METAMORFOSE PROFUNDA

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C. J. Jacinto

 

O Senhor nos ensinou em João 3:3 que o novo nascimento é uma condição necessária para que o pecador tenha direito a benção da vida eterna dentro do Reino de Deus. Sem o novo nascimento, homem algum pode contemplar as glórias do mundo vindouro. No grego, o nascer de novo é um nascer celestial, é o nascer de cima, é tornar-se uma nova criação pelo poder do Espírito de Deus. Paulo afirma isso em II Coríntios 5:17: se alguém está em Cristo, nova criatura é. Esse novo homem é de acordo com o ensino de Paulo em Efésios 4:24 um homem novo criado em verdadeira justiça e santidade. Esse novo homem é o resultado da redenção e da regeneração. Cristo é a videira verdadeira e Ele ilustra o cristão redimido como a vara que está ligada a Ele e que recebe o poder da vida que vem dEle. (Leia João 15:1 a 8) Jesus afirmou “Dou-lhes a vida eterna, e ninguém as arrebatará das minhas mãos” (João 10:28). O homem novo tem o Espírito de Cristo, Paulo afirma: “Se alguém não tem o espírito de Cristo, este tal não dele” (Romanos 8;9). Eu chamo a regeneração ou o novo nascimento de metamorfose profunda. Esse processo de transformação se dá por etapas, começa no espírito e termina no corpo glorificado. A conclusão da redenção é um homem com corpo glorificado para viver para sempre no Reino de Deus composto de novos céus e nova terra. “Segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra onde habita justiça” (II Pedro 3:13)  Vimos esse fato, estudando as palavras do Novo Testamento acerca do assunto. em Filipenses 3:21 lemos: Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso” e em I Coríntios 15:52: “Os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”. Os redimidos estão dentro do processo dessa consumação áurea, seguindo para o resplendor do amanhecer da glória excelsa do Senhor dentro do novos céus e da nova terra. Assim, Paulo fala sobre o processo dessa bendita consumação, começando pelo novo nascimento e culminando na glorificação em II Coríntios 3:18: “Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformado de glória em glória (N. A: Isto é; por etapas) na mesma imagem como pelo Espírito do Senhor”. Há no espírito do homem que nasceu de novo, a vida nova que prevalece dentro de si e supera o abismo da morte. O corpo abatido e corrupto será também transformado em um corpo espiritual, Paulo afirma em I Coríntios 15:44 : “Há corpo natural e também há corpo espiritual”. Ora, existe dentro de cada redimido esse princípio vital de ressurreição em plenitude de ser. João explicou isso em I João 5:18: “O que de Deus é gerado, conserva-se a si mesmo” e Pedro diz em I Pedro 1:23: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra de Deus”.

Dentro do homem novo há o poder da metamorfose espiritual profunda, ele entra na dimensão da vida eterna, a partir da conversão á Cristo, crendo no Evangelho, assim nasce de novo, assim seu corpo antigo que pertence a esfera adâmica se enfraquece e se corrompe como a larva que se destina ao casulo, ali se dissolve completamente num elemento biológico chamado de “pulpa”. Então fechado nesse casulo, essa massa biológica e amorfa se transforma em uma borboleta, e quando o casulo se rompe, a borboleta voa. Assim um homem regenerado pode ter seu corpo dissolvido na morte, mas dentro dele tem um principio eterno, a semente invisível da ressurreição está dentro das moléculas de seu ser, o poder da ressurreição está dentro da sua consciência, ainda que o corpo se dissolva completamente, mesmo assim, o poder da ressurreição de Cristo está dentro dele, pois ele é uma nova criatura em Cristo, ou melhor, o principio da vida, a essência da existência está dentro da Pessoa Eterna Cristo e dentro do poder da mesma ressurreição que Cristo experimentou Lembremos que Lazaro era um cadáver, todas as células e os órgãos estavam completamente falidos, o poder da necrose triunfou sobre a vida biológica de Lazaro, mas Cristo restaurou a vida de Lazaro, introduzindo vida sobre cada parte do corpo que sofreu necrose e estava em processo de decomposição. (Veja João 11:1 a 46) Essa é uma inclinação verdadeira, um mover na escala eterna para a nova criação que a nova criatura herdará, como disse Paulo em Romanos 8:6 “A inclinação do Espírito é vida e paz” essa inclinação é um mover espiritual ativo na vida de quem nasceu de novo, pois o homem novo tem esse principio de vida abundante e eterna dentro de si. Jesus afirmou em João 6:47: “Aquele que crê em mim tem a vida eterna” Nesse versículo, encontramos no grego o verbo “echó” que foi traduzido por “tem” e significa uma possessão garantida. Isso significa que quem nasceu do alto e é uma nova criatura, todo os redimidos possuem a garantia de vida eterna dentro deles. A presença dessa vida divina é a garantia de que o corpo mortal do redimido será glorificado e revestido de completa imortalidade.

