Escandalo do Comportamento Cristão

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"O contraste entre o comportamento cristão contemporâneo e o ensino e a pratica do Novo Testamento é absoluto. A extensão de nosso escandaloso fracasso hoje se torna clara quando nos lembramos daquilo que Jesus esperava e que os cristãos primitivos experimentaram. Jesus fez um chamado à obediência sacrifical ao discipulado radical. Salvo alguns fracassos retumbantes, os cristãos primitivos viveram estilos de vida profundamente transformados. A ótima qualidade de suas vidas atraia pessoas a Cristo. Hoje nossa hipocrisia quase sempre as afasta dele!"

O Escândalo do Comportamento Evangélico. Ronald Sider. Editora Ultimato. Pagina 33 e 34

Sociedade do Espetaculo

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Há no prefacio do romance distópico "Farenheit 451" uma frase que se adéqua perfeitamente à igreja apostata : "A sociedade do espetáculo é uma especie de servidão voluntária".  Só os mais espirituais entenderão o peso dessa declaração no âmbito espiritual dos últimos dias. Não poderia ser por menos, ao invés de homens comprometido com a pregação bíblica de modo a preparar a igreja para o engano dos últimos dias, vimos essa abertura para o sobrenatural espiritualista sem usar o discernimento adequado e eficiente, e pasmem, que dias atrás conversando sobra as Escrituras com um irmão na fé, ouvi a mais triste das declarações desses últimos meses, o fato de durante toda a vida nunca ter ouvido um sermão expositivo sobre I João 4:1 a 6, acontece que a maioria parte dos leitores que irão ler esse pequeno artigo, também nunca ouviram! e pr essa evidencia, poderá sem equívocos, observar que a sua igreja não está lá muito comprometida com a verdade ao ponto de alertar com prudencia e constância sobre o espirito do erro que desde os dias de João estava operando no mundo.


CLAVIO J JACINTO

Cristocêntrico e não Antropocêntrico

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Titanic

Corações de gelo em motores de fogo fátuo
Cruzando a fronteira da vida pra morte
Ergue na proa tão fútil clamor ferrenho
A febre volátil dos vorazes grilhões da alma

A noite se casa com a escuridão misteriosa
As nuvens feridas, olhos de chagas que irão chorar
No rasgo, a fenda do ferro e o hematoma glacial
Leito eterno, dos montes abissais da ancora adormecida

Por teus flácidos muros de luxo e orgulho
O violino lamenta tantos brados de murmúrios sinistros
Pois os líquidos do fim do mundo estão derramados
O beijo de aço da foice da morte que sela a sangue o destino

Entre desesperos de almas e todas as cruéis ânsias
Mãos súbitas na finura do frio,  perde a vida que se acha
Depois de encontrar no fundo, a fome que sucede
O mar saciado, no sorriso gótico das ondas, devorou quase tudo

Quando o sol revelou tal estrondo de magoas
Os gritos já estavam lacrados na sepultura do silencio
Os cadáveres perdidos nesse universo tantas de águas
Flutuavam no etéreo mundo do magistral oceano




Sobre adoração


O grande escritor evangélico A. W.  Tozer dizia que “A adoração é a jóia perdida da igreja evangélica”, ele percebeu já em seus dias, que a religião cristã estava saindo do foco central que é Cristo (Efésios 1:10) e estava sendo conduzido para a glória e honra da criatura (Romanos 1:25) A doutrina do Senhorio de Cristo e da soberania de Deus, foi substituída por uma falsa divindade evangélica, vamos chamá-lo de “o deus utilitarista” um suposto ser transcendental desenvolvido sob a capa de uma teologia deformada Paris Reindhead certa vez falou sobre isso: “O deus utilitarista que dispõe dos meios para satisfazer nossos desejos egoístas, esse é o deus do cristianismo pragmático, um falso evangelho tão parecido com o verdadeiro que engana os mais descuidados” Já não há mais espaço devocional para uma adoração autentica tipo Louvai-o no firmamento do seu poder”(Salmos 150:1)  porque agora, o poder de Deus só tem um objetivo: satisfazer as necessidades humanas, está fora do foco adorar a Deus pelo que Ele é, já se busca por causa dos interesses do que Ele pode fazer. Quando o homem inverte suas carências, uma inversão de valores espirituais também ocorre, seu coração degenerado passa a motivá-lo em busca de uma religião de sentimentos e satisfações egocêntricas. (Jeremias 17:9) o que precisamos hoje é de uma reavaliação de nossas intenções e motivações, ver se realmente estamos adorando em espírito e em verdade “Sê exaltado í Deus, sobre o céu e seja a tua glória sobre toda a terra”(Salmos 57:11) “Salvação, glória e honra pertencem a Ele”(Apocalipse 19:1) a glória revelada pela autentica adoração, coloca Deus no centro do coração humano (Isaias 42:12, 60:2, Jeremias 17:12 e 33:9, Daniel 2:27 Ezequiel 43:4 e 44:4, Salmos 66:2 e 73:24) O Senhor deve ser o centro de nossas afeições mais profundas, de outra maneira nossa piedade será apenas uma religião formalista e superficial.

Clavio J. Jacinto

Sobriedade em Tempos Dificeis

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Um homem de Deus precisa estar comprometido com os padrões bíblicos, importa a maneira como o faz, manejando bem a palavra da verdade ( II Timóteo 2:15)  ) você não encontra esses padrões hoje em dia, são poucos pregadores, e principalmente os midiácos, estão completamente fora dos regulamentos divinos exigidos para pregar o evangelho, a fim de ganhar vantagens pessoais e agir de acordo com conveniências puramente egoístas, acabam usando o discurso tipo “agrada a todos” e “falar o que convém:o que o povo quer ouvir” uma inversão de Tito 2;1 e um cumprimento de II Pedro 3:15 e 16. A fim de convencer que são bíblicos, usar a mesma estratégia do diabo para enganar, citam versículos bíblicos fora do contexto (Mateus 4:6 com Salmos 91:11 e 12) o uso indevido das Escrituras, de acordo com o método espúrio da razão humana ser a autoridade sobre o texto lido, é a filosofia do relativismo diabólico de Jacques Derrida, que inverte os papeis de um Escrito, tirando a autoridade do autor e colocando sobre o leitor. Foi o diabo quem fez isso; interpretar como convém, para atingir objetivos egoístas. É por esse motivo que nosso mundo está cheio de falsos profetas e falsos pregadores. Ainda mais sério é esse problema, porque isso torna o nosso tempo muito mais perigoso, pois como disse certo teólogo: “Medir os mistérios sobrenaturais com a vara torta da razão degenerada”, isso se constitui num método de produzir falsos profetas em grande quantidade. “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina” (I Timóteo 4:20)

Clavio J. Jacinto

DOIS TIPOS DE PREGAÇÃO

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Há dois modelos de ensinos que são considerados no Novo Testamento. O ensino com a dinâmica da autoridade espiritual e o ensino modelo escriba (Marcos 1:22) o primeiro é dotado de virtudes espirituais, o ultimo é formalista. O ensino com a dinâmica de autoridade é eficaz porque tem como princípio o poder da vida pratica o fervor e a unção do Espírito Santo, alinhado ao testemunho eficaz e a convicção firme. É o ensino que penetra na alma, este tem um poder de eficácia muito grande, porque tem a unção do alto e a aprovação divina. É alicerçado na sabedoria com piedade, o ensino tipo escriba, é apenas uma erudição morta, um conhecimento vazio e frio, este é o domínio da letra sem vida, trata-se do conhecimento sem experiência pratica, é algo meramente intelectual, sob a influência das faculdades psicológicas. Diverge assim do ensino com autoridade. Lideres, professores, pastores e pregadores devem ter o modelo de Cristo: o ensino com a dinâmica da autoridade espiritual


