A Heresia dos Cultos Pragmaticos

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Firmeza em Tempos de Heresias

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SOBRE A VENDA DA IGREJA - por David F. Wells

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SOBRE A VENDA DA IGREJA - por David F. Wells

 

A Igreja é um negócio

 

Comecemos pelos marqueteiros que saíram de moda nos anos 90, mas que se transformaram na “igreja atrativa” no início dos anos 2000.

Na década de 1970, os empresários de espírito empresarial tornaram-se os líderes do evangelicalismo, substituindo a primeira geração de líderes, que estavam mais no molde do pastor-teólogo. Na década de 1980, a esmagadora maioria das organizações religiosas na América era evangélica.

Ao longo das últimas sete décadas, organizações paraeclesiásticas como estas têm servido a causa evangélica de formas surpreendentes e benéficas. De fato, quando a igreja tropeçou, foi muitas vezes uma organização paraeclesiástica que surgiu para fazer o que a igreja não estava conseguindo fazer. Nos primeiros anos do pós-guerra, essas organizações estavam fora das igrejas em termos organizacionais, mas viviam dentro da igreja em termos funcionais. Elas viviam para fortalecer a vida das igrejas. Muitas vezes estavam fazendo coisas que as igrejas individuais não podiam fazer. E certamente não era tão comum antes como se tornou mais tarde que essas organizações paraeclesiásticas se tornassem empreendimentos privados.

Na década de 1980, porém, muitos evangélicos começaram a pensar em toda a fé evangélica em termos para. Esse foi o desvio marcante que aconteceu nessa época. Isso, é claro, andou de mãos dadas com um interesse cada vez menor na doutrina bíblica. À medida que a doutrina diminuía, a igreja se emancipava. Ela começou a assumir formas que as estruturas doutrinárias anteriores não teriam permitido.

As igrejas mais tradicionais não foram atacadas—pelo menos não inicialmente. Mas o evangelicalismo começou a pensar em si mesmo como significativamente separado da igreja local. Isso não era simplesmente uma questão de organização. Era uma questão de atitude.

E este sentimento só se acelerou quando os marqueteiros começaram a exercer seus negócios nas décadas de 1980 e 1990. As tradições passadas de crença, a arquitetura distinta da igreja, a linguagem doutrinária e as formalidades da vida tradicional da igreja pareciam ser uma bagagem que precisava de ser eliminada o mais rapidamente possível. De repente, estava tornando-se um embaraço. Este era o maior impedimento para o sucesso. E o sucesso é o objetivo que qualquer empreendimento empresarial busca alcançar.

Mas, juntamente com estas mudanças, veio outra coisa. Enquanto anteriormente as igrejas tinham sido um ponto focal para os crentes cristãos, agora perderam essa importância. Por mais improvável que pareça, muitas igrejas, de certa forma, começaram a desaparecer. Começaram a desvanecer-se no fundo da vida das pessoas.

Os líderes deste empreendimento de marketing compreenderam que estavam num mercado e que os clientes religiosos têm escolhas. No entanto, as opções que começaram a ser oferecidas pela concorrência eram todas no sentido de não ser religiosa [churchy]. Esta nova direção foi fortemente reforçada pelo aparecimento de ministérios televisivos, especialmente na década de 1980, para não falar da disponibilidade generalizada de vídeos religiosos e, depois, de streaming on-line. A vida da igreja perdeu importância para muitas pessoas, quanto mais não seja porque ao domingo de manhã podiam, e muitas vezes faziam-no, “ir à igreja” na sua sala de estar, em frente do televisor ou on-line. Nos últimos trinta anos, as estatísticas sobre a frequência regular das igrejas refletiram toda esta mudança. O evangelicalismo estava tornando-se ‘para-’ em termos de mentalidade, e a igreja local estava prestes a tornar-se a sua principal vítima.

Este truque de desaparecimento nunca teria sido possível se os evangélicos ainda estivessem pensando em termos doutrinários. Mas não estavam.