Ora, somos peregrinos aqui no mundo, todo o cristão verdadeiro é um peregrino na terra, ele tem um completo anseio celestial e seu coração está almejando o mundo vindouro. “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma” (I Pedro 2:11)  Hebreus 11:16 diz acerca dos santos, que eles desejam uma pátria melhor: a celestial, em outra passagem, a saber Hebreus 3:1 os redimidos também são chamados de participantes da vocação celestial e então Paulo ensina em I Coríntios 15:49: “Assim como trouxemos a imagem do terreno, assim também traremos a imagem do celestial” Concluindo, lemos em II Timóteo 4:18 sobre a bendita esperança do peregrino cristão, o redimido, ele tem a esperança em Cristo Jesus, pois é Cristo quem guardará o salvo até a Sua vinda: “Guarda-me-á para o seu reino celestial, a quem seja glória para todo sempre . Amém”

 

Contra o Teismo Aberto

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Paul Enns em Manual de Teologia Moody explica sobre o teísmo aberto:





"O teísmo aberto afeta diretamente a doutrina da inerrância bíblica, ao postular que Deus não conhece o futuro e comete equívocos, como as porções proféticas das Escrituras teriam credibilidade? Na tentativa de resolver o relacionamento entre soberania de Deus e a responsabilidade humana, eles tem comprometido a inerrancia das Escrituras. A proposta do teismo aberto mina...qualquer especie de garantia, quer seja dos autores humanos, se irão escrever livremente de forma precisa o que Deus quer que seja registrado, ou se o que Deus prediz irá de fato acontecer" (Manual de teologia Moody Paul Enns Pagina 238  Editora Batista Regular)



DEUS CONTROLA O UNIVERSO

 

Na Escritura, aprendemos que Deus não é o criador e conservador do uni- verso, mas o controlador dele. Ele não criou o universo e então o abandonou, Ele agora governa ativamente toda parte e toda atividade no universo. Este ensino está envolvido na declaração que Deus “conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:11).

As seguintes passagens também ensinam esta doutrina: Jó 37:3, 4, 6, 10-13;

Salmos 135:7; 104:14; Mateus 5:45; 6:26, 30.

A doutrina do controle de Deus no universo não nega a realidade das segundas causas: ela meramente mostra a Deus como a primeira causa e o Criador de todas as segundas causas. Deus arranjou as segundas causas de modo que elas cumprissem a Sua vontade. As leis físicas são reais: elas prevalecem em todos os casos, salvo onde Deus as afasta nos Seus atos miraculosos. Levanta-se o vapor, a chuva cai e o vento assopra segundo certas leis; mas Deus ordenou essas leis e Ele agora sustenta todas as coisas segundo a natureza original de cada uma e conforme a Sua intenção para


 

com elas, de maneira que Deus é realmente Quem causa o vapor subir, a chuva cair e o vento assoprar. Negar a existência da lei é tolice. Representar a lei como operando independente de Deus é infidelidade.

O controle de Deus não cessa com as forças impessoais do universo: ele esten- de-se e compreende todas as ações dos homens. Isto se mostra pelas seguintes passagens: Êxodo 9:12; 12:36; Salmos 33:14,15; 76:10; Provérbios 19:21; 16:4; 20:24;

21:1; Jeremias 10:23; Daniel 4:35; Isaías 44:28; João 12:37,39,40; Atos 4:27,28.

Entende-se que tal controle dos homens inclui seus atos maus bem como os bons. O controle de Deus dos atos maus humanos pode ser dividido em quatro tipos:

 

1.   PREVENTIVO

Gênesis 20:6; 31:24; Salmos 139:3; 76:10.