Clavio J. Jacinto

Relativismo Moral e Hermenêutica Falida

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O relativismo unido aos distúrbios produzidos pelo espírito do erro, assolam nossa sociedade, a faixa apresentada em um evento desse gênero apostata relativista, aponta bem para a gravidade do assunto “O amor de Deus é para todos” e então a citação de Atos 10:34: “Deus não faz acepção de pessoas” ora, o simples fato de citar as escrituras como se convém, sem respeitar o contexto e as regras de hermenêutica foi estrategicamente usado pelo diabo na tentação (Mateus 4:1 a 11) ele mesmo também citou o salmo 91:11 e 12, teria o tentador usado faixas, se a tentação fosse nesse confuso mundo pós cristão. A moral da historia é que o diabo adora citar textos fora do contexto para justificar os pecados de seus filhos. O mesmo ocorre com os incrédulos, chamados na bíblia de ignorantes e instáveis, que deturpam as Escrituras para a popria destruição (II Pedro 3:15 e 16) É verdade que Deus ama (João 3:16 e I Timóteo 4:10) seu amor está enraizado na sua justiça, por isso, arrancar Atos 10:34 e isolar o versículo para sustentar uma ideologia que a bíblia condena, é ilícito, para não dizer, falacioso.(Salmos 9:17   I Corintios 6:10) Ora, que a historia tem uma consumação, não há duvida, e que esse Deus de amor sendo justo, pune e castiga é verossímil, é uma verdade pungente, as cidades de Sodoma e Gomorra provam isso (Genesis 19:24 a 38) que o mundo antigo pereceu por que o Deus de amor, que mesmo não fazendo acepção de pessoas, e por isso enviou Noé e Enoque como profetas e pregadores para anunciar a todos arrependimento, todavia, aqueles que permaneceram em seus pecados, pereceram, morreram, foram tragados pelas furiosas águas do dilúvio (Judas 1:14 com II Pedro 2:15 com Gênesis 7:10 a 24) assim também procede que Datã, Coré e Abirão foram tragados vivos pelo abismo, porque foram rebeldes (Números 16:1 a 33) da mesma forma Nadabe e Abiu foram devorados pelo fogo do juízo divino porque apresentaram fogo estranho perante o Senhor (Levítico 10:1 a 7) estamos falando acerca do Deus descrito em Atos 10:34! O Deus que não faz acepção de pessoas, por isso justifica quem crê no evangelho e condena que não crê no evangelho (João 3:18) ele não faz acepção de pessoas, pois quer que todos cheguem ao conhecimento do evangelho e se arrependam de seus pecados (II Pedro 3:9) mas ai daqueles que não ouvem o Espírito de Cristo bradar: Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”(Lucas 13:3) ai! Ai!, pois haverá um clamor, o juízo vindouro, Cristo dirá aos que estiverem a sua esquerda: “Apartai-vos de mim malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”(Mateus 25:41) não haverá acepção de pessoas , o evangelho deve ser pregado a todos, mas os que não creem serão rejeitados e lançados no lago de fogo, o mesmo Deus de Atos 10:34, no juízo final estará lá no Seu Trono, de nada adianta os impenitentes protestarem com versículos arrancados fora do contexto, para tentarem contra o Senhor da Palavra, pois ignoraram o princípio evangélico do novo nascimento, não poderão ver o reino de Deus (João 3:3) uma grande multidão, incontáveis impenitentes ouvirão a sentença “Mas, quanto aos covardes, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte”(Apocalipse 21:8) “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”(Apocalipse 20:15) “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno”(Daniel 12:2) Aqui está meu protesto quanto ao uso indevido das Escrituras, pois isso prova apenas a falência moral da humanidade, que precisa apelar para essas evocações que conflitam com o próprio Espírito que inspirou as paginas sagradas.(II Timóteo 3:15 e 16) Que violam os princípios de interpretação, fazendo uso indevido,apelando para a  eisegese, ignorando o contexto imediato (Atos 10:35)  Sejamos sensatos, o mesmo Deus que não faz acepção de pessoas, também é fogo consumidor (Hebreus 12:9) na sua vinda ocorrerá justamente esse juízo como labareda de fogo contra os impenitentes (II Tessalonicenses 1:7 e 8) A suma disso é que devemos temer aquele que tem poder para lançar a alma no inferno (Mateus 10:28) a prudência nos convida a sensatez, e, assim devemos ter como digna as palavras de Paulo “Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu será cortado” (Romanos 11:22)




Clavio J. Jacinto

A VISÃO E A REALIDADE

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“Assustaram-se dizendo: é um fantasma” (Mateus 14:26)

Nessa passagem, Mateus narra um episodio interessante, os discípulos de Cristo estão em meio a uma turbulência de uma terrível tempestade. Eles percebem alguém se aproximando, andando por cima das águas: era Cristo Jesus, nosso Senhor.  Eles não reconheceram que era Cristo, em voz de temor e assustados afirmaram que era um fantasma. Aqui temos uma visão equivocado produzida por falsa de visão clara.  Tudo A Volta estava nebuloso, e o precioso Salvador  vai de encontro aos discípulos naquela terrível condição, porém a situação provocada pela tempestade envolveu uma serie de condições que impediram os discípulos que era o Salvador quem estava andando sobre as águas. Até aqui poderia dizer, mesmo nas mais tenebrosas tempestades, o Senhor vai ao nosso encontro, cumpre-se pois a promessa da presença do Senhor, mesmo que a travessia seja p vale da sombra da morte (Salmos 23:4). Até que Cristo se revelasse, a percepção dos discípulos estava nublada, criando uma fantasia. Todo o cristão verdadeiro precisa viver  de realidade e não de fantasias. (João 14:6). Conhecer a verdade, numa perspectiva cristã é conhecer a realidade. A palavra grega “Aletheia” é usada em João 8:32 por Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”  aqui temos a palavra com significado profundo, a verdadeira realidade. Na fé cristã não há lugar para a ficção, não há lugar para fantasias. Precisamos estar atentos á realidade das coisas espirituais, e não presos a uma condição que comprometa a nossa visão espiritual sobre Cristo. É decepcionante afirmar que uma visão errada de Cristo conduz o homem a outro cristo, entãi devemos estar atentos, porque o selo da nossa identificação segue que devemos nos separar da iniqüidade quando professamos o nome de Cristo (II Timóteo 2:19) é notável que muitos ditos cristãos de hoje, vivem de fantasias e não de realidade espiritual. Há hoje em dia uma mistura de realidades bíblicas com fabulas, uma verdade bíblica mesclada com superstições não é uma fé pura. Quando a bíblia não é uma luz que alumia para dissolver nossa incredulidade, nossas fantasias nossas falácias e enganos, nossa visão fica comprometida (Salmos 119:105) assim devemos clamar como o salmista “Ilumina meus olhos”(Salmos 13:3) “Mas a vereda dos justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18) Note que é um perigo terrível tentar diluir fatos com fantasias.
Agora vejamos o texto em questão, porque ali estavam os discípulos sob aquele momento nebuloso, havia o medo, o transtorno emocional aliado a todas as circunstancias que aderiram àquele temporal, esse é um momento próprio para suscitar o desespero, é assim que surge percepções equivocadas, no momento da confusão, é necessário que a nebulosidade se dissipe para vermos as coisas como elas de fato são, a profundidade da intuição e a percepção pura nos levam para a realidade e não para as ilusões. Veja que ali naquele momento a realidade maior era Cristo, Ele domina a tempestade, ele tem controle sobre as coisas (Hebreus 1:3) embora esteja sob a condição de humilhação, a verdade é que o vento e o mar lhe obedecem, não o vento, mas todos os ventos, todos os mares, tudo, cada átomo mantém em seu lugar porque Deus tem o controle soberano do universo. Uma visão descuidada compromete todo o conceito, distorce toda a percepção humana e força um observador a tomar decisões errada e a construir equívocos. Como você enxerga Cristo? A sua obra vicaria? A redenção? Seu Senhorio? Você vice de realidades ou fantasias? Cristo é a realidade, o Novo testamento é um conjunto de verdades reais, uma fantasia pode ser sustentada por um engano, Alexander Seibel certa vez escreveu que o diabo pode tocar na mente de uma pessoa para produzir uma experiência de engano. Lembre-se que ele prepara todo um cenário psicológico para enganar Eva, e usa a visão dela, como um veiculo que vai acender os desejos das profundezas do coração dela. O diabo é capaz de organizar um teatro de muitas luzes falsas e com isso consegue enganar a muitos com seus truques espirituais. Se não temos uma visão límpida, se não temos precisão doutrinaria, se Cristo não é visto e aceito de maneira correta como descrito em toda Escritura, teremos conclusões erradas com relação a pesa e a obra de Cristo.
O cenário aterrador da tempestade associado ao medo dominante dos discípulos conduziu-os a uma percepção errônea: “É um fantasma!” alie estava a visão equivocada, era um cenário dramático, propicio para um milagre, a intervenção divina estava vindo, mas o discernimento dos discípulos era deficiente. A deficiência do discernimento no campo das coisas espirituais leva o homem para longe das verdades do evangelho. “Cristo te esclarecerá” (Efésios 5:14)

