Um outro cristo chamado David Shayler

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Hailer nasceu em 1965 na Inglaterra, em 2007 se declarou divino e  messias, depois de experimentar estados alterados de consciência  e manter contato com espíritos, algo que ocorreu quando consumia psicodélicos (cogumelos alucinógenos).  O mundo da confusão causado pelo envolvimento com o espiritualismo via alucinógenos alem de conceitos cabalísticos e um envolvimento com teorias da conspiração, simpatizante das idéias de outro britânico que também se enquadra como um “messias” o polemico David Icke, um dos mais renomados defensores de teorias da conspiração da Europa.

A crença mantida por esses espiritualistas é a divindade do homem, sempre batem na mesma tecla. “somos deuses” ou a “morte não existe”. A busca por iluminação (expansão da consciência e abertura espiritual para um mundo de espíritos enganadores) se dá pelo consumo de drogas psicodélicas e alucinógenos. Nosso mundo está infestado de engano espiritual, nossa sociedade está completamente embriagada com o vinho tóxico da pseudo espiritualidade. Cada vez mais o engano prevalece para confundir as pessoas alheias a uma percepção da verdade das Escrituras.

 A confusão desse falso cristo pode ser vista no modo se apresentava ainda a pouco tempo, usando um pseudônimo feminino e se vestindo como tal, o ex agente da inteligência britânica se identificava como Delores Kane. Envolvido em um escândalo depois de acusado de vazar informações secretas na época da morte de Muammar Ghaddafi, David Shayler foi preso e após sua liberdade, começou a afirmar ser a encarnação de Jesus Cristo.

Nossos dias estão apontando para a veracidade das advertências de Cristo e dos apóstolos, que inspirados pelo Espirito Santo escreveram com grande relevância sobre o tempo do fim. Nossos dias estão apontando para uma serie de aparições de pseudo cristos, além de grande confusão. Nosso mundo está potencialemnte confuso por causa de tanto engano. Tanto na área da ciência quanto política, filosófica e religiosa. Creio que isso faz parte da agenda global, causa uma confusão em larga escala e colocar todo o mundo num caos, para abrigar a possibilidade de uma alternativa de unir todos debaixo de um relativismo pragmático, cada um com a sua verdade pessoal e sob a jusrisição de um ditador mundial. Na época da igreja primitiva, havia algo muito parecido com essa natureza espiritual mundana. O império romano tolerava todas as outras religiões, desde que o imperador fosse cultuado como divino, não havia problemas em adorar os outros deuses em seus santuários. Cada um poderia seguir sua própria religião crenças e costumes, desde que cedesse espaço para adorar o imperador e considerasse ele como uma divindade a ser venerada.

Chegaremos um dia em que essa mesma ideologia estará sendo implantada a nível mundial. O relativismo que se adéqua ao ecumenismo, colocará todas as religiões e praticas numa pluralidade tolerante para com todos e intolerantes com relação aos exclusivistas. Os que forem contrários a essa religião mundial eclética e relativista, serão considerados como inimigo s de estado e serão perseguidos como sendo intolerantes. Chegará um tempo em que será considerado um crime ter um sentimento de verdade absoluto, todos os que crerem assim, serão perseguidos e eliminados da sociedade, porque serão opositores da paz mundial. Cada vez que falsos cristos aparecem na sociedade, isso treina o coletivo para uma pluralidade de verdades que devem se harmonizar com o todo universal da nova era.

De certa forma o aparecimento de falsos cristos contribui para essa pluralidade que será implantada pela religião mundial do anticristo. A nova ordem das coisas profanas sob a liderança do homem do pecado, será uma reação contra o monoteísmo cristão, será um confronto ao evangelho e ao Cristo das Escrituras que declarou-se exclusivista quando disse ser Ele o caminho a verdade e a vida (João 14:6) declaração que seguem os apóstolos quando reivindicam ser a salvação uma prerrogativa exclusivamente divina (Atos 4:29) a mente mundana está sendo treinada para um relativismo religioso de proporção mundial. Isso interfere na questão da fé e na percepção do mundo. Eles desejam um cristo que não seja Senhor absoluto, eles desejam outro cristo que tolere o pecado e todo tipo de erro seja ele doutrinário ou filosófico. Só um falso cristo pode seguir as exigências do mundo. Só um falso cristo pode aceitar a política do mundo, só um falso cristo pode aceitar as negociações do mundo, só um falso cristo pode fazer aliança com o deus deste século, só um falso cristo pode inclinar-se sobre os reinos desse mundo e possuí-lo em troca da fazer a vontade do pai da mentira.

Devemos entender uma vez por todas, nossos mundo está maduro para o juízo, a vinda de Cristo é certa, não devemos nos iludir com os tempos finais, eles são perigosos, o mundo é manipulado pelo deus deste século, muitas pessoas acreditam que Jesus já voltou, de certa forma, a crença em falsos Cristo também contribui para o enfraquecimento da perspectiva da Vinda do Verdadeiro Cristo, que é Senhor dos vivos e dos mortos. A igreja de Cristo e os remanescentes não se iludem com essas coisas que o mundo apresenta, essas tendências de engano universal que se destaca cada vez mais no limiar da segunda vinda de Cristo. Devemos estar preparados, pois as predições de Cristo sobre o surgimento de falsos cristos e falsos profetas tem se consumado com muita freqüência em nossos dias, e isso é motivo suficiente para deixar cada cristão bíblico vigilante, portanto vigiai e orai. Amém

 

 Clavio J. Jacinto

Marca de Uma Igreja Saudavel

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"Se você está procurando uma boa igreja, esta é a coisa mais importante que deve ser levada em conta. Não me importo se você acha que os membros devem ser bastante agradáveis. Não me importo se a música é boa ou não. Estas coisas podem mudar. Mas o compromisso da igreja com a centralidade da Palavra que vem do púlpito, do pregador, daquele a quem Deus dotou de modo especial e chamou ao ministério — este é o fator mais importante que você deve procurar em uma igreja."

~ Mark Dever, 9 Marcas de uma igreja saudável.

