O processo de secularização da igreja se dá por processo de infiltração ideológica, a contaminação política, principalmente de viés esquerdista tem sido um dos fatores mais eficientes nessa transformação diabólica
A teoria dialética proposta por Georg Hegel há mais de dois séculos continua sendo uma das ferramentas mais eficazes para moldar sociedades. Desde sua adoção por Karl Marx no conceito de materialismo dialético até sua aplicação moderna por planejadores globais, esse processo tem sido utilizado para desmantelar sistemas estabelecidos e reconfigurar estruturas sociais, políticas, educacionais e até mesmo religiosas. Neste artigo, exploramos como esse mecanismo opera silenciosamente em diferentes esferas — especialmente na igreja — e como ele manipula mentes e corações em direção a um novo paradigma.
Olhamos por exemplo para o feminismo, quase sempre, quando não encontramos respaldo bíblico para o ministério pastoral feminino, encontramos argumentação filosófica, com base em conceitos puramente ideológicos para dar respaldo a isso.
O processo dialético é movido por uma força demoníaca de desconstrução, atua de modo sutil, tendo como objetivo, processar essa deformação de forma lenta e disfarçada, encontrando pouca resistência numa igreja enfraquecida pelo pós-modernismo.
1. O Fundamento Filosófico: A Dialética de Hegel e Marx
Hegel acreditava que o progresso histórico da humanidade ocorria por meio da síntese de ideias opostas — tese e antítese. Marx adaptou esse conceito para o campo econômico e político, dando origem ao materialismo dialético. No cerne dessa teoria está a ideia de transformação contínua: destruir o velho para construir o novo.
Essa metodologia foi a base de regimes totalitários, como o da China comunista, e permanece viva, agora em uma nova roupagem — mais sutil, mais global e mais abrangente.
E para que isso possa ocorrer, a igreja cristã não deve ter uma forte resistência, é necessário que o processo ocorra dentro das denominações, para que facilite essa desconstrução do “velho” para dar margem ao “novo”. Há uma clara deficiência dentro das igrejas cristãs, provocada por lideres que não ocupam o pulpito para alertar e explicar com base bíblica essa ameaça demoníaca que está fortalecendo todo o sistema do anticristo para os últimos dias. O resultado é crentes desinformados, desinteressados e indiferentes quanto a essa tragédia que contamina a igreja de forma quase imperceptivel
2. O Processo na Educação e nos Negócios
Hoje, a dialética se manifesta em iniciativas como Gestão da Qualidade Total, Educação Baseada em Resultados e Educação do Caráter. Sob nomes sofisticados e tecnocráticos, escolas e empresas são reformuladas para atender a um novo modelo de controle comportamental e ideológico.
Esses programas, apesar de parecerem inofensivos, são projetados para reconfigurar valores, enfraquecer estruturas tradicionais e promover o consenso em torno de novos ideais globais — frequentemente incompatíveis com princípios éticos e morais bíblicos.
O cenário e o ambiente propicio para a implantação de qualquer sistema mundial anticristão é uma igreja fraca, débil, sem discernimento espiritual, envolvida em coisas supérfluas e superficiais, isso dá uma grande margem de vantagem para que a imposição de elementos anticristãos sejam implantados na sociedade sem muita resistência.
3. A Infiltração na Igreja: Reestruturação e Manipulação Espiritual
Na esfera religiosa, o mesmo processo dialético atua de forma ainda mais perigosa. Grupos paraeclesiásticos, células e fóruns virtuais são utilizados como laboratórios sociais. Através de discussões “abertas” e “participativas”, os fiéis são conduzidos — muitas vezes sem perceber — à aceitação de uma nova forma de espiritualidade.
O movimento conhecido como Open Church Ministries, por exemplo, promove a ideia de uma igreja sem hierarquia bíblica, onde os leigos têm autoridade para interromper cultos, questionar a pregação e “comungar” à vontade. O apelo à participação democrática disfarça uma manobra de engenharia social para abolir a ortodoxia e esvaziar a autoridade bíblica.
O pragmatismo e o relativismo moral associado a tolerância de antíteses, gera essa nova cristandade ambígua, onde aceita o certo e o errado, a frouxidão moral e a perda de absolutos e conceitos concretos.
4. Controle através de Células e Bancos de Dados Pessoais
A suposta liberdade do novo modelo esconde uma estrutura de controle altamente sofisticada. Células e pequenos grupos são usados para vigiar o comportamento dos membros, que ficam subordinados a líderes escolhidos por critérios alheios às Escrituras.