A verdade é que, sem uma compreensão bíblica da razão pela qual Deus instituiu a igreja, esta facilmente se torna um risco num mercado onde compete apenas com a maior das dificuldades com a oferta religiosa disponível na tela do computador. Já para não falar de todos os outros gêneros produzidos com proficiência e brio que também estão disponíveis! E a maior parte não tem nada a ver com a fé cristã. Como é que a igreja pode competir com tudo isto, a não ser que tenha um objetivo completamente diferente? Isto é especialmente verdade numa cultura que se quer distrair ou entreter.

Esta experiência de marketing tinha como objetivo fortalecer a igreja local, torná-la mais competitiva e, de fato, atraente. Mas acabou, sobretudo, por destruir a igreja local. Essa é a ironia.

O constante bombardeamento cultural do individualismo, na ausência de uma teologia sólida, fez com que a fé, que antes tinha sido corretamente entendida como pessoal, se tornasse meramente individualista. Estava centrada em si própria e orientada para o consumo. Era uma fé em busca de conforto e segurança no meio de todas as ansiedades criadas pela vida moderna. Mas esse conforto e essa segurança estavam todos relacionados com o mundo interior privado. Mais do que isso, tratava-se de terapia e raramente da verdade. Foi esta a mudança com que os marqueteiros da igreja se sintonizaram. Em vez de verem esta viragem internamente, esta ânsia de terapia, como uma fraqueza a que se deve resistir, usaram-na como uma oportunidade a explorar. Cada vez mais, a fé evangélica foi libertada de qualquer ligação com o passado, de qualquer consideração exceto o eu, e foi imbuída de nenhum outro objetivo pelos pastores envolvidos neste empreendimento que não fosse o sucesso empresarial. Ao libertar-se assim, a experiência evangélica tornou-se cada vez mais cultural, cada vez mais vazia, cada vez mais superficial e cada vez mais irrelevante no mundo moderno. Afinal, o que é que ela tinha realmente para oferecer?

Tudo isso foi sintetizado por Bill Hybels na Willow Creek Community Church, que começou em 1975. Mas Hybels fez uma descoberta surpreendente depois de ter estado no negócio durante algum tempo. Usando uma ferramenta do mundo da consultoria empresarial, mais de 11.000 membros antigos e atuais da Willow Creek, que ele fundou, foram inquiridos em 2004 e novamente em 2007. O inquérito incluiu seis outras igrejas. Os resultados foram publicados no livro Reveal: Where Are You? em 2007.

Hybels ficou chocado ao descobrir que não havia correlação entre o número crescente de pessoas que ele via em Willow Creek e a evidência de que estavam amadurecendo na fé. De fato, a frequência da igreja tinha pouco impacto no seu amor a Deus e aos outros. Pelo menos, foi o que eles disseram. Hybels concluiu que a igreja tinha tido um papel importante para muitos no início da sua vida espiritual, mas que essa importância foi diminuindo à medida que avançavam. A igreja, afinal, era um lugar para começar, mas não um lugar para permanecer.

Foi, a meu ver, uma descoberta devastadora. A experiência de Hybels estava produzindo pigmeus, a não ser que eles tomassem o assunto nas suas próprias mãos e procurassem crescer sem a ajuda da igreja. Mas será que estamos surpreendidos? Quem poderia imaginar seriamente que o tipo de abordagem empresarial elegante, a mentalidade de “deixe-nos encaixar a nossa mensagem na sua agenda cheia”, teria produzido outra coisa? É claro que o cristianismo que resulta deste tipo de coisas vai ser pequeno, encolhido, apertado e limitado. Não será capaz de comandar a forma como a vida deve ser vivida no nosso mundo complexo, duro e altamente exigente.

É sempre este o problema neste tipo de experiências. A forma modifica muito o conteúdo. A música pode ser profissional, as cerimônias convenientemente curtas, os esquetes e as peças de teatro sempre muito profissionais, mas esta forma diminui de fato a seriedade da fé. Neste mundo do marketing, a forma é, evidentemente, o produto, praticamente o único produto. O “produto” não é realmente a fé. É a embalagem em que essa fé é supostamente apresentada. Mas a forma substitui o conteúdo ou o “produto”. Neste mercado, a venda tem de ser feita rapidamente e da forma menos dolorosa possível, porque os clientes têm comichão nos pés. Isto prejudica grandemente a profundidade que qualquer igreja pode ter. E é por isso que se abriu um profundo abismo entre os marqueteiros da igreja e a ortodoxia protestante histórica. Não é tanto que as verdades desta ortodoxia estivessem sendo atacadas, mas sim que pareciam ser irrelevantes para a construção da igreja. Mais do que isso, elas pareciam estar no caminho do seu sucesso.