“Desviarão os ouvidos da verdade, voltando-se as fabulas” (II Timóteo 4:4) o cristianismo não é um conjunto de fantasias místicas, mas uma realidade, doutrinariamente, nem sempre é uma realidade agradável, e a doutrina do inferno, a salvação unicamente através da obra consumada e perfeita de Cristo, não são verdades agradáveis. Não é muito bem quisto o cristianismo bíblico em uma época de relativismo moral. Não é uma fantasia porque a cruz não um romance, é um tratamento divino contra o pecado humano. A morte de Cristo não foi um martírio, mas foi uma substituição penal, uma expiação vicaria, a cruz expõe a gravidade do pecado humano não é, pois admirável que tenha sido escândalo para o judeu e loucura para os gregos. A fé cristã também é lógica, não está fundamentada em fantasias, mas em fatos, não em delírios espirituais mas em verdades radicais. Albert Mohler comenta: “ As grandes verdades bíblicas da fé cristã não se destinam apenas para a nossa aceitação intelectual, mas também para a nossa saúde espiritual” e assim entende-se que nos leva para a visão pura dos fatos, porque as verdades do evangelho estão alicerçadas em verdades maravilhosas. O teólogo George Ladd afirmou: “A fé judaico cristã não se originou da especulação filosófica ou de experiências místicas profundas” Francis Schaeffer também afirmou: ”O cristianismo não é mera verdade religiosa, mas a verdade total, a verdade sobre toda a realidade” John Theodore Mueller também comenta: “Em virtude de sua origem, o cristianismo não pertence á categoria de religiões humanas”. Não há lugar para fantasias na fé cristã, as fabulas pertencem a falsas doutrinas. Elas podem ser materiais de apoio dos falsos profetas, os falsos doutores podem usá-las como subsídios aos seus argumentos, porém o cristão bíblico vive a única realidade que revela a natureza verdadeira de todas as coisas no passado no presente e no futuro.
A vida espiritual autentica não se alinha as fabulas, não é somente a questão cristologica que está em jogo, também toda vida cristã deve ser sustentada por fatos, mas ainda desejo lembrar que havia uma confusão sobre  a identidade de Jesus entre os incrédulos, eles não sabiam quem era o Salvador, uns acreditavam que seria João Batista, outros criam que era Elias, outros arrazoavam que seria Jeremias e ou outro profeta (Mateus 16:14, Marcos 6:15 e 8:28). Na doutrina da cruz, não há espaço para as fantasias, nem para a vid superficial, não há espaço para os equívocos e muito menos para a mornidão espiritual, não há nem mesmo para as mais suaves fabulas, o cristianismo não é um conto de fadas, e quando estamos vivendo as tempestades da vida, ai nesses períodos de crises existenciais, Cristo torna-se o amparo em meio as mais tenebrosas tempestades da vida. Mas ainda assim, não haverá ausência de tempestades, note que Jesus não disse aos discípulos ficarem em terra firme porque uma tempestade estava se aproximando, Ele deixou as coisas transcorrerem. Há um requinte de realidade na vida cristã, seguir a Cristo não é evitar tempestades mais ir de encontro de Cristo quando a tempestade vem ao nosso encontro. Há muito engano em nossos dias, achamos que a vida piedosa irá nos livrar dos males mundanos, achamos que uma vez salvo, Deus tem o dever de resolver todos os nossos problemas e atender todas as nossas orações. Muitos falsos profetas trouxeram muitas fantasias para o seio da igreja, como no antigo testamento, e assim já advertia Pedro (II Pedro 2;1) muitos homens sob influencia de uma falsa inspiração, profetizariam coisas suaves para transformar a mensagem da cruz em auto-estima (Jeremias 23:16) não podemos inverter os princípios bíblicos, pois fazendo isso, promovemos outro evangelho. Hoje muitas fantasias fora introduzidas na cristandade, elas vieram através de experiências emocionais, novas revelações, sob efeito de auto-sugestão muitos tiveram experiências espiritualistas sob o disfarce de “dons” espirituais, há um ilusionismo mágico que se estabeleceu em muitas igrejas, truques e manipulação psicológica, técnicas de persuasão e outras fantasias sutis, tem predominado no meio da cristandade para iludir os que buscam viver novas experiencias espirituais, e isso tem se perpetuado, porque muitos pregadores atuais encontraram uma facilidade enorme para trapacear pessoas, e depois, sob a ótica da novidade do momento, construir impérios financeiros encima da religião teatral, por causa disso, o ocultismo, a magia, o fetichismo e o espiritismo têm encontrado em muitas denominações uma porta escancarada e poucos vigilantes com a lâmpada do discernimento bíblico acesa, para barrar essa intrusão tenebrosa. Hoje, parece que não mais existir uma linha divisória que faça permitir que cristãos tenha uma linha que divida fatos de fantasias, pois enquanto que a verdade promove a sobriedade, o engano promove a confusão. É com tristeza que afirmo esses fatos e falo como alguém que teve uma extensa gama de experiências nesse assunto.
Há fantasias por todos os  lados, hoje está na moda  por exemplo, negar o Cristo histórico, para muitos céticos modernos a principal figura que moldou a sociedade ocidental através do cristianismo, nunca existiu, eles olham por uma tempestade e afirmam: “É um fantasma” ou melhor, não é um ser real, a obscuridade da falsa intelectualidade nublou os olhos, não que não seja evidente os fatos, porque os que vivem subjugados num engano, não encaram os fatos, pois não saem da tempestade, a questão da incredulidade dos ateus nunca foi evidencias, sempre foi um estado de coração, não que não haja luz suficiente que aponte para o criador é que o coração submergiu para as profundezas do engano de tal forma, que não podem ver alem da própria razão enraizada nessas condições.  Da mesma forma, quando Cristo diz “A tua Palavra é a verdade” (João 17:17) então devemos aceitar uma só realidade; a Palavra de Deus.  Ela revela e exalta a Cristo, é inerrante e totalmente suficiente, como Cristo na tempestade é por si mesmo, suficiente, não há alternativa, mas um só, Cristo, não recorra a Maria e nem mesmo a um dos apóstolos presentes, mas todos sigam a Pedro, Cristo é totalmente suficiente e a Bíblia também é, parem com as fantasias, as fabulas do misticismos que apresenta novas palavras, como acréscimos, a Palavra de Deus. Olhamos para Cristo e vimos sua humanidade e sua divindade, esse equilíbrio necessário para a perfeita redenção, olhemos para seus ensinos, mesmo as suas parábolas estão carregadas de valores reais, consegue extrair da realidade da vida pastoril da sua época, consegue extrair das coisas simples da vida como o plantar e o colher, todas as verdades fundamentais da fé cristã, as lições mais sagradas extraídas dos fatos mais comuns. Tudo isso é certo que Ele seja verdadeiro Deus (I João 5:20) mas é muito bom lembrar, as heresias enganam, a falsa doutrina ilude, traz a lume todo tipo de fantasias e fábulas que corrompem a boa visão espiritual. Assim procede que já não mais vimos falar sobre o senhorio de Cristo, acredita-se que a docilidade de Cristo o impele para um ser que irá tolerar toda sorte de pecados e blasfêmias. Há uma superstição corrente em nossos dias, “Deus é amor” então nada de julgamentos, nada de inferno, nada de juízo final, nada de castigo eterno, nada de gravidade da natureza do pecado, há um evangelho fantasmagórico que inverte toda a situação divina tirando o Senhor do trono e colocando o homem como Senhor, assim esse Cristo visto por trás desses ventos de doutrina, é um Cristo sujeito a vontade humana, pronto a receber as ordens dos pregadores, disponível vinte e quatro horas por dia, para cumprir as ordens dos crentes, esse Cristo não é o verdadeiro Cristo, ele é uma caricatura de nosso egoísmo, não há senhorio absoluto á quem se espera submissão da nossa vontade. Passamos adiante essa questão, já que jamais podemos viver de fantasias, a vida cristã não nos oferece um descanso e um paraíso nesse mundo, veja que o triunfalismo tão comum nas musicas evangélicas modernas é uma teologia falsa, uma vez que você abre as paginas das Escrituras encontra o justo sofrendo, tomemos como exemplo a vida do piedoso Abel, ele morreu em tenra idade, e qual foi a causa da sua morte? Seu irmão mais velho levantou-se contra ele, e depois do episodio tão triste, Abel é sepultado, e Caim vai fundar uma cidade e uma sociedade. Aos padrões humanos, Caim é um grande vencedor, ele é vitorioso, viveu bastante para desfrutar da vida terrena, enquanto Abel foi levado desse mundo em tenra idade, prosseguimos e vimos Abrão saindo de um lugar confortável para enfrentar todo tipo de problemas, assim Moises sai de uma vida palaciana e vai confrontar as dificuldades do deserto, João Batista, o modelo do cristão conservador, abre sua boca contra o pecado, e é decapitado, que tipo de “vitória” pode celebrar o mundo incrédulo diante do Batista? E os cristãos que amam o triunfalismo fantasioso da nossa era, onde fica a teologia da segurança temporal quando Paulo mesmo diz “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (II Timóteo 3:12) A igreja pós pentecostes é inaugurada com um martírio, Estevão, o diácono prega o santo evangelho com ousadia, ele está cheio do Espirito Santo, há nele aquela convicção sagrada da realidade autentica do verdadeiro cristianismo, uma verdade que confronta pregadores impenitentes, escravizados na religião tradicional, mas ele prega, o que recebe não são honras humanas e aplausos, não recebe elogios e nem flores, senão pedras e ainda mais pedras, eis a lapidação, que faz de um santo um cadáver diante do mundo que jaz no maligno, mas ele olha pra cima, há uma porta aberta no céu, a verdadeira realidade está diante dele, o Cristo crucificado, ele está vendo o céu, está vendo a glória de Cristo, está percebendo que está morrendo, está sendo ceifado,a ira humana está esfolando sua carne mortal, mas ele tem uma visão real, ela não é horizontal, mas vertical, é celestial, e então ele entrega seu espírito. Seus algozes levam suas vestes e jogam aos pés de um Saulo, perseguidor da igreja, um Saulo iludido naquele momento, cego e cheio de raciocínio falaz, o grande perseguidor da igreja, vai se tornar o grande apostolo da igreja, e a sua vida por si só não era uma vida de regalias, sua visão era puramente celestial, seus padrões de vida não estavam de acordo com essas fantasias que vimos hoje na cristandade. Um cristão bíblico não pode confundir fatos com engano,  ele conhece Cristo e sabe que o Senhor disse que teríamos aflições (João 16:33) ora, a vida de piedade procede sim muitas vezes a perseguição e as dificuldades, uma olhada na historia da igreja e descobrimos que o remanescente sempre sofre, é que na vida cristã,a glorificação futura é a recompensa e a consolação de sofrermos por Cristo. O cristão não está isento das dores e do sofrimento, nem de problemas e nem mesmo da doença, não devemos fantasiar a fé, ora a promessa de um céu está sob o selo da consolação de que Deus enxugará dos nossos olhos, todas as lagrimas (Apocalipse 21:4) não podemos brincar com esses fatos, conheço gente decepcionada com a fé cristã, porque receberam “profecias” de curas que nunca ocorreram, outros porque foram  enganados com falsas promessas de que se fossem para a igreja o “milagre” estaria garantido. Promessas ocas, vazias de realidade, fantasias religiosas surgem messes últimos dias para atrair pessoas ao império religioso triunfalista que predomina hoje na cristandade apostata. Na verdadeira vida cristã, a fé não se apaga com as aflições, mas se fortalece através delas (Filipenses 4:11) todos estamos inseridos nessa humanidade sofredora, e é impossível continuar vivendo ano após ano, sem passar por dores físicas e emocionais, isso não é uma teologia negativa, mas uma realidade. Há muitas promessas aos Filhos de Deus redimidos, mas nesse presente estagio, ainda estamos em processo de transformação, ainda sofremos as aflições como bom soldado de Cristo, não sejamos falsificadores da religião água com açúcar, não sejamos iludidos com falsos discursos nem sejamos viciados em sentimentalismos religiosos.
Quando os discípulos viram aquele homem andando sobre as águas, naquelas condições climáticas, concluíram que era um evento sobrenatural, ali estava uma entidade sobrenatural, conclusão: é um fantasma. Havia um toque especial de superstição que alimentava aquela visão distorcida de Cristo. Hoje temos uma visão distorcida de Cristo em muitas seitas, uma negam a divindade de Cristo, outros comparam Ele com o arcanjo Miguel, ainda outros era apenas um mestre ascensionado ou um mártir, veja que as opiniões erradas existem porque não a visão acerca dele é deformada. uma má teologia deforma as virtudes do Salvador, porém hoje em dia, vimos que mesmo naqueles movimentos que se dizem “cristãos” e que afirmam tomar a bíblia como única regra de fé, vimos uma distorção quanto a cristologia. Nós temos um novo Jesus hoje em dia sustentada por falsos profetas e falsos pastores. Aquele Jesus que tolera o mercantilismo no templo e a venda de indulgencias e toda sorte de objetos supersticiosos para arrecadação de dinheiro. O Cristo bíblico, o verdadeiro senhor que está a destra de Deus e que voltará triunfante não se associa com esse tipo de coisas, vimos hoje um “Jesus” que tolera o pecado, colocaram nele certos aspectos “efeminados” um cristo que se associa com a mentira, com o vandalismo religioso, com o mundanismo na igreja. Olhe para o mundo, há uma enorme quantidade de gente que diz ter contato com ele, há certos indivíduos que se envolvem com o esoterismo que afirmam ver Jesus, outros recebem mensagens diretamente dele, há quem se envolveu com o misticismo e afirma ter visões de cristo, bem como em toda a historia da cristandade, os místicos se deleitaram em “êxtases” espirituais e tiveram contato com o Salvador, lI dias atrás a experiência de Suzanne Reddig suas visões e seus contatos com um ser espiritual que se passava por Cristo, tudo envolto em elementos cristãos, tudo muito lindo, muito profundo e extasiante, porém esse era um cristo universalista, essas experiências espiritualistas com seres paranormais que se identificam com Cristo tem sido comum no espiritismo, outro ex-espiritualista chamado Raphael Gasson, teve experiências idênticas em igrejas  espiritualistas, ele dizia que geralmente as mensagens vindas do além eram exortações ao amor e a tolerância, tudo religiosamente muito bonito e muito atraente, mas por trás desse discurso de justiça havia um falso cristo anunciando outro evangelho, pois essas experiências geralmente tende a levar com os místicos se afastarem completamente da verdade das Escrituras, conduzindo as vitimas para fora da ortodoxia cristã. muitos adeptos da nova era acreditam no Jesus Sananda, Benjamim Creme, no inicio na década de 1980 pregava sobre a vinda do “cristo maitreya” nosso mundo está cheio de falsos cristos, e isso se dá por causa da visão nebulosa provocada pelo espírito do erro, entidades espirituais se passam por Jesus Cristo, porque a visão das pessoas estão de certo modo obscurecidas pelo pecado que tão de perto rodeia a humanidade. Mas o verdadeiro Cristo, Ele está assentado a destra de Deus nas alturas, virá de modo soberano, pois é Senhor, morreu pelos nossos pecados ali na cruz, derramando seu sangue em expiação, essa é a obra vicaria de Cristo, o Senhor morrendo pelos nossos pecados, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, morrendo na cruz em substituição penal pelo pobre e falido pecador.