 

Relativismo (A Heresia do Conceito de Verdades Elásticas)

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Os perigos do relativismo moral podem ser refletidos de forma clara nas tendencias do politicamente correto de nosso tempo. A tendência da anulação da verdade é um perigo que vai crescer dentro da sociedade até destruí-la completamente desde dentro dela. Relativismo moral é suicidio intelectual. Essa anulação da verdade absoluta irá levar o mundo ao colapso total. Incontáveis atrocidades e todo o tipo de deturpação moral consumará os mais terríveis tipos de crimes, que serão amparados pelo relativismo. A visão caotica que causará ao mundo levará toda a sociedade a deriva da ruina total

Agonia

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A agonia é a experiência do cristão bíblico, é uma agonia cultivada. Judas diz que devemos batalhar pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos. No grego é epagonizomai, e significa agonizar em cima da fé dada uma vez por todas. Essa é uma agonia extrema, como um soldado no front lutando ou um atleta se esforçando ao máximo para alcançar o primeiro lugar. Essa é a nossa agonia cultivada. Primeiro: É um extremo combate em agonia pela fé santíssima, o Evangelho deve ser defendido no caminho do martírio, haverá suor nas nossas lutas, a nossa disposição é agonizar mais e mais até viver a agonia como que em dores de parto tal como Paulo na sua causa pela Evangelho. Segundo: é um combate pela verdade que é Cristo, a cruz já abriu um caminho, é o nosso caminho, seguimos por essa senda. A verdade tem um preço, os seguidores de Cristo padecem pela perseguição, se agonizarmos a favor da verdade, o mundo se sentirá ofendido e acima de tudo, se sentira incomodado. Terceiro: extrema vida de devoção, é o céu tomado por esforço, agonizando contra os desejos da carne, agonizando contra o presente século, agonizando em oração, agonizando em preces e clamores de intercessões e súplicas por todos os homens. A agonia de derramar lagrimas de amor por quem nos odeia é uma violência contra o ódio. Façamos isso. Quarto: Extrema agonia em clamar a Deus e clamar aos homens que arrependam-se de seus pecados. A voz de João Batista era uma agonia, a voz de Cristo no Getsemani era uma agonia, a voz de João na ilha de Patmos era uma agonia, a voz de Enoque era a profecia da agonia, os heróis da fé agonizaram sobre a verdade e a proclamaram em agonia. Epagonizomai é a expressão grega da batalha, e a batalha de cada cristão bíblico é uma agonia, uma agonia que perdura em toda intensidade até a vinda de Cristo. Clavio J. Jacinto.

Principios Práticos da Integridade

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Três Princípios práticos da integridade conservada (II Timóteo 2:14 a 18

 

Primeira: evitar conversas fúteis, inúteis e perversas, bem como não perder o tempo em ouvir tais coisas.

Segunda; evitando a primeira seguimos em frente, não buscando olhar para tudo o que corrompe o coração, pois se conformar com coisas contrárias ao evangelho é abrir espaço para a contaminação espiritual

Terceiro: evitando a primeira e a segunda, mantemos a vida integra do caminho estreito, assim evitaremos nos desviar da verdade e perverter a fé.


FIDELIDADE

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Três características de um servo fiel

 

Primeira: Tem uma visão de Cristo permanente em sua vida

Segunda: Prega e pratica a renuncia de tudo o que desagrada a Deus

Terceira: É dotado de santa ousadia para condenar o pecado e nunca o encobre

A SEGUNDA MORTE NÃO É ANIQUILAÇÃO

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Tese:

I João 3;14 a 15 diz que nenhum assassino tem a VIDA ETERNA em si mesmo. Ora, só tem a vida eterna em Jesus, fora dele há morte por causa por causa do salário do pecado. Logo, quem morre sem o Messias não está no inferno de fogo físico eternamente, mas morto.... Como se não estivesse existido. Concorda?

Resposta: Não!

Arrancar o texto do contexto e fazer raciocínio (Eisegese) encima dele é caminho certo para o erro. Há conceitos errados com relação a vários aspectos do texto acima apresentado, o primeiro é com relação ao “fogo físico” do inferno. Aqui está a primeira falácia, pois embora seja um fogo de horror, a bíblia não diz que será um lugar físico com fogo fisico, mas um lugar real de castigo eterno com um fogo que causa tormentos Entender essa diferença é fundamental!. A morte e o inferno foram lançados no lago de fogo, e ai se processa a segunda morte.(Apocalipse 2014 com 21:8) Em seguida temos a questão da compreensão da morte. Na idéia dos aniquilacionistas morte é extinção, assim o pecado causa a morte, o que para um aniquilacionista é extinção da consciência e do ser espiritual. Um erro, pois em I João 3:8 vimos que o diabo peca desde o princípio, e mesmo assim ele está ativo e consciente (Mateus 4:1 a 8) o autor aos Hebreus afirma que pela Sua Obra na cruz, Jesus aniquilou o diabo (Hebreus 2:14) porém ele segue ativo, mesmo aniquilado (Grego katargēsē, que significa  abolir, anular, destruir, tornar-se impotente. Porém isso não significa em hipótese alguma a extinção da essência do ser diabo porquanto ele ainda é o deus deste século II Coríntios 4:4) mesmo pecando desde o principio, segue sobre ele a morte espiritual, porém está ativo na sua esfera de existência. Entender a morte no contexto bíblico é muito bom, a morte espiritual significa separação. Morte eterna significa não usufruir das insondáveis riquezas de Cristo (Efesios 3:8) é viver eternamente destituído da graça de Deus. O tormento eterno (Mateus 25:46) consiste em sofrer o castigo da rejeição de Deus, pois quem não crê já está condenado (João 3:18) a vida eterna (Zoe Aionios) é o desfrute de viver no mundo vindouro com um corpo de ressurreição incorruptível (I João3:2) e ter acesso a árvore da vida (Apocalipse 2:9) e isso é não sofrer o dano da segunda morte (Apocalipse 12:11) note que a palavra dano (Grego: Danikeo) significa ferimento e fala sobre algo que causa sofrimento, como chagas abertas que nunca mais serão curadas. O que de fato é o oposto da alegria e da paz que o salvo terá nas moradas que Cristo preparou (João 14:1 a 6) e da vida abundante e o acesso a arvore da Vida e ao rio puro da água da vida que os salvos terão acesso constante (Apocalipse 22:1 a 5) Sabemos que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25:41) mas o lago de fogo é o local definitivo de todos os não salvos, “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo, esta é a segunda morte. E todo aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Apocalipse 20:14 e 15) Assim a morte espiritual acrescentada ao dano da segunda morte trará a vergonha e o horror eterno (Daniel 12:2) deixemos que a bíblia fale por si mesma, pois o Espírito dá testemunha de que  “E o diabo, que os enganava foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”(Apocalipse 12:10) “E a fumaça de seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia e nem de noite”(Apocalipse 14:11) essas são todas expressões que se adéquam ao significado a morte espiritual seguida do dano da segunda morte, e isso ocorrerá num plano existêncial fora dessas primeiras coisas que estão passando. Essas verdades não são para todos os homens “Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido” (I Coríntios 2:15) Que o Senhor nos ilumine mais e mais para compreendermos essas verdades profundas.