Não só esta abordagem começou a dar resultados, como o empreendimento de marketing teve de contar com o fato de as pessoas estarem ficando aborrecidas com ela. Elas queriam algo novo. A abordagem de marketing tinha-se tornado convencional no mundo evangélico americano, pelo que era altura de seguir em frente. Sinceramente, não há julgamento mais temível do que este: você está agora ultrapassado [passé]. Isso pesa mais, às vezes penso, do que as palavras que virão do grande trono branco no fim dos tempos. Imaginem isto! Ultrapassado [Passé].

O que aconteceu não é muito diferente da forma como a moda migra socialmente e depois perde a sua atração. Os adeptos da cultura hip-hop, por exemplo, distinguem-se pelos seus trajes, pelas suas tatuagens, pelos seus piercings, pelas joias, pelos moletons com capuz, pelos bonés de basebol fora do normal e pelas calças que parecem ter sido feitas por um alfaiate bêbado. Mas o que acontece quando a classe média—ou, pior ainda, a meia-idade—começa também a ostentar tatuagens na pele flácida, deixa as calças descerem até meio das coxas e começa também a usar capuzes? A resposta, claro, é que a cultura jovem tem uma queixa legítima. Eles foram roubados! Roubaram-lhes o seu caráter distintivo! O seu prestígio na rua foi diminuído! É hora de seguirem em frente, em termos de moda. Assim o fazem, e assim é aqui.

Quando o mundo evangélico se tornou Willow Creek-zado, o sol começou a pôr-se em Willow Creek. O seu prestígio foi por água abaixo. Se Willow Creek não podia seguir em frente em termos de moda, outros que não estavam tão ligados ao seu modo particular de fazer as coisas podiam.

Foi uma recordação espantosa de como as modas são inconstantes. Como disse Dean Inge, há um século atrás, aqueles que hoje estão casados com o espírito da época encontrar-se-ão viúvos amanhã. O que estou descrevendo é a viuvez da igreja do marketing. O estado de espírito mudou. Em 2016, de acordo com Barna, apenas 8 por cento da geração Y disseram que a razão pela qual não iam à igreja era porque a viam como ultrapassada e obsoleta. Disseram que não encontraram Deus lá (20%), ou que podiam encontrá-lo noutro lugar (39%), ou que ele não é relevante para eles (35%), ou que a igreja é simplesmente tediosa (31%).

Mas, de certa forma, um pouco de castigo também se instalou no seio da igreja. Não é que os pastores que tinham observado todo o sucesso do marketing com um pouco de admiração, talvez até com um pouco de inveja, quisessem mudar completamente de direção. Tornar a igreja apelativa para a sua clientela continuava a ser um objetivo, mas as formas de o fazer tornaram-se menos descaradas e mais contidas. Os marqueteiros transformaram-se agora em defensores da igreja atrativa. E essa transição coincidiu com uma constatação bastante surpreendente. Esta foi a de que a cristandade acabou.

WELLS, David F. The Courage to be Protestant: Reformation faith in today’s world. 2 ed., Wm. B. Eerdmans Publishing Co., Grand Rapids: Michigan. 2017. Edição Kindle.

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Tradução: Nathan Cazé

 

 