Mas o mundo religioso está cheio dessa fantasias, as encenações espiritualistas e teatrais convencem muita gente. Mas desejo lembrar que é muito difícil aceitar a autoridade das Escrituras, quando se tem uma experiência de êxtase com visões e revelações de entidades que se passam por “Jesus”. Aqueles que experimentam esse tipo de coisas acreditam serem especiais, homens com uma missão peculiar, para levar ao mundo uma experiência e uma mensagem de fé em um mundo desordenado e confuso.  Nós temos uma exortação firme de testar os espíritos. É verdade que muitos ignoram completamente essa exortação em I João 4:1 a 6, mas pelo fato das Escrituras advertirem sobre o engano vindo por parte dos demônios e de espíritos enganadores como descreve e alerta Paulo em I João 4:1, deveríamos estar atento e usar o teste dos espíritos, como ordena o Espírito Santo no Novo Testamento. Me assusta ainda o fato de não ter encontrado pessoas que estejam dispostas a fazer uso do teste dos espíritos, mas aceitar qualquer tipo de fenômeno espiritual como proveniente de Deus, sustentado a crença boba e falaciosa de que o diabo não poderia produzir algo desta natureza, um milagre, um prodígio, uma imitação da verdade, porém descrições como II Coríntios  11:14 e 15, deveria colocar cada verdadeiro cristão em permanente estado de alerta diante das coisas que e estão acontecendo a nossa volta nesses ultimas dias.