Pr C. J. Jacinto

A HERESIA DO SECULARISMO

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O Dr Hermann Bavinck na sua teologia sistemática, argumenta que "é um fenômeno notável não existam povos sem ou nações sem religião". A anormalidade é o oposto. Ao abordar a questão da intelectualidade puramente racional na frieza da opinião materialista, o homem descai para a incredulidade. E por mais "avançado' que seja o "progresso" da ciência que tenta minar as bases da fé em Deus, o que ocorre é que ela contribui para o fim da civilização. Não na história humana, uma nação que permanecesse sob o estado da incredulidade e não provocasse a própria ruína. A fim de exaltar-se a si mesmo indo além da razão, cair na armadilha da própria escravidão de um intelecto servo da incredulidade, o homem torna-se um desesperado, perde o sentido da vida, cai no niilismo e se rende a filosofia do absurdo. No "imitação de Cristo" é notável que a primeira frase memoravel de Kempis é "Todo homem naturalmente deseja saber; de que vale, porém, a ciência sem o temor de Deus?". Aqui encontramos a base pelo qual a civilização avança para a fé no firme fundamento de permanecer seguro. De certo modo acredito que não haja uma fórmula mais segura e mais cintilante, de modo a dar esperança ao mundo do que aquele ensino do Santo Salvador Jesus Cristo que manda amar a Deus de todo o coração, alma e pensamento, e em seguida amar ao próximo como a si mesmo.(Mateus 22:37 a 39) Por esse caminho, o Senhor mostrou o quanto é vaidade todo o progresso que na sua mobilidade decadente, leva um homem para mais longe de Deus, é de fato muito irônico e tão trágico, o homem padecer numa escuridão tentando acender o fogo da intelectualidade sustentada pela palha do ateísmo.

C. J. Jacinto
A imagem pode conter: planta, flor, céu, grama, atividades ao ar livre e natureza
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Patógenos: Origem e Solução. Dr Wilbur Pickering

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24 Marcas da Maturidade – Johannes Tauler

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1° Eles tem amor.

2° Eles são vazios de si mesmos.

3° Eles são totalmente entregues para Deus.

4° Eles não buscam a si mesmos.

5° Por não buscarem seus próprios objetivos eles obtêm verdadeiro

contentamento.

6° Eles esperam em Deus para saberem o que Ele quer que façam e eles se

esforçam ao máximo para cumprir a Sua vontade.

7° Eles, diariamente,abrem mão da suas vontades pela vontade de Deus.

8° Todas as suas capacidades são trazidas em sujeição a Deus.

9° Eles sempre tem o senso da presença de Deus em todas as coisas, quer doces

ou amargas.

10° Eles recebem todo prazer e todo sofrimento não como advindas das criaturas

de Deus, mas do próprio Deus.

11° Eles não se deixam cativar pela suas concupiscências por coisas criadas.

12° Eles nunca são movidos da verdade pela contradição ou infortúnios.

13° Eles não são enganados por falsas aparências mas consideram as coisas

como realmente são, e isso num espirito de bondade e amor.

14° Eles estão armados com toda virtude, p rontos para lutar contra todo pecado e

vício e obter a vitória e recompensa em todos os conflitos.

15° Eles observam o que Deus requer deles , ordenam suas vidas concordemente

a isso e agem segundo aquilo que professam.

16° Eles são pessoas de poucas palavras,mas com muita vida interior.

17° Eles são irrepreensíveis e justos,mas não se ensoberbecem por causa disso.

18° Eles são retos e sinceros e pregam mais com suas ações do que com seus

lábios.

19° Eles não tem nenhum outro alvo além da Glória de Deus.

20° Eles estão dispostos a serem repreendidos e abrirem mão dos seus direitos.

21° Eles não desejam sua própria vantagem e acham que as menores coisas já

são boas demais para eles.

22° Eles se consideram menos sábios e dignos que outros homens e são humildes

em tudo.

23° Eles copiam o exemplo do Senhor Jesus em todas as coisas e rejeitam tudo o

que não é próprio para aqueles que seguem o Senhor.

24° E finalmente, se eles são desprezados por muitos, isso será muito mais bem

vindo do que todo favor do mundo.

O GRANDE AMOR DE DEUS. T A Sparks

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Livreto Gratis: Vencendo Dias Dificeis

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Tempos Dificeis

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Tempos Dificeis

 

Os tempos em que vivemos são difíceis, por isso as Escrituras chama de presente século mau (Gálatas 1:4) geração perversa e corrompida (Filipenses 2:5) jamais devemos se conformar com esse sistema vigente (romanos 12:1 e 2) ele está sob o domínio e influência do maligno (I João 5:19) o Deus deste século (II Coríntios 4:4) imerso em vãs filosofias (Colossenses 2:8). Os tempos são difíceis porque o a amor se esfriou, e continuará ainda mais se esfriando. Um sentimento com caráter de cadáver, frio, sem o fogo da devoção e o amor pelo evangelho, assim, não somente o mundo perecerá mas a igreja e os cristãos sofrerão as duras conseqüências desse esfriamento espiritual.

São certas as palavras de Paulo: “Sabe porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (II Timóteo 3:1) essa é a revelação profética do Espírito Santo para os últimos dias. Creio que devemos perceber isso, atualmente estamos vivendo um esfriamento mundial, por conta de vãs filosofias que já predominam na sociedade e se infiltraram de maneira sorrateira e já se encontra em vigência em todos os lugares. Gostamos muito de falar de heresias, quando o campo em que abordamos é a apologética. De certo modo a apologética está ligada completamente a vida cristã, falamos sobre tempos perigosos com uma apostasia crescente na cristandade, pouco se importamos em declarar como herética, uma vida espiritual fria. cadavérica, onde o amor se esfria e congela os sentimentos e endurece a consciência e o coração.

Primeiramente quero verificar a palavra grega que a ACF (Almeida Corrigida e Fiel) traduziu para o português como tempos “trabalhosos”, a palavra grega é “chalepoi” e segundo vimos no léxico de Strong, se define assim:

5467 xalepós (um adjetivo, derivado de xaleptō , "oprimir, irritar", J. Thayer) - propriamente, irritantemente difícil de suportar ( LS ); ferozmente difícil de lidar por ser tão severo (até mesmo prejudicial).

Então aqui temos luz espiritual suficiente para entender as implicações severas desses dias trabalhosos para os cristãos, e que já estamos vivendo agora. Primeiro são dias de opressão espiritual tremenda. Estamos sob ataque na linha de front, tanto física quanto espiritual. Embora seja verdadeiro que não lutamos contra a carne e o sangue, se faz necessário dizer que o diabo faz uso de seus instrumentos para oprimir a igreja de modo que ela se enfraqueça contra o combate no reino espiritual. Aqui está uma tática terrível. A igreja precisa se enfraquecer, os métodos que o inimigo usa é destruir a convicção, tentar minar com os fundamentos. De certa forma, suas táticas são as mais sutis, porém elas estão expostas nas Escrituras para nossa advertência. Temos o caso de Balaão, por exemplo, o diabo usou meios físicos, usando instrumentos carnais para corromper espiritualmente os israelitas. A opressão, porém se dá de outras formas também, tendo em vista que as ideologias prevalecem na sociedade e se enraízam cada vez mais nas instituições, tal fato leva apenas para uma direção, uma igreja encurralada e oprimida pelas tendências do nosso século, a pós modernidade é também o tempo da pós-verdade, do relativismo moral da nova tolerância que não tolera o exclusivismo, mas o relativismo e estamos nós dentro desse contexto social dos últimos dias. Dias trabalhosos porque a igreja de Cristo sofre as mais duras sanções e está sendo espremida na parede das proibições e amarrada com as mordaças do relativismo moral. Assim esses dias trabalhosos serão dias difíceis de suportar justamente porque os valores judaicos cristão estão sendo completamente rejeitados e atacados como sendo de índole intolerante e fundamentalista, no termo mais pejorativo possível, de modo que se promove um sentimento coletivo de que os cristãos bíblicos são inimigos da sociedade vigente e do progresso e da paz mundial. A nova ordem que se aproxima no limiar dessa era de trevas, é uma falsa de luz de esperança que não permite em hipótese alguma competir com a  luz da glória do evangelho. Num mundo globalizado onde o sistema político unificado permite um governo mundial, não haverá muito entusiasmo em proteger os que se consideram inimigos da causa da  “paz e do bem estar coletivo mundial” Digo com pesar que de certa forma, nossa sociedade está sendo treinada a troca toda a sua liberdade pela sua segurança, e de certo modo torna-se muito perigoso viver agora no atual momento sem perceber o perigo dessa tendência maligna e estarmos com a vida espiritual ajustada para nunca trocar nossa liberdade de amar a Cristo e servir a Ele segundo as Escrituras por uma falsa segurança que o mundo nos oferece em troca da fidelidade ao espírito do anticristo que já opera em nosso meio sob as demandas de uma política de intolerância ao exclusivismo e uma abertura completa ao relativismo moral.