Perspectivas sobre Discernimento

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Com relação ao mover e a ação do Espírito Santo no homem, precisamos de discernimento, Deus não é Deus de confusão (I Coríntios 14:33) As ações e as manifestações do espírito santo são de acordo com seu caráter. Agir com perda de controle, quebrando a ordem do ambiente, não é expressão exterior de santidade mas de insanidade. Devemos discernir as ações santas (fruto do Espírito: temperança) das insanidades.
Ter a mente de Cristo é a base pelo qual nos tornamos espirituais, Paulo afirma “Nós temos a mente de Cristo” (I Corintios 2:16)
E necessário que um cristão tenha a mente de Cristo, uma formação espiritual elevada, uma comunhão profunda com a verdade para que haja uma eficiência em distinguir o Espírito da verdade e o espírito do erro. O Espírito da verdade é sempre verdadeiro na sua natureza e bíblico na sua cosmovisão, o enganador faz uso distorcido das coisas espirituais para isso, o espírito do erro usa de engano, o espírito do erro se disfarça de verdade, pois seu intuito e enganar a todos, inclusive os cristãos genuínos, a função do Espírito e convencer acerca das verdades divinas, o espírito do erro usa até mesmo a verdade, porém antes, torce os fatos para alcançar objetivos sombrios.
O engano é sempre antigo, as capas mudam, a essência não, o erro de Jezabel, o culto a rainha dos céus, o sacrifício a Moloque, os êxtases pagãos, tudo isso funciona hoje sob uma nova roupagem, inclusive usando terminologias bíblicas, só homens
realmente espirituais discernem isso. Os que não possuem a mente de Cristo ficam alheios ao engano.
O espírito do erro pode citar a pessoa histórica de Cristo, pode professar crença nele, mas nega a sua divindade, seu senhorio universal, sua morte redentora ao custo do sangue imaculado e divino (Atos 20:28), nega a encarnação do Verbo, exclui uma justiça divina plena e absolutamente satisfeita com o sacrifício redentor realizado uma vez por todas pelo sangue do Filho de Deus, derramado na obra Consumada e Perfeita que o próprio Cristo efetuou com perfeita eficácia na cruz do Calvário. O espírito do erro pode fazer uso constante das Escrituras, a freqüência com que cita textos sagrados não significa outra coisa senão, a intenção sagaz de enganar. Como faz isso? Torcendo o texto sagrado, adulterando o sentido exato, obscurecendo um texto claro, falsificando seus princípios, negando a autoridade da Bíblia citando a própria bíblia, parece muito rico em apresentar passagens bíblicas , porém faz de forma errônea, e como em Genesis 3 faz uma diminuição da autoridade divina usando a tática da exaltação da criatura, de modo enfático nega a morte advertida pelo Senhor e afirma falsamente a experiência do conhecimento supra-sensível e uma consagração a divinização conquistada pela desobediência.
Uma pessoa pode ser simples, mas ela precisa ser verdadeira em suas intenções e buscas, deve ter zelo com entendimento com relação a vida cristã, buscar quem lhes ensine muito bem as Escrituras, ser cercado de mestres fieis que manejam bem a Palavra da verdade, é preciso que se considere esse fato: Uma vida intelectual elevada e compatível com uma cegueira espiritual profunda.
Então homens extremamente bíblicos possuem verdadeira sabedoria e intelecto teológico elevado. Possuem a mente de Cristo e podem compartilhar das coisas espirituais na formação de verdadeiros discípulos.
Outro fato é importante:
O estudo pessoal das escrituras é insubstituível, haverá enorme prejuízo espiritual para os que quem negligenciar um estudo dedicado da palavra de Deus.
Crer em Cristo não nos conduz a passividade, crer é uma conformidade, e uma direção espiritual, é um ajuste da vontade, é uma submissão ao Senhor, de nada adiante confessar Cristo como Senhor e não se submeter aos seus conselhos e princípios e doutrinas.
Ter a mente de Cristo é olhar para o mundo como ele olhou, é ter repugnância da hipocrisia como Ele teve, e discernir a gravidade do pecado como ele discerniu, e sujeitar-se a vontade de Deus como Ele foi sujeito, é amar a humildade como virtude divina e rejeitar o orgulho como vício satânico e compreender que a consagração total do ser é o único meio para uma rendição absoluta a Deus. Ter a mente de Cristo é enxergar a eternidade como algo além do tempo, colocando na dimensão do todo sempre os valores da vida, discernindo como algo imensurável que pode transcender a presente era.
Num mundo cheio de confusão Paulo disse “Se a trombeta der som incerto quem se preparará para a batalha?” (I Coríntios 14:8) é preferível um mundo de silencio a uma multidão de falsos profetas que corrompem e desintegram as verdades mais preciosas do Evangelho.
