A Glória da Criação

Poderíamos falar de coisas extraordinárias e renunciar a razão? Ao enxergarmos a complexidade do fantástico, poderíamos atribuir ao acaso o ato sagrado de formar o belo? Ou o homem colocará no altar da razão, o nada, para dar-lhe a honra  ser o autor de tudo? Ora, se tudo é obra do nada, então como pode tal inexistência formar alguma coisa maravilhosa? Entoam-se tantos vilipêndios contra a inteligencia sensata, porque a sabedoria desse mundo é loucura (I Corintios 3:19).  A sofisticação de um argumento contra a beleza magnifica, não prevalece diante do obvio que é simples. "Porque as coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que fiquem inescusáveis" (Romanos 1:20).  As evidencias que provam a existência do extraordinário não corroboram a ação desordenada do caos produzidos por forças aleatórias, onde há ordem é necessário que haja lei, onde há criação, é necessário que haja criador, onde a glória mais brilha, ali mesmo será revelado o caminho mais verdadeiro, e entoando o hino da fé dizemos: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos"(Salmos 19:1) é melhor que faltem as palavras na contemplação profunda do belo, do que perder-se no falso sentido de que nada tem sentido.

Clavio J. Jacinto