QUESTÕES CRUCIAIS SOBRE DEUS

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QUESTÕES CRUCIAIS SOBRE DEUS

“O problema da dor é decerto o maior e o mais grave dos que se apresentam ao homem. Quem não vencer a dor não vencerá a vida. Compreende-la é compreender a vida. Ora, só por meio da revelação divina podemos conhecer a origem, o sentido e a finalidade da dor, pois nem a ciência nem a experiência de vida bastam para explicá-la” (Richard Graf em : O Cristão e a Dor. Pagina 5.

Primeiro: Deus não é o autor do mal. É um dilema, envolve a difícil questão da teodiceia, mas Deus não é o autor do mal. Está claro que em Deus não há anomalia alguma, pois é perfeitamente santo “Deus é a verdade, não há nele injustiça, justo e reto é” (Deuteronômio 32:4) Devemos buscar repostas sobre o mal em outra direção, mas nunca devemos trilhar um caminho que por fim coloque sobre DEUS a responsabilidade do mal sobre esse mundo. Sei o quanto é  teologicamente e filosoficamente difícil lidar sobre esse assunto, porém está claro que “O Senhor é reto, e nele não há injustiça”(Salmos 92:15) Portanto não pode ser atribuído a Deus a responsabilidade da existência do mal. vamos fazer essa distinção necessária (Ezequiel 22:26) ora, sabemos que ele é poderoso e santo (Lucas 1:49) Em sua natureza, Deus é um ser perfeito, é espírito, e Deus como espírito encerra em Si a forma mais perfeita de um ser, é também perfeito em santidade e retidão(João 4:24 I Pedro 1;16) Sendo Deus santo, esse atributo o isenta de qualquer responsabilidade pelo mal, de outra forma seria uma contradição, pois a santidade inerente significa um afastamento completo de qualquer forma de malignidade. Aqui está uma doutrina fundamental, sem conjecturas, sem qualquer duvida. A perfeição de Deus o isenta de qualquer responsabilidade com relação ao mal.
Segundo: A origem do mal. O mal é derivado e conseqüência, vamos começar pela seqüência; seguindo a revelação progressiva, o primeiro a apresentar a natureza da malignidade foi o diabo, isso está claro quando estudamos Genesis 3 com passagens como Apocalipse 12;9. Porem devemos ir adiante, a natureza perfeita de Deus fez com que o mal fosse uma conseqüência de uma escolha fora dEle. Não creio que o ser pecador seja autônomo e tenha um livre arbítrio, de outra forma, a libertação pelo conhecimento da verdade seja desnecessária (João 8:32) todo o pecador é escravo (Efésios 2:2 com Romanos 6:20 etc.) Mas aqui é outro assunto. O mal tem um poder de contaminação seguido de uma conseqüência desastrosa sobre o tempo e a criação. (Romanos 8:22) Porém a partir do momento em que seres foram criados em um estado de pureza, foram dotados pelas bênçãos de volição e responsabilidade, isso deu ao Criador o mérito de ser justo e não criar seres debaixo de uma escravidão imposta por uma obrigação da Sua vontade, pois de outra forma, isso criaria autômatos subjugados por uma ditadura divina sem discernimento profundo sobre questões de âmbitos espirituais e eternos, por favor, eu tenho essa percepção particular meditando sobre a complexidade do assunto nas Escrituras, não sei porque as coisas tiveram que ser assim, mas essa era a única maneira de Deus permanecer Santo e Justo na sua eterna imutabilidade. Clamo com Paulo: “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! quão insondáveis são seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos!”(Romanos 11:33) Então sei que o terreno é muito santo, devo seguir descalço, deixar as sandálias de minha arrogância e orgulho. Sendo esse o sentido da existência da criação, a escolha dos seres na sua pureza de essência lhe deram por atribuição divina o direito da escolha seguida de responsabilidade pessoal, e isso ocorreu tanto com relação ao diabo como com relação a Adão e Eva, seguiu á eles o direito da escolha, a volição dada por Deus, como uma grande benção de servi-lo com amor, gratidão e devoção, porém, numa circunstancia objetiva de que isso também lhes daria a responsabilidade seguida de terrível conseqüência caso tomassem desse direito para fins egoístas e tomassem o rumo errado.(I João 3:8) Tanto na questão de demônios quanto com relação aos primeiros homens, foi dado o direito da escolha como benção em estado de pureza, seguido da consciência das terríveis conseqüências das escolhas erradas, seriam responsáveis e sofreriam as conseqüências por isso! Não pode ser atribuído a Deus nem o pecado e nem a conseqüência do pecado, assim como não pode ser atribuído a quem inventou o carro, a responsabilidade de todos os acidentes por imprudência, todavia há um mérito para quem desenvolveu a ambulância que salvou tantas vidas, Não devemos atribuir a Deus a responsabilidade da existência do mal, porque Ele foi o mais justo possível com relação as suas criaturas. A responsabilidade é da criatura, a queda tantos dos espíritos quanto da humanidade, foi de natureza responsável dentro do coração deles e nunca um projeto divino.(Genesis 1:10 I João  3:8 )Deus poderia ter evitado essa catástrofe? Sim, mas uma vez que a Sua justiça é a direção da Sua ação e Sua santidade a luz que alumia a sua justiça, ele permitiu que as coisas seguissem esse rumo, sem, contudo abandonar a criação, mas lidando com o problema do Seu jeito no âmbito do espaço e do tempo que integra a sua natureza benévola e santa.Romanos 11:28 e Efésios 1:10) Nosso modo de ver as coisas é temporal e breve, a perspectiva divina é outra, engloba toda a eternidade, então por favor,nós olhamos as coisas com escala extremamente diminuta, mas Deus tem uma visão cósmica, atômica, atemporal, ultrapassa todas as perspectivas da nossa supérflua compreensão do universo e do tempo.