Serão trabalhosos porque trarão dificuldades, seremos oprimidos, recuados, abordados, perseguidos. Essa época será distinta por causa do amor, mas não o amor a Deus, senão um amor egoísta, egocêntrico ao extremo, a sociedade será composta na sua maioria de homens que pregam um amor doentio, amor a si mesmos, serão amantes de si mesmos, de modo que de tão apostata aspecto moral, isso se encaixa perfeitamente da redução de uma verdade ao indivíduo. É essa tendência filosófica que está predominando hoje em dia e se estabelece como regra que define a verdade, a minha verdade é pessoa,, a outra verdade oposta da outra pessoa deve ser respeitada como também legitima, porque a verdade nada mais é do que uma expressão local, social, temporal e pessoal. Não há absolutos em hipótese alguma, de modo que se um indivíduo crer ser uma arvore, o deixe em paz se comportar como se fosse um vegetal, pois essa é a verdade a nível pessoal e precisa ser respeitada como norma que estabelece uma Nova religião mundial. A tese e a antítese devem se harmonizar, assim que se oferece nada mais é do que o convite a cada cristão bíblico a se prostituir espiritualmente com a mentira e o engano. Então numa situação tão delicada e extrema, a negação a essa conjunção de idéias opostas, compromete a nossa segurança e nosso bem estar no mundo que jaz no maligno.

Esse tempo será muito prejudicial para nós cristãos, primeiro é que de fato, o pecado está muito próximo de nossos olhos e mãos, a tecnologia coloca o pecado disponível com muita facilidade á frente de cada ser humano. Nós estamos inseridos nessa era, a projeção deste presente século é enorme, uma enorme demanda de iniqüidade que pode ser acessível a qualquer um. Estamos dispostos a gastar muito tempo em oração de modo a enfrentar a tentação e correr dela ao invés de correr ao encontro dela? Esse tem sido o nosso dilema, cada um de nós está dentro do contexto que me refiro aqui. Somos nós que estamos vivendo a era em que o entretenimento nos consome e rouba nossa vida de oração e devoção, e estamos fracos porque não temos reuniões de oração, não temos profundidade na nossa fé, e isso corresponde a uma igreja fraca, uma espiritualidade fraca, e um cristão que tem uma espiritualidade fraca não pode vencer tentações fortes. O resultado é uma devastação espiritual sem precedentes na história, mão temos outra alternativa, senão comparar o nosso tempo com os dias de Noé tal como advertiu o próprio Salvador em Mateus 44:37 a 39.

Estamos caminhando para a direção que corresponde exatamente ao que lemos em Apocalipse 12:11: “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho, e não amaram as suas vidas até a morte” Agora preste atenção, “não amaram as suas vidas até a morte”. Onde está a coragem cristã que caracterizava os crentes antes de Constantino? onde está a mesma coragem dos mártires que foi tão bem apresentado por John Fox no seu livro que narra o martírio dos santos fiéis de todas as épocas da história da igreja? Onde está a coragem de um João Batista, que com a voz de um trovão bradou contra um casamento ilícito quando a maioria dos cristãos hoje em dia são favoráveis ao divórcio e ao segundo casamento? Um Batista que não se vende diante da oportunidade de agradar os políticos quando ele tinha toda a oportunidade de fazer com que seu ministério fosse levado pelas conveniências e interesses pessoais, é uma expressão cada vez mais rara em nossos dias. Deus tenha misericórdia de nós.

São dias trabalhosos por causa da severidade das coisas malignas que ficam impregnadas na sociedade, é difícil com relação anos mesmos, pois temos que usar o tempo de forma sabia, vigiar e ter todo cuidado e prudência com relação a tudo. É difícil por causa da tendência humana que cede as ideologias decorrentes desse declínio espiritual de multiplicação de iniqüidade.  A iniqüidade é sinalizada pela adequação de todo mundo ao que é contrário a sensatez e tudo o que corresponde oposição a vontade de Deus, assim a iniqüidade prevalece por causa do sentimento de conformismo com as coisas erradas. Assim, inseridos nesse contexto cultural e social, a dificuldade é tanto a nível pessoal quanto nos relacionamentos, acredito que quanto mais se acentua a iniqüidade, mas o homem piedoso, o cristão bíblico, tomará o rumo da solidão. Eu não defendo qualquer tipo de monasticismo, apenas ressalto que em grandes épocas de crises espirituais profundas, os santos acabam escolhendo a peregrinação solitária, as Escrituras apresentam muitos exemplos de santos que tiveram que caminhar sozinho, porque não se conformaram com as tendências culturais e espirituais de sua época, Elias e Enoque são dois exemplos no Antigo Testamento que apontam para o caminho santo da peregrinação solitária como conseqüência de uma escolha: a fidelidade a Deus, é bem possível que a igreja do final dos tempos seja caracterizada por uma boa quantidade de homens piedosos que estejam peregrinando por um caminho estreito e solitário, tal como Jesus mesmo ensinou no Sermão da montanha “E porque  estreita é a porta e apertado o caminho que conduz que leva a vida, e poucos há que a encontrem”(Mateus 7:14)

Paulo em II Timóteo 3:1 a 5 faz uma abordagem bem clara sobre o comportamento desses indivíduos ímpios, e então termina com a admoestação: “destes afasta-te”. O espírito santo clama pelo afastamento dos santos quando o mundo está potencialmente corrompido, uma afastar-se da sociedade que é composta na sua maioria por pessoas que evidenciam todos os comportamentos denunciados por Paulo em II Timóteo 3:1 a 4. Mas  não posso terminar aqui, isso pode significar um afastamento de tudo aquilo que nos liga a essa sociedade, sugere um cuidado como podemos ver em Salmos 1, há o conselho dos ímpios, o caminho dos pecados e a roda dos escarnecedores. Isso fala sobre filosofias de vida comportamentos, o outro fala sobre direção e inclinações e o outro sobre contexto cultural.