 

2.     PERMISSIVO

Salmos 81:12,13; Oséias 4:17; Atos 14:16; Romanos 1:24,28.

É na área da vontade permissiva ou absoluta do controle de Deus que 1 Samuel 18:10 trata. Aqui nos é dito que “o mau espírito da parte de Deus se apoderou de Saul”. É assim que devemos entender Deus e o endurecimento e a cegueira entre os pecadores, como em Êxodo 9:12; Romanos 9:18; João 12:40. É também a este assunto que devemos referir Atos 4:27,28, o qual tem a ver com a crucificação de Cristo. Deus ordenou que Cristo morresse sobre a Cruz, mas Ele meramente deteve o Seu poder coercitivo e permitiu que os ímpios seguissem a sua própria inimizade natural contra Cristo. Em 2 Samuel 24:1 e 1 Crônicas 21:1 percebemos a prova de fato que algumas vezes na Bíblia as coisas que Deus permite a outros cometerem são atribuídas a Ele. Em 2 Samuel 24:1 diz-se que Deus moveu Davi a numerar Israel, ao passo que, em 1 Crônicas 21:1, a mesma coisa é atribuída a Satanás.

 

3.     DIRETIVO

Gênesis 50:20; Isaías 10:5. Assim, enquanto Deus permite o pecado, Ele tam- bém o dirige para realizar tais propósitos como Lhe apraz.


 

 

4.     DETERMINATIVO

Deus não permite o pecado e o dirige, mas marca os limites além dos quais não pode ir e Ele prescreve as linhas dos seus efeitos. Veja 1:12; 2:6; Salmos 124:2; 1 Coríntios 10:13; 2 Tessalonicenses 2:7.

A doutrina do controle de Deus do universo refuta o deísmo, o qual ensina que Deus criou o universo e depois se retirou dele, deixando-o funcionar independente- mente de Sua direção.

As citações a seguir podem ajudar a explicar a relação de Deus com o pecado:

 

“Que os pecados dos homens procederam deles mesmos; que, no pecar eles rea- lizam essa ou aquela ação é de Deus, que separa as trevas de acordo com o seu prazer.” (Agostinho).

“Deus não é a força causal, mas a força dirigente nos pecados do homem. Os homens estão em rebelião contra Deus, mas não estão fora de Seu controle. Os decretos de Deus não são a causa necessária dos pecados do homem, mas eles são os limites pré-determinados e prescritos que direciona os atos pecaminosos dos homens.” (C. D. Cole, Baptist Examiner, Examinador Batista, 01 março de 1932).

“Aquilo que o pecado deseja, o homem deseja; o homem é culpado; o homem é condenado, mas o Deus Onisciente impede esses desejos de produzirem ações indiscriminadamente. Ele compele tais desejos divinamente a tomar um deter- minado e estreito curso. As inundações de iniquidade originam-se nos corações dos homens, mas eles não são permitidos a cobrir a terra; eles estão limitados a transcorrer no canal da vontade Soberana de Deus e os homens são ignorante- mente assim limitados, de modo que nenhuma parte do propósito de Deus falhe. Ele canaliza as inundações dos ímpios a fluir conforme a Sua providência para girar o moinho do Seu propósito.” (P. W. Heward).



 