Terceiro. Deus é soberano, e nada está fora do controle da sua soberania. Todavia, ainda assim, a difícil questão da compatibilidade da existência de um Deus bom e a existencial do mal e do sofrimento ainda é um tema espinhoso. Porém: “Quem é sábio observará essas coisas, e eles compreenderão as benignidades do Senhor” (Salmos107:23). Mais uma vez, segue a revelação das Escrituras a restauração de acordo com os planos do Criador. O universo está debaixo da maldição do pecado, mas a soberania de Deus está acima do universo. A perpetuação temporária do sofrimento como condição existencial da criação é uma conseqüência, estamos lidando com isso agora, porque o âmbito existencial está dentro desse universo que geme “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Romanos 8:22) Mas Deus não abandonou a sua criação (João 1:1 Mateus 1:23) Porque Deus não erradica definitivamente todo o sofrimento do mundo? o universo está funcionando de modo como saiu da vontade de Deus, no seu todo a humanidade ainda é um composto de seres na sua grande maioria de pecadores, agentes que ainda semeia a rebelião, por isso a colheita universal do pecado é irreversível dentro da santidade divina. Veja que, Deus toma medidas dramáticas para remediar a situação, Jesus precisa se encarnar para sofrer a maldição e efetuar eterna redenção (Gálatas 3:13) e nesse processo, segue a restauração de todas as coisas por um batismo cósmico de fogo purificador sobre a matéria criada (II Pedro 3:10 a 12) então Deus está trabalhando do jeito justo e correto, não pode errar por proceder assim, nós erramos porque somos falíveis no juízo e no julgamento, porém Ele não erra do modo como age para resolver o problema do mal e da queda. Acredito piamente nessas coisas, conta-se que durante a segunda guerra mundial, alguém saiu aterrorizado das trevas de um campo de concentração nazista, presenciou os mais terríveis sofrimentos e então fez a pergunta: “Onde estava Deus quando tudo estava acontecendo lá?” Deus estava onde realmente devia estar: no Seu trono Soberano. Os campos de concentrações nazistas, Treblinka, Auschwitz etc., eram coisas humanas, de homens para homens, cada um deles dará conta no dia do juízo, pagarão por seus atos e sofrerão as conseqüências por seus pecados.
Desejo fazer um adendo ao tema aqui abordado, pois que, uma vez entendemos ser Deus Santo e não é o autor do mal, também precisamos abordar a questão do sofrimento. Sendo esse ultimo a conseqüências direta do pecado. E isso é lógico por duas razões, a primeira é que não havia dor dentro da condição humana antes da queda, nenhum tipo de experiência de dor sofria o homem antes de cair. Mas o sofrimento já existia, pois a existência do diabo e seus anjos antecede a queda. No Eden, o diabo já entra em cena como maligno, assim ele é descrito posteriormente, pois Caim vai ser identificado como do maligno, e essa é uma expressão que representa ser Caim do diabo, Jesus ensinou que o fogo eterno foi criado para o diabo e seus anjos (Mateus 25:41) isso implica penalidade, de alguma forma, há sofrimento que envolve espíritos imundos, de alguma forma eles buscam um repouso ou alivio (Mateus 12:43) e parecem que esses seres desencarnados encontram esse alivio em lugares desertos ou em corpos, de qualquer forma, é nos dito pouco sobre esse assunto nas Escrituras. Mas uma vez que a queda e o pecado trazem como conseqüência o tormento, sofrimentos e dores, seres espirituais sofrem os tormentos conseqüentes da queda, na sua própria esfera existencial. Pois a bíblia é clara em relatar que há tormentos na dimensão invisível o mundo dos espíritos caídos. Mas quero lembrar aqui que sofrer não é pecar, a dor torna-se um dispositivo de ajuda para a vida, e pela dor Deus abriu o caminho da redenção. Nosso mar vermelho é o sofrimento intenso que a humanidade labora nas ânsias existenciais desde o principio do mundo, e então o Verbo se fez carne, na plenitude dos tempos (Gálatas 4:4) ao invés de Deus tirar o sofrimento dos homens, ele se faz homem e sofre com os homens. E por essa via das chagas mortais, ele caminhou o Calvário de todos os homens, penetrou na dor humana, sorve o cálice da amargura dos homens, entra na dimensão da queda, envolve-se com os pecadores, pisa no chão lamacento de todas as iniqüidades, enfrenta a tortura da cruz, derrama sua vida pelo próprio sangue imaculado e redime muitos pecadores através de uma obra consumada e perfeita, assim Deus em Cristo sofreu com os homens, e fez da nossa desgraça o próprio pão, chorou as nossas dores, enfrentou nossas tentações, morreu com a nossa morte, gemeu com nossas chagas e sofreu o desamparo, como nós gritamos no noturno de nossas misérias, quando passamos pelo vale da sombra da morte e das dores, olhando para um lado e outro sem compreender a situação, como Cristo na cruz gritou a mesma dor em forma de perguntas existenciais profundas que emanam das dores mais terríveis: “Deus meu Deus meu, porque me desamparastes?” (Mateus 27:46) e assim, da miséria da cruz, morte que espantalho súbito demanda todas as misérias, num eco profundo que traz as trevas sobre todo o mundo, viagem até o centro do frio de todas as mortalhas, jaz três dias o Verbo Divino e ao terceiro dia ressuscita. Queremos reimaginar toda essa sabedoria divina? não há recôndito profundo na mente de um filosofo que possa lapidar o peso dessa glória redentora, ali tudo isso remete a loucura, mas Deus se fez homem, tabernaculou entre os mortais pecadores, e usou o sofrimento necessário para lapidar a mais valiosa jóia da coroa do Deus Todo Poderoso: a jóia da misericórdia, e por ela vem a redenção e pela redenção, todo aquele que nele crê tem a vida eterna. Amem.



CLAVIO J. JACINTO

Livre Interpretação ou Magistério?