Muitas vezes o silêncio tem mais virtudes e profundidades do que centenas de palavras proferidas por um coração vazio das verdades divinas.
Muitas vezes é bem melhor ser recolhido pela solidão na presença do silêncio do que permanecer em meio a pessoas que oferecem coisas inferiores a isso.
Pois no silencio a voz das Escrituras podem ser ouvidas pelo coração, contemplar a criação e adorar o Criador é bem melhor do que ouvir um falso profeta.
Experiências espirituais e transcendentais, podem ser genuínas e validas se nos levar para dentro das Escrituras, se não nos afastam delas, que respeitam a autoridade final e nunca são colocadas contra e acima delas, que nós leve para uma vida mais para dentro das verdades bíblicas e termos uma visão mais cristocentrica, é confiável se nos possibilitar sermos mais maduros, mais humildes e mais bíblicos.
Achegamo-nos ao Senhor, que a mente de Cristo seja real em nós, a posse de uma vida intelectual elevada, que transcenda a incredulidade e o fisicalismo, essa é a mente do Senhor, que nos possibilita compreender e ver as coisas verdadeiras em um sistema cheio de falsidades.
Prosseguimos. Em II Coríntios 11:14 Paulo diz que não é maravilha que satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça. Aqui está o campo do maravilhoso, é enganador, mas é maravilhoso! Transfigurar-se no contexto de espíritos caídos é imitar, nada mais que isso. Mas o príncipe das trevas simula uma natureza ígnea, e seus ministros se estabelecem por uma falsa justiça. Qualquer homem sem
discernimento que tem a experiência de ver um anjo de luz terá seu ego despertado, ele tremerá desde as bases, ele dirá para si mesmo que é um homem espiritual, de experiências profundas com o sobrenatural, se achará um grande personagem, um escolhido, mas por trás da visão, se encontra apenas um disfarce e se ele não tem discernimento, cairá numa tapeação que lhe custará muito caro. O príncipe da escuridão se acende para trapacear, olhos fracos nas Escrituras é visão nublada, como na queda, Eva viu que a arvore parecia agradável, tomou para si e comeu o fruto. A visão do brilho sobrenatural encanta as multidões, a fantasia é encantadora, lobos se disfarçando de ovelhas, os mais terríveis seres caídos, usam a aparência brilhante para atrair, engodar e trapacear, predadores espirituais que buscam suas vitimas e encontra em cada homem em discernimento, uma vitima fatal.
O caminho que Cristo nos oferece para lidar com o engano e equívocos como Ele mesmo teve que confrontar na sua época, lidando principalmente com fariseus e saduceus foi o conhecimento das Escrituras
Como Cristo usava discernimento? Ele usualmente usava as Escrituras, um judeu convertido a Cristo, afirmou:
“Todo leitor atento dos discursos de Cristo, que possui conhecimento do chamado Antigo Testamento, deve sentir-se convencido de que Jesus conhecia as Escrituras desde criança; e que sua mente, sua memória, sua imaginação, todo o seu homem interior, estava repleto dos tesouros da Palavra escrita.” (Adolf Sephir)
Ele prossegue e ainda nos diz:
“Um conhecimento exterior da letra das Escrituras sem uma experiência interior do poder de Deus é inútil; a experiência espiritual do poder de Deus é sempre acompanhada pelo conhecimento e amor das Escrituras.”
“Considere Cristo em sua relação com o povo em geral e com seus professores e governantes espirituais. Ao ensiná-los e discutir com eles, o Senhor invariavelmente se refere às Escrituras como a autoridade que não pode ser contestada [refutada]; o padrão que é infalível e contra o qual não há recurso. Ele ensina de acordo com as Escrituras; sua doutrina, suas obras, seu objetivo, sua vida são para cumprir o que está escrito. Quando Ele entrou na sinagoga de Nazaré, e os olhos de todos estavam fixos Nele, Ele pediu o rolo da profecia de Isaías, e nas palavras do profeta (Isaías 61) anunciou lhes o objetivo de sua missão como o Salvador dos pecadores. ‘Como você lê? O que está escrito na lei?’ é a sua resposta freqüente às perguntas que lhe são dirigidas.”
A grandeza da autoridade das Escrituras tem apenas uma verdade absoluta a ponderar, essa autoridade vem de quem inspirou os hagiógrafos a escreverem o Antigo e o Novo Testamento, portanto segue que o que a bíblia explica, revela, ensina e exige não está em desacordo com o Espírito Santo: Pois mais alto do que a Bíblia é - não a razão, não a Igreja, não a consciência cristã, mas - o Espírito Santo, que revela Cristo na Palavra escrita, para que ela se torne para nós o que verdadeiramente é: a Palavra de Deus, a voz do Amado. (Adolf Sephir – Judeu convertido á Cristo)