Como devemos enfrentar todas essas tendências, esses dias difíceis que estamos vivendo agora? Ainda buscamos respostas no contexto do capitulo 3 de II Timóteo, antes é necessário que se apresente a advertência solene do apóstolo com relação a esses dias e o que eles podem trazer para os cristãos: “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus, padecerão perseguições” (II Timoteo 3;12) qual a causa dessa oposição aos santos nos dias difíceis? certamente é pelo fato dos cristãos bíblicos não cederem as tendências malignas do século mau. Eles não concordaram com toda a corrupção moral que no seu todo corresponde aos comportamentos demoníacos apresentados em II Timóteo 3;1 a 4.  O cristão não deve ceder ao relativismo e nenhuma vã filosofia mundana, então segue alguns conselhos de Paulo em II Timóteo 3 para enfrentarmos os dias difíceis;

Primeiro: II Timóteo 3:14. “Tu porém permanece naquilo que aprendestes” aqui temos um grande principio, permanecer nos absolutos divinos. A divindade e Salvação através de Cristo somente, inerrancia, inspiração verbal e total e autoridade das Escrituras em assuntos espirituais e teológicos, Salvação pela graça, retorno literal e triunfante de Cristo, morte vicária e ressurreição literal de Cristo e enfim, todas as doutrinas fundamentais da fé cristã.

Segundo: II Timóteo 3:10. “Tu porém tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência” Aqui temos outro grande conselho: que os santos sejam teu exemplo. Vá para as Escrituras, olhe Daniel e seus amigos, como eles se comportaram na Babilônia? Olhe para a vida de Elias, como ele se comportou diante da apostasia que reinava na sua época? Olhe para Enoque e Noé, veja como era a situação cultural e espiritual daquela civilização e como eles se comportaram dentro dela, estude Hebreus 11 e veja cada um daqueles apresentados na galeria dos heróis da fé, estude a vida de cada um deles e tome para si o exemplo de suas vidas e comportamentos e devoção, a fidelidade diante de tempos difíceis e cada um deles venceram. Quando Paulo apresenta esse conselho para Timóteo, que siga o exemplo de Paulo, vemos no seu todo o exemplo de cada homem santo que enfrenta dias difíceis e de severidades extremas como o apostolo na época de Nero.

Terceiro: II Timóteo 3:15. “As sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” os últimos versículos concluem a importância das Escrituras. Uma igreja que prega a bíblia de modo correto, que valoriza mais a exposição das Escrituras do que a musica, o entretenimento etc. Uma igreja  que tenha pregadores íntegros e bem formados teologicamente, são regras fundamentais para se viver debaixo da proteção do Espírito Santo, pois em época de trevas espirituais, as Escrituras nos fornecem a luz necessária para não tropeçarmos nas heresias que precedem a apostasia. Sigamos esses três conselhos, pois eles nos fornecem os recursos espirituais necessários para vivermos no presente século com sobriedade e possamos vencer as tendências e permanecermos firmes diante dos confrontos que ainda temos que enfrentar.

 

Amém

Falsos cristos da Nossa Era

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Apollo C. Quiboloy nasceu em Davao Filipinas, na década de 1950, ele era membro da Igreja Pentecostal Unida, saiu com 15 membros e fundou sua própria organização no ano de 1985. (A Igreja do Reino de Deus) Ele nasceu num ambiente espiritual controverso: o pentecostalismo modalista, sua mãe conta que quando Quiboloy nasceu, ela teve uma visão de Deus que apontava para seu filho como sendo “O filho de Deus” identidade que muitos anos depois Quiboloy toma para si, além de se declarar ser um homem em completo estado de perfeição e dono de todo o universo. Desse ambiente espiritualista, cheio de visões e revelações, sobressai a figura de Quiboloy que afirma ter sido escolhido desde o ano de 2003 para ser o salvador dos gentios, assim como Cristo foi o Salvador dos judeus.(1)

Esse falso cristo assume a posição de completar a obra que  Cristo não conclui, dessa forma assume a posição de uma missão de resgate do mundo. A controvérsia em torno desse pastor pode ser observada pesquisando a vida e o andamento de seu ministério nas Filipinas e no mundo. Cerca de seis milhões de pessoas seguem o Pastor Quiboloy, os ensinos giram em torno do pentecostalismo unicista além de uma extrema autoglorificação seguida de uma descarada idolatria que seus seguidores prestam ao seu líder, quando aceitam suas afirmações excêntricas.

Numa excelente matéria abordando o mesmo tema, lemos:

Estranhamente, Quiboloy também acredita que o Pai e o Filho residem em seu corpo e que ele é a personificação e a culminação de todas as revelações de Deus. Em um esforço para validar sua afirmação de ser o Filho de Deus, Quiboloy construiu um complexo no Monte. Tamayong, cidade de Davao, que ele chama de "a Nova Jerusalém". Ele afirma que esta é a Nova Jerusalém mencionada no livro do Apocalipse e que ele é o Rei dos reis que reinam ali. Quiboloy prevê que esse composto se tornará a sede do governo mundial e prevê governar o mundo inteiro um dia. Por isso, é pró-ativo em endossar políticos e vocalizar sua opinião sobre a política. Certa vez, ele profetizou que um aspirante presidencial chamado Giberto Teodoro venceria as eleições presidenciais de 2010, mas ele (e a profecia) falhou.(2)

Além de promover o movimento usando as táticas  de propaganda comuns dos movimentos de nova reforma apostólica e do neopentecostalismo, prosperidade financeira, iluminação espiritual e cura física (3)  Quiboloy faz uso de ensinos não convencionais fruto de uma eisege das Escrituras, com podemos observar abaixo:

““ Você viu uma serpente falante? Esta era uma raça rara de serpente, porque ela pode falar. Você sabe, antes de Satanás chegar à serpente por meio do espírito, a serpente era uma das mais belas criações do Jardim do Éden. Ele não rastejou, mas ficou em pé. Ele era o mais sutil de todos os animais, o que significa que ele era o mais sábio de todos eles. Foi aí que o diabo entrou. Ele falou com Eva por meio da serpente. É por isso que a chamo de semente da serpente ou semente de Lúcifer.(4)

 Assim, percebemos como as revelações extrabíblicas e ensinos controvérsiais e exóticos marcam de certa forma, o falso ministério dos falsos profetas. Esse falso Cristo se gaba de sua pseudo realeza, que ele mesmo afirma ter recebido de Deus Pai. Vive em busca da própria vanglória e mostra assim ter um grande orgulho por si mesmo. Quanto engano há no coração humano!  Quiboloy ao se comparar com Cristo assume que quem olhar para ele estará olhando para uma divindade. Cumpre assim o que foi predito pelo Senhor Jesus Cristo, Verdadeiro e único Salvador, quando nos alertou a respeito do surgimento de falsos cristos com grande poder de engano e persuasão, para enganar todos aqueles que não tem um mínimo de discernimento bíblico, para perceber que essas coisas seriam características do fim dos tempos.