Estamos vivendo uma época em que a nossa liberdade está sendo minada de forma oculta, imperceptível para a maioria, o sistema aproveita esse fator, esse é o modelo processual vigente, usar uma crise (como a pandemia) para fazer testes de reengenharia social, e testar a capacidade cognitiva e a percepção espiritual do mundo, principalmente dos cristãos. Poucos cristãos perceberam a armadilha por trás das circunstancias, uma minoria reagiu contra e ainda muitos foram coagidos ou forçados a se dobrarem diante de ordens claramente absurdas. Estamos vivendo dias difíceis!
5. O Facilitador: O Novo Condutor do Pensamento Religioso
Esses grupos dialéticos contam com a figura central do facilitador — alguém treinado para guiar sutilmente a discussão. Ele não é apenas um mediador, mas um manipulador. Sua função é conduzir o grupo ao consenso desejado, sem que os participantes percebam que suas opiniões estão sendo moldadas.
A aparência de liberdade e democracia esconde um jogo cuidadosamente roteirizado, onde a oposição ao novo paradigma é sutilmente eliminada, e o antigo modelo bíblico é silenciosamente descartado.
A bíblia não é mais a autoridade final em questões doutrinarias, o processo também envolve a relativização da própria Bíblia, uma vez que uma série de novas versões modernas, muitas delas aplaudidas por movimentos heterodoxos como o movimento ecumênico, e celebrado por movimentos outrora, extremamente opostos as versões protestantes, agora aplaudem e aceitam essas versões modernistas.
6. A Ilusão do Consenso: Como a Reforma Se Impõe
Para que o processo funcione, é essencial que os participantes acreditem que estão tomando decisões por conta própria. Por isso, o primeiro passo é instigar a insatisfação com o status quo — tornando a tradição obsoleta, os líderes ultrapassados e a ortodoxia antiquada.
A partir daí, cria-se a falsa sensação de empoderamento coletivo. Contudo, o resultado já está previamente determinado: a aceitação de um novo modelo de fé, prática e organização religiosa — mais compatível com os objetivos de unificação global do pensamento espiritual.
Qual é a mais tenebrosa armadilha dialética da desconstrução do cristianismo evangélico? A falácia de que as igrejas estão cehias de problemas e então não devemos mais nos congregar por conta disso. Essa é a armadilha fatal, lembre-se que o cristão ainda precisa agir como sal e luz no seu ambiente, quando Cristo mandou que João escrevesse sobre as sete igrejas da Ásia, ele mostrou claramente que as igrejas mencionadas em Apocalipse 2 e 3 estavam cheias de problemas, Jesus nunca disse, jamais aconselhou que os fieis ficassem em casa. Note que a igreja de Corinto estava com muitos problemas e a igreja da Galacia também, o cristianismo seguirá com essa característica até o fim, os verdadeiros cristãos estarão na vanguarda da vida espiritual autentica, algumas igrejas estarão doutrinariamente sadias e espiritualmente equilibradas, outras não. O Novo Testamento é muito claro com respeito a isso, mas estamos vivendo uma crise de conhecimento e discernimento espiritual, e os que aderem ao processo da desconstrução, apresentam uma crise e então oferecem uma solução para o problema: Não se congregue!
Conclusão: Vigilância, Discernimento e Retorno à Palavra
O processo dialético é uma estratégia sofisticada, perigosa e eficaz. Seu poder está na sutileza com que transforma verdades absolutas em opiniões negociáveis. Quando aplicado à fé cristã, ameaça desmantelar a autoridade das Escrituras, a centralidade de Cristo e a estrutura bíblica da Igreja.
É imperativo que os cristãos estejam alertas e enraizados na Palavra de Deus. O discernimento espiritual precisa ser reavivado. Em tempos de mudança disfarçada de progresso, a fidelidade à verdade revelada é o maior ato de resistência.
Minhas tentativas de levar uma congregação para as Escrituras geralmente não tiveram muito êxito, mesmo que advertisse sobre os perigos que ameaçam a igreja cristã, quase sempre os lideres cedem ao que é conveniente, por puro pragmatismo. Receosos de que o numero de membros possa cair, se os cultos se tornarem mais bíblicos e as pregações forem voltados para sermões textuais, temáticos e expositivos e para o cristianismo conservador na sua estrutura mais pratica. É bom lembrar que essa frouxidão, essa covardia terá conseqüências devastadoras, quando uma igreja se volta para a sã doutrina e para as Escrituras, os salvos será abençoados e jamais sairão dela e os falsos convertidos ficarão decepcionados e provavelmente procurarão um ambiente que corresponda a apostasia que tanto amam.
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