Extraido do livro: Discernimento Espiritual - Pr C. J. Jacinto

O Desafio Contra Erros e Heresias

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Ensinar a Verdade, Não Heresias!

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Alerta: Apostasia

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Vivemos em tempo de falta de discernimento e isso se dá por causa do analfabetismo bíblico funcional, uma multidão incontável de pregadores não sabem interpretar corretamente as Escrituras, eles não dividem corretamente a Palavra da Verdade, e quando um erro prevalece, ocorre que poderá induzir outros a erros ainda maiores, o efeito desse analfabetismo funcional em nossos dias é devastador, devido ao incontável numero de falsos profetas que Jesus profetizou que surgiriam nos últimos tempos, o alerta foi expedido pelos lábios do Salvador, com o intuito de apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de se envergonhar mas que maneja bem a Palavra da Verdade. Ensinar corretamente é orientar biblicamente, cada púlpito deveria ser como um farol potente a advertir ás embarcações num mar revolto e sombrio, a direção segura que devem seguir. Cada alma que está sentada em um banco de uma igreja diante de um púlpito precisa receber luz espiritual suficiente para que durante a vida possa caminhar sob a certeza do evangelho, e o naufrágio de uma alma terá sido nessas circunstâncias devido ao erro de quem elas receberam orientações erradas. Se o pregador emitir pouca luz, as almas flutuarão num mar de incertezas. (Leia Tiago 2:1)

Viver em dias de apostasia é um desafio constante, pois os falsos doutores e os falsos profetas pronunciarão coisas cativantes, oferecerão coisas maravilhosas, anunciarão dias confortáveis, promoverão uma falsa graça, induzirão os outros a crerem em mentiras e entretê-las com discursos antropocêntricos, isso produzirá uma geração de cristãos egocêntricos e mimados, frágeis quanto a verdade, pois ela se tornará ofensiva, porém prontos para aceitarem as fábulas, pois elas anestesiam a consciência.

Uma violenta maré se abate sobre nós nessa crise, e poucos se mostram zelosos em resistir. Não podemos prever qual será o resultado nas igrejas, nas comunidades e nos indivíduos, tampouco somos capazes de tentar conjeturá-lo sem manifestar sentimentos de tristeza. Contudo, uma vitória segura é o destino da causa da verdade. E, até que chegue a hora de seu triunfo, aqueles que atrelaram seus interesses à carruagem do evangelho perceberão que fazem parte de um grupo que está diminuindo, enquanto avançam até àquele dia; seu sentimento de solidão se aprofundará, enquanto seus velhos amigos declinarão à negligência, a indiferença se converterá em zombaria, e as lamúrias se transformarão em amarga inimizade. Eles levarão adiante a causa da verdade somente em meio aos escárnios dos incrédulos e às flechas dos perseguidores. Mas nenhum daqueles que amam a verdade, aqueles cujos olhos sempre descansaram na esperança do evangelho, devem acovardado fugir das provações. Perecer lutando pela causa da verdade significa ser exaltado no reino da glória. Ser massacrado até à morte, pelos movimentos de perseguição, significa abrir a porta da prisão, para que o espírito redimido passe da escravidão ao trono. Em sua mais triste hora, aquele que sofre por causa da verdade não deve recusar a alegria que os lampejos da mensagem profética trazem ao seu coração, quando brilham através das nuvens de provação. O seu Rei triunfará em sua causa na terra e seus amigos compartilharão da glória dEle. Todas as nações sujeitar-se-ão ao seu domínio. As velhas fortalezas de incredulidade serão aniquiladas até ao pó. A iniqüidade esconderá sua face envergonhada. A verdade, revelada dos céus, receberá aceitação universal e será gloriosa no resplendor de seu bendito triunfo aos olhos de todos.” (John Kennedy – Fanáticos ou Defensores da Verdade)

