Espiritualismo e o Fim dos Tempos





I-                   O Espiritualismo e o engano Espiritual

O espiritualismo foi um movimento ocultista que surgiu no século 19 nos EUA, que defendia a imortalidade da alma de forma evolutiva e a comunicação com os mortos. É uma forma de espiritismo com crenças próprias. Um dos principais defensores do espiritualismo foi  Alfred Russel Wallace. Wallace acreditava numa espécie de evolução espiritual, era contemporâneo de Darwin, e de certa forma, até mesmo amigo dele. O espiritualismo seria uma reação espiritual ao sectarismo que estava reinando a partir da “origem das Espécies”. Para Wallace e outros simpatizantes do espiritualismo, a alma humana estaria num ciclo evolutivo e não num processo de múltiplas reencarnações.  O espiritualismo defende a comunicação com entidades espirituais que se identificam como “espíritos de falecidos” nesse suposto ciclo de evolução, com relação à mediunidade não diferem muito do espiritismo, e de certa forma trata-se de uma forma particular dele.
Um glossário das religiões assim define o espiritualismo “Toda a doutrina que proclama a independência e a superioridade do espírito com relação à matéria. Têm os fenômenos naturais como manifestações de forças anímicas ou vitais. Quanto aos valores morais, admite uma autoria sobrenatural ou um princípio eterno inerente ao homem” (1)
A crença no sobrenatural é antiga, e as manifestações de engano sob a capa de “boas intenções” começou no Jardim do Éden, onde o diabo por trás da serpente atua sob o pretexto de dar a Eva um conhecimento e uma experiência mística avançada. A base pelo qual a serpente instiga Eva a pecar é a promessa de uma nova e elevada experiência espiritual. Ao contrario da fé, a experiência seria a base pelo qual Eva subiria os degraus de uma nova e revolucionaria transformação: seria semelhante a Deus conhecedora do bem e do mal, ou seja, experimentaria uma espécie de “evolução espiritual”.(Genesis 3:1 a 19) Aqui temos a base pelo qual se abriu um novo mundo sobrenatural, um suposto “conhecimento” que estava oculto para o primeiro casal. A palavra de Deus já não era mais suficiente, os limites que o Senhor colocou parecia agora ser apenas restrições para impedir que o homem tivesse experiências gloriosas de uma grande e revolucionaria ascensão evolutiva  para adquirir novos conhecimentos com respeito as coisas sobrenaturais e acima de tudo, alcançar uma forma de divindade. Aqui está a essência do espírito anticristão, um espírito anticristão opera sempre na clandestinidade aguardando uma oportunidade de enganar com eficiência. Ate então, o Senhor teria colocado restrições sobre a arvore do conhecimento do bem e do mal, ela era um teste de caráter, amor, confiança e responsabilidade. O limite estava ali, e Adão e Eva deveriam estar debaixo da Palavra de Deus, a ordem era expressa, estava escrita no coração de ambos. Não deviam comer da arvore do conhecimento do bem e do mal.  A bussola do discernimento espiritual era a Palavra de Deus, as ordens que determinavam o que era acessível e o que era proibido, mas o Diabo adulterou o sentido da ordem, e o primeiro casal caiu em transgressão. A maneira como tudo aconteceu, sem duvida teve uma forma de grande engano, o disfarce e a comunicação espiritual não poderia seguir um padrão diferente daquele que se perpetua pelos milênios seguintes “Satanás se transfigura em anjo de luz”(II Coríntios 11: 13 e 14  )  Adão e Eva perderam o discernimento por acreditarem em uma ilusão, a grande tragédia da apostasia pessoal é que não perceberam a condição de ruína, até que já estavam completamente arruinados.