Com uma espiritualidade elitista e egocêntrica, Quiboloy tem experiências místicas de pico com muita freqüência, recebendo visitações freqüentes de anjos e obtendo novas revelações suntuosas, para não dizer ridículas, por exemplo; no ano de 2018 afirmou que Deus Pai adotou o nome dele como identificação pessoal. (5) O que não deixa de ser um tanto absurdo. Infelizmente como tantos outros falsos mestres, milhões de pessoas seguem a seita que ele fundou, afundando muitas almas no abismo do engano

 


(1 )  Pesquise  em: https://carm.org/apollo-c-quiboloy

(2) https://www.gotquestions.org/Apollo-Quiboloy.html

(3) https://www.kingdomofjesuschrist.org/

(4) https://www.thepathoftruth.com/false-teachers/apollo-quiboloy.htm

(5) Confira o artigo completo de suas extravagâncias em: https://rappler.com/voices/thought-leaders/apollo-quiboloy-stop

MORTO PARA O PECADO - JOÃO CRISÓSTOMO

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Aprendendo uma Lição:



MORTO PARA O PECADO - JOÃO CRISÓSTOMO

João Crisóstomo (345-407), apelidado de Boca de ouro, por suas memoráveis pregações expositivas, era orador inigualável, na verdade o maior pregador do seu tempo.

Tendo nascido em Antioquia, tornando-se bispo, veio a ser o Patriarca de Constantinopla. Foi na igreja de Santa Sofia que ele pregou a grandes multidões. Tornando-se reformador da igreja, caiu no desagrado do rei. Por isso foi banido, vindo a falecer no exílio.

Conta-se que quando os inimigos de Crisóstomo discutiam entre eles como castigá-lo, um desses inimigos disse: Se o desterrarmos, ele adorará a Deus no deserto. Se o mandarmos para a prisão, ali ele louvará a Deus. Se lhe confiscarmos os bens, só prejudicaremos os pobres. Se o matarmos, ele depressa irá para o céu. Conheço muito bem o homem. Ele só tem medo do pecado.

"Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim". Gl 2.19, 20.

"Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade". Sl 119.104.

 

 

 


AUTOR: Pr. Pedro Liasch Filho


A Suficiência da Morte de Cristo - Pr Calvin Gardner

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Isaías 53:11, "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; ..." Missionário Calvin Gardner - Igreja Batista de Catanduva

 

I.                                           O Trabalho da Alma de Cristo

Foi necessária a morte de Cristo no lugar do pecador. Compreendemos o que é o pecado e o motivo que levou Cristo a morrer pelo pecador pelas descrições claras que a Bíblia fornece. Na Palavra de Deus, o pecado é descrito como sendo ausência de justiça ou coisa boa (Sal 14:1-3; 53:1-3; Rom 3:10-

18) e como toda a imundícia e superfluidade de malícia (Tiago 1:21). É também descrito como um recém nascido abandonado na sua imundícia (Ezequiel 16:4,6); um corpo morto (Rom 7:24), um enfermo com doenças abertas e imundas (Isaías 1:5,6), a gangrena (II Tim 2:17) e um sepulcro aberto (Rom 3:13). Entendemos o desprezo que Deus tem pelo pecado quando lemos que não há nenhuma verdade nele (João 8:44), sendo comparado ao vomito de cães e à lama dos porcos (II Pedro 2:22) e  até ao pano imundo de uma mulher menstruada (Isaías 30:22; Lam. 1:17).

 

A Bíblia abertamente diz que até o pensamento do tolo é pecado (Prov. 24:9) nos dando o entender que o pecado é tolice. A Bíblia revela que qualquer coisa sem a fé é pecado (Rom 14:23) nos ensinando que o pecado é o oposto da fé. A Bíblia ensina que o não fazer o bem que se sabe e deve fazer é pecado (Tiago 4:17) nos ensinando que a maldade do pecado é desobediência. Sabemos pela Palavra de Deus que o pecado é claramente descrito como sendo "iniquidade" (I João 3:4; 5:17) nos ensinado que o pecado é contra a lei de Deus.

 

Para que ninguém tenha dúvidas sobre este assunto, o Apóstolo João diz, pela inspiração do Espírito Santo, que quem peca "é do diabo" (I João 3:8), convencendo-nos claramente que o pecado, em todas as suas considerações, é terrível, abominável e diabólico. Pelas descrições claras e marcantes da Palavra de Deus, entendemos sem a menor dúvida o que levou Cristo à morte de Cristo, tornando real a salvação.

 

Tanto o pecado quanto aquilo que levou Cristo a morrer no lugar do pecador pode ser melhor entendido pela observação dos frutos podres do pecado. Jesus disse: pelos frutos conhecerá a árvore pois "não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons" (Mat. 7:16,18). Tiago pergunta: "Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?" e também, "pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos?" Em face à evidente clareza da lógica, Tiago resume: "Assim tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce. (Tiago 3:11,12).

 

À vista de tais verdades, podemos examinar os frutos podres e as obras vergonhosas do pecado e, com isso, entender melhor a sua natureza e o tipo de preço que foi pago por ele. A obras do pecado estão listadas várias vezes pela Bíblia (Gal 5:19-21; Apoc 21:8, 27; 22:15), dando-nos um entendimento da podridão que é o pecado. Aquele ser que foi feito pela própria mão de Deus na Sua própria imagem (Gen. 1:27; 2:7), o superior de tudo que se achava na terra (Heb 2:7,8) é agora, como resultado do pecado, um adúltero e homicida (II Sam 11:4,17; 12:4,7) e - a exemplo de Judas - uma pessoa que acha uma alegria entregar o Filho Unigênito de Deus por dinheiro (Zacarias 11:12; Mat. 26:15). O pecado fez com que esse ser glorioso viesse a ser uma vergonha (Prov. 14:34) e a não ter nenhum  traço da glória de Deus (Isaías 64:6; Rom 3:23, "destituídos estão da glória de Deus"). A criação da mão de Deus, a qual gozava da voz do SENHOR que passeava no jardim pela viração do dia (Gen. 3:8; Prov. 8:31), por causa de um só pecado (Gen. 3:6), tornou-se inimiga abominável contra este mesmo benigno e poderoso Deus, negando-O (Jó 21:14; Sal 10:4; 14:1; Prov. 1:25; Rom 1:21, 28) e ficando impossibilitado de agradar a Ele e de entender a Sua palavra (Rom 8:6-8; I Cor 2:14). Aquela criação nobre, em cujo coração foi escrita a lei de Deus (Rom 2:14,15), agora, por causa do pecado, vive diante dEle sem lei (Oséias 8:12; Rom 1:21, 28) fazendo somente o que se acha correto nos seus próprios olhos (Deut 12:8; Juízes 17:6; Prov. 21:2). O homem que o digno Deus fez à Sua própria imagem (Gen. 1:27) agora, pelo fruto do pecado, resiste ao Espírito Santo (Atos 7:51; Rom 7:21-223;


