A ordem de Paulo é pregar "Conjuro-te, pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes com toda a longanimidade e doutrina, porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, e desviarão os ouvidos da verdade, voltando ás fabulas" (II Timóteo 4:1 a 4 ACF)
Não significa pregar num púlpito ou num templo, João Batista pregava no deserto, Jesus pregava ao ar livre, os crentes primitivos iam de casa em casa. Agora a questão é: jamais devo pregar aos outros e venha a ser reprovado (I Corintios 9:27) Nós precisamos de homens que preguem, sem se importar com títulos e aplausos, homens que confessem a Cristo (Mateus 10:32) todavia é necessário dizer que precisam ser santos em toda a maneira de viver (I Pedro 1:15) Não a arte da retorica e do brilhantismo que faça de pregadores, estrelas de um teatro religioso. Não profissionais da auto-estima, que nos retoques humanistas, promova uma mensagem emocionalista que comove muito a carne. Não predicadores profissionais, artistas na plataforma do sistema babilônico emergente, que deseja exaltar a si mesmo e seus ouvintes, promovendo fabulas tais como a meritolatria. Nosso mundo precisa de homens santos, consagrados, humildes e quebrantados. Homens vazios do ego, cheios de vontade de serem instrumentos nas mãos de Deus, homens sem orgulho, porem cheios do evangelho, para fazer resplandecer a glória do evangelho em muitas vidas. Homens que não amam os aplausos, o sucesso, a fama e os elogios, mas que estejam muito tempo num quarto secreto, suportando o anonimato para não ser idolatrado pelos caunas. e então? Deus usa homens com poder, mas homens regenerados que nasceram de novo, usa-os como instrumentos, ferramentas para proclamar sua bondade, juízo, misericórdia, sentença, perdão e condenação. minhas palavras não bastam: que E. M. Bounds, conclua para mim, pois era muito mais versado no assunto do que eu:
"O homem faz o pregador. Deus deve fazer o homem. O mensageiro
é, se possível, mais do que a mensagem. O pregador é mais que o sermão. O pregador faz o sermão. Como
o leite nutridor do seio materno é a própria vida materna, de igual modo tudo o que
o pregador diz está matizado e impregnado daquilo que o pregador é. O tesouro está nos vasos
de barro e o sabor do vaso nele se impregna e pode
descorá-lo. O homem, o homem
todo, jaz atrás do sermão. A pregação não é tarefa de uma hora. É a
manifestação de uma vida. É preciso vinte anos para fazer um
sermão, porque são necessários vinte anos para formar o homem. O verdadeiro
sermão é uma obra de vida. O sermão evoluiu porque o homem
se desenvolveu. O sermão é poderoso, porque o homem tem poder. O sermão é
santo, porque o homem é santo. O sermão está cheio de unção divina, porque o homem está cheio de unção divina." (Extarido de Poder Através da Oração. E. M. Bounds)
Clavio J. Jacinto
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