Um discurso forte Para Corações Frágeis

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Um discurso forte Para Corações Frágeis

Após um discurso, os seguidores de Cristo acharam dificuldade em seguir o Salvador “Duro é este discurso; quem poderá ouvir?” (João 6:60) a decisão foi tomada: “Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele” (João 6:66).  Corações fracos não suportam verdades revolucionarias, consciências superficiais não conseguem entender verdades profundas. Parece que o alimento solido é insuportável para os que desejam ter seus egos ninados por mensagens de auto-estima, muitos pensam que  a religião cristã é um clube de diversão, e não podem suportar a mensagem da cruz que rasga a alma e revela a gravidade causada pelo pecado, não suportam a aplicação do remédio que cura essa malignidade nas profundezas do homem interior: O Sangue de Cristo.  Muitos querem dançar, poucos querem chorar, muitos querem aplausos e poucos querem o lugar secreto, muitos preferem ninar o orgulho próprio e jamais se humilhar debaixo das potentes mãos de Deus, muitos querem entretenimento religioso poucos desejam o leite racional não falsificado, muitos querem o palco e poucos o rosto no pó, muitos desejam elogios que cobrem seus pecados mais íntimos e poucos desejam a correção, muitos querem o êxtase emocional e poucos o quebrantamento do coração. Na prática, se o Evangelho realmente fosse pregado na integridade com zelo e amor, muitas igrejas que estão cheias passariam pelo mesmo processo de esvaziamento induzidos pelo esmo sentimento “duro é este discurso, desde então tornaram para trás e já não andavam com ele”

 

C. J. Jacinto

 

Sobre o Anticristo A. W. Pink

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O Anticristo possuirá uma inteligência extraordinária. Ele será a imitação do Diabo daquele "em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl. 2:3). Esse Filho da Perdição suplantará Salomão em sabedoria. Em Daniel 7:20, ele é representado por um "chifre que tinha olhos". Esse símbolo tem duplo significado. O "chifre" prefigura força; os "olhos" indicam inteligência. Novamente, em Dn. 8:23, ele é referenciado como "o rei feroz de semblante", que "será entendido em adivinhações". Aquilo que deixa os outros perplexos será simples para ele. A palavra hebraica que foi traduzida como "adivinhações" aqui é a mesma que foi traduzida como "questões difíceis" em 1 Re. 10:1, onde lemos que a rainha da Sabá veio consultar o rei Salomão com "questões difíceis" para testar sua sabedoria. É também a palavra que é usada no enigma de Sansão em Jz. 14. Ela indica que o Anticristo dominará todos os segredos das ciências ocultas. Ez. 28:3 diz a respeito dele: "Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum que se possa esconder de ti." Esta será uma de suas maiores atrações. Sua mente brilhante fascinará o mundo da alta educação. Seu maravilhoso depósito de conhecimento, sua familiaridade com os segredos da natureza, seus poderes de percepção sobre-humanos o destacarão como um gênio intelectual de primeira grandeza. (A. W. Pink – O Anticristo)

 

 

