UM CLAMOR CONTRA A EROTIZAÇÃO DE NOSSAS CRIANÇAS





Autor:  Clavio J. Jacinto

Se tivesse que clamar por algo, eu clamaria o mesmo que Deus clamou a muitos séculos atrás pelas mãos do salmista: “Quem será por mim contra os malfeitores? Quem se porá por mim contra os praticam a iniqüidade?” Esse é um clamor que se faz necessário hoje, um clamor ao lado da moral judaica cristã contra os malfeitores, pois jamais podemos concordar com as obras infrutuosas das trevas, antes devemos reprová-las (Veja Efésios 5:11) porém, desde por trás da escuridão do mundo caído, um teatro diabólica encena contra nossos filhos, atacando-os de forma sutil e arbitraria, pervertendo o sagrado e induzindo nossas crianças a erotização e a promiscuidade em nome de uma nova semântica, o que Orwell no livro 1984 já chamava de “Novinlingua” pois agora. A palavra cultura e arte ganham novos significados nesse mundo pós-moderno. Que nossas crianças vem sofrendo ataques contra a dignidade não há duvidas, crimes a céu aberto contra a inocência de nossos filhos, são cometidos, atualmente. na tentativa de transformar nosso planeta numa futura babel sexual e estabelecer um sistema que poderia ser chamado de pornocracia, pois hoje vimos a olho nu, com requintes de infâmia e decadência uma epidemia de pornografia e erotização. As roupas e a moda, as novelas da mídia controlada e a literatura e as ideologias que falem sobre isso de forma irrefutável, vivemos uma época descrita por Paulo “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira”(Romanos 1:25).  Eu ouço o clamor de Nehemias hoje: “Pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas” (Nehemias 4:14)  Precisamos sim. De homens e mulheres santos, que gritem que a ideologia de gênero pode ser refutado com um só versículo da Biblia, toda a teoria filosófica de atores dessa comedia anticristã como Simone de Beauvoir pode ser desmantelada com Genesis 1:27 “Assim Deus criou o homem, macho e fêmea os criou”. Não se pode mudar a verdade de Deus em mentira, e isso não é apenas uma questão teológica, ela é uma questão profundamente cientifica. Sei que em meio dessa crise moral que afeta nosso mundo, onde querem o fim de uma sociedade para implantar uma nova sociedade orwelliana, é o que desejam esses arautos da ignomínia, implantar um arco-íris negro na nossa sociedade e convencer a todos sobre tão linda utopia está surgindo no horizonte da humanidade. A retórica do absurdo está no ar, e como Elias era o perturbador em uma sociedade relativista e apostata (I Reis 18:17) devemos nós também dizer chega a tudo isso, e dizer chega a erotização de nossas crianças. Elas não podem ser destruídas, a divisa entre adultos e crianças devem ser mantidas, assim como Cristo definiu “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais;porque dos tais é o reino de Deus”(Marcos 10:14) Ir a Cristo e não aos profetas da degeneração moral e social.




Porem o protesto primeiro vai aos cristãos, a maioria cega por conseqüência da ignorância espiritual. Vocês ainda não perceberam que a televisão educa nossos filhos e até a nós mesmos? Os brinquedos, como bonecas, que já desde muito tempo promove o sensualismo e ensina as crianças a se vestirem sem pudor? (Bonecas Bratz e Barbie são bons exemplos) E que acham das musicas modernas,  se algumas décadas atrás a cantora secular Madonna, ultrapassou as barreiras do erotismo e introduziu a popularidade do erótico na sociedade, os clips musicais de cantoras atuais como Beyoncé, Christina Aguillera e Miley Cirus, com uma performance extremamente eróticos em seus vídeos musicais que podem ser vistos livremente na internet e acessíveis aos nossos filhos. A mídia investe na promoção da pornografia, tem doutrinado de forma escancarada nossos filhos, tratando-as como meros objetos , esponjas humanas que devem absorver todo esse lixo eronarcótico. E os desenhos animados com sua apologia declarada ao sexo e ao erotismo, ou os mais sutis, que usam mecanismo que atuam no subconsciente dos telespectadores através de mensagens subliminares? Nossa geração de anões espirituais, não consegue ver o mal que vem destruindo toda uma geração. Eu concordo com um documentário de Guilherme Schelb, onde ele adverte que essa doutrinação ideológico sexual é feita de modo a dizer aos cristãos que somos nada. Não apresentamos nenhuma força de oposição evidente para conter essa invasão ideológica que a conta gotas, como ensinou  Noam Chomski  em sua  “Dez estratégias para manipular a sociedade”.  Acontece que o conta-gotas agora é uma enxurrada de estratégias e ela vem sobre nós com uma força terrível  sobre nossas famílias, filhos e igrejas.  Nossas vozes são fracas, nessa era de sensualidade extrema. Se estamos nos conformando com esse mundo ou como disse Taryn Hodgson, coordenador do African Christian  Action, adaptando-se ao sistema como o sapo proverbial, aquele que foi colocado dentro da panela com água e  se adaptava ao ambiente da água sem perceber que ela estava recebendo o fogo necessário até chegar a fervura, então de fato estamos sendo omissos. Estamos reclamando nossos direitos? Qual ministro do evangelho hoje que tem um exemplar do estatuto da criança e do adolescente em sua biblioteca? Quem está orientando nossas famílias a lidar com esses problemas? Quem está orientando nosso povo a denunciar os ausos e aconselhar nossos irmãos a não financiarem o império da erotização infantil? Estamos evitando novelas e filmes e musicas que promovem tais coisas? Ou temos permitido que a erotização e a sensualidade tenham entrado em nossa família pelas portas do fundo?

O impacto psicológico, emocional e espiritual será avassalador nas próximas gerações, quando toda essa descarga de erotização está sendo jogada sobre a sociedade e principalmente sobre as crianças. Crianças e adolescentes não devem ser ironizados por nossa sociedade decadente e por suas ideologias políticas, Cristo citou o salmos ensinando que das crianças deve proceder  o autentico louvor (Mateis 21:16)  Há algo sinistro em toda essa política de erotização de crianças, algo terrível, talvez mais horrível que possamos imaginar. Arthur Clarke, em “O Fim da Infância” escreveu algo aterrador no seu romance: “Era o fim da civilização, o fim de tudo o que os homens tinham conseguido desde o começo do tempo. No espaço de alguns dias, a humanidade perdera seu futuro, pois o coração de qualquer raça é destruído e sua vontade de viver desaparece, quando os filhos lhe são tirados.” (1) Nossos filhos nos são tirados e dados a televisão, a internet está controlando nossos filhos, a erotização está dominando nossos filhos, a nossa civilização está perdendo seus infantes, esse pode ser o fim da próxima geração.


(1)    Arthur Clarke. O Fim da Infancia. Circulo do Livro.1983.Pagina 172


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