Não conhecendo as Escrituras, acabam errando aqueles que não têm uma visão clara de pessoa e obra de Cristo (Mateus 22:29) a visão distorcida altera a natureza da verdade, Tomé parecia não acreditar na ressurreição de Cristo, ele não acreditava nas afirmações de Cristo, embora tenha ouvido acerca da ressurreição, ele não estava disposto a acreditar que realmente era verdade tal acontecimento, lembre-se que Cristo falou sobre o seu corpo, seria derrubado mais depois de três dias seria restaurado a vida corporal, Tomé já era incrédulo desde o principio, ele seguia Jesus mas não as palavras de Jesus, segui o Senhor, mas não acreditava que suas palavras eram verdadeiras, vivia sob uma ilusão, sua religião era apenas um jogo de fantasias, só depois da aparição, quando Cristo se revelou a ele , então ele declarou o Senhorio de Cristo e a divindade de            Cristo, é fato que Cristo e o novo testamento não conduzem nenhum homem para a vivencia com ilusões, Cristo é um fato, sua divindade é um fato, sua morte foi um fato, sua ressurreição é um fato, sua morte vicaria é um fato, que Ele é o único caminho é um fato, que Ele venceu a morte e o diabo é um fato, seu nascimento virginal é um fato, que Ele era cem por cento humano e cem por cento divino era um fato, que Ele retornará triunfante é um fato, que ele realizou na cruz uma obra consumada e perfeita é um fato. Todo o cristão bíblico vive de fatos e nunca de fantasias religiosas ou ilusões supersticiosas.  Não sejamos ociosos quanto ao conhecimento da verdade, a religião cristã não é feita de fantasias, a cristão bíblico sustenta uma verdade suprema, Cristo é o Senhor, ele não é uma espécie de fantasia criada por visionários que deturpam a identidade do verdadeiro Salvador. Não! O verdadeiro cristão tem seus olhos iluminados para as coisas verdadeiras e não para as fantasias. Assim tenho que concluir que a igreja de Cristo e seus ministros foram redimidos não promoverem o engano ou qualquer tipo de mito fantasioso envolvendo a pessoa e a obra de Cristo, mas esses têm o entendimento iluminado para as coisas verdadeiras descritas nas paginas sagradas do Novo Testamento.
Digo e afirmo que não devemos transformar o evangelho em um conto de fadas, a ênfase dada na vontade do homem como centro da religião cristã tem corrompido o sentido verdadeiro do evangelho, muitos até promovem a idéia de que abraçar a fé cristã irá resolver todos os problemas. (João 16:33) Há um triunfalismo materialista sendo exibido hoje sob a roupagem de cristianismo, preste atenção nas letras de musicas ditas “evangélicas” da atualidade, essa espécie de musica que é um mecanismo psicológico de alivio emocional promete vitoria sobre todas as adversidades, vingança sobre todos os inimigos, respostas para todos os problemas, e porque não dizer cura para todas as doenças. Que o Senhor cura e intervém nas situações mais adversas de seus filhos, não há duvida nenhuma somos chamados a lançar todas as nossas ansiedades sobre Ele (I Pedro 5:7) que nem sempre as coisas ocorrem de acordo com nossa vontade está claro, que Deus trabalha da melhor forma, de maneira que seus propósitos são cumpridos em nossa vida, ainda que nossas orações não sejam respondidas e nossos problemas não sejam removidos.(Romanos 6:28 com II Coríntios 12:1 a 9)
 Ora se um pregador pregar fantasias religiosas, a pessoa que ouve ficará iludida por algum tempo, e então ficará decepcionado, porem, se um pregador pregar as verdades do evangelho, algumas pessoas rejeitarão, mas outras crerão e serão transformadas. (Romanos 10:14) Às vezes os caminhos do Senhor não são os nossos projetos, a sua vontade nem sempre é a nossa vontade, não pode haver conflitos entre a nossa vontade e a vontade de Deus.(Mateus 6:10) Lembre-se da conversão e da vida de Paulo, há uma saída de um mundo religioso, onde ele tinha prestigio e respeito, para uma situação de perseguições e aflições por causa do evangelho. Mas o mundo de Paulo não era um mundo de fantasias, ele estava crendo, e seu cristianismo era uma fé que não garantia conforto, status, aplausos, fama, prosperidade e descanso. Paulo cria na verdade do Evangelho, seguia a Cristo e estava debaixo do Senhorio absoluto do Senhor. Ele não apelava para o emocionalismo quando pregava, não usava técnicas de retórica, apenas deixava ser instrumento do Espírito Santo, e pregava com ousadia e poder, mas não fazia apelativos, para reforçar a mensagem do evangelho e torná-la mais aceitável ao paladar do coração dos pecadores, ele não fazia uso de imagens de esculturas, não fazia uso de amuletos, nem mesmo de estratégia de marketing, nada disso. (II Coríntios 2:1 a 5) Ele soube manter a linha divisória do fato e da ficção, da realidade e do mito, e isso ele fez de forma magistral. Assim encontramos na cristologia de Paulo uma coerência com todos os quatro evangelhos, vemos um equilíbrio doutrinaria permeando todas as suas epístolas, Paulo estava apresentando Cristo na sua essência e forma, não via um fantasma, como certos gnósticos que surgiram posteriormente declararam, não pregava uma ressurreição obscura cercado de nebulosidades como certos arianos modernos fazem, ai negarem a ressurreição corporal de Cristo, não negava a obra consumada e perfeita de Cristo na cruz, como fazem alguns hereges, dando total valor aos méritos humanos como necessários para a salvação ou apelando para a crendice de que Cristo está exercendo um suposto juízo investigativo no céu, nada disso encontramos em seus escritos, ele vê Cristo que é Deus bendito para sempre (Romanos 9:5) entende que a encarnação é um mistério, mas não nega que Deus se fez carne (I Timóteo 3:16) não há em seus escritos nenhum tipo de bizarrices que vimos hoje em certos círculos carismáticos, que supondo serem cheios do Espírito Santo, apelam para todos os sentimentos fantasiosos e inventam as mais ridículas fantasias, para dar amparo as suas crendices supersticiosas, nós vimos em Paulo, o fato de Cristo ser o único Salvador, não há apelos para Maria e nenhum outro, não há em Paulo, uma vida dupla, voltada para o paganismo misturado com cristianismo, ele vê Cristo tal como é, rei dos reis e Senhor dos Senhores.
Clavio Juvenal Jacinto
(48)998123759