Método Alegorico de Interpretação das Escrituras

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O mundo clama por uma unidade religiosa, apelando para as emoções que envolvem uma Nova tolerância que não tolera absolutos, a nova ordem do relativismo religioso emerge de uma filosofia muito parecida com a do império romano na época em que os imperadores se consideravam divinos e exigiam um culto idolatra á eles. Todo e qualquer exclusivismo será considerado como “discurso de ódio”O tesofista Alvin Boyd Kuhn no seu livro “Um Renascimento para o Cristianismo. Jesus Homem ou Mito” propõe uma revisão completa da religião cristã, um abandono do conceito das Escrituras, principalmente o Novo Testamento e a vida de Jesus como algo histórico, mas como lenda, não literalidade nas paginas dos Evangelhos, apenas símbolos. Então sem essa mudança, o cristianismo torna-se insustentável, uma interpretação literal, histórico gramatical das Escrituras seria algo equivocado, ele então explica o que deve ocorrer: “De muitas regiões do campo religioso, ecoa hoje o apelo de uma nova era na interpretação da Bíblia. Existem dados substanciais para asseverar que estamos observando o alvorecer de um novo dia no conhecimento das escrituras, que realmente anuncia a clara promessa de uma nova tendência filosófica” Ele explica que essa tendência já era comum entre alguns teólogos antigos, cita Scotus Erigena, que causou controvérsias e agitação, quando usou o platonismo como “base elucidativa” para interpretar as escrituras. Ele também cita Clemente, Orígenes e Agostinho, para promover o subjetivismo, já que esses três lideres dos primórdios da igreja adotaram o método alegórico de interpretação das Escrituras. Eles foram influenciados por Filo, que foi o primeiro a apresentar um método novo, o alegórico, para compreender os textos sagrados, isso seria um abandono das Escrituras como narrativas históricas, não há fatos históricos, apenas “lições” figuradas nos seus símbolos e alegorias. Kuhn defende que tudo nas escrituras é lenda poesia e ficção, não há eventos históricos, tudo deve ser compreendido como narrativas alegóricas que seus valores espirituais herméticos. Na verdade ele mesmo declara que é impossível que certos acontecimentos descritos nas paginas das Escrituras possam ser fatos históricos, são mitos, o mundo da bíblia seria um mundo mitológico e nada mais, e  tudo deve ser interpretado desta forma: como alegoria. A idéia da desconstrução do cristianismo histórico é um processo necessário para a chegada do anticristo. Quando o Novo testamento é reduzido a alegorias, os absolutos são abolidos, a negação dos milagres de Cristo são relegados a contos de fadas, essa dissolvição dos fatos que envolvem a pessoa de Cristo, enfraquece o caráter e o poder do Senhor, e é necessário que o anticristo encontre um mundo que esteja flertando com esse conceito, a redução da verdade como privada e limitada a pessoa, com um sistema que tente unificar todas as crenças pelo relativismo é uma grande manobra para enfraquecer o Maximo possível a influencia das Escrituras e ao mesmo tempo, ter motivos para perseguir os que se opõem contra a unidade relativista que quer por fim a todos os conflitos causados pelo fanatismo religioso, a principio parece ser uma causa nobre, motivo pela qual tantos lideres cristãos irão apoiar a causa, e serão aplaudidos por se colocarem ao lado da unidade e da paz mundial, todo esse cenário é apenas uma encenação para um golpe, a antiga serpente começou com um tom pacifico, uma unidade entre Deus e os homens, o grito da igualdade, induzindo Eva a morder o fruto, mas logo em seguida, não muito tempo, o primeiro casal sentiu na alma, que a serpente lançou um bote mortal contra os homens quando Eva mordia o fruto. É necessário que a antiga voz dos inimigos do cristianismo sejam proclamadas novamente, a proposta é que Plínio, Celso e Suetonio, antigos pensadores que viviam no contexto cultural onde floresceu a igreja cristã, gritassem contra Cristo, protestando contra a fé cristã, acusando a fé cristã de superstição defendida por fanáticos. Uma plataforma precisa ser elaborada, é necessário que haja uma redução absoluta da importância e historicidade das Escrituras, o enfraquecimento das narrativas e a negação dos fatos contribuem para derrubar a doutrina da divindade de Cristo, impõe duvidas sobre seus milagres, incluindo seu nascimento virginal, sua morte redentora e sua ressurreição literal, sua ascensão e seu retorno triunfante, alegorizar tudo isso é um método necessário para desenvolver um ambiente para que o homem do pecado, o filho da perdição possa se erguer éter toda a atenção para si mesmo, pois uma vez que o mundo aceite os milagres do Novo Testamento como lendas e contos de fadas, e o anticristo se apresente ao mundo com sinais e prodigiosos fantásticos, encantará o mundo todo, uma vez que terão seus defensores, um novo argumento, a de acusar, mesmo não intencionalmente, que os milagres de Cristo no Novo Testamento eram apenas alegorias e não fatos, os sinais e prodígios de mentiras que o Novo Testamento apontam como ações do anticristo, serão agora aplicados a Senhor Jesus Cristo.

 

 C. J. Jacinto

 

 

 

O medo dos homens

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Por Byron J. Rees

O medo dos homens é uma das coisas mais ilógicas do mundo. Os homens estão vendendo o sangue de Jesus, a esperança do céu e da felicidade eterna por causa “do que as pessoas dizem”. Ficar assustado com uma coisa com um longo casaco preto, um chapéu alongado e uma carranca; uma coisa que um dia vai parar de respirar e que os vermes vão corroer! Devo tremer quando um leão do clero ruge? Devo parar e gaguejar porque algum jovem desequilibrado que sai de uma faculdade de teologia, tragicamente cheio de si, encara a palavra “santificação”? As pessoas de quem temos medo têm medo de nós. Que situação! Um grande regimento de pessoas marchando direto para o inferno, e todos com medo de diminuir o ritmo por medo da zombaria dos outros! Esta é precisamente a condição de praticamente todos os pecadores. É triste dizer que o ministério precisa de uma bênção que lhe dê coragem para atacar pecados de todos os tipos e graus. Precisamos de homens que arranquem a máscara da face do pecado e pronunciem a sentença de Deus sobre ele; que levantará o alçapão das fossas dos corações dos homens e que ousará fazê-los olhar para dentro, para o seu próprio pecado; que “chorarão alto e não pouparão”, apesar dos grunhidos e gritos estridentes das enfurecidas coortes de demônios. Chegará o dia em que os homens nos amaldiçoarão porque não pregamos com mais clareza e sem desvios. Irmãos no ministério, estejamos menos preocupados com a precisão técnica dos nossos sermões e mais inclinados a ajudar os homens a viverem em retidão e a abandonarem o pecado e irem para o céu. Existem muitos pecados que poucos homens têm coragem de enfrentar em público. Teoricamente, o púlpito deveria bombardear todos os pecados de todos os tipos e variedades, mas, infelizmente, geralmente é muito frouxo. O homem cheio do Espírito não teme ninguém. Não é que os ministérios não estejam conscientes dos pecados da Igreja, mas é que não ousam falar abertamente contra eles. Ele sabe muito bem que se ousasse exercer a sua masculinidade e as prerrogativas de um ministro de Cristo, as consequências poderiam ser rápidas e terríveis: a perda da aprovação dos homens, e talvez até do seu pastorado. Mas vamos nos contentar com a aprovação e o conforto de Deus, e não com o medo dos homens. Para o bem da Igreja e dos perdidos, DEUS, AJUDE-NOS a abandonar o medo dos homens.

