e Ritual de Alta Magia, talvez seu livro mais celebre, Lévi mantinha contato com entidades espirituais e pensava ter controle sobre os espíritos infernais. No mundo subjetivo e ambíguo do paranormal, onde o teste dos espíritos ordenados pelas Escrituras deveria ser o ultimo recurso caso ocorresse fenômenos de forma espontânea em circunstancias de enganos intencionais, seria a única alternativa apresentada pelo Espírito Santo (I João 4:1 a 6)  nesse caso, um evangelho com um conjunto definido de doutrinas e ensinos, que foi dado uma vez por todas registrados no Novo testamento, deveria ser definitivamente aceito como a doutrina dos apóstolos.  O fechamento do Canon deveria ser entendido por qualquer homem espiritualmente sábio como o fechamento da porta para novas revelações, pois nem Cristo ordenou e nem os apóstolos, o contato com espíritos os espíritos dos mortos, seja por manifestações espontâneas ou não, a questão principal é que uma vez que a doutrina dos apóstolos seja o que os apóstolos ensinaram em conformidade com os ensinos de Cristo se constituem a base dos fundamentos da verdadeira fé cristã, elas foram dadas uma vez por todas (Judas 1:3) e foram seladas com a verdade(João 17:17) se algum anjo aparecer pregando outro evangelho, seja anátema (Gálatas 1:8 e 9) assim prossegue nunca devemos ignorar os ardis do diabo (II Coríntios 2:11)  no entanto, vimos que não somente ocultistas e esotéricos ignoram os ardis diabólicos, mas muitos ditos cristãos, acabam  caindo na mesma armadilha. O teosófico Jaime Guedes, por exemplo, explica que os anjos caídos são redentores, eles são espíritos das trevas, porque deram a luz para uma humanidade primitiva que precisava evoluir.  A transcendência do homem para um estado avançado foi fruto desse sacrifico dos espíritos caídos (Os demônios descritos na bíblia) essa péssima teologia que segundo Guedes faz parte dos segredos da sabedoria primitiva, é um erro grotesco, um engano leviano e sumamente perigoso. (12)

Foi Alan Kardec quem estabeleceu um movimento de contato com espíritos regido por normas, princípios e doutrinas. É dito a respeito dele: “Na época de Alan Kardec, descobriu-se também a antiguidade e a permanência das manifestações de espíritos, o que se deu por intermédio das mesas, das casas assombradas ou por outro meio completamente diferente até então misterioso e não compreendido” (13)

Acerca disse fato, a antiguidade nada mais é do que o paganismo, nas suas formas mais primitivas, desde o xamanismo até as religiões de mistérios das civilizações antigas, como Babilônica e Egípcia que tinha uma infinidade com os cultos aos defuntos. Todavia, quando abrimos o Antigo testamento encontramos uma norma estabelecida por Deus, não deve existir contato com os mortos, o povo Hebreu se destaca entre as nações vizinhas por duas definições objetivas e claras; não fazer imagens do Deus que eles adoram e servem e não manter contato com os espíritos, sejam eles demoníacos ou supostamente de desencarnados.  O único exemplo vem de um apostata que vai tentar manter contato com um homem santo falecido (O caso de Saul, a Médium e o espírito invocado: de Samuel) todavia o contexto de I Samuel 28, os capítulos anteriores e posteriores revelam que foi um erro grave que Saul cometeu. Ele primeiro, dentro de um contexto onde estava decidido obedecer ao Senhor, extinguir a pratica de contato com os mortos entre os judeus, e posteriormente depois que num estado de apostasia resolve buscar ajuda do falecido Samuel, por conseqüência vai sofrer uma morte terrível, além da divergência de informações que o espírito consultado lhe passou, deixo a critério do leitor, um estudo sério e atencioso da narrativa em I Samuel.

Pseudo Dioniso Aeropagita

Amonio Saccas desertou a fé cristã e fundou o neoplatonismo, o representante mais destacado deste movimento foi Plotino, é ele quem vai desenvolver um misticismo sofisticado, para Plotino o homem pode ter uma união com o Uno, um conceito subjetivo para uma divindade suprema, para alcançar essa unidade, seria necessário uma serie de auto-sacrificios, seguido nessa perspectiva: Purificação, iluminação e união. A formula para alcançar essa experiência de êxtase, uma espécie de plenitude religiosa, seriam processos de purificações ascéticas, a união com o Uno, é uma experiência comum entre sufis, hindus, católicos romanos, mostra que a experiência é genérica. Plotino supõe que é possível uma união direta com uma divindade sem a mediação de Cristo, tudo o que ele ensinou foi infiltrado na cristandade através de Pseudo Dioniso Aeropagita (Seculo V) ele foi um teólogo que escreveu varias obras, chamado de corpus dionysiacum. Foi ele quem introduziu a teologia do neoplatonismo na cristandade, suas obras irão ter um impacto atemporal e sua influencia ultrapassou os séculos e continua ainda em nossos dias.  Com isso, surgiram as praticas ascéticas conhecidas no ocidente, a formação de “santos” que se desenvolveram no catolicismo, alguns deles bem conhecidos e muito venerados no ocidente, um grande exercito de neoplatonicos cristianizados vai surgir e até o protestantismo vai sofrer essa influencia, através de Jacob Boehme, Jeane Ladd e suponho eu, outras figuras como William Law e Madame Guyon, esta ultima bem conhecida entre os evangélicos.

