Sardes era uma igreja com um
diagnostico hipócrita: a maioria de seus integrantes tinham nome de vivos, mas
eram mortos. (Veja Apocalipse 3: a 6)
Aqui está uma condição espiritual terrível. (Tito 1:16) Tinham
atividades litúrgicas e um nome épico: avivados,
porém estavam sofrendo de uma necrose aguda. Uma coisa é estar morto com
Cristo, outra tragicamente oposta é estar morto em seus pecados (Colossenses 2:20
e Efésios 2:1) É verdade que havia um restante, ainda vivendo a fé, mas
a maioria só tinha nome , mas não respirava a santidade do evangelho. As ações
não estavam de acordo com o nome, a condição era mórbida, estavam mortos, e
precisavam de uma ressurreição espiritual (Efesios 5:14) Cristo conta os
verdadeiros cristãos lá em Sardes: poucos (Apocalipse 3:4). A fé de
quase todos estava comprometida, havia um entorpecimento no coração deles, a
vinda de Cristo seria uma surpresa, Ele viria como um ladrão. (Apocalipse 3:3,
16:15 I Tessalonicenses 5:4 e I Pedro 4:15) A farsa deles caiu diante
dos olhos do Senhor que contempla o testemunho dos homens (Genesis 6:8 e
Jó 1:8). Não adianta ter atividades religiosas, entretenimento carismático,
ter musica bonita, ter pregadores profissionais, ter programas litúrgicos sofisticados,
uma agenda lotada, corais, pregadores de renome, templos bonitos, e todos os
acessórios religiosos necessários para confeccionar uma capa Da falsa aparência
religiosa, a farsa não resiste ao tempo e não pode se esconder aos olhos do
Senhor. (Apocalipse
2:18) Uma luz espiritual pode
produzir um espetáculo arrebatador, mas a sua fonte pode ser sinistra (II Coríntios
11:14). A questão é vida, Vida que vem pela comunhão e pela santificação
através das verdades do evangelho, vida que vem pela sã doutrina, pois que
heresias de destruição produzem morte. (II Pedro 2:1) Vida pelo não conformismo com
o mundo, pois o presente século é mal. (Filipenses 2:15, Tiago 4:4 I João 2:5) A
atividade apaixonada de muitos israelitas, frente a um bezerro de ouro, mostra
que tudo pode estar bem, muito louvor, alegria, êxtases, ouro, prosperidade,
liturgias requintadas, comunhão entre pessoas, danças, teatros, unidade de
propósito, interação religiosa de primeira qualidade, porém a morte está atrás
do cenário. (Exodo 31:1 a 35) Você olha para a igreja moderna, você um bando de
mortos num movimento de frenesi e êxtases, um oceano colossal de emoções, mas
estão mortos. Quando você encontra uma grande quantidade de adeptos do “não
julgueis” você encontra mortos espirituais. Cristo e as igrejas do novo
testamento não pouparam julgamentos e desmascaram os falsos apóstolos e falsos
profetas, os mortos espirituais não desejam que a festa se acabe. Há fogo no
buril, coloquem mais ouro que sairá mais bezerros, e a festa se prolonga, com
espetáculos de heresias que brilham aos olhos dos que desejam a unidade em
sacrifício da verdade. (Efesios 5:11) A religião do prazer vicia, é tóxica,
entorpecente, a falsa religião produz um vicio mortal, mata as pessoas no
prazer e nas delicias de êxtases, as volúpias do amor ao ego. (Apocalipse
18:14) A festa é linda, é um perpetuo finados, onde os mortos dançam a
luz de velas, que espetáculo! Tens nome de que vives, mas estás morto. Que situação
pode chegar uma geração! A igreja de Sardes era uma necrópole religiosa, e a
ironia da situação é que eles pensavam que estavam vivos,
se consideravam, avivados, mas eram tão mortos espirituais quanto o
exercito de ossos da visão de Ezequiel. (Ezequiel 37:1
a 5). A vida espiritual genuína, vem de uma comunhão intima com a videira,
o Cristo que morreu e ressurgiu dentre os mortos, e agora se encontra a destra
de Deus Pai (Hebreus 1:3 e I Pedro 3:22)
é dele que vem o poder espiritual para que possamos produzir os frutos do Espírito
(João
15:1 a 10 com Galatas 5:22)
Clavio J. Jacinto
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