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Muitos teólogos evangélicos defendem a tese de que qualquer um é livre para interpretar as Escrituras, em oposição, teólogos católicos defendem que o magistério é que tem a autoridade de interpretá-la. Assim decorrente dessas duas visões, devo afirmar que ambas são falaciosas e errôneas. O apologista católico pode fazer uso de II Pedro 1:20 para defender o ponto de vista católico e contra atacar a visão protestante, mas a verdade é que o ensino positivo das Escrituras não apóia nenhum das duas. Mas qual é o modo correto de interpretar as Escrituras? Primeiro, devo salientar que tanto teólogos católicos quanto evangélicos estão corretos em crer que a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, e isso Paulo atesta (II Timóteo 3:16) Mas a questão principal fica em torno do modo correto e bíblico de interpretar o texto sagrado. A tese de que qualquer um é livre para interpretar as Escrituras é errônea e perigosa. se levarmos em conta o contexto imediato do texto de II Pedro 1:20 (II Pedro 2:1 a 8) o assunto é sério. Porém, um magistério ou um grupo de homens também cai no mesmo erro, já que pertencem á um grupo particular, com visões e dogmas particulares, em ambos os casos, está envolvido homens falíveis. Ora, nenhuma profecia é de particular interpretação não significa que as Escrituras não possam ser lidas e estudadas de forma individual. Não é essa base pelo qual está fundamentada a visão do Novo Testamento. Mas então como ela deve ser interpretada.
? Vamos tomar o fio da meada, primeiro devemos entender que ela é inspirada, por isso é autoridade, além de aceitarmos o fato dela ser a revelação da vontade e do plano de Deus, até aqui, podemos encontrar certa concordância nos dois pensamentos abordados. Porem a base central do entendimento é a Pessoa do Espírito Santo. Jesus nunca mentiu na sua boca nunca se achou engano e Ele disse que o Espírito da Verdade guiaria o homem a toda a verdade (João 16:13) logo em seguida Ele ainda afirma que a Palavra de Deus é a Verdade (João 17:17) assim, agora podemos seguir em frente, porque um homem ou um grupo particular, não podem ser intérpretes das Escrituras, porque elas não são de particular interpretação. Então qual é o modo correto de interpretar as Escrituras? Paulo responde: “Como o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais” (I coríntios 2:13) então bíblia interpreta a bíblia como disse Salomão “Conferindo uma coisa com a outra, para achar a razão delas”(Ecclesiastes 7:17) Assim, um homem precisa ser cheio do Espírito Santo, para que Ele seja o Guia que o conduzirá a verdade (Atos 13:52) assim sendo cheio da plenitude de Deus (Efésios 3:19) estará também cheio do conhecimento da vontade de Deus (Colossenses 1:9) Em Atos dos Apóstolos encontramos um exemplo bendito, Filipe encontra o eunuco Etíope, ele está lendo o profeta Isaias, Filipe tinha uma intimidade com o Espírito Santo (Atos 8:29) e então pergunta ao eunuco: “Entendes tu o que lês?”(Atos 8:30) a resposta do eunuco foi: “Como poderei entender se alguém não me ensinar?”(Atos 8:31) então Filipe que já pregava antes sobre o Reno de Deus e sobre a Salvação pela morte e ressurreição de Cristo (Atos 8:12) tomou o texto e interpretou, explicando que Isaías estava se referindo a Cristo que morreu na cruz como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:30) embora essa seja de certa forma, uma interpretação pessoal de Filipe ao Eunuco, explicando o texto de Isaias, Filipe estava comparando uma coisa com a outra, explicando que a passagem de Isaias 53 estava associada as boas novas da salvação em Cristo Jesus, assim retomamos o contexto de II Pedro 1:20, mais precisamente o versículo 19 “E temos mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva apareça em vossos corações”
Ora nenhuma profecia é de particular interpretação, porque ela não foi produzida por vontade de homens particulares, mas foi inspirada pelo Espírito Santo, porque homens santos falaram inspirados por Ele (II Pedro 1:21) assim ser cheio daquele que inspirou as Escrituras é a norma basilar para receber a iluminação necessária para compreender as coisas de modo correto no que concerne as coisas espirituais contidas nas Escrituras. Deixemos que o contexto fale mais por si mesmo. O resultado de uma interpretação particular sem o Espírito, redunda em erros e heresias como descreve o contexto (Bíblia interpretando bíblia) em II Pedro 2:1 a 8 lemos a advertência do aparecimento de falsos mestres, que quase sempre também resulta em grupos heréticos que por sua vez mantém uma espécie de magistério, porque as seitas mantém um padrão de grupos de falsos mestres que defendem erros doutrinários. Vimos que o resultado da livre interpretação é um erro, porque ninguém pode por si mesmo e de modo puramente racional, usando a intelectualidade vigente no velho homem, entender as coisas profundas de Deus, nem um homem particular em nem mesmo um grupo elitizado para o exercício de exegese sacra seguindo o conceito de um grupo particular. A base pelo qual um homem é guiado para dentro das realidades espirituais é um oficio do Espírito Santo, pois é Ele quem convence e guia e ensina, Jesus falou sobre isso de modo muito claro “Ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o quanto vos tenho dito (João 14:26) Ele tem o santo oficio de convencer o mundo da justiça, do juízo e do pecado (João 16:8) assim desejo concluir que um homem cheio do Espírito da Verdade, o Santo Consolador, o Espírito Santo, estará apto para compreender os mistérios sacros do Evangelho, será convencido de seus pecados e da miséria espiritual em que se encontra e buscará em Cristo o único caminho para receber o perdão e a salvação de seus pecados (João 14:6 e Atos 4:29) do mesmo modo homens que pregam o Evangelho, devem estar cheios do Espírito Santo para que a pregação seja como uma luz que alumia a consciência escura dos pecadores (Romanos 10:14 a 17)



Clavio J. Jacinto

Fraternidade Universal de Deus e a Irmandade universal de todos os Homens.

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Há uma crença relativa aos nossos dias, de origem liberal e progressista que defende a heresia da irmandade de todos os homens, a base pelo qual se estende essa fraternidade universal é o vínculo de que todos os homens são filhos de Deus. A crença parece ser dotada de boas intenções, porém não tem qualquer base nas Escrituras. Cristo e os apóstolos nunca ensinaram isso. Há muitas passagens nas Escrituras que testemunham contra essa visão relativista. Vejamos algumas: Paulo chama certo Elimas, que estava envolvido com artes mágicas e feitiçaria de filho do diabo (Atos 13:10) O apóstolo não considerava Elimas como um filho de Deus, da mesma forma, o apostolo amado, em uma de suas cartas universais, faz a distinção entre filhos de Deus e filhos do diabo Há um conjunto de princípios abordados na sua primeira epístola universal que aborda muito bem esta questão, porém em I João 3:10 João faz a distinção de forma clara e no versículo 12 dá um exemplo, Caim era do maligno, sustentando a verdade bíblica de que nem todas as pessoas são filhos de Deus. Mas acima de tudo temos a posição de Cristo, que não menos importante quando estudamos esse caso. Jesus acusa muitos fariseus de serem filhos do diabo e não de Deus e isso ele fala de forma acusativa em João 8:44. Da mesma forma, em suas parábolas em Mateus 13, o santo Salvador aborda que o joio são filhos do maligno (Mateus 13:38). é correto ajustarmos nossas crenças de acordo com os ensinos de Cristo e os apóstolos que foram inspirados pelo Espírito Santo, a voz deles é a voz do próprio Deus que se revela aos homens, e nesse caso, o que vimos nas páginas do Novo testamento é o ensino claro de que nem todos os homens são filhos de Deus.

Clavio J. Jacinto

Sobre o Amor

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John Wesley



Pregado em Savannah (USA)
20 de Fevereiro de 1736

'E ainda que distribuísse toda minha fortuna, para o sustento dos pobres; ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria'. (I Cor. 13:3)

(1) Existe uma grande razão para temer o que irá, de agora em diante, ser dito da maioria dos que estão presentes aqui; já que essa Escritura, tanto quanto todas aquelas que vocês ouviram antes, não teve proveito algum para vocês. Alguns, talvez, não foram sérios o suficiente para atenderem a ela; alguns que a atenderam, não acreditaram nela; alguns que acreditaram, pensaram que seria difícil praticarem-na, e então, ela foi esquecida, tão logo puderam; e, daqueles poucos que a receberam alegremente, por um tempo, alguns não tendo raiz de humildade e auto-abnegação, quando perseguidos, levantaram-se, por causa da palavra, e preferivelmente, a sustentarem-na, definharam. Mais ainda: mesmo os que atenderam a ela; os que acreditaram e os que se lembraram, receberam-na, tão profundamente, em seus corações, que ela criou raízes, tanto quanto suportou o calor da tentação, e começou a produzir os frutos; ainda que não todos os frutos da perfeição. As inquietações e prazeres do mundo, e o desejo de outras coisas, (talvez, não tivessem caído, até então) cresceu com a palavra e a sufocou.

            (2) Nem eu, que prego a Palavra de Deus, estou mais seguro desses perigos do que vocês que a ouvem. Eu, também, tenho de lamentar 'um coração mau da descrença'. E, quando quer que Deus permita que a perseguição se erga; ela seja apenas um relance de reprovação, eu sou o primeiro a ser afligido. Ou, se eu estou capacitado para apoiá-la, ainda assim, ele largaria as inquietações do mundo sobre mim, e o desejo de outras coisas (preferivelmente, a conhecê-lo e amá-lo), e eu certamente seria subjugado, e, tendo pregado para outros, eu mesmo seria um indivíduo abjeto.     