 

“A verdade é que a bíblia não ensina que haverá uma nova luz e experiências espirituais mais avançadas nos últimos dias, ela ensina justamente o oposto. Nada em Daniel ou no Novo Testamento pode ser manipulado a fim de defender a idéia de que nós, , que vivemos no final da era cristã, iremos receber luz que não foi reconhecida do inicio. Suspeite de todo o homem que alegue ser mais sábio do que os apóstolos ou mais santo do que os mártires da igreja primitiva. A melhor maneira de lidar com ele é levantar-se e sair da sua presença. Você não pode ajudá-lo, e ele, com certeza, não ajudará você” (A. W. Tozer -  Como provar os espíritos)

 

 Esteja ciente do fato de que Deus permite a ação de satanás no mundo, principalmente nos últimos dias, nos é dito que ele engana todo mundo. (Apocalipse 12:9) Para o cristão isso é um teste, assim como para o povo da antiga aliança houve um teste de fidelidade, Deus permitiu que falsos profetas fizessem sinais e maravilhas (Leia Deuteronômio 13 ) na nova aliança, Deus permite que satanás se transfigure em anjo de luz (II Coríntios 11:4) permite a possibilidade anjos pregarem outro evangelho com um discurso muito suave, sedutor e atrativo, explorando a ignorância quanto as Escrituras (Gálatas 1:8) usará a mesma tática de elogiar, enaltecer e promover o antropocentrismo com um discurso que não ofende, admitirá a crença em Deus mas não a doutrina da trindade (Tiago 2:19) demônios usaram homens que se infiltrarão no meio do rebanho dos regenerados, para seduzir como o povo da antiga aliança também foi seduzido ao engano (II Pedro 2:1 e 2) é necessário discernimento bíblico e extrema cautela, a ordem o Espírito Santo é testar, provar, verificar, examinar se um espírito que influencia o pregador, mestre, professor é o Espírito santo ou um espírito do erro que se faça passar pelo Espírito Santo, a necessita do teste é suprema, o conhecimento bíblico é essencial, o cristão ao ter conhecimento desse fato deve manter a cautela e nunca procrastinar ignorando um conselho e uma exigência do Espírito Santo (Leia I João 4:1 a 6)

 

“Essa nova experiência, essa nova visão da verdade, foi gerada pela própria palavra de Deus ou é o resultado de algum estimulo externo, fora da biblia? Os cristãos bondosos com freqüência se tronam vitimas de pressões psicológicas fortes aplicadas proposital ou inocentemente por um testemunho pessoal ou por uma historia pitoresca contada por um pregador fervoroso que, talvez, pregue com determinação profética, mas que não confrontou sua historia com os fatos nem testou a validade de suas conclusões com a Palavra de Deus” (A. W. Tozer -  Como provar os espíritos)

 

C. J. JACINTO

Fanáticos ou Defensores da Verdade?

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John Kennedy

 

Em tempos como o nosso é fácil alguém parecer fanático, se mantém uma firme convicção sobre a verdade e quando se mostra cuidadoso em ter certeza de que sua esperança procede do céu. Nenhum crente pode ser fiel e verdadeiro nesses dias, sem que o mundo lhe atribua a alcunha de fanático. Mas o crente deve suportar esse título. É uma marca de honra, embora a sua intenção seja envergonhar. É um nome que comprova estar o crente vinculado ao grupo de pessoas das quais o mundo não era digno, mas que, enfrentando a ignomínia por parte do mundo, fizeram mais em benefício deste do que todos aqueles que viviam ao seu redor. O mundo sempre sofre por causa dos homens que honra. Os homens que trazem misericórdia ao mundo são os que ele odeia.