Como Adquirir Vigor Espiritual

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Há uma declaração de Calebe que me chama atenção, ela se encontra em Josué 14:11 "E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar". Todo o cristão bíblico precisa de vigor, fortalecer-se no Senhor é uma ordem. E como sucede na vida fisica, também é na vida espiritual. A manutenção da vida biológica se dá com o ar que respiramos, a agua a luz e a comida, esses quatro elementos são essenciais para a manutenção da via biológica. Assim também é na vida espiritual. Desde que o cristão bíblico nasceu de novo, assim ele é nova criatura, precisa de oxigenio espiritual, luz da glória do evangelho, água espiritual, e pão espiritual, para crescer na graça e no conhecimento até a estatura completa de Cristo. Primeiro, o homem é um fôlego que precisa de ar, não apenas nasce do sopro, mas subsiste nesse sopro, o vento impetuoso é o ambiente onde o cristão deve estar, debaixo desse sopro, dentro desse mover que dá vida com abundância. Note que a Palavra de Deus é um sopro do Espirito Santo, portanto a pregação bíblica é um soprar sobre o coração do cristão, ele recebe esse oxigenio, recebe um sopro vital, o Espirito Santo é o "elã vital" que os filosofos faram, é a fonte impetuosa que age sobre nossa consciência, onde há formalidade e cerimonialismo frio, onde há estagnação e liturgias obsoletas, formas sem vida, inércia espiritual, aí é um local de morte, pode até ter identificação de vida porém a rigidez de coisas sem vitalidade anuncia morte espiritual. Em segundo lugar temos a agua, há um rio que flui desde o trono do Senhor, esse fluir eterno é enviado para o interior do homem novo, e então jorra para a vida eterna. Essa água vem pela Palavra de Deus pregada "Purificando-a pela Lavagem da água, pela palavra"(Efesios 5:26) essa água é um fluir refrescante e celestial, onde Cristo faz presença, há um fluir de abundância e isso produz vida, a fé cristã está intimamente associada a vida de ressurreição, vida em abundância é vida que não termina, é eterna, e essa deve ser a experiência do homem de Deus. Então temos o terceiro princípio que sustenta a vida de forma dinâmica e eficaz: o pão. Sem alimento espiritual, não há como a vida espiritual permanecer. Jesus é o pão da vida. Ele também ensinou que o homem não vive só de pão, mas também da Palavra que procede da boca de Deus, então o autor aos Hebreus ensina que o homem se aperfeiçoa pelo alimento espiritual sólido, que benção, quando o cristão tem um lugar para respirar o mover do Espírito pela Palavra pregada, tem um lugar onde flui um manancial de águas onde encontra refrigério para seu coração sedento, Quarto e ultimo, temos a luz, pois a declaração do Espírito Santo é que a Palavra de Deus é uma lâmpada (Salmos 119:105) Jesus o Verbo, a Palavra encarnada também é a luz do mundo. De modo que onde Cristo é pregado conforme as Escrituras ali Ele também está presente, a exposição das Palavras dá luz e entendimento aos simples. Calebe ainda era forte, os anos passam, mas a manutenção da vida o envolvia para lhe dar o vigor necessário. Que benção, quando o cristão tem uma assembleia de irmãos onde há sopro divino, alimento espiritual sólido, águas espirituais e iluminação pela glória da mensagem do evangelho, ali ele encontra o que precisa para a manutenção da vida espiritual e ter um vigor tal como Calebe, que está pronto para a guerra e tem força para entrar e sair, e o que significa isso? sem duvida, na vida espiritual é a força para entrar e sair do quarto secreto, ir as reuniões de oração e a escola bíblica, ir aos cultos e frutificar pelo Poder do Espírito. Amém

Clavio J. Jacinto.

O MEDIADOR DA ALIANÇA

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– C. H. Spurgeon

“E te farei mediador da aliança do povo.” (Isaías 49.8)

O próprio Senhor Jesus é a essência e a síntese da aliança. Como um dos dons da aliança, o Senhor Jesus é propriedade de todo crente. Crente, você pode avaliar o que recebeu em Cristo? “Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Colossenses 2.9). Considere a palavra Deus e a infinitude de seu significado; depois, medite em Cristo, o Homem perfeito e toda a beleza dele; pois é seu tudo o que Cristo possui, como Deus e como homem, por meio de favor absoluto e sincero, passou a ser propriedade pessoal sua, para sempre.

Nosso bendito Jesus, como Deus, é onisciente, onipresente, onipotente. Não lhe consola saber que todos estes grandes e gloriosos atributos são seus? Ele tem poder? Esse poder é seu, para sustentá-lo e fortalecê-lo, a fim de que vença os inimigos e persevere até ao fim. O Senhor Jesus tem amor? Não existe qualquer gota de amor, no coração dele, que não seja sua. Você pode mergulhar no imenso oceano do amor dele e dizer sobre aquela abundância: “É tudo meu”. Ele possui justiça? Esse atributo talvez lhe pareça severo, mas também é seu; pois Ele, por meio de sua justiça, cuidará que lhe seja garantido tudo o que foi prometido na aliança da graça.

É seu tudo o que o Senhor Jesus possui como homem perfeito. O deleite de Deus estava sobre Ele, como homem perfeito. Ele foi aceito pelo Altíssimo. Ó crente, a aceitação de Cristo, por parte de Deus, é a sua aceitação. Você sabe que o amor do Pai colocado sobre o Filho também está colocado sobre você agora? Pois todos os feitos de Cristo são seus. Aquela perfeita retidão que Jesus constituiu, por meio de sua vida santa, também é sua, e foi imputada a você. Cristo está na aliança.