            (3) Por que, então, eu prego essa Palavra, afinal? Porque um desígnio do Evangelho foi confiado a mim; e, o que quer que eu venha a fazer amanhã, eu não sei; mas,  hoje, eu irei pregar o Evangelho. E, com respeito a você, minha incumbência é: "Filho do homem, eu o enviei a eles; e você deve dizer-lhes: 'Assim diz o Senhor teu Deus...'; quer ouçam, quer evitem ouvir".

(4)  Assim diz o Senhor Deus: 'Não importa quem tu sejas, deves guardar os mandamentos'. (com esse objetivo, 'acredita no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo'). Não desiste de te reunir, em conseqüência da maneira como alguns são'. Em segredo, igualmente, 'ora ao teu Pai que vê no oculto', e 'derrama teu coração diante dele'. Faça de minha palavra 'uma lanterna para teus pés, e a luz para teus caminhos'. Mantém isto, 'em teu coração, e em tua boca; quando tu te sentares em tua casa; quando tu caminhares; quando tu te deitares, e quando tu te levantares. 'Volta para mim, com jejum', também em oração; e, em obediência ao teu Redentor, comendo daquele pão e bebendo daquela taça; 'anuncie a morte do Senhor, até que ele venha'. Pelo poder que tens recebido do alto, por esses meios, faze todas as coisas que estão prescritas na Lei, e evita todas as coisas que são proibidas nelas. Sabendo  que, se afligires, em algum ponto, serás culpado de todos os outros'. 'Não te esqueças de fazer o bem, e distribuí-lo'; sim, enquanto tens tempo, faze todo o bem que puderes a todos os homens, Então, 'nega-te, toma a tua cruz diária'; e, se chamado  para isto, 'resista no sangue'. E, quando cada um de vocês puder dizer: 'Tudo isto eu tenho feito',  então, que ele diga a si mesmo, além disso, (palavras das quais, não somente alguém como Felix se estremeça; também a mais santa alma sobre a terra). 'Ainda que eu distribuísse toda minha fortuna, para o sustento dos pobres; ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria'.

Concerne grandemente a todos nós sabermos:

            I. O completo sentido daquelas palavras: 'Ainda que eu distribuísse toda minha fortuna, para o sustento dos pobres; ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado';

            II. O verdadeiro significado da palavra amor;

            III. Em que sentido ela pode ser dita, que 'sem amor, nada disso me aproveitaria'.


I

A respeito do primeiro: Deve-se observar que a palavra usada por Paulo significa propriamente dividir em pequenos pedaços, e, então, distribuir o que foi assim dividido; e, conseqüentemente, implica, não apenas, privar-nos, imediatamente de todos os bens mundanos que desfrutamos, tanto de um ataque de desagrado para com o mundo, quanto de um começo repentino de devoção, mas um ato de escolha, e esta escolha calmamente e firmemente executada. Ela pode implicar, também, que pode ser feita, não abrindo mão da vaidade, mas, partindo de um princípio correto, ou seja, de um objetivo de executar a vontade de Deus, e um desejo de obter Seu reino. Pode-se observar mais além que a palavra significa atualmente entregar uma coisa de acordo com a concordância; e, concordantemente, isto implica, como a palavra precedente, não uma ação precipitada e impensada, mas uma constituída com olhos abertos, e um coração determinado, concorde com a resolução tomada anteriormente. O sentido completo das palavras, entretanto, é esse: que ele que tem olhos para ouvir, que ouça:

'Embora eu dê todas as provisões de minha casa, para alimentar o pobre; embora eu aja assim, através de uma escolha madura e deliberação; embora eu passe minha vida, distribuindo isto a ele, com minhas próprias mãos, sim, e isto por um princípio de obediência; embora eu deva estar sujeito, pelo mesmo ponto de vista, não apenas à reprovação e vergonha, não apenas às algemas e  prisão, e tudo isto, através de minha própria ação e declaração continuada, não aceitando livramento, mas, mais do que isto, entregando-me à morte, — sim, a morte imposta, na maneira mais terrível para a natureza; ainda assim, apesar de tudo isto, se eu não tivesse amor (o amor de Deus, e o amor a toda humanidade, derramando0se por todo meu coração, através do Espírito Santo dado a mim'), nada disso me aproveitaria'.

II


Vamos inquirir o que esse amor significa — qual o verdadeiro significado desta palavra: Nós podemos considerá-la, tanto em suas propriedades quanto em seus efeitos: E não estaremos debaixo de possibilidade alguma de erro, se, afinal, não buscarmos o julgamento de homens, formos até o próprio nosso Senhor para um relato da natureza do amor; e os efeitos dele, ao seu Apóstolo inspirado.

O amor, que nosso Senhor requer, em todos seus seguidores, é o amor de Deus e homem — de Deus, por causa do homem; e do homem, por causa de Deus. Agora, o que é amar a Deus, a não ser alegrar-se nele. Regozijar-se na sua vontade, e desejar agradá-lo continuamente, para buscar e encontrar nossa felicidade nele, e  ansiar, dia e noite, por uma alegria mais completa no Senhor?

Quanto à medida desse amor, nosso Senhor nos tem falado claramente: 'você deve amar o Senhor seu Deus com todo o seu coração'. Que você não deve amar ou se deleitar em quem quer que seja, a não ser ele: Uma vez que ele nos tem ordenado, não apenas para amarmos o nosso próximo, ou seja, todos os homens, como a nós mesmos; — desejarmos e buscarmos a felicidade deles, tão sinceramente e firmemente como a nossa própria , — mas também para amarmos muitas das suas criaturas, no sentido mais estrito; deleitarmo-nos neles, alegrarmo-nos com eles: Apenas, em tal maneira e medida, como nós sabemos e sentimos; não para nos indispormos, mas para nos prepararmos para a alegria Nele. Assim, então, nós poderemos dizer que amamos a Deus com todo nosso coração.

Os efeitos ou propriedades do amor, o Apóstolo descreve em um capítulo, diante de nós. E todas essas sendo marcas infalíveis, por meio das quais, qualquer homem pode julgar por si mesmo, se ele tem esse amor, ou não; marcas estas, que merecem toda a nossa mais profunda consideração.

'O amor é paciente',  ou é longânime. Se você ama seu próximo, por causa de Deus, você irá suportar generosamente todas as suas fraquezas: se falta a ele sabedoria, você deverá ser misericordioso, e não menosprezá-lo. Se ele cair no erro, você irá suavemente esforçar-se para recuperá-lo, sem qualquer indelicadeza ou reprovação: se ele for surpreendido em uma falta, você irá trabalhar para recuperá-lo, no espírito de humildade: E, se, por acaso, isto não puder ser feito logo, você deverá ser paciente com ele; e esperar que Deus, possivelmente, o traga para o conhecimento e o amor da verdade. Em todas as provocações, tanto da fraqueza, ou da malícia dos homens, você deve mostrar-se como um padrão de gentileza e mansidão; e, sejam elas tão freqüentemente repetidas, não seja dominado pelo mau, mas supere o mal com o bem. Não permite que homem algum engane você com palavras vãs: Quem quer que não seja assim longânime, não tem amor!

