Todo erro e desvio doutrinário
devem ser combatidos desde suas fontes e não deve permanecer na esfera da
tolerância, não se deve negociar o erro ás custas das conveniências
eclesiásticas. Erros devem ser condenados e expelidos, de outra forma irão
causar graves estragos na igreja. Há duas ameaças que desde cedo surgiram
causando problemas na igreja primitiva, a primeira trata-se do surgimento de
heresias, movimentos heréticos como o gnosticismo, se proliferaram e promoveram
muitos erros e o outro é o surgimento de praticas aberrantes e comportamento
selvagem. Ambos são perigosos, devem ser combatidos. Em nossos dias surge uma
nova tolerância, para com essas manifestações. Quando Paulo escreve aos Coríntios,
sua primeira carta é corretiva em diversos aspectos, pois não havia ordem e nem
decência. (I Coríntios 14:40) A igreja que mais causava “barulho espiritual”
era a mais carnal (I Coríntios 3:1 a 4) em contraste com aquela que era a mais bíblica
de todas: A Igreja de Bereia (Atos 17:11) que foi a mais nobre entre as igrejas
do Novo Testamento. O que fez da igreja de Bereia, uma igreja nobre, foi sua intimidade
com as Escrituras e o que critério bíblico fundamental que usava para avaliar o
que ouvia durante os sermões.(II Timoteo 3:16)
Olhe por exemplo em Hebreus 13:9, o que encontramos ali senão que “Não
vos deixeis levar em redor por doutrinas varias e estranhas.” No grego, a palavra “estranho” é xenais, e
denota algo desconhecido, assim expressões bíblicas como deuses estranhos,
significa deuses desconhecidos, sem vínculos com a realidade. Assim também
manifestações desconhecidas, desconectadas de um propósito especifico, apenas
promovem a desordem do culto. Tal coisa não corresponde com o mover do Espírito
Santo, que atua da desordem para a ordem, pois um pecador vive desregrado, mas
quando se converte e permanece cheio do Espírito Santo, passa a viver uma vida
ordenada e santa.(II Coríntios 5:17) A ordem é um produto da santidade, a
reverencia do temor a Deus, “Deus não é Deus de confusão”(I Coríntios 14:33) a
confusão é uma conseqüência da carnalidade (Filipenses 3:19) mais uma vez vamos
recorrer ao grego, a palavra traduzida por confusão é “akatastasia” significa perturbação,
uma desordem provocada por quem não permanece em pé, algo sem instabilidade,
algo que provoca tumulto. Mais uma vez recorrerei ao grego, pois Paulo
classifica a temperança como o fruto do Espírito em Gálatas 5:22, a palavra
original é “egkatreia” e significa um domínio próprio, um alto controle
produzido pelo poder do Espirito Santo (Daí porque ser do Espírito Santo) ou
seja, o Consolador não promove a confusão e a bagunça, não provem da
manifestação do Espirito Santo, a confusão e a desordem, seja por comportamentos extravagantes e selvagens
(que induz ao comportamento pagão) ou por linguagem extática, ou seja lá o que
for de quebre a ordem e a decência.
Clavio J. Jacinto
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