Que conforto divino! Do meu Deus eu sou! E que bênção saber que o Salvador é meu! No Cordeiro celeste, muito feliz estou,

Meu coração pulsa ao som do seu nome. JESUS

Charles Spurgeon

6 MOTIVOS PELOS QUAIS O CRISTÃO DEVERIA ODIAR O CARNAVAL

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1. É espiritualmente danoso. Carnaval é festa da carnalidade. A sensualidade é exaltada nas ruas e a imoralidade sexual é praticada nos salões. O cristão é aquele que crucificou a carnalidade com suas paixões e desejos (Gl 5.24), foge dos pecados sexuais (2Tm 2.22) e, revestido por Cristo, não alimenta mais a sua carne (Rm 13.13,14). Nesse sentido, não há nada mais prejudicial à santificação do que o Carnaval.

2. É culturalmente pobre. A cultura musical no Brasil não anda bem há muito tempo, porém, no Carnaval piora. As marchinhas de duplo sentido, de conotação sexual, são prova disso. Os carnavalescos até tentam colocar um pouco de história do Brasil nas letras das músicas, para dar uma impressão de alta cultura, mas o resultado é patético: trechos da nossa história acompanhados por batuques e mulheres nuas.

3. É patrioticamente desastroso. Infelizmente, mundo afora, o Brasil é conhecido como o país do futebol e do Carnaval. As cenas de mulheres nuas dançando em carros alegóricos percorrem o mundo reforçando a imagem de sexo fácil e prostituição em nosso país. Não são poucas as ocorrências de mulheres que são tratadas como prostitutas quando, no exterior, se identificam como brasileiras. A culpa desta confusão vem, em grande medida, do Carnaval.

4. É politicamente indecente. Desde a antiguidade os governos distraem o povo com pão e circo. Neste sentido, o governo brasileiro conta com a ajuda do futebol e do Carnaval. Nestes últimos tempos, a situação é ainda pior por causa da crise que se instalou em nossa nação. Como dizia a música: Vida de gado, povo marcado, povo feliz...

5. É economicamente injusto. Os milhões de reais aplicados pelo governo nesta festa poderiam ser utilizados em moradia, hospitais e escolas. As ambulâncias e os policiais que são deslocados para os desfiles poderiam estar à disposição da população. Em um país que ainda atende doentes em macas nos corredores de hospitais, definitivamente, Carnaval deveria ser a última opção para o governo investir o dinheiro do contribuinte.

6. É socialmente nefasto. O Carnaval não traz bem algum para a sociedade. Pelo contrário, a quantidade de jovens se drogando e se alcoolizando é gigantesca. Doenças como gripe, herpes, conjuntivite, hepatite e AIDS se multiplicam neste período e a promiscuidade gera milhares de gravidezes indesejadas e abortos. O número de acidentes automobilísticos aumenta.

Por tudo isso, é inconcebível que um cristão, comprometido com Jesus Cristo, possa ter alguma admiração pelo Carnaval. Se porventura você sentir-se tentado por esta festa, lembre-se que “Deus não nos chamou para a imundícia, mas para a santificação” (1Ts 4.7) e que todo aquele que ama as coisas deste mundo torna-se inimigo de Deus (Tg 4.4). Que Deus te santifique.

 

Ageu Magalhães

Historicidade de Genesis

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É um fato verossímil que a narrativa de Gênesis 1 a 3 é histórica e não mítica, de acordo com o Novo Testamento a metanarrativa mosaica é corroborada por Paulo em II Coríntios 11:3 e I Timóteo 2:13 e Cristo também reafirmou a causa em Mateus 19:8, João que é a autor a fechar o Novo Testamento atesta o fato em Apocalipse 12:9. Aquele que tem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Colossenses 2;3) testemunhou acerca disso e não negou. Todos os teólogos liberais que fiquem com a erudição louca, influenciada pelo pensamento cartesiano. Genesis é história é isso é doutrina inegociável! (Clavio J. Jacinto)

É A BÍBLIA HISTORICAMENTE AUTÊNTICA?