Novamente: 'O amor é gentil'. Quem quer que sinta o amor de Deus e homem, derramando em seu coração, sente um desejo ardente e ininterrupto de buscar a felicidade de seu próximo. Sua alma derrete-se no desejo fervente que ele tem de continuamente promover isto; e fora da abundância do coração, sua boca fala. Em sua língua está a lei da delicadeza. A mesma delicadeza está impressa em todas as suas ações. A chama continua espalhando-se, mais e mais, em todas as circunstâncias de boa-vontade para com todos aqueles com que ele tem de conviver. De modo que, o que quer que ele pense ou fale; ou o que quer que ele faça, tudo segue a mesma finalidade — alcançar, de todas as maneiras possíveis, a felicidade de todas as criaturas. Não engane, pois, a sua própria alma: Quem quer que não seja assim gentil, não tem amor!

Mais ainda: 'O amor não sente inveja'. Isto, realmente, está implícito, quando é dito, 'O amor é gentil'. Já que gentileza e inveja são inconsistentes: eles não podem habitar conjuntamente; assim como a luz e a escuridão. Se nós desejamos sinceramente a felicidade de todos, nós não podemos ficar afligidos pela felicidade de alguém. O cumprimento de nosso desejo será como doce para nossas almas; muito longe de sofrermos por causa disso. Se nós estamos sempre fazendo todo o bem que podemos ao próximo, e desejando que pudéssemos fazer ainda mais, é impossível que lamentemos qualquer bem que ele receba: De fato, isto será motivo de muita alegria em nosso coração. Embora possamos adular a nós mesmos, ou uns aos outros, quem quer que sinta inveja, não tem amor!

Segue-se que 'o amor não trata com leviandade'; ou melhor, não é impulsivo ou apressado no julgamento: Já que este é, de fato, o verdadeiro significado da palavra. Quem ama seu próximo, pela causa de Deus, não irá facilmente receber uma opinião doentia de alguém para quem ele deseja todo bem, espiritual, ou temporal. E não poderá condená-lo, em seu coração, sem evidência; ou, através de uma evidência fraca, ou, tampouco, por qualquer que seja a evidência, sem, primeiro, se possível, tê-lo face a face, e deixá-lo falar por si mesmo. Cada um de vocês sabe que não se pode agir, a não ser dessa forma, com respeito a alguém a quem se ama ternamente. Porque aquele que não age assim, não tem amor!

Eu mencionarei apenas mais uma das propriedades desse amor: 'O amor não se ensoberbece'. Você não pode causar prejuízo a alguém que você ama: Por conseguinte, se você ama a Deus com todo seu coração, você não pode assim ofendê-lo, como a despojá-lo de Sua glória, tomando para si o que é devido a Ele somente. Se você possui tudo que você tem, e tudo que você tem, é dele, então, você nada tem. Ele é sua luz e sua vida; sua força e seu tudo; e você não é nada; sim, menos do que nada, diante dele. E se você ama seu próximo, como a você mesmo, você não será capaz de vangloriar-se diante dele. Mais ainda, você não será capaz de menosprezar quem quer que seja, mais do que odiar a ele. (Ao contrário, você irá considerar cada homem melhor do que si mesmo). Assim como a cera se derrete diante do fogo; assim, o orgulho se derrete diante do amor.Toda arrogância, do coração, palavras, ou comportamento, desaparece, onde o amor prevalece. Ele coloca abaixo o olhar soberbo daquele que alardeia sua força, e o faz como uma criancinha; acanhado de si mesmo, desejoso de ouvir, feliz por aprender, facilmente convencido, facilmente persuadido. E quem quer que esteja assim inclinado, por outro lado, que ele desista de toda esperança vã. Quem quer que assim se ensoberbeça, não tem amor!


III

Resta inquirir, em que sentido, pode ser dito que 'E ainda que distribuísse toda minha fortuna, para o sustento dos pobres; ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria'.

O principal sentido das palavras é, sem dúvida, este: que o que quer que façamos, e o que quer que soframos, se não formos renovados, no espírito de nossa mente, pelo 'amor de Deus que se derrama em nossos corações, pelo Espírito Santo que foi dado a nós',  nós não poderemos fazer jus à vida eterna. Ninguém o fará, a menos na virtude da aliança que Deus nos tem dado junto ao homem, no Filho de seu amor.

Mas, porque as verdades gerais estão menos aptas a nos afetarem, vamos considerar uma ou duas particularidades: com respeito ao que todos nós podemos fazer ou suportar, se nós não tivermos amor, nada disso terá proveito. Primeiro, que tudo, sem amor, nada se aproveitaria, de maneira a fazer a vida feliz; nem, em segundo lugar, para tornar a morte confortável.

(1) Em primeiro lugar: sem amor, nada poderia ser de proveito para tornar nossas vidas felizes. Pela felicidade, eu quero dizer, não o prazer débil e trêmulo, que talvez, comece e termine na mesma hora, mas tal estado de bem-estar, que contenta a alma, e dá a ela uma firme e duradoura satisfação. Mas que nada, sem amor, pode ser de proveito para nós, uma vez que nossa felicidade presente irá aparecer dessa simples consideração: você não pode ter escassez dele, em qualquer circunstancia simples, sem dor; e quanto mais você se afasta dele, maior será a dor.

Você tem carência de longanimidade? Então, quanto mais você se frustrar quanto a isso, mais frustrado você estará quanto à felicidade. Quanto mais os temperamentos opostos — raiva,  mau humor, vingança — prevalecerem, mais infeliz você será. Você sabe disso; você sente isto; nem poderá a tempestade ser acalmada; ou a paz alguma vez retornar à sua alma, a menos que a mansidão, gentileza, paciência, ou, em uma palavra, amor, tomem posse dela. Algum homem encontra em si mesmo, má vontade, malícia, inveja, ou qualquer outro temperamento oposto à delicadeza; então, a miséria lá se encontra; e quanto mais forte esse temperamento for, mais miserável ele será. Se disserem que o homem indolente pode comer sua própria carne, muito mais  o malicioso ou invejoso. Sua alma é do mesmo tipo do inferno ; —cheia de tormento, tanto quanto de maldade. Ele já tem o verme que nunca morre, e está se apressando para o fogo que nunca poderá ser extinto. Apenas como o grande abismo não está fixado entre ele e o céu; como já existe um Espírito pronto para ajudá-lo, em suas enfermidades; quem ainda está desejoso, se ele estender suas mãos, em direção aos céus, e lamentar sua ignorância e miséria, de purificar seu coração das afeições vis, de renová-lo no amor de Deus, e, então, conduzi-lo, através da felicidade presente, para a felicidade eterna. 

(2) Em segundo lugar: sem amor, nada poderia tornar a morte confortável.

Por confortável, eu não quero significar estúpida, ou insensível. Eu não poderia dizer que morreu, confortavelmente, aquele que morreu por apoplexia, ou por um tiro de canhão, não mais do que aquele que, tendo sua consciência endurecida, morreu tão indiferente, quanto os animais, do que aquelas bestas que perecem. Nem eu acredito que você invejaria o conforto de alguém que morresse louco. Mas, por uma morte confortável, eu quero dizer, uma passagem calma da vida, cheia, até mesmo, da paz e alegria racionais. E tal morte, toda a ação e todo o sofrimento, no mundo, não podem dar, sem amor.

