Retorno as Antigas Veredas



Precisamos voltar os padrões divinos, eles são mais elevados, eles são corretos e justos, não devemos tomar emprestado, os olhos humanistas, para tentar enxergar as coisas espirituais, isso é demasiadamente trágico. Quando os hebreus fizeram o bezerro de ouro, olharam para ele e disseram que foi aquela coisa humana que livrou eles do Egito. Judas olhou para aquilo que mais é idolatrado na terra dos homens: o dinheiro, assim a voz do coração humano de Ananias e Safira clamaram pela mentira e a trapaça, por causa das conveniências humanas, e Salomão para buscar a satisfação da própria concupiscência, coabitou com mulheres pagãs. A mesma coisa ocorreu com Caim, que no seu racionalismo, resolveu fazer (in)justiça com as suas mãos, e Balaão, que no épico da sua vida de duplicidade, tentava manter o status de profeta coerente pelas vias pragmáticas, de forma a satisfazer seus instintos humanos. Jesus afirmou que a Palavra de Deus é a verdade que santifica (João 17:17) a Palavra de Deus é a luz que ilumina os recônditos mais obscuros do coração humano, e revela a preciosidade dos padrões divinos aos meros mortais filhos de Adão.(Salmos 119:105). Numa época de crises espirituais, no mundo que jaz nas condições mais dramáticas, onde o conceito do pecado é diminuído e as leis estão cada vez mais elásticas para facilitar a pratica da iniqüidade, ter a voz de trovão, que ressoa como um João Batista no deserto, é um discurso quase insuportável. A maneira de alivio até a anestesia da consciência e usar deliberadamente de atos de desconstrução do termo “pecado”. O homem e o novo teólogo jamais deve chamá-lo  de abominação ou de iniqüidade, mesmo que as Escrituras definam o pecado dessa maneira (I João 5:8). O homem moderno, inclusive os novos pregadores, agora devem usar neologismos, o pecado deixa de ter um conceito bíblico e ganha um conceito mais suave, ele deve ser chamado de problema, deve ser chamado de enfermidade, deve ser um teor técnico de “vitimismo” a culpa é do outro ou dos outros, ninguém deve assumir a culpa, e a gravidade deve ser ajustada como algo normal, tornar o pecado como uma coisa comum, abandonando todos os seus aspectos e efeitos catastróficos. Hora diante dessas tendências blasfemas, que traz como efeito a longo prazo, a diminuição dos valores e da importância de todos os elementos que compõe a mensagem da cruz, é o fator que determina a multiplicação da iniqüidade. E todo o pregador que se omite de forma redundante, a pregar contra o pecado, tal como revelado na bíblia, segue o curso da apostasia proposta pelo humanismo tendencioso da nossa era. Aqui está o grande desafio, o retorno dos mártires é iminente, pois pregar contra o pecado, tal como a bíblia ensina e exige, é consolidar o caminho do martírio para os próximos anos. Porém, estamos aqui nesse mundo, alguns santos que por aqui passaram, já percebiam esse declínio da humanidade e até mesmo da igreja. G. Campbell Morgan Certa vez escreveu: “qualquer que se incline a julgar o pecado pelas medidas superficiais de qualquer escola de pensamento humano deve voltar-se para a cruz para receber revelação sobre a sua verdadeira natureza. E, todos aqueles que quiserem confinar o Rio da Graça dentro de pequenos canais humanos, deve também ser levado para a cruz para compreender o irresistível alcance deste Rio de Vida que brota do Trono de Deus” Desse modo, e compreendendo as palavras desse servo do Senhor, posso concluir: Ora a valorização crescente da graça jamais pode ocorrer mediante uma diminuição da gravidade e da condenação do pecado.

Clavio J. Jacinto

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