Há muitos anos atrás Alexander Seibel e Dave Hunt advertiam sobre a infiltração do ocultismo e do espiritualismo dentro da igreja cristã, décadas se passaram e os dias atuais provam que eles estavam certos.
A infiltração de valores e referências ocultistas em produções culturais tem sido uma realidade cada vez mais presente no cenário contemporâneo — inclusive, e de maneira preocupante, no meio cristão. Este artigo tem como objetivo oferecer uma reflexão crítica sobre como elementos do ocultismo têm sido sutilmente promovidos em produções literárias, cinematográficas e mesmo em referências dentro das igrejas evangélicas, muitas vezes sem o devido discernimento espiritual.
1. C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien e a Confusão entre Fantasia e Teologia
Muitos cristãos conservadores, ainda que bem-intencionados, consomem as obras de C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien sem perceber os traços ocultistas presentes em suas construções literárias. Ambos, historicamente associados a sociedades esotéricas como a Aurora Dourada, apresentam em suas obras simbolismos que não refletem uma cosmovisão bíblica, mas sim conceitos místicos disfarçados de alegoria cristã.
A situação se agrava quando teólogos renomados, como John Piper, publicamente citam C. S. Lewis como seu "herói teológico". Isso representa não apenas um erro de discernimento, mas também uma tragédia teológica, pois influencia multidões a validar conteúdos que destoam da sã doutrina.
2. A Promoção de Jesus pela Mídia de Hollywood: Um Nome, Muitos Significados
Séries e filmes como "The Chosen", "Jesus Revolution", "A Paixão de Cristo" e os comerciais "He Gets Us" são promovidos massivamente — inclusive por produtores mórmons ou empresas com ligações obscuras com o ocultismo e a indústria do entretenimento secular. A pergunta que surge é: por que o mundo deseja tanto promover o nome de Jesus?
A resposta pode estar nas palavras do próprio Cristo em Mateus 24:5:
“Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.”
O problema não é apenas o uso do nome "Jesus", mas a apresentação de um “Cristo” desconectado da verdade bíblica, moldado para agradar o mundo e seus valores. Essa imagem diluída serve mais ao propósito de um falso messias do que ao verdadeiro Evangelho.
Infelizmente vivemos em uma era de cristãos superficiais que não buscam freqüentar igrejas que tenham compromisso em ensinar a bíblia para seus membros, seus lideres cultivam uma pratica de vida cristã rasa e superficial, o que altera e compromete a visão espiritual dos cristãos. Quanto menos a bíblia é ensinada com fidelidade, mais a força degenerada da apostasia devorará os cegos espirituais.
Sabemos que satanás se transfigura em anjo de luz, suas artimanhas são variadas, ele conhece as profundezas da psique humana, é treinado pelos séculos, sobre as inclinações supersticiosas e místicas do homem, e estará sempre disposto a desenvolver um mito, um falso Cristo, para iludir sem dó, todos os que não possuem a capacidade intelectual, espiritual e teológica de conhecer e discernir o Cristo Divino, Senhor, Deus Filho, Pai da Eternidade, Alfa e Omega, Princípio e Fim, Verbo encarnado e ressuscitado, Rei dos reis e Senhor dos senhores, único Caminho e pontífice, único mediador entre Deus e os Homens, a Verdade em Pessoa, no sentido absoluto e não relativo.
3. Cultura Pop e Sedução Espiritual: De "Star Wars" e outros filmes anticristãos
A aceitação de obras cinematográficas de influencias esotéricas, espiritualistas e ocultistas, por parte de cristãos revela o quanto o discernimento espiritual tem sido comprometido. Esses filems, assim como a saga "Star Wars", carrega simbolismos que refletem conceitos ocultistas, ainda que disfarçados de ficção ou entretenimento.
Informações provenientes de ex-ocultistas indicam que "Star Wars" foi, dentro dos círculos esotéricos, considerado um dos maiores esforços evangelísticos para o ocultismo. O uso de arquétipos, “a força”, e noções de equilíbrio cósmico refletem diretamente conceitos gnósticos e panteístas.
Jesus advertiu em Mateus 15:14 que quando um cego guia outro cego, os dois irão cair no abismo. Cristãos sérios procuram seguir cristãos que tem discernimento.
4. A Presença da Maçonaria nas Igrejas Conservadoras
Outro ponto alarmante é a presença de maçons dentro de igrejas conservadoras. A maçonaria, mesmo que disfarçada de fraternidade moral, contém raízes simbólicas e litúrgicas que remontam à adoração a deuses pagãos, como Baal. O cristianismo bíblico não pode coexistir com práticas simbólicas e espirituais que negam a exclusividade de Cristo como Senhor e Salvador.
A maçonaria é um caminho para o sincretismo, uma forma de processo de relativização da divindade, é um movimento esotérico, de iniciação secreta e privada, todas essas tendências revelam que a maçonaria é uma agencia religiosa desprovida de qualquer qualificação para se associar doutrinariamente com o cristianismo bíblico.
5. Ecumenismo e o Caminho para a Religião Mundial
Diversos líderes evangélicos têm cedido ao ecumenismo promovido pelo catolicismo romano, ignorando as profundas diferenças doutrinárias entre a fé reformada e as práticas papais. Essa aproximação não é neutra: visa a formação de uma religião unificada, global e relativista, onde o Evangelho verdadeiro é deixado de lado em nome de uma paz ilusória.
6. Silêncio das Universidades Cristãs Diante de Conspirações Financeiras e Políticas
A omissão das universidades cristãs diante de temas como o Federal Reserve Act de 1913 e o domínio de elites financeiras sobre a política americana revela um distanciamento do papel profético da Igreja na sociedade. Personalidades como Napoleão Bonaparte já advertiam, em 1815, sobre o perigo de governos dependentes de banqueiros:
“O dinheiro não tem pátria; os financistas não têm patriotismo nem decência; seu único objetivo é o lucro.”
Essa influência financeira está historicamente atrelada a maçons e elites globais, que colaboram com uma estrutura religiosa-política de controle — frequentemente não combatida nos círculos cristãos acadêmicos.
Conclusão: A Necessidade Urgente de Discernimento Espiritual
Muitos anos após Dave Hunt escrever “A Sedução do Cristianismo” e “Escapando da Sedução” um líder pentecostal escreveu: “A maior parte dos cristãos ficaria horrorizada com a idéia de que os filhos de Deus podem agir por meio de feitiçaria. Mas Gálatas 5:20, que foi escrito aos cristãos da Galácia, lista a feitiçaria como uma das obras da carne. Há manifestações variadas de feitiçaria operando em todas as igrejas do mundo, especialmente nas igrejas carismáticas. (Desmascarando as Seduções – Gary L. Greenwald- Editora Atos Pagina 91)
A penetração de mensagens ocultistas na cultura cristã não é acidental, mas estratégica. Filmes, livros, instituições e até líderes influentes estão, consciente ou inconscientemente, colaborando para uma desconstrução da fé bíblica autêntica. Diante disso, a Igreja precisa:
- Retornar às Escrituras como autoridade suprema;
- Discernir espiritualmente o conteúdo que consome e promove;
- Rejeitar alianças ecumênicas que comprometam a verdade;
- Despertar uma consciência crítica diante do cenário cultural e político mundial.
Cristo nos chamou para andar na luz, não nas sombras do engano espiritual. É tempo de vigilância, sobriedade e fidelidade à Palavra de Deus.
C. J. Jacinto
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