Para tornar isto ainda mais evidente, eu não posso apelar para sua própria experiência; mas eu posso apelar, para aquilo que eu tenho visto, e para as experiências de outros. E eu vi duas pessoas morrendo, no que podemos chamar de uma maneira confortável; embora que não com o mesmo conforto; já que uma tinha mais amor do que a outra. Apesar de todo sofrimento, uma delas deu graças a Ele, por tudo, dizendo 'Todo o tempo será perdido, se não pensarmos no céu. Meu amado Salvador dominou todos os inimigos. Ele está comigo, e eu nada temo'.

Nelas pudemos observar que não havia mistura de qualquer paixão ou temperamento contrário ao amor; por conseguinte, não havia miséria; com o amor perfeito tendo lançado fora o que poderia ocasionar tormento. A ausência do amor obscurece a alma, e não existe nem paz, nem conforto nela. E quem quer que tenha a mesma medida de amor, sentirá a mesma paz, em seus momentos finais.

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Comentario do Autor do Blog: A falta de amor cristão é um grave erro que se perpetua em nossos dias. Infelizmente muita gente que se diz cristã apenas vive para "ferrar" com a vida alheia, essa apostasia dos sentimentos apenas sinaliza que muitos que professam a Cristo possuem mesmo é a marca de Caim.


Clavio J. Jacinto


O ACASO E O NADA

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Olhamos para o universo, não há palavras para descrever a beleza e as dimensões do cosmos, mas a complexidade e o maravilhoso não estão tão longe, um universo esplendido se encontra dentro de uma célula ou dentro de uma folha de uma arvore (1). A pergunta que não nos faz calar é: De onde veio tudo isso? um cético materialista pode responder de forma simples: do nada! o nada inventou o acaso e o a acaso começou a organizar todas as coisas, colocou o sol e a luz na distancia certa da terra, para controlar as marés e nos dá um ambiente peculiar, o acaso elaborou tudo de forma a suprir todas as coisas necessárias para desenvolver a vida na terra, nosso planeta precisava de uma temperatura ambiente adequado para que haja água no estado liquido em abundancia, por que os oceanos desempenhariam um papel fundamental na gerencia  da vida. As algas em abundancia fariam grande parte da fotossíntese garantindo oxigênio para todos os homens, o próprio mar seria um condutor de águas, por via de evaporação, produzindo nuvens em abundancia para levar até os recônditos mais distantes do continente, assim as nuvens derramariam águas sobre a terra, e as florestas nesse processo contribuiriam para levar adiante as águas, produzindo assim novas nuvens que novamente se elevariam e entrariam mais no interior dos continentes. O mar ainda abosrveria farto calor do sol e devolveria a atmosfera a noite, garantindo um ambiente adequado para ninguém morrer de frio. Aqui o nada faz uso de seu arquiteto maior, o acaso. Isso não é um absurdo? pois é exatamente assim que desejam os céticos seculares que assim seja. Norman Geisler, foi um dos maiores apologistas  contemporâneos, ele cita o teólogo R. C. Sproul na sua Enciclopédia Apologética (Editora Vida) na abordagem sobre o acaso:
Primeiro: O acaso não é uma entidade. Segundo: Não entidades não tem poder porque não existem. Terceiro Dizer que algo acontece ou é causado pelo acaso é atribuir poder instrumental ao nada. Quarto: Mas é absurdo afirmar que nada produziu algo. O nada sequer existe e, logo, não tem poder para causar algo.
Seguindo a regra de o nada ser um absoluto que corresponde ao seu sentido de não existência, segue o universo sendo, não pode ter sido originado do não sendo. Isso seria uma contradição absurda, se assim fosse. Não entidades não podem criar entidades, assim como o não ser pode criar o ser. O ser pode criar algo, isso é um fato, mas o nada criar o tudo é uma tremenda superstição. Pode-se fantasiar o conceito do nada com as mais vantajosas e sublimes retóricas, mas serão apenas falácias aperfeiçoadas e nada mais. Mas o problema não seria apenas o nada fazer uso do acaso para criar algo, precisaria também de uma força inteligente para ir mais além e organizar as coisas de modo a conduzirem ao rumo das possibilidades. Nesse caso, usando as probabilidades, podemos concluir que as coisas por si mesmas sob o fio invisível e inexistente do nada, as coisas puderam vir a serem como são sem as probabilidades fundamentais necessárias. (Exemplo. Qual a probabilidade do nada seguido do acaso criar um cérebro sofisticado?). Desse modo, é preciso crer no impossível possível.(O que seria uma contradição lógica, pois se é possível, já não é mais impossível) Se um cético crer na possibilidade da impossibilidade do nada criar algo pelas vias condutoras do acaso cego, que não pode ser cego, porque conseguiu acertar muitas coisas para dar a possibilidade do impossível acontecer, então aqui temos uma contradição que é radicalmente boba. Porque essa crença jamais pode instruir a razão da impossibilidade da não existência de Deus, pois a impossibilidade do nada se tornou possível, mas seria mais evidente crer que um Ente deu inicio a todas as coisas, pois sendo um não nada, segue a norma da lógica de que se algo existe, deve ter sido um criador. Todavia se o impossível acontece de que  do nada absoluto pode o acaso criar coisas complexas e maravilhosas, torna-se completamente contraditório dogmatizar a inexistência de Deus como uma impossibilidade. Cada cético cai nessa armadilha lógica e acaba tornando-se portador de uma contradição de crenças quando assim procede mentalmente. O que desejo salientar é que o nada sendo uma não entidade, (pois não pode ser) leva o ceticismo a crer  numa cartola mágica travestida de ciência lógica, no tempo passado num toque de mágica fez com que o nada se tornasse alguma coisa, em seguida o acaso toma essa “alguma coisa” e cria vida, células, mecanismo biológicos, luz, água, estrelas, terra, tempo, espaço e matéria, e organiza tudo de modo a criar o complexo e maravilhoso micro e macro universo. que podemos presencia no nosso dia a dia.
Todas as evidencias a nossa volta mostram que algo inteligente está por trás de coisas complexas, tome o exemplo de homens céticos que promovem suas idéias, suas idéias não surgem do nada e do acaso, as idéias por mais incrédulas que sejam, surgem de um ser incrédulo, nem mesmo o mais materialista dos céticos consegue se livrar do conceito de que algo só existe porque existe uma entidade responsável por trás dela, cada ateu passa a ser uma contradição de si mesmo. Como disse o poeta;
“O vasto mundo: apenas
Grão de poeira no espaço
Toda a ciência dos homens
Só palavras, palavras.”
Mas desejo apenas lembrar que as flores do campo e as estrelas no céu existem, o perfume e o brilho delas, misturadas ao orvalho destilado na noite tranqüila, apenas sinalizam que os céticos fiquem inescusáveis (Romanos 1:20)

Clavio J. Jacinto


(1)         Viagem para dentro de mundo microscopico de uma folha. Video incrível: https://www.youtube.com/watch?v=Bf-RFPaZeAM