Paulo em I Timóteo 4:1 adverte sobre esse engano, espíritos enganadores surgiriam com mais freqüência no final dos tempos. Todo o mundo irá padecer num forte engano que irá prevalecer nos últimos dias sob o terreno da ignorância com relação à Palavra de Deus. Uma vez que as advertências bíblicas sejam ignoradas, isso dará aos espíritos enganadores uma abertura fatal ao erro com relação às coisas espirituais. A artimanha do inimigo será sempre a mesma: a promessa de experiências fantásticas no campo místico e sobrenatural.
O espiritualismo crê num mundo sutil, infinito, povoado de espíritos, a maneira pelo qual se entra em contato com esse mundo espiritual depende da tradição ocultista, e as crenças orientais muito contribuíram para isso.  Em certas tradições, a musica que leva á estados alterados de consciência pode ser um veiculo de contato ao mundo sutil, em outros a mediunidade por transe ou evocação, a canalização, que foi muito difundida pelo movimento Nova era, etc. De qualquer forma, para se ter contato com os espíritos, seria necessário desenvolver o que os espiritualistas chamam de “sexto sentido”. A bíblia proíbe essas atividades, há uma serie de passagens nas Escrituras que advertem sobre isso (Levitico 19:31, 20:6 e 27, Isaias 8:19 e 19:2 e 3, Deuteronômio 18:10 a 12, II Reis 21:6 e 23:24, II Crônicas 33:6 são alguns exemplos)
A base da crença espiritualista é a experiência, o contato com um mundo espiritual, os fenômenos psíquicos e paranormais são fundamentos onde repousam a crença espiritualista, foram os fenômenos da ordem de “sinais e maravilhas” que convenceram homens extremante céticos como Alfred Russel Wallace, e muitos outros ao espiritualismo. Foram sinais e manifestações sobrenaturais que convenceram homens de rigor cientifico,   como Sir William Crookes e  outros.
O problema em questão surge quando os sentimentos e as experiências sobrepõem a Palavra de Deus. Nesse caso, ignoram-se seus ensinos e advertências das Escrituras, viver por fé não é viver por sentimentos e experiências, principalmente quando elas são subjetivas e contrarias a Palavra de Deus. A fé não depende da experiência para ser fé, a fé depende da Soberania, da misericórdia, da graça, da providencia e da Palavra de Deus. A fé verdadeira não depende em nada dos sentimentos do coração do homem, pois este é enganoso (Jeremias 23:29) Não depende de nossas emoções, pois a fé é dom de Deus, não depende do que vimos, mas do que aceitamos. Eva viu que a arvore do conhecimento tinha frutos agradáveis aos olhos, mas ela tinha que acreditar nas palavras de Deus e não nos próprios instintos e sentimentos. Um homem que crê simplesmente porque as Escrituras declaram, ainda que todas as circunstancias em um lapso do tempo pareçam ser contrarias, este tem verdadeira fé. Watchman Nee certa vez disse: "Cremos em tudo o que Sua santa Palavra diz, se temos fé, podemos desprezar o sentimento. Essas são a diferenças entre a fé cristã e a psicologia" (2) Toda a religião que depende de sentimentos ficará viciada nas experiências, mas aquele que confia no Senhor, crendo no invisível e esperando com paciência na adversidade, crendo que todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus, esses se tornam bem aventurados, e serão luminares espirituais nesses dias de tanta enganação
Infelizmente os critérios que os espiritualistas usam como teste para saber se suas experiências com espíritos são verdadeiras e se a identidade dos espíritos é de fato benévola, são os próprios instintos e sentimentos como podemos ver nessa declaração: “Se seus instintos lhe disserem que o espírito com o qual você está trabalhando é amoroso e tem seu melhor interesse no coração - essa é uma boa informação. Sentir-se assim é um bom ponto de partida para começar a construir um relacionamento. (3)
Todo o cristão bíblico entende que esse é um teste extremamente superficial, pois o critério seria apenas uma moral mais elevada ligada ao perfil do espírito. Dentro da advertência bíblica, isso ressoa como praticamente falível no teste, pois se satanás de transfigura em