Acontece que todo o sistema místico cristão desenvolvido a partir do neoplatonismo, é perigoso. Não vamos encontrar outro caminho para uma união com Deus a não ser através de Cristo,  quando Paulo aborda a questão da união com Cristo, cerca de 164 vezes no Novo Testamento ele define a união com a divindade como que “Em Cristo” e isso é algo que está sustentado pelas palavras de Jesus Cristo “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14:6) Mas um outro caminho de ascese é desenvolvido, e isso inclui o suor do devoto, o esforço, as purificações, os processos doloroso de isolamento, autoflagelação, mortificações de apetites carnais, uma escalada dolorida, na melhor das hipóteses, seguindo o caminho de Plotino, sem Cristo, na definição mais pura do sentido do Novo testamento como único acesso a Deus, os neoplatonistas alcançavam um estado de “bem aventurança espiritual” uma união com uma identidade que se revela como uma divindade absoluta.

Ter experiências de iluminação, paz profunda, alegria intensa por vias místicas não é garantia de que essas experiências são divinas, Henry Thoreau experimentou tudo isso sem professar a Cristo como Senhor e ter as Escrituras como autoridade em questões de fé e pratica. No livro “Les Enseignements Secrets de La Gnose”, Simon Teophane Matgioi afirma: “O ascetismo pessoal e o trabalho espiritual são necessários para a transformação pessoal e a salvação” aqui temos um ensino puramente gnóstico.

Os processos de ascese, mortificações, meditações, autoflagelamento, disciplinas rígidas, meditações, métodos de controle mental, esvaziamento da mente, podem processar o que no ocultismo é identificado como estados alterados de consciência, uma abertura para dimensões espirituais perigosas, onde o diabo pode se transfigurar em  anjo de luz e seus demônios em ministros de justiça. Partindo da literatura catolica narrando as experiências desses “santos” publicados pela igreja romana, lemos a descrição de uma ex adepta do movimento nova era, voltando para o seio do catolicismo e surpreendida com os vários elementos da renovação carismática católica ter tantas semelhanças com a Novas Era.  Com relação as experiências místicas dos santos, afirmou: “Teresa D’ávila já fazia ‘saídas do corpo’  não foi a nova era quem inventou isso! E o cura D’Ars! Quando se reza muito, sofre-se, inevitavelmente fenômenos como bilocação, saídas do corpo, estigmas...”(14)  Aqui temos a descrição clara de projeção astral. No esoterismo, ocultismo e espiritualismo essas são experiências de contato, pontes que ligam a mente ao mundo espiritual, essas são também experiências xamanicas, batidas de tambores e psicodélicos produzem estados alterados de consciência e um mundo espiritual se descortina via mental, uma dimensão perigosa e ambígua, cheia de enganos. Assim entramos no mundo das novas revelações, entidades espirituais autônomas, pois não creio que seja algo imanente ao místico, mas potencias que se manifestam por meios da mente alterada, e isso não é uma certeza, pois anjos entraram em contato como alguns homens no Novo Testamento através do sonho (Veja Mateus 2:13) constitui-se que a consciência não somente dimensiona e modela o mundo físico como também pode interagir com o mundo espiritual, e assim vimos que  “As visões e as vozes conjugam-se tanto com a vida mística que não podemos ignorá-la” (15) Surgem as novas revelações vinda do além, projeções de informações vindo de entidades alienígenas para dentro de uma consciência aberta para o mundo espiritual, para isso, ocorre como disse Evelyn Underhill, a experiência mística que induz ao êxtase (Suponho que na maioria das vezes seja a mesma experiência de estados alterados de consciência) e as informações chegam de forma abrupta e completa, Brigite da Suécia e Hidelgarde Von Bingen receberam seus livros num instante (16) Ainda vimos que “A vida mística de Santa Teresa foi dirigida por vozes que a guiaram profundamente em sua carreira...”(17) e ainda mais: “A predominância da literatura mística de revelações que adquirem a forma de um dialogo, de conversas intimas entre a divina Realidade e a Alma, está estritamente ligada, por um lado, ao fenômenos de palavras autônomas, por outro, ao das profecias e da inspiração, temos a impressão de assistir a um verdadeiro desfraldar do Espírito divino cristalizando—se em forma verbal na consciência humana, sentimos por um lado, uma unidade com o absoluto...”(18)