 

Mensagem da Cruz

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Ainda prego sobre a cruz...
Cristo realizou uma vez por todas uma obra Consumada e Perfeita, no Calvario suportou o anátema da cruz, a vergonha profunda e um sofrimento devastador, fez isso por nós, o castigo que nós traz a paz estava sobre Ele, Cristo não merecia passar por essa humilhação e nos não merecemos tão grande redenção, nisto consiste compreender o significado da graça e da misericórdia de Deus (C. J. Jacinto - Texto da pregação sobre a cruz e o sangue de Cristo - 25/11/2023 em Garopaba SC)

 

O Verdadeiro e o Falso Cristão

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Pessoas que professam a fé cristã sem serem regeneradas, tendem a manifestar o paganismo implícito dentro do coração do homem natural, o oposto ocorre com o homem santificado, o homem que foi redimido não sofre com as atrações do mundo caído, ele sabe que todo o sistema adâmico está a beira do colapso e é o útero que vai gerar o anticristo, o sistema anticristão nunca evoca grande atração ao homem espiritual que é nova criatura em Cristo e faz parte do remanescente dos últimos dias, em circunstanciais normais, o verdadeiro cristão faz oposição aberta ao espírito do erro.
Trecho da Apostila: A Apostasia e o espírito do anticristo. C. J. Jacinto.

 

Fim dos Tempos

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Primeiro, a ciência. O que a ciência diz sobre o fim dos tempos? Bem, as observações astronômicas dizem-nos que o nosso Sol é uma estrela comum, o que significa que envelhecerá e eventualmente morrerá como todas as outras estrelas. A terra terá que morrer com isso. Então teremos que migrar para outros planetas para sobreviver. Esses planetas também acabarão por morrer. A física nos diz que o fim do mundo deverá vir da segunda lei da termodinâmica. Esta lei afirma que a entropia sempre aumenta, o que significa que as coisas passam inexoravelmente da ordem à desordem. Se você criar alguma ordem aqui, ela será compensada por ainda mais desordem ali. Então chegará um ponto em que, inevitavelmente, todos os átomos da criação estarão vagando sem rumo, todos carregando a mesma quantidade de energia. Isto significa que não haverá concentrações de massa e energia que possam trazer ordem. É chamada de "morte térmica do universo". Chama-se assim porque tudo estará na mesma temperatura. Isto não acontecerá durante muito tempo – pelo menos 100 mil milhões de anos. Será um final muito suave, não cataclísmico. A menos que aprendamos como reverter a entropia, o que não parece viável, não poderemos evitá-la. Agora, Judaísmo. O Judaísmo concorda com a ciência (o contrário, na verdade) que o mundo material não é para sempre. Isso vai acabar. Quanto ao que acontecerá depois dele, a ciência permanece em silêncio, mas o Talmud [Berakhot 17a] nos diz que depois do mundo material, desfrutaremos de um mundo espiritual, onde nossas necessidades e anseios serão totalmente diferentes, de uma forma que não podemos compreender hoje. Maimônides resume isso da seguinte forma: Não há corpos nem formas corporais no Mundo Vindouro... Nem ocorre lá nenhum dos eventos que ocorrem ao corpo humano neste mundo, como sentar, ficar em pé, dormir, morte, angústia, riso, e assim por diante. , ... não comer, beber ou procriar. Os justos sentar-se-ão com as suas coroas na cabeça e deleitarão-se no esplendor da Presença Divina... Não há maneira de nós neste mundo conhecermos ou compreendermos a grande bondade que a alma experimenta no Mundo Vindouro, pois em neste mundo conhecemos apenas os prazeres materiais, e são estes que desejamos. [Rambam, Yad, Teshuvá 8]

E quando tudo cessar, Deus ainda reinará em majestade