A Consciência Dual e a Percepção do Belo

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A Consciência Dual e a Percepção do Belo

Eu li o magnífico livro de Robert Here; “Sem Consciência”, de fato a consciência é um mecanismo mental misterioso, complexo, jamais pode ser tratado como um punhado de reações químicas na massa encefálica. Essa secularização cientifica da consciência é perigosa. Tratar da ética, dos mecanismos da moral e da percepção humana como meros produtos de reações químicas é um caminho aberto para o relativismo e uma abertura para a dessacralização completa do universo, é o fim da civilização, se esse conceito perdurar e se estabelecer, o homem encontrou a formula filosófica definitiva para a autodestruição. A consciência é complexa, um verdadeiro milagre da vida. Como desejo fazer uma abordagem mais definida, considero a consciência como a luz da mente, é necessário que se tenha consciência para se ter percepção e cognição. Assim esse mecanismo mental é o meio pelo qual podemos perceber as coisas de modo equilibrado. Há dentro de nós a possibilidade incrível de perceber as coisas a nossa volta, calcular, imaginar, inventar, refletir, memorizar, transcender de dentro de nós para fora, para um mundo cheio de espetáculos de cores, belezas, imagens e formas. Assim temos percepção de um mundo tridimensional, onde nossa mente percebe e interage. Isso é maravilhoso! Mas a consciência não é só o meio pelo qual temos o discernimento do cosmos, bem como suas macroestruturas quanto suas microestruturas. Também é um meio pelo qual temos discernimentos dos valores, como escreveu Hugo de Azevedo no livreto: “O Caso Valter”: A consciência não é senão o exercício inevitável da inteligência a respeito do mal e do bem”

A consciência é um fenômeno mental universal, todas as civilizações experimental isso, a capacidade de discernir valores universais envolve o nosso intelecto, assim nasce o senso moral que produz retração ou compulsão. Trata-se de algo interno, não é mera conseqüência de reações químicas. Porque é irrefutável o fato de que se emancipa e se torna independente do autor. Por exemplo o poeta escreve poemas, mas a poesia se internaliza. O poeta morre, mas a poesia continua viva. Você pode perceber que Dante morreu, mas a Divina Comédia continua perceptível aos leitores contemporâneos, a imaginação de Dante criou a arte mais ela se eterniza no tempo, essa é a parte perpétua de algo que saiu da consciência. Outro exemplo, vou citar Tolkien ou Kafka, eles escreveram meta-estorias, Imaginaram um mundo dentro da mente e então transportaram a idéia para fora de si, e escreveram livros surpreendentes. Vamos usar outro escritor: Albert Camus, em “A Queda”  “O Estrangeiro” ou “A Peste” Camus aborda o problema da ética humana na sua forma mais subversiva, mas ele transferiu para fora de si mesmo os conceitos reais do problema humano, ainda que seja referência como escritor secular, na verdade, Camus toca com muita profundidade naquilo que as Escrituras apontam para a versatilidade maligna de um homem adâmico, por isso, nunca encontrei problema com a filosofia de Camus, ele estava olhando para a vida pelo ângulo de onde estava: o vale da sombra da morte. A consciência É esse fator essencial por onde olhamos o mundo a nossa volta, é o mundo psíquico conectado com todas as coisas a nossa volta, por ela entramos no sistema moral, desenvolvemos a cognição, desabrocham inspirações, é de uma complexidade enorme, pois abrange a comunicação, a emoção, senso critico, discernimento etc.  Isso jamais pode ser obra do acaso, jamais pode ser relacionado unicamente a reações químicas no cérebro, os meios são apenas parte do fenômeno, é uma tolice você ler monumentos literários como “1984” de George Orwell ou “o Peregrino” de John Bunyan e concluir que esses livros foram o resultado de meras reações químicas no cérebro de seus autores. Esse reducionismo é um absurdo sem tamanho.  Estamos lidando com coisas elevadas, transcendentes em si mesmas, por exemplo, como podemos nortear princípios éticos, tais como as virtudes cardeais e teologias, Josef Pieper assim enumera, as virtudes cardeais: Prudência, justiça, fortaleza e temperança. As teologais: Fé, esperança e amor. Esses valores transcendem a matéria, é uma ascensão da matéria ao espírito. Por isso mesmo, homens de inteligência elevada, como Blaise Pascal, concluíram que o pensamento é a grandeza do homem. George Hegel, em uma base epistemológica concluiu que a consciência possui níveis, ele identificou pelo menos três, a religiosa, a intuitiva e a racional. Assim, os processos psíquicos transcendem a muito qualquer tipo de reações químicas no cérebro, há o lado transcendental que se exterioriza em pensamentos, imaginações, emoções, memórias, conhecimento, volição, percepções, inspirações, raciocínio. Muito mais do que apenas uma massa biológica, há também o processo do arquivo do conhecimento chamado memória, processos mentais que se relacionam com a realidade presente e arquivam o passado e as informações. Todo esse conjunto maravilhoso de fenômenos nos capacita a vivenciar lembranças e relacionar-se com a realidade tridimensional exterior, ter percepção do tempo e da matéria, das cores, além de outros fenômenos que nos possibilitam viver num mundo exterior criado de forma completa para termos experiências profundas de vida e existência. Essas conexões são os fios que tecem a nossa experiência cognitiva, metafísica, inspiracional e motivacional, a vida é um milagre, o universo também é, e isso pode ser percebido de forma muito sublime, e são evidências óbvias de que a criação no seu todo transmite um sinal da existência de um Criador, e essas evidências são para que eles, os materialistas fiquem inescusáveis.

CLAVIO J. JACINTO



INESCUSAVEIS!

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INESCUSAVEIS!