Recado aos Pós-Modernistas

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Não defenda políticos, defenda princípios, não defenda atos criminosos defenda a equidade, não defenda a intolerância, defenda  convicções bíblicas pautadas na graça, não defenda o pecado, defenda a santidade, não defenda a confusão defenda a realidade, não defenda a violência, defenda a justiça, não defenda o suborno, defenda a honestidade, não defenda a mentira, defenda a verdade, não defenda a descontextualização, defenda os fatos, não defenda a hipocrisia, defenda a transparência, não defenda as fábulas, defenda a verdade, não defenda a covardia, defenda a coragem, não defenda o orgulho, defenda a humildade , não defenda o bandido defenda o íntegro, não defenda a imoralidade, defenda a modéstia, não defenda a anomalia, defenda as coisas sensatas, não defenda o erro, defenda a correção, não ataque os bons costumes, defenda-os, não idolatre criaturas adora a Deus e finalmente, não defenda o humanismo mas pratique o evangelho (Clavio J Jacinto)

Sangue de Cristo ou de Maria ?

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 Certa vez li a respeito de um apologista católico que afirmava que quando Cristo derramava seu sangue na cruz, o sangue de Maria também estava sendo derramado ali no Calvário. Essa ênfase em Maria, atribuindo poderes salvíficos a ela, não é novidade, estamos vivendo dias em que a heresia do coliridianismo está sendo revitalizada. Não há base bíblica para afirmar que Maria derramou seu sangue, quando cristo estava morrendo na cruz, para oferecer redenção aos homens. Tal hipótese carece de apoio bíblico, tal ideia é puramente especulativa, é outro evangelho, se não fosse assim, então precisaríamos fazer grandes correções na Palavra de Deus, mas fazendo isso, adulteramos o evangelho, e recorreremos na sentença de Gálatas 1:8

I João 1:7: o sangue de Jesus nos purifica...(Corrigindo o Espírito Santo, se acrescenta "Também de Maria...") Apocalipse 7:4: Branquearam suas vestes no sangue do Cordeiro (Idem... Correção também de Maria...) Apocalipse 12:11 vencedores pelo sangue do Cordeiro (Idem também de Maria) Efésios 1:7 redenção pelo sangue de Cristo (Idem, acrescenta-se: também de Maria) Hebreus 10:19 : A entrada no santuário celeste se deu pelo SEU sangue (Idem também de Maria) Hebreus 10:19 : Agora temos ousadia para entrar no santuário pelo sangue de Cristo (mas acrescenta-se também pelo de Maria..).a suma das Escrituras é o ato sacramental da ceia em que Cristo disse"No MEU sangue"(I Co 11:35, Mc 11:24 E Mt 26:28 acrescenta-se algumas palavras na boca de Cristo..meu e de minha mãe...). I Pedro 1;19 precioso sangue de Cristo (acrescenta-se também de Maria) Agora vejamos o que não dá pra acrescentar nada....Hebreus 9:12: Pelo seu PRÓPRIO sangue efetuou uma eterna redenção Hebreus 13:12 "Para santificar o povo pelo seu PRÓPRIO sangue padeceu fora da porta." Hebreus 9:14 "Ofereceu-se A SI MESMO imaculado.." Finalizando: "Aprendais em nós a não ir além do que está escrito"(I Coríntios 4:6 -aqui está o Sola Scriptura e a verdade fora disso, qualquer um está correndo o riso de pregar outro evangelho (Gálatas 1:8) 


Clavio J. Jacinto

Cuidado com o Orgulho

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O orgulho é um sentimento egocêntrico, um pecado que se aloja no nosso coração. Embora nem sempre seja abordado de forma profunda, trata-se de um dos pecados mais abomináveis. O orgulhoso se acha em posição de superior aos demais. Assim Cristo conta a historia de um fariseu e um publicano que vão orar no templo. O fariseu está cheio de justiça própria. O que seu coração contempla são suas próprias qualidades.  Seu modelo de aferição é o seu próximo.  Assim o fariseu olha para uma pessoa bem pior do que ele, era publicano, homem de pouca piedade, enquanto ele, tinha um zelo extraordinário pelas coisas religiosas. Assim a sua comparação passa a ser de suas supostas virtudes religiosas contrastadas com as dos publicanos. Nesse caso, ele se considerava muito melhor. Era dizimista, freqüentador assíduo do templo, homem de oração, etc. São qualidades que nutriam seu orgulho. Sua vida era colocar-se ao lado dos outros, e por ter uma religião sofisticada cheia de pormenores, cujo o zelo, sem duvida nenhuma era superior a qualquer outra filosofia judaica. Mas isso lhe trazia orgulho! Então achava-se muito melhor do que os outros. Deus teria que aceita-lo, porque era merecedor desses méritos. Não há espaço para a dependência de Deus, não há espaço para a graça e nem para a misericórdia. Aliás o fariseu sempre tinha um olhar atento para as coisas exteriores, e era completamente descuidado para pecados abomináveis como o orgulho e outros pecados interiores, que ficam alojados dentro do coração humano. Assim ele consegui ver enormes pecados exteriores no publicano, sérios agravos naquele homem, mas era incapaz de enxergar o seu próprio orgulho, ou melhor: seus próprios pecados.

 O orgulho é aquele sentimento de que e estamos em uma posição melhor, porque somos capazes de fazer o melhor. Essa tendência de centralizar o nosso eu, de energizar nossos sentimentos pessoais para nutrir a nossa auto-satisfação e receber a admiração alheia. Assim nosso eu se intoxica, fica inebriado com a admiração dos outros, dos elogios, aplausos, e porque não dizer, nosso próprio coração aplaude a nós mesmos. Pois que lá dentro elogiamos a nós mesmos, quando vimos supostamente tanta gente pior do que nós. A Única direção certa para um homem transformado, é compara-se a Cristo. Nessa visão comparativa, então é destituída a nossa glória pessoal. Cristo nos convida a tomar uma cruz, e o ego não gosta dessa coisa vergonha, e nos incita a negar-se a si mesmo, e o ego odeia essa pratica. Somos chamados para a vida de humildade, a sermos pobres de espírito. Nosso orgulho precisa morrer, se quisermos ser verdadeiros seguidores de Cristo. Não há espaço para o nosso "eu" no caminho do evangelho, porque ele nunca está de acordo com os valores do Reino de Deus. Podemos ser bons religiosos, abraçarmos uma variedades de crenças e liturgias, e então classificar o que achamos que é pecado e o que não é, de acordo com nossos pontos de vista ou do ponto de vista da nossa denominação. Mas aquele que tem a mente de Cristo e segue os passos do Mestre não é cativado pelo orgulho, porque o caminho da vida espiritual não permite que venhamos carregar o fardo sujo do orgulho humano. A humildade nos coloca em ultimo lugar e na presença de Deus, o orgulho nos posiciona frente dos demais, mas fora da presença de Deus. Que o Senhor abra os nosso olhos, porque olhando para a realidade do que somos, só podemos baixar a nossa cabeça e bater no nosso peito para pedir a misericórdia de um Deus santo e Todo-Poderoso.


