Dois discípulos estavam
conversando sobre o acontecimento recente, a morte de Cristo. Era algo que fez
penetrar a mais fria tristeza no coração. Desanimo incertezas, eram nuvens que
escondiam a luz da esperança, como se aquele caminho fosse uma tempestade no
meio da mais escura noite, uma imensa madrugada sem sinal da aurora. Mas Jesus
entra no meio da conversa, e pergunta sobre as palavras que os dois trocavam
entre si. Eles pararam diante daquela pergunta, não conheceram Cristo,
confundiram apenas como um homem perdido na historia das tragédias do mundo,
como se fosse uma alma fora do fluxo das catástrofes da humanidade. (Leia Lucas
24:1 a 31) Eu desconfio que a vida da maior parte dos cristãos está no mesmo
nível espiritual daqueles dois discípulos, não enxergam a providencia de Deus
nem mesmo a soberania do Senhor em meio as dificuldades (Romanos 8:28 I
Tessalonicenses 5:3). Estavam alheios da maior de todas as realidades: Cristo ressuscitou.
(Efésios 4:7 I Coríntios 15:1 a 4) Eu tenho lido muito sobre o assunto, tenho
encontrado evidencias sobre esse fato, e isso deve me conduzir para uma
esperança viva, uma espiritualidade viva e ainda mais; tenho que viver essa
realidade.(João 14:6 com 8:32) Nossa vida é nosso Emaús, mas será que
mesmo vivendo a consolação do Espírito Santo que estará conosco para sempre,
estamos alienados aos sentimentos ao invés de descansar na fé?(João 14:16, 26,
15:26, 16:7) Aqui está um drama, a maior parte dos cristãos vive uma religião
morta, sentenciada ao fracasso, porque a ressurreição de Cristo parece não ser
uma evidencia suficiente para se viver a revolução da fé cristã. (Efésios 5:14)
A percepção da realidade da ressurreição
de Cristo hoje em dia é tão fraca que isso não muda nosso estilo de vida.(Romanos
12:1 e 2) Os primeiros cristãos tomaram posse de uma realidade maravilhosa,
ousavam morrer por causa do testemunho
da ressurreição , padeciam perante os mais sagazes inimigos com uma convicção
irremovível, e era essa vitalícia crença na ressurreição de Cristo, que
estabeleceu as evidencias mais concretas para a historicidade do Cristo
ressurreto.(Atos 1:8 com 7:59 Romanos 14:9 Filipenses 1:21 e I Timóteo 3;12) Havia uma esfera de realidade eterna, os dois
homens de Emaús entraram nela, Havia uma tristeza, um Cristo ressurreto e uma
realidade histórica, e é bem isso que ocorre hoje em muitos corações ansiosos e
entristecidos e desanimados. (Efésios 6:10) Há um Cristo vivo, sentado a destra
nas alturas (Hebreus 1:3) um mediador entre Deus e os homens (I João 2:15
Hebreus 8:6, 9:15 e 12:24 e Galatas 3:19 e 20) esse Cristo vivo e verdadeiro retornará
triunfante porque ressuscitou triunfante, e nesse aspecto, posso dizer que a
religião cristã é a religião histórica do triunfo (Hebreus 2:14) O cristão é vencedor nesse aspecto glorioso
(Romanos 8:37) porque há uma pessoa viva
com quem podemos nos relacionar e viver. (I João 1:1 a 3) Que cada cristão
regenerado entre nessa realidade, viva essa realidade e proclame essa
realidade, a ressurreição de Cristo é o fundamento sobre o qual toda esperança
humana encontra uma bendita esperança, foi a ressurreição que imortalizou a
certeza cristã. “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o
sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:18 “Ora,
ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e
glória para todo o sempre. Amém” (I Timóteo 1:17)
Clávio J. Jacinto
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