Paulo escreveu uma carta para a os cristãos romanos no ano 57 DC. No primeiro capitulo, o apostolo descreve o estado moral da civilização romana, se parece muito com nossos dias, acontece que a iniqüidade é um principio atuante desde a queda, e a historia corrobora esse fato de forma muito eficiente, vejamos nas palavras de Paulo, inspirado pelo Espírito Santo acerca desse assunto:
“Porque do Céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detém a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles é manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que e estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:18 a 22)
Não pense o amado leitor que o ateísmo é a conseqüência do progresso cientifico. Não! o ateísmo pode ser a conseqüência de uma sociedade corrompida, e Paulo atesta muito bem essa tese em seu primeiro capitulo da epistola que escreve a igreja que estava em Roma. O versículo 20, revela que o sinal da existência de Deus, as provas estão nas coisas que foram criadas por Ele, e por isso são inescusáveis. A maior parte dos incrédulos está com o coração obscurecido, porque o discurso do ceticismo enfraquece a sensibilidade e a sensatez. De modo que já é comum em nossos dias perceber que muitos céticos e ateus, rejeitando a existência de um Deus que não podem ver, crêem em extraterrestres que nunca viram, para a mente moderna, é lógico concluir que na vastidão cósmica, a probabilidade de vida em outro planeta é enorme, as estatísticas levam a isso, mas quando o assunto é a existência de um criador, já não há probabilidade e não se aderem a nenhum tipo de estatística, o ateísmo é um dogma, o dogma supremo da incredulidade. Como disse o poeta “quem tem o modo de ver o campo pelas ervas, não deve ter a cegueira que faz sentir” O maravilho está a nossa volta, por isso o mesmo poeta ainda declama: “As grandes montanhas longe, mais reais que qualquer sentimento, a realidade toda com o céu e o ar e os campos que existem”. O nada não pode fazer uso do acaso, para dar aos nossos sentimentos, pelas vias da consciência cognitiva, o prazer da contemplação do belo. Portanto vale as palavras de Machado de Assis quando escreveu : “Vale sempre entrar no mundo ungido com o santo óleo da teologia” Assim, nesse momento de êxtase e contemplação, num daquelas noites orientais,  Davi, olha para os céus, e então recebe o fluido místico da inspiração divina  e escreve: “Os céus declaram a glória de Deus, e o firme fundamento anuncia a obra de suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite, não há linguagem, nem fala onde não se ouça a sua voz”(Salmos 19:1 a 3) Ora, se Davi vivesse em nossos dias e pudesse contemplar todas as magníficas imagens do universo como nos deram os telescópios mais potentes, o que ele escreveria então? Todavia, ouvimos hoje, o que disse também o salmista : “disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Tem se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem”(Salmos 14:1) como vimos, aqui está a vertente da incredulidade; a corrupção do entendimento. Mas o universo maravilhoso, como revelado pelas maquinas possantes que vasculham o universo, olhos biônicos que mostram a grandeza, a beleza as maravilhas do universo, e isso serve apenas para garantir que a gravidade do julgamento será maior, pois que todo o universo agora pode ser visto, e quem assim contempla fica fascinado por tudo o que vê, se ainda permanecer incrédulo, elas porém ficam como evidencias que testemunhem existem para  que eles fiquem inescusáveis.


Clavio J. Jacinto

Livreto Gratis: Espiritualidade Elementar

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EVIDENCIAS DE UM MUNDO ESPIRITUAL DEMONIACO

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Talvez você seja um cético, ou apenas um incrédulo que não acredita em um mundo espiritual caído, onde espíritos enganadores podem estar atuando. De qualquer forma, esse mundo é confuso. Muitas pessoas acreditaram receber de espíritos ou de entidades sobrenaturais invisíveis ou de outras dimensões revelações e milhões de pessoas tem tido experiências nesse sentido.

O exemplo Bíblico:

A narrativa histórica de Genesis 3:1 a 15 narra que uma serpente enganou Eva, essa serpente é identificada em Apocalipse 12:9 como o diabo. Por isso essa entidade enganadora e astuta também tentou enganar Jesus em Mateus 4:1 a 11, nessas narrativas bíblicas, temos provas de que entidades paranormais ou supranormais atuam no universo criado, e agem de modo a enganar as pessoas.

Em Atos 16:16 uma moça tinha um espírito de adivinhação, mistérios de foro intimo e certas acontecimentos do amanhã era prognosticados por esse espírito caído.

Em Lucas 4:41 vimos que esses seres caídos conhecem alguns princípios espirituais e não são ignorantes aos assuntos religiosos.


A EVIDENCIA SECULAR:

O Dr William Crookes, famoso cientista que muito pesquisou os fenômenos paranormais e era um cético sobre o assunto, acabou se convencendo de que existe um lado oculto e misterioso, entidades supranormais atuam através de médiuns, evocações  ou de modo espontâneo aqui nesse mundo, depois de muitas pesquisas, Crookes concluiu que talvez essas entidades seja espíritos enganadores, como podemos ler em um de seus livros sobre os fenômenos paranormais que presenciou: “São devidos a ação dos maus espíritos ou demônios, que manifestam como querem e da maneira que lhes apraz a fim de destruírem o cristianismo e de perderem as almas dos homens” (Fatos Espíritas. Sir William Crookes. Pagina 57. Publicado pela Federação Espírita do Brasil. edição do ano de 1983)

Nietszche, o famoso cético alemão teve a maior parte de suas idéias atribuídas a visões que ele teve.

Carl Jung: Conversava com um espírito que ele chamava de Philemon

Sócrates o filosofo grego tinha um gênio particular que lhe dava conselhos

Bill Sadler autor de um livro de Urantia afirma que recebeu as revelações do livro de Urantia através de sete espíritos celestiais.

Alan Kardec iniciou o movimento espírita moderno e escreveu varios livros de codificação espírita, livros esses que ele afirmou ser revelações dos espíritos superiores.

Raimundo Serra fundador do Santo Daime, afirmava ter contato com uma potencia invisível chamada de Rainha da Floresta.

Joseph Smith: fundador do Mormonismo, teve contato com um anjo chamado de Moroni

Edgar Cayce, famoso meium e sensitivo norteamericano recebeu mais de 10.000 revelações do além.

Hercílio Mães espírita brasileiro, recebia revelações de um espírito chamado Ramatis, foi um dos principais porta vozes do movimento espírita ramatista.

Whitley Strieber, autor do livro Comunhão afirmava ter contato com seres estranhos, que não eram desse mundo, que ele atribuiia ser alienígenas.

George Van Tassel famoso ufólogo da década de 1950 afirmava ter contato com um alienígena chamado de Ashtar Sheran.

Helen Schucman e William Thetford entre as décadas de 1960 e 1970 escreveram o livro Um Curso em Milagres que receberam por canalização, eles afirmaram que a entidade que revelou os ensinos de Um Curso em Milagres foi o próprio Jesus Cristo.
Aleister Crowley famoso satanista britânica, e um dos mais perversos homens que o mundo já concebeu, autodenominado como a besta 666, escreveu o Livro da Lei, canalizado de entidade chamada de Aiwass.

Maria Anita e Jorge Guedes famosos psicoterapeutas  afirmam que canalizam mensagens de uma entidade espiritual chamado de General Stella e de uma entidade extraterrestre chamada de Reghy.

Lee Karrol, médium estilo New Age (canalização)  afirmou receber mensagens espirituais de uma entidade chamada Kryon.

Jane Roberts foi uma famosa médium estilo New Age que canalizava informações e ensinos de um mestre espiritual chamado Seth

Esse é um pequeno exemplo de pessoas em diversas épocas e muitas delas de nível intelectual elevado que afirmam ter contato com as mais variadas entidades. A lista é quase que infinita, basta procurar e pesquisar, e você ficará assustado como existe uma quantidade enorme de pessoas que afirmam ter contato com entidades espirituais. Veja porém um detalhe, sempre com mensagens e ensinos excludentes, contradizendo uns aos outros. George Wademan em um livreto sobre o assunto escreveu: “Negar a realidade do mundo invisível é ser engolido por ela”

A bíblia diz que essas atividades espirituais do engano seriam intensas nos últimos dias:

“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1Tm 4:1)

a bíblia fala da realidade desse mundo espiritual em Efesios capitulo 6:10 a 18.


JESUS ADVERTIU:

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane”(Mt 24:4)

o mundo espiritual caído é uma realidade, e mais que real, é perigoso.


Autor: Clavio Juvenal Jacinto





claviojj@gmail.com