A Natureza do Pecado, A Condição do Pecador e a Proclamação do Evangelho





Hoje em dia, poucos pregadores estão dispostos a falar sobre a natureza maligna do pecado. (Tito 2:1) É um tema muito desagradável num mundo religioso cheio de atrativos psicológicos que promovem o  egocentrismo. (Romanos 16:18 com Provérbios 7:21) No Novo Testamento há quanto palavras gregas, traduzidas como pecado: Harmatia, paraptoma, parabasis e anomia. Num contexto geral e a soma dos significados, dá uma ideia de alguém que erra o foco, fora do caminho, vivendo numa esfera existencial sem princípios, na direção da ruína, na contramão da vontade de Deus, na ofensiva contra a vontade de Deus  e que receberá uma resposta tenebrosa (Judas 1:15) “Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:23) Isso é muito sério! O diagnostico do Espírito Santo é: Morto em delitos e ofensas (Efésios 2:1 e 2 com  I Pedro 2:24)) por isso um pecador é um pobre cego espiritual, que durante todo o percurso da vida faz um cortejo fúnebre de si mesmo. (Apocalipse 21:8) A não ser que a luz do evangelho brilhe sobre seu coração e se converta a Cristo (II Coríntios 4:4 com 5:17) ele é vitima de um truque psicológico, sente segurança por andar com os perdidos no  caminho largo, (Mateus 7:13 e 14) estar no meio da multidão condenada, lhe da um senso de segurança. (Provérbios 14:12) O caminho do pecador é divertido, é como uma vara de fogo de artifício que dá uma explosão de alegria, luzes coloridas, mas no fim a vara jaz queimada na escuridão ou como o jardim que floresce com muitas tonalidades de cores, mas que no outro dia tudo parece murchar, ou ainda como a neblina que dá todo um espetáculo quando se encontra com a luz da aurora, mas dissipa-se com o fulgor intenso do dia. A brevidade da vida se encaixa muito bem nessas ilustrações, Tiago diz: "Que é a vossa vida? é um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" (Tiago 4:14). Mesmo assim, a natureza do pecado é pegajosa, ela tem um poder imenso de fazer com que o coração do homem fique endurecido (Hebreus 3:13) e apegue-se completamente a vida de vaidades. (Jeremias 14:22 e Eclesiastes 1:2) Dessas vaidades enganosas, o miserável pecador precisa se converter ao Deus vivo (Salmos 31:6 com Atos 14:15) Os prazeres do pecado são drogas espirituais que entorpecem os sentidos da consciência e produzem sonhos carnais, verdadeiras ilusões utópicas e maravilhosas que fazem o homem se apaixonar pela vida de pecado. O pecado é uma anomalia que adoça o ato e esconde as  conseqüências  (I João 3:4 e 5:17) é o aguilhão da morte (I Corintios 15:56) A devastação do pecado no homem é intensa, seus efeitos perdurarão por toda a eternidade: "Todo aquele que não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo, essa é a segunda morte" (Apocalipse 20:15). A gravidade do pecado pode ser vista desde a obra de Cristo na cruz, a maldição da morte na cruz, desnuda a verdadeira natureza do pecado. É um chamado para sair das trevas e entrar na luz gloriosa do evangelho (I Pedro 2:9) De fato, o pecado é o material que reveste o portão  do inferno,  é a fome voraz do abismo sem fundo, a ofensa contra o Criador Soberano é uma gravidade de proporções infinitas. (Apocalipse 20:10) Todos nascem no caminho que Adão nos colocou. Quando Jesus disse ser o Caminho (João 14:6) e convidou o homem a ir até Ele (Mateus 11:28) significa mudar o rumo, desviar-se da destruição. Arrependimento e conversão á Cristo é uma obra divina no coração humano, é uma ressurreição espiritual, é um passar da morte eterna para a vida eterna. Se andarmos na luz do evangelho, o sangue de Cristo nos purifica de todo pecado (I João 1:7)  Precisamos resgatar a essência do evangelho, na sua causa fundamental, que é Cristo como cordeiro imaculado morrendo por causa pecador, e através de uma chamada urgente ao arrependimento (Atos 2:38 e 3:19) pois de outra forma, o que não se arrepende de seus pecados, perecerá por causa de  seus pecados  (Lucas 13:3 e 5)

Clavio J. Jacinto.


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