Gal. 5:17), é contra a soberania divina (Rom 9:18-20; Apoc 16:21) e resiste à mensagem de Cristo (Deut 32:15; Prov. 1:25; Jer 32:33; Atos 7:54; 13:50) assim como resiste ao próprio Cristo (Sal 2:3; Mat. 27:20-26). Foi por causa do pecado que o homem, criado reto e bom, tornou-se maldito e cheio de astúcias (Gen. 1:31; Ecl. 7:29). O homem, por ser criatura de Deus, tem o dever de temer, honrar, obedecer e dar glória a Ele (Ecl. 12:13; Apoc 4:11) mas, agora, por causa do pecado, é servo de Satanás e da sua própria concupiscência (João 8:44; Rom 6:16; II Tim 2:26), e em vez de dar ao Criador toda a honra que Lhe é divida, anda em auto-suficiência (Êx. 11:4; Daniel 4:30). Uma conseqüência do pecado é entendida ao se observar a criação, que, feita para dar glória a Deus, anda agora em completa estupidez, por ridicularizar a mensagem da salvação (I Cor 1:23) e tudo o que é santo (I Pedro 4:4). O efeito do pecado é visto no homem que mata os que são santos (Atos 7:54; 9:1,2) e menospreza as misericórdias e benignidade divinas (Rom 2:4). O pecado fez com que o homem a desejasse mais as trevas (João 3:19), a podridão e a imundícia (II Pedro 2:22, vômito e espojadouro de lama) do que a gloriosa luz. Foi o pecado que fez aquele que foi feito para gozar a presença de Deus chegar a conhecer a morte e a separação de Deus (Gen. 2:17; 3:22,23; Rom 6:23) e fez com que este tornasse uma afronta à santidade de Deus (Judas 14,15). Entendemos claramente o que é o pecado quando os seus efeitos são examinados. Não apenas alguns, mas todos os homens estão sob esses efeitos deploráveis (Romanos 3:23; 5:12). Se pelos frutos conhecemos a árvore é conhecido, pelas conseqüências do pecado entendemos o que ele realmente significa.

 

Entendemos o que é o pecado e o que levou Jesus a morrer pelo estudo do fim terrível do pecado. Aquilo que é contra a justiça e a santidade divina; aquilo que opera ativamente contra o onipotente Deus, pode apenas provocar o antagonismo do justo e poderoso Deus (Ezequiel 18:24). É esse fim que o pecado gera: a ira do eterno e santo Deus. Aquele que é o amigo do mundo tornou-se automaticamente o inimigo de Deus (Tiago 4:4). É esse o fim do pecado: a "inimizade contra Deus" (Rom 8:6). Aquele que resiste a justa autoridade de Deus será, sem misericórdia, reduzido a pó (Mat. 21:44; Luc. 20:18). Esse "pó" é nada mais do que uma afrontosa morte aos maus (Mat. 21:41).  Quando o pecado é consumado, a morte é gerada (Tiago 1:15). Não deve pegar ninguém de surpresa pois o resultado, ou fim, do pecado é conhecido desde o começo (Gen. 2:17, "no dia em que dela comeres, certamente morrerás."). A lei avisou do perigo do pecado (Lev 5:17, "E, se alguma pessoa pecar, e fizer, contra algum dos mandamentos do SENHOR ... será ela culpada, e levará a sua iniquidade;"; Tiago 2:10, "Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou- se culpado de todos."). Os profetas repetiram o aviso (Isaías 3:10,11, "Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram." ). O Novo Testamento não deixou o povo menos avisado (Rom 6:23, "Porque o salário do pecado é a morte"; I Cor 15:56, "o aguilhão da morte é o pecado"). Somente os que negam o que declara claramente a Bíblia, a testemunha pela natureza (Rom 1:19,20) e da lei escrita no coração de todo homem (Rom 2:14,15) estão em dúvida ainda hoje sobre o que merece todo pecado. A verdade resumida é: "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:20).

 

O homem tem responsabilidade em agradar o seu criador, o Supremo Deus, o infinito (Ecl. 12:13). O pecado é contra este Deus. Deus é o eterno e infinito ser (Rom 11:33-36). Por ser contra tal Deus, a morte é mais do que uma cessação de existência. A morte, o fim do pecado, é uma eterna e infinita separação de Deus. O primeiro pecado, praticado por Satanás, resultou em separação imediata da benção de estar aceita na presença de Deus com alegria (Isaías 14:11-15; Ezequiel 28:17). Essa separação continua até hoje e será para toda a eternidade. Quando o homem pecou pela primeira vez ele foi lançado fora do jardim onde ele gozava a presença contínua e abençoada de Deus (Gen. 3:8, 23). Quando a época da graça se finda, entendemos pelas Escrituras o eterno fim do pecado. Para todo pecador que não tem os pecados lavados pelo sangue de Cristo, o seu fim é: ser lançado fora da presença misericordiosa de Deus no lago de fogo (Apoc 20:12-15). Estes nunca poderão entrar na cidade celestial (Luc 16:26; Apoc 21:27). Essa separação é uma separação da misericórdia e da benignidade de Deus, que agora está no mundo (Rom 2:4; Isaías 48:22, "Mas os ímpios não têm paz, diz o SENHOR."). Essa separação é de ter uma existência eterna conhecendo somente a ira eterna, a maldição e o juízo justo de Deus. A eterna e infinita ira de Deus é "sobre toda a impiedade e injustiça dos homens (Rom 1:18; Efés. 5:6). A eterna e infinita maldição de Deus é para "todo aquele que não


permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las" (Gal 3:10). O juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que fazem a abominação do pecado (Rom 2:1,2). Pelo fim terrível do pecado podemos entender o que é o pecado e o que necessitou Cristo morrer.

 

II.                                        A Alma de Cristo

O imensurável amor de Deus por Seu povo determinou a necessidade de um grande Salvador do pecado. O próprio Filho de Deus, o Jesus Cristo, é quem Deus sabiamente determinou ser o Único Meio que nos leva a Ele (João 14:6).

 

Cristo foi o amado de Deus, mesmo antes de nascer na cidade de Belém. "Desde o princípio" (Prov. 8:22) Cristo ocupava a posição de ser "as delícias" de Deus (Prov. 8:30) ou Aquele em "quem se apraz a minha alma" (Isaías 42:1). Antes de criar alguma parte do mundo que agora existe, Cristo tinha glória com Deus (João 17:5), uma posição de amor eterno (João 17:24). Cristo não somente é eterno mas é o Emanuel, que traduzido é: "Deus conosco" (Mat. 1:21-23). Quem Deus deu para ser o sacrifício pelos pecadores arrependidos é o atual Jeová (Joel 2:32; Atos 16:31; Heb 1:8). Não é surpresa então que "Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito" (Isaías 53:11).

