A lição da Mulher Adultera



       


Pegaram uma mulher em adultério (João 8:1 a 11) deve ser levada até o Mestre, a sentença deve ser aplicada: pena de morte (Levitico 20:10) deve ser apedrejada, mas onde está o homem que estava com ela? Nesse caso levaram meia verdade a Cristo para cumprir uma sentença completa. Sabe aquela questão que você esconde a parte que lhe cabe reprovação? Você age como fariseu, isso é típico de fariseu, dois pesos e duas medidas (Provérbios  20:10) aquilo que é conveniente está além daquilo que se deve obedecer: Hipócrita! No reino de Deus não deve existir esse tipo  de justiça indigna. Até onde sei a questão de apontar erros dos outros e esconder os próprios é típico de uma alma não redimida. Muito fácil apontar erros alheios, muito fácil coletar pecados no quintal dos outros para justificar jogar pedras no telhado da casa dele, o lixo pessoal se esconde debaixo dos tapetes da justiça própria. Você sabe qual é o problema do cristão moderno? É farisaísmo! É problema de caráter.  É preciso estar vigilante com nossas inclinações carnais, porque muita gente quer sustentar a justiça própria as custas do pecado alheio.  Você entende? Aqueles fariseus cheios da mais arrogante falsa santidade, pegaram a mulher praticando um pecado, olharam para si mesmos, pensaram que eram superiores aquela pobre pecadora. Uma santidade sustentada pelo sentimento arrogante de “Não sou igual a ela”.  Muitas pedras soltas na religião hipócrita servem para  alvejar os outros pecadores, porém nunca há espelhos, para  refletir que o próprio coração nu pode conter tanta podridão, quanto o coração daquela mulher adultera.  Quando Jesus se depara com essa cena, sabia que por trás desse teatro se escondia fatos, porque perdoar era o caminho, para depois seguir a trilha santa do “Vai e  não peques mais”. E aqui está a essência da fé cristã, enquanto que um homem santo vai seguir confessando e fugindo do pecado, o hipocrita vai justificar sua vida com seus méritos, comparando sua conduta com os erros dos outros, e como sempre há um homem pior do o outro, o ruim sempre se considera digno quando encontra outro pior, e assim nasce o orgulho e a corrupção do entendimento. Além disso, nota-se que os padrões seguem dois pesos e duas medidas, pois o hipócrita sempre considera os pecados dos outros, como merecedores da mais rígida punição. Os próprios, devem ficar bem escondidos por baixo de um coração que se preza apenas em achar bastante defeitos nos outros, a fim de aplacar a consciência própria e com isso pesar mais a sentença alheia. Pobres almas sem Cristo: “ O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13)

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