Sim! Os antigos reformadores eram homens fanáticos em sua época. E foi bom para o mundo eles terem sido assim. Estavam dispostos a morrer, mas não comprometeriam a verdade. Submeter-se-iam a tudo por motivo de consciência, mas em nada se sujeitariam aos déspotas. Sofreriam e morreriam, mas temiam o pecado. Esse fanatismo trouxe liberdade para a sua própria terra natal, como bem demonstra o exemplo dos reformadores escoceses. O legado deixado por esses homens . cujo lar eram as cavernas na montanha e cuja única mortalha era a neve, que com freqüência envolvia seus corpos quando morriam por Cristo . é uma dádiva mais preciosa do que todas as oferecidas por reis que ocuparam o trono de seus países ou por todos os nobres e burgueses que possuíam suas terras. Sim, eles eram realmente fanáticos, na opinião dos zombadores cépticos e perseguidores cruéis; e toda a lenha com a qual estes poderiam atear fogueiras não seria capaz de queimar o fanatismo desses homens de fé.
Foram esses implacáveis fanáticos, de acordo com a estimativa do mundo, que encabeçaram a cruzada contra o anticristo, quando na época da Reforma desceu fogo do céu e acendeu em seus corações o amor pela verdade. Esses homens, através de sua inabalável determinação, motivados por fé viva, venceram em épocas de severas provações, durante as quais eles ergueram sua bandeira em nome de Cristo. Um lamurioso Melanchthon teria barganhado o evangelho em troca de paz. A resoluta coragem de um Lutero foi necessária para evitar esse sacrifício. Em todas as épocas, desde o início da igreja, quando a causa da verdade emergiu triunfante sobre o alarido e a poeira da controvérsia, a vitória foi conquistada por um grupo de fanáticos que se comprometeram solenemente na defesa dessa causa.
Existe hoje a carência de homens que o mundo chame de .fanáticos.. Homens que possuem pulso fraco e amor menos intenso pouco farão em benefício da causa da verdade e dos melhores interesses da humanidade. Eles negociarão até sua esperança quanto à vida por vir em troca da honra proveniente dos homens e da tranqüilidade resultante do comprometimento do evangelho. Há muitos homens assim em nossos dias, mesmo nas igrejas evangélicas e na linha de frente do evangelicalismo; homens que se gloriam de uma caridade indiscriminada em suas considerações, de um sentimento que rejeita o padrão que a verdade impõe; homens que aprenderam do mundo a zombar de toda a seriedade, a queixarem- se da escrupulosidade de consciência e a escarnecer de um cristianismo que se mantém através da comunhão com os céus! Esses têm os seus seguidores. Um amplo movimento emergiu afastado do cristianismo vital, de crenças fixas e de um viver santo. As igrejas estão sendo arrastadas nessa corrente. Aproxima- se rapidamente o tempo em que as únicas alternativas serão ou a fé viva ou o cepticismo declarado.

Uma violenta maré se abate sobre nós nessa crise, e poucos mostram-se zelosos em resistir. Não podemos prever qual será o resultado nas igrejas, nas comunidades e nos indivíduos, tampouco somos capazes de tentar conjeturá-lo sem manifestar sentimentos de tristeza. Contudo, uma vitória segura é o destino da causa da verdade. E, até que chegue a hora de seu triunfo, aqueles que atrelaram seus interesses à carruagem do evangelho perceber ão que fazem parte de um grupo que está diminuindo, enquanto avançam até àquele dia; seu sentimento de solidão se aprofundará, enquanto seus velhos amigos declinarão à negligência, a indiferença se converterá em zombaria, e as lamúrias se transformar ão em amarga inimizade. Eles levarão adiante a causa da verdade somente em meio aos escárnios dos incrédulos e às flechas dos perseguidores.
Mas nenhum daqueles que amam a verdade . aqueles cujos olhos sempre descansaram na esperança do evangelho . deve acovardado fugir das provações. Perecer lutando pela causa da verdade significa ser exaltado no reino da glória. Ser massacrado até à morte, pelos movimentos de perseguição, significa abrir a porta da prisão, para que o espírito redimido passe da escravidão ao trono. Em sua mais triste hora, aquele que sofre por causa da verdade não deve recusar a alegria que os lampejos da mensagem profética trazem ao seu coração, quando brilham através das nuvens de provação. O seu Rei triunfará em sua causa na terra e seus amigos compartilharão da glória dEle. Todas as nações sujeitar-se-ão ao seu domínio. As velhas fortalezas de incredulidade serão aniquiladas até ao pó. A iniqüidade esconderá sua face envergonhada. A verdade, revelada dos céus, receberá aceitação universal e será gloriosa no resplendor de seu bendito triunfo aos olhos de todos.