 

No tempo oportuno, Cristo "se fez carne" (João 1:14) para ser como o pecador em tudo, mas sem pecado. É entendido que Cristo sofreu as limitações da carne em que Ele nasceu (Luc 2:7; Mat. 1:25) pois Ele crescia em estatura (Luc 2:52) e sujeitou-se aos pais (Luc. 2:51). Como homem, Cristo experimentou cansaço (João 4:6) precisou de dormir (Mat. 8:24), sofreu a sede (João 19:28), a fome (Mat. 21:18), a emoção (chorou – João 11:35; compaixão - Mat. 9:36; e padeceu das nossas fraquezas (Heb 4:15) conhecendo as fortes dores da vida terrestre (Isaías 53:3) e a tentação satânica (Mat. 4:1- 11; Hebreus 4:15). A sua qualidade de homem foi declarada de vez quando Ele foi ferido e morreu (Mat. 27:27-35). Pelo fato de Cristo tornar-se carne, Deus ficou satisfeito com o trabalho da sua alma feito no lugar do homem pecador. Ele é o único substituto do homem ("Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; ... Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossa iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele

... o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.", Isaías 53: 4-6). Por Cristo ter morrido por nós ["morreu por nós" (Romanos 5:6-8)] e ter sido feito pecado por nós (II Cor 5:21), toda a obra destruidora do pecado foi desfeita e vencida. Agora, quando um homem crê arrependido em Cristo pela fé, tem a remissão de todas as suas ofensas (Efés. 1:7; Col. 1:14). Sendo a alma do próprio Cristo que faz tal trabalho, o Santo Deus se satisfaz eternamente.

 

III.                                     Deus Satisfeito com o Trabalho da Alma de Cristo

Deus é completamente satisfeito pelo trabalho da alma de Cristo. Não resta nada que o pecador arrependido e crente em Cristo faça para contentar Deus para a sua salvação, seja nesta terra agora ou no céu pelo futuro. Cristo, por sua ressurreição, aniquilou o diabo, que tinha o império da morte, (Hebreus 2:14) e é aceito eternamente pelo Pai em glória (Hebreus 12:2). Pelo fato de a obra de Cristo ser suficiente a Deus em tudo e para todo o sempre, proclama-se que "em nenhum outro há salvação" (Atos 4:12). A salvação é exclusivamente por Cristo, pois a Bíblia, pela inspiração do Espírito Santo, declara que "ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo" (I Cor. 3:11).

 

Cristo é o Salvador exclusivo para todo e qualquer homem que venha a se arrepender dos pecados e crer pela fé nEle. É fiel e digna de toda aceitação a palavra que diz que "Cristo veio salvar o pecador" (I Tim 1:15). Se você se vê como um sujo pecador e condenável diante de Deus, olhe a Cristo e a ninguém outro ("ninguém vem ao Pai senão por Mim.", João 14:6). Não procure um outro mediador ou mediadora pois há um somente, o próprio Jesus Cristo (I Tim 2:5,6). Por ser Cristo o próprio Deus que se fez carne no lugar dos pecadores, Ele é o único que pode "levar-nos a Deus" (I Pedro 3:18). A sua posição exclusiva é entendida pelo fato de que a Cristo, o único exaltado soberanamente, dobrar- se-á todo o joelho nos céus e na terra, e debaixo da terra, para glória do Deus Pai (Fil. 2:9-11). Não


existe nenhum outro ser angélico, humano ou espiritual para receber tal honra. Satisfaça-se com Quem Deus se satisfaz completa e eternamente.

 

IV.                                   A Aplicação

Deus já deu o Seu Unigênito Filho, Jesus Cristo. O trabalho da Sua alma resulta uma redenção eterna para todos que venham exclusivamente a Cristo pela fé (Hebreus 9:12; Romanos 5:1; 8:1). O sacrifício necessário pelo pecado nunca mais será dado novamente. A mensagem agora a todos os homens e em todo lugar é: Arrependa-se e creia em Cristo (Atos 16:31; 17:30). Todos os que são cansados da escravidão dos seus pecados são mandados a virem a Este Cristo que satisfaz O Santo Deus (Mat. 11:28-30; Isaías 55:1-3,5,6; Apoc 22:17).

 

Você, que deseja beber dessa fonte de vida, venha e beba! Venha se arrependendo da sua inimizade contra Deus; clama pela misericórdia de Deus; confie pela fé no sacrifício de Cristo, que agrada completa e eternamente o Pai. A sua salvação eterna é a promessa divina (João 3:16). A fé necessária para agradar Deus vem do próprio Deus. Se você deseja tal obra de Deus por Cristo, clama a Deus que Ele tenha misericórdia e ajude a sua incredulidade (Mar 9:24).

 

Deus não pede intenção boa obra humana nenhuma, pleno entendimento, esforço futuro qualquer ou intermediários de religião: Cristo é completamente satisfatório a Deus. Cristo satisfaz Deus completamente. Ele satisfaz você na mesma medida?

 

Este imenso sacrifício que Deus deu para que o homem pecador fosse salvo, não necessita de nenhuma melhora do homem. O que o homem precisa é clamar a Deus pela graça para confiar em Cristo Jesus para possuir essa justiça de Deus (II Cor. 5:21).

 

É necessário saber que é desrespeito grosso aquele ensino que infere que a mãe de Jesus é necessária mediar o sacrifício de Cristo, agraciar o pecador para vir a Cristo ou em qualquer maneira interceder o sacrifício de Cristo em prol de algum pecador. O sacrifício da pessoa de Cristo tem o suficiente diante de Deus para salvar por toda a eternidade qualquer pecador sem nenhuma participação de Maria. É o Espírito Santo que traz o pecador a Cristo e nenhum meio humano. O pecador que espera que a Maria, um apóstolo, ou outra pessoa facilitar a sua posição diante de Deus faz desrespeito a Jesus Cristo, o Único Mediador entre nós e Deus. Quem confia na mínima parte em Maria ou outra pessoa, ainda jaz debaixo da ira de Deus por rejeitar, até numa mínima parte, Aquele que Deus deu para ser o Salvador completo. Ninguém vem a Deus senão somente por Cristo (João 14:6).

 

Finalmente é heresia gritante o ensino que a obediência sincera da Palavra de Deus ou uma  experiência extraordinária possa de alguma forma aperfeiçoar o que Cristo fez no lugar do pecador. Nenhuma ordenança eclesiástica ou experiência espiritual pode selar, concluir, firmar ou outra  maneira terminar o que Deus já completou no Seu Filho. Cristo, sozinho, é o autor e consumador da fé verdadeira em todos os tempos. E é por Cristo somente que o pecador arrependido é feito justo diante de Deus (Hebreus 12:2; II Cor. 5:21). Quando o sacrifício de Cristo, pela fé, é aplicado aos pecados do pecador, Deus verá o trabalho da sua alma e ficará satisfeito. Satisfaz você a limitar-se a Cristo?

 

Bibliografia

BERKHOF, L. Systematic Theology. Grand Rapids, Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 1972. BÍBLIA SAGRADA. São Paulo, São Paulo, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1994.

M'DONALD, JOHN. Mariolatry: Rome's Doctrine of "Mary". Norwalk, Agape Chapel Ministries, sd, 

PINK, ARTHUR W. Enormity. Ames, International Outreach, Inc., sd.

STRONG, JAMES LL.D., S.T.D. Abingon's Strong's Exhaustive Concordance of the Bible. Nashville, Abingdon, 1980.

 



Gramática e Ortografia Corrigidos: Dawson Campos Lima, 10/00