Evelyn Underhill que ao meu ver foi uma das maiores autoridades sobre misticismo, assim como Mircea Eliade foi para as religiões comparadas, ela era de confissão anglicana, seu livro “Misticismo” é uma defesa da experiência mística, na sua obra, dá muita relevância aos santos católicos, a abordagem é bem ampla, com linguagem coloquial, uma obra bem documentada e simples de ler, Underhill afirma que muitos livros de santos católicos foram escritos em estado de êxtase, ela compara esse tipo de escrita como sendo puramente sobrenatural, faz similaridade com os escritos dos médiuns (19). Ela explicou: “A faculdade da escrita autônoma pode apresentar graus variados de intensidade, desde a ‘inspiração’, a terrível compulsão para escrever que todos os artistas conhecem, ayé o caso extremo em que a mão do sujeito, consciente parece ter se tornado o agente de uma outra personalidade” (20) Underhill cita alguns místicos que escreveram por esse processo paranormal, Wiliam Blake, Rulman Merswin, Teresa D’avila e até Madame Guyon. Com respeito a Teresa D’Ávila ela afirma: “...Quando sua cosnciencia  mística estava mais ativa – e sempre muito rapidamente, sem hesitações nem correções, As idéias e as imagens fluíam, desde sua região subliminar rica e ativa, de fato com muita rapidez, para a pena impaciente que a apressava, ao ponto de as vezes ela exclamar: ‘Ó, pudesse eu escrever com varias mãos para não esquecer nada!’ “(21) quando escreveu “Castelo Interior e Moradas” Underhill faz menção de que “ela não parava de escrever e não se queixava de estar sendo perturbada” (22) O místico protestante Jacob Boehme ao escrever o livro “Aurora” é outro exemplo de escrita autônoma. A respeito de Madame Guyon, mística muito apreciada entre os evangélicos, mas que era de confissão católica, Underhill afirma: “Quando madame Guyon, cujo temperamento assemelhava-se quase tanto ao de um médium, quanto ao de um místico, e cuja paixão pelo Quietismo e pela passividade mental entregava-a quase inteiramente aos seus impulsos subconscientes, conheceu, de quando em quando, momentos de clarividência, de profecia, de telepatia e de escrita autônoma em prodigiosa profusão” (23).

Há uma sedução que envolve engano nesses fenômenos, Bernard Ranquim, ex adepto da Nova Era convertido a Renovação Carismática Católica  observou que a manifestação de certos dons como a “palavra de conhecimento” é muito parecida com as experiências de mediunidade que ele conheceu, ele ainda afirmou: “Na mediunidade encontra-se também glossolalias que são interpretadas posteriormente” e fala sobre a experiência do “repouso no espírito” similar aos transes que conheceu na Nova era (24)

Mary Del Priore em Seu livro já citado neste artigo, registra que o espiritismo foi rejeitado e teve oposição do catolicismo, essa oposição se dá por razões técnicas, o espiritismo é uma negação do sistema ortodoxo católico e também evangélico, mas isto é o sistema espírita kardecista em particular como negadora da divindade de Cristo, Trindade, obra consumada e perfeita de Cristo, negação do céu e do inferno como expõe o catolicismo e o protestantismo, com relação a salvação, devido a crença em um carma e a reencarnação, a ênfase é dada absolutamente a ética e as boas obras. Todos os grandes vultos do espiritismo tinham essa característica: a caridade como via de purgação de delitos cometidos nesta ou em vidas anteriores.  Que demônios podem se disfarçar em almas vindas do purgatório é um fato declarado por Maria Simma (25) que o uso do teste dos espíritos descritos em I João 4:1 a 6 e outras passagens do Novo Testamento não é usado, a própria Maria Simma confirma na maneira como provava essas entidades. Assim, ela afirma que no caso das almas do purgatório “Maria é o socorro dos cristãos!” (26) essa declaração vai contra a doutrina dos apóstolos, em Hebreus 4:16 nos é dito por exemplo que Cristo é o socorro dos cristãos!

Que as experiências de Maria Simma são consultas com as almas dos mortos pode ser vista nessas declarações obvias: “Ainda no mesmo de outubro de 1954, uma alma do purgatório lhe disse que durante a semana dos mortos poderia fazer perguntas a todas as almas cujos Parentes estavam dispostos a ajudar, prestando-lhes os socorros necessários. Por outro lado, Maria Simma já fizera algumas perguntas e obtidos respostas a respeito de certas almas...” (27)  Como no espiritismo,  a ênfase na caridade como um meio de obter salvação, Maria Simma conta:

“O que está fazendo com este balde?” perguntei a uma senhora que encontrei com um balde na mão.