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Por esta pergunta queremos dizer: É a Bíblia exata como um arquivo de fa- tos históricos? mais ou menos um século, críticos sustentaram que a Bíblia não era exata como história. Disseram que os quatro reis mencionados em Gênesis 14:1 nunca existiram e que a vitória dos reis do Ocidente contra os do Oriente, como des- crita neste capítulo, nunca ocorreu. Negaram que um povo tal como os hititas sequer existiram. Sargom, mencionado em Isaías 20:1 como rei da Assíria, foi considera- do como um personagem mitológico. Além disso, supunha-se que Daniel errara ao mencionar Belsazar como um rei babilônico (Daniel. 5:1). Exemplos típicos do Novo Testamento de supostos erros históricos podem ser encontrados em Lucas - repre- sentação da ilha de Chipre, sendo governada por um “cônsul” (Atos 13:7) e Lisânias como tetrarca de Abilene, enquanto Herodes era tetrarca da Galiléia (Lucas 3:1). Mas como é agora? Podemos dizer hoje, após as investigações de longo alcance sobre as antigas nações que têm sido feitas, que não um único ponto da Bíblia que possa ser refutado. As recusas confiantes dos primeiros críticos têm provado os pressupos- tos da ignorância. Prof. A. H. Sayce, um dos mais eminentes arqueólogos, diz: “Desde a descoberta das tábuas de Tel el-Amarna, até agora grandes coisas foram levadas a cabo pela arqueologia, e cada uma delas foi em harmonia com a Bíblia, enquanto quase cada uma delas foi mortífera contra as afirmações da crítica destrutiva.” Alguns anos atrás, a United Press transmitiu o testemunho de A. S. Yahuda, ex-professor de História Bíblica na Universidade de Berlim e, posteriormente, das línguas semíticas da Universidade de Madrid, no sentido de que “toda descoberta arqueológica da Pa- lestina e Mesopotâmia, do período bíblico, confirma a exatidão histórica da Bíblia.” (T P. Simmons Teologia Sistematica. Palavra Prudente Pagina 34)

Fatalismo Existencial ou Esperança Cristã

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Muitos filosofos contrairam núpcias com o fatalismo ao abandonarem a possibilidade da fé em Deus, assim, Jean Paul Sartre por exemplo, vê o homem jogado no mundo a própria sorte, esse existencialismo fatalista foi a semente do nihilismo moderno, seu profeta maior na modernidade foi Nietzsche. Assim, para esses filosofos a morte deve ser entendida de forma completamente existencialista, a vida não passa de um amontoado de substâncias e reações químicas interconectadas ao acaso produzindo um ser feito apenas de fisiologia material seguida de instintos.. A consciência de finitude biológica levou esses homens ao desespero, da mesma forma, concluíram que Deus é uma ilusão. Mas as coisas são não assim, Daniel foi arauto da transcendência biológica quando anunciou a ressurreição (Daniel 12:2) Cristo seguiu os passos (Mateus 25:46) Deus não é uma ilusão, é a realidade das realidades e a causa da existencia cósmica de todas as coisas. Deus é o princípio eterno da biogênese (vida biologica) ele soprou sobre o barro sem vida, e se originou a vida humana. O folego Eterno sobre a materia inerte produz vida e consciencia complexa. Da mesma forma, Deus concederá a vida através de uma "pneumogênese", uma vida espiritual eterna, porque Paulo diz que existe corpo biologico e corpo espiritual. A vida eterna consiste dessa vida que Deus dá por meio de Seu Filho como lemos em João 3:15, 4:12, 5:24, 6:40 etc. Essa vida eterna é uma herança dada ao redimido (Mateus 19:29) O homem primitivo foi criado a imagem e semelhança de Deus e o novo homem é criado em verdadeira justiça e santidade, para ser conforme o modelo, o padrão da perfeição para a vida eterna que é Cristo (Romanos 8:29) A existência do ser humano e a morte, deve ser compreendida a luz da obra consumada e perfeita de Cristo na cruz. Pois Ele estava no princípio com Deus. Ao crermos em Cristo, recebemos a visão espiritual necessária para não nos perdermos nos labirintos da vida adâmica, pois Cristo mesmo disse: "E dou lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer e ninguém as arrebatará das minhas mãos" (João 10:28)

C. J. Jacinto.