"A cruz de Cristo mostra que a misericórdia de Deus foi a causa da nossa redenção, e não nossas atitudes pessoais. Um coração que conserva essa dependência da graça de Deus, não dá qualquer lugar para a soberba morar na sua alma"


Clavio J. Jacinto

Cuidado com a Prevaricação

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Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho Segunda Epistola de João versículo 9. Muitos que professam a vida cristã, estão engajadas numa vida espiritual dinâmica, em Cristo temos um modelo de uma vida ativa, e é isso que Deus requer de nós. Cristo enfrentou a cruz, sofreu na cruz, morreu na cruz, e ressuscitou de forma gloriosa para voltar de modo triunfante. Nada disso é superficial, mas radicalmente profundo. Qualquer pessoa que professe a vida cristã e não vive uma atitude radical perante essas verdades, é apenas um religioso profano.  Entre tantas coisas que deixamos de atentar, está o fato de não cumprirmos com nossas responsabilidades perante Deus. Isso chama-se prevaricação. A prevaricação é um assunto pouco comentado e ensinado. Mas o que é prevaricação? Prevaricar é faltar com o dever, não ter um compromisso sério com as coisas relacionadas a Cristo e ao seu Reino.. A prevaricação tem sido um pecado muito tolerado em nossos dias. Um dos motivos porque as coisas são assim, é porque não se prega mais sobre esse pecado. Lendo o texto acima, vimos como o ato de irresponsabilidade espiritual está associado a uma negação da fé cristã, mesmo professando de boca as doutrinas do evangelho, a simples omissão de corresponder-se com as suas múltiplas responsabilidades, nos coloca como meros negadores do evangelho. Esse pecado tem causado sérios prejuízos a religião cristã, e gera uma falta de temor e pouco compromisso com os valores do Reino dos Céus. Limitar a graça de Deus a uma fé sem ação é perigoso, precisamos reavaliar nossa conduta, nosso valores, porque o nível normal de um cristão é andar na vontade de Deus. Não há outro caminho. Uma fé ativa, nos leva para o caminho da ação, do compromisso, da revolução espiritual. Há bons motivos para cumprirmos com nossas responsabilidades, se de fato nossa identificação com Cristo e com o evangelho é verdadeira. Uma fé engajada com as responsabilidades sociais, eclesiásticas e espirituais. Não há como fugir dessa realidade, prevaricar é pecar. Não cumprir com a agenda de Deus na sua vida, é prevaricar, não envolver-se com as coisas do Reino de Deus, não colocar o Reino de Deus em primeiro lugar, é prevaricar. Esses são alguns exemplos entre muitos outros que podemos citar, porque cada caso tem suas aplicações a nível pessoal. Em que você está prevaricando? Quais são as áreas da sua vida que precisam de mudança? É hora de fazermos uma avaliação pessoal, rever nossos valores, nossas ações e nossos projetos. Se queremos ter a doutrina cristã na pratica, precisamos praticá-la e inseri-la no contexto da nossa vida. De outra forma, caímos no erro de ter nome de quem está vivo, mas em essência, o que reina é a morte, e a morte, tem como característica a inércia espiritual.


Clavio J. Jacinto

Cuidado com o Declínio Espiritual

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Amar a Deus e adorá-lo em Espírito e em verdade deve a meta fundamental de cada cristão comprometido com os ensinos de Cristo (João 4:24) Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”(João 15:14). Na bíblia nos dá muitos exemplos de condutas erradas. A oferta e o culto de Caim não foram aceitos pelo Senhor (Gênesis 4:3 a 5) por seguir um caminho maligno (I João 3:12) acabou traçando um caminho religioso de engano (Judas 1:11) O Senhor não aceitou o carro que Davi usou ara carregar a arca da aliança (II Crônicas 13:7 a 12) Deus não aceitou os cânticos dos filhos de Israel contemporâneos ao profeta Amós (Amós 5:23) Não aceitou os sacrifícios de Saul (I Samuel 13:8 a 14) Jesus não aceitou as tradições religiosas dos fariseus como autenticas (Mateus 15:7 a 10) e em outro episodio, derrubou a mesa dos cambistas que estavam dentro do templo (João 2;14 e 15). Nós devemos examinar a nossa condição espiritual “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos”(II Coríntios 13:5) devemos seguir a vida cristã á luz da sã doutrina (Tito 2:1) jamais devemos nos envolver com vãs filosofias (Colossenses 2:8) nossa meta é o progresso e não o declínio espiritual (I Tessalonicenses 3:12) “Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição”(II Pedro 1:10) “Possas progredir cada vez mais”(I Tessalonicenses 4:1) “Mas a vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais  até ser dia perfeito”(Provérbios 4:18). Assim somos chamados á firmeza espiritual e nunca cairmos da fé, nem mesmo sofrer um estado de decadência e atrofiamento espiritual, nosso crescimento deve ser em estágios, para depois de Sr nutrido com o leite  espiritual, estejamos aptos para receber alimento solido “Porque qualquer um que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino, mas o alimento solido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, tem os sentidos exercitados para discernir tanto o Bem como o mal”   (Hebreus 5:13 e 14) se não crescermos, através da renovação diária do nosso entendimento (Romanos 12:1 e 2) estaremos em processo de decadência espiritual (I Coríntios 14:26 a 7 e Efésios 5:19 e 20)


Clavio J. Jacinto

Cuidado com as Bagagens Mundanas Escondidas no Coração

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O fato mais trágico depois da saída dos hebreus do Egito foi a rápida apostasia, quando fizeram o bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte em comunhão como Senhor (Êxodo 32:1 a 24) essa idolatria era uma associação com a feitiçaria egípcia e também um envolvimento espiritual com demônios (I Coríntios 10:20).  As imagens dos deuses egípcios não saíram do coração deles, de sorte que as lembranças da religião pagã egípcia estava na memória deles de forma muito viva, e veio a tona, o que estava guardado no coração, num momento propicio. Note que em capítulos anteriores, já havia um alerta contra a idolatria, e o Senhor sempre advertiu e puniu severamente o culto aos ídolos, porque eles eram receptáculos de demônios, havia uma conexão entre espíritos imundos e ídolos, de forma que, a idolatria deveria ser evitada a todo custo. O problema maior então seria então o coração, já que no caso de Raquel, ela escondeu os ídolos que roubou de seu pai e levou consigo já Acã escondeu na sua tenda os despojos babilônicos, mas pior é o pecado que levamos escondidos no nosso coração. Esse pode ficar alojado nos lugares mais profundos do homem interior, e então aparece no tempo oportuno. Além disso, temos tantas coisas que precisam ser jogadas fora, tudo o que pertence a velha vida deve ser despojado “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca” (Colossenses 3:9) “Vos despojeis do velho homem” (Efésios 4:22).  Não podemos guardar magoas, rancores, iras, invejas, orgulhos, desejos ilícitos, nada, nem costumes pagãos, jamais devemos sentir saudades das cebolas egípcias frente ao maná celestial, e muito menos devemos sentir saudades da escravidão quando estamos frente a terra da promissão, jamais devemos guardar saudades do velho mundo, quando a nuvem do testemunho nos conduz para novos céus e nova terra.  Mas, se o coração é um deposito de coisas velhas, nossa vida espiritual fica obstruída e sufocada, os entulhos da vida pecaminosa devem ser jogados fora, o terreno do coração deve ser preparado, arranquemos os espinhos que sufocam as pedras que dificultam a frutificação espiritual, e só então podemos clamar “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti” (Salmos 119:11) “Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta”(Mateus 13:23).  A lição de êxodo 32 é que aquilo que estava guardado nos corações impenitentes veio à tona, no momento oportuno, os deuses egípcios estavam escondidos nos corações dos hebreus, veio à realidade física.  “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios, os furtos, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.” (Marcos 7:21 a 23) “Mas o que sai da boca, procede do coração, e isso contamina o homem, porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias”(Mateus 15:18 e 19)