“É a minha chave do paraíso”  – Respondeu alegremente. “Não rezei muito durante minha vida, raramente ia à igreja, certa vez, porém, antes do natal, limpei gratuitamente a casa de uma idosa. Foi a minha salvação”.

Esta é a prova de que tudo depende da caridade (28)

Isso é o oposto a doutrina dos apóstolos como lemos em passagens clássicas do Novo testamento como Efésios 2:8 e 9 e outras tão claras com relação a graça divina como condutora e como sistema operacional definitivo para salvar os homens.

 

Conclusão:

Que há um mundo sobrenatural e paranormal com grande poder de manipulação, sedução e enganação não há duvidas, a bíblia é muito clara quanto a isso! Em passagens como Lucas 4:33 Marcos 1:24 Atos 16:16 Lucas 8:28 a 32 e Marcos 5:9  Atos 10:38 Mateus 15:22 e 23 I Timoteo 4:1 lemos sobre este fato.

Que a bíblia proíbe o contato com as almas dos mortos é claro, definitivamente sem declarar a origem dessas manifestações. (Deuteronômio 18:10 a 12 Levitico 19:31 20:6 e 27 II Reis 21:6) Está claro que a bíblia nunca nega a existência delas, a ênfase na proibição se dá por fatos que as almas dos salvos na Nova Aliança irão para o Paraíso (Lucas 23:43 com Lucas 16:22) O mundo dos espíritos é obscuro, de certa forma, ambíguo e subjetivo, o estado atual do homem é de uma percepção extremamente limitada tendo a luz das Escrituras como único guia infalível para determinar a natureza e desmascarar as intenções nefastas por trás de falsas identidades que os espíritos enganadores usam para seduzir os homens. (João 8:44)

 

 

(1)  Citado  em NECROMÂNCIA ECLESIÁSTICA de Vincenzo Cavalli

(2)  https://www.johnsanidopoulos.com/2011/12/early-christian-histories-of-saint.htm

(3)  “Do Outro Lado A Historia do Sobrenatural no Espiritismo”  Mary Del Priore – Editora Planeta – Pagina 30

(4)   Idem Pagina 30 e 31

(5) https://iconandlight.wordpress.com/2020/02/17/the-apostle-peter-appeared-to-st-leo-a-of-rome-said-i-have-prayed-for-you-and-all-your-sins-are-forgiven-except-for-those-of-ordinations/

(6) Maria Simma e as Almas do Purgatório Correio Rainha da Paz – Pagina 11

(7) https://www.lalucedimaria.it/padre-pio-incontra-anima-del-purgatorio/

(8) Os Fatos Sobre os Espíritos Guias – John Ankerberg e John Weldon Pagina 20 – Obra Missionária Chamada da Meia Noite

(9) Idem Pagina 20

(10)       Fatos Espíritas -  William Crookes – FEB – Pagina 57

(11)       Contatos com o Invisível – Jean-Paul Borre Edições Europa America Paginas 22 e 23

(12)       Encontro com os Deuses Jaime Guedes Editora Mandala Pagina 38 e 39

(13)       ]O Universo dos Espíritos D. Hemmert e A. Roudene Editora Hemus pagina 21

(14)       Entre Nova Era e Cristianismo Monique Hebrard – Edições Paulinas- Pagina 18

(15)       Misticismo Evelyn Underhill  Editora Ordem Rosacruz Pagina 413

(16)       Idem Pagina 423

(17)       Idem Pagina 425

(18)       Idem pagina 428

(19)       Idem pagina 115

(20)       Idem pagina 451

(21)       Idem pagina 253

(22)       idem Pagina 253

(23)       Idem pagina 454

(24)       Entre Nova Era e Cristianismo - Monique Hebrard -  Paulinas – Pagina 22

(25)       Maria Simma e as Almas do Purgatorio Correio Rainha da Paz Pagina 9

(26)       Idem Pagina 95

(27)       Idem Pagina 13

(28)       Idem Pagina 83

 

 

O Autor: C. J. Jacinto atua no ministério pastoral na Igreja Verdade e Vida, é pesquisador a mais de 25 anos na área de apologética, seitas e teologia. Autor de vários livros, artigos, apostilas e estudos bíblicos. Mora em Paulo Lopes SC

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Ministério de literatura cristã gratuita. Todo o material produzido por C. J. Jacinto é distribuído inteiramente grátis, não há qualquer vinculo lucrativo com o ministério epistolar e de pregação das Escrituras.