Clavio J. Jacinto

Cuidado com o naufrágio na fé

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 Devemos tomar cuidado! Paulo alertou que alguns naufragaram na fé (I Timóteo 1:19) isso é uma tragédia espiritual, afundar-se na obscuridade das falsas doutrinas, emergir sob as águas turbulentos do engano depois de ser levado por ventos de doutrina (Efésios 4:14) então devemos conservar a fé numa boa consciência, ou seja: ser espiritualmente puro, irrepreensíveis e sincero (Filipenses 2:15) estar firme no Senhor (Filipenses 4:1 e I Tessalonicenses 3:18). Em tempos difíceis (I Timóteo 4:1 II Timóteo 3:1) precisamos ter cuidado pessoal e doutrinário (I Timóteo 4:20) conformar-se com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo (I Timóteo 6:3) somos convocados: “Milita a boa milícia da fé”(I Timoteo 3:11) batalhar com diligencia a batalha da fé que uma vez por todas foi dada aos santos (Judas 3) para que sejamos espiritualmente fortes, precisamos nos fortalecer no Senhor e na força do seu poder (Efésios 6:10). Assim, devemos permanecer firmes no evangelho, ser sãos n fé (Tito 2;2) não desviar jamais os ouvidos da verdade (II Timóteo 4:4) comprometidos a obediência a verdade (Gálatas 5:7. Jesus declarou que o primeiro naufrago foi o diabo, ele nunca se firmou na verdade porque nele não há verdade (João 8:44) assim devemos nós ouvir a voz do Espírito e firmar o nosso coração do Evangelho, pois o homem de animo dobre é inconstante em todos os seus caminhos (Tiago 1:8) assim, renunciando aquilo que enfraquece e destrói nosso testemunho (Tito 2:12) devemos crescer e firmar-se no Senhor.”Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus (II Timóteo 2:1) sede sóbrios, vigiai (I Pedro 5:8) “Retendo firme a fiel palavra que é conforme a doutrina”(Tito 1:9) na doutrina mostra incorrupção, gravidade e sinceridade (Tito 2:7) firmes como Moises que viveu a fé como vendo o invisível (Hebreus 11:27) exercita-te a ti mesmo em piedade ()I Timóteo 4:7) A palavra de Cristo habite em vós abundantemente (Colossenses 3:16) vistamo-nos da armas da luz (Romanos 13:11) ensinando o que convém; a sã doutrina (Tito 1:11) Paulo fala que a fé de alguns foi pervertida  (II Timóteo 2:16 a 18) e nesses dias de confusão e engano, precisamos receber a verdade com amor, para firmar nossa fé, porque os que ouvem a verdade mas não amam a verdade, serão enganados e irão naufragar na fé (II Tessalonicenses 2:11) “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram contra aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha” (Mateus 7:24 e 25)


Clavio J. Jacinto

Cuidado com a vida vazia

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Cuidado com a vida vazia

O primeiro milagre de Jesus ocorreu em Caná da Galileia, era uma festa de casamento, e o vinho acabou Jesus mandou encher as talhas de pedra com água, para transformá-las em vinho.  Todas as seis estavam vazias, uma cena de sequidão, aridez, ausência das coisas necessárias. Assim também muitos corações estão vazios, não há águas no interior que jorra para a vida eterna, vidas secas, escassez espiritual petrificação da sensibilidade. Há corações vazios de fé, de esperança, de amor, de paciência, de virtudes, vazios da Palavra e da presença de Deus, há almas em condições dramáticas e caóticas “Sem forma e vazia”. A ordem divina é “Enchei-vos do Espírito Santo” (Efésios 5:11) Esse enchimento produz rios de águas vivas que fluem do interior (João 7:38 e 39) Só assim seremos “Cheios de frutos de justiça” (Filipenses 1:11) e também “Cheios da plenitude de Deus”(Efésios 3:19) não há alegria na sequidão, porque a aridez produz a esterilidade, as Escrituras testificam que os cristãos alegres, estarão antes cheios do Espírito Santo (Atos 13:52). As águas devem fluir, deve haver frescor espiritual, renovação diária, e então o Fruto do Espírito irá aparecer (Gálatas 5:22). Quando as talhas estão cheias, teremos vida abundante (João 10:10) então seguimos a ordem de Cristo: “Enchei  de água essas talhas” (João 2:7) é preciso ter água para que o milagre aconteça, é preciso nascer da água, para provar o milagre da regeneração (João 3:5) é preciso ter sede espiritual, para receber água viva (João 4:7) sem água fluindo desde o nosso coração, seremos apenas réprobos quanto a fé (II Timóteo 3:8)  “Fontes sem água” (II Pedro 2:17).  Há um manancial de águas vivas e há cisternas rotas (Jeremias 2:13) a primeira é uma vida de comunhão e obediência á Deus, a segunda é uma vida secular vivida sob  os trapos de uma religião humanista. Um homem seco não pode encher corações vazios, pregadores secos não produzem vida espiritual, se você não enche sua alma na consagração, não poderá encher os corações vazios nem saciar os corações sedentos, portanto ouça a voz do bom Pastor “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”(João 7:37) “E quem tem sede venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Apocalipse 22:17)

Clavio J. Jacinto


Cuidado com o Falso Conceito Sobre Tribulações permissivas

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Cuidado com o Falso Conceito Sobre Tribulações permissivas


A bíblia é muito clara em certos aspectos das tribulações e adversidades que enfrentamos. Trata-se do processo que Deus muitas vezes usa para a lapidação e o progresso espiritual. A bíblia nos admoesta a nos gloriarmos nas tribulações (Romanos 5:3) Porque? Simplesmente porque a tribulação produz paciência  a paciência produz experiência e a experiência produz esperança (Romanos 5:3) trata-se de uma forma de educação espiritual. Numa época em que predomina a idéia do triunfalismo secular com sinal de bênçãos e aprovação divina, fatos solenes sobre o valor das aflições tem sido completamente negligenciado por cristãos modernos. Quase sempre somos ensinados a fugirmos das adversidades e dos problemas, e as vezes um cristão sofrendo é tido como um cristão em pecado, essa era a visão legalista dos amigos de Jó. Por causa disso, nem sempre somos fortes, porque a fraqueza é a falta de lutas, pois assim, numa paz razoável tendemos a ficarmos como a igreja de Laodiceia; superficiais e mornos. A força do caráter se estabelece nas tribulações e o fortalecimento das virtudes com as aflições. Hoje as pessoas querem viver anestesiados pela emoção religiosa, o êxtase funciona como uma anestesia espiritual, um tratamento psicológico para o sofrimento humano. Mas a bíblia ensina que às aflições produzem glória no verdadeiro cristão, e essa é uma das lições fundamentais que as Escrituras nos dão, com relação a dor e o sofrimento permissivo na vida de filho de Deus.

Clavio J. Jacinto

Deserto Interior

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Descampado está meu coração
Desertos sem nevoas, montanha sem chuvas
As ordinárias branduras de todas as ausências
Dos póstumos noturnos dessas incandescências

Do fortuito brado de trovões do clamor pungente
Das forças dos sopros desses grãos secos flutuantes
Em hélices de poeiras na secura efervescência
Nas planícies do barro sem molde, terra de convalescença

Do intrépido vôo das nuvens sem fluidos náuticos
Nesse coração sequioso e vazio e hálito caustico
Nas planuras desse infinito que traz todas as desavenças
Presto a fervura da alma afável, a luminescência

Quisera eu, das noites dessas mais conspícuas torrentes
Bradar por fontes no frescor de anseios mais ardentes
Pudesse por todos os gritos, na aura afaz de toda a clemência
Achar em Ti todas as fontes que jorram vossas condescendências

Assim no conforto de tantos mananciais  balsâmicos
Fugiria eu desse funéreo deserto tão mordente
Do vale sarcástico e de tantos medos irônicos e tirânicos
Descansaria nos braços paternos de um Deus clemente


Clavio J. Jacinto








Fraco

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Sou frágil vida que reconhece a falência
Dependo de ti e ainda mais me apego
Que nas fraquezas, que Deus me sustenta
Pois sem i Senhor, vem meu desassossego

Oh, Deus,  me envolve com tua proteção
Pois em fraqueza ainda posso a ti clamar
Sou infante guiado por tuas santas mãos
No teu cuidado, ouça-me, vem me ajudar

Tu és meu mover, viver e meu respirar
O teu Santo Espírito é que me fortalece
Se não me amparas nas minhas fraquezas
Minha vida cai na miséria e o coração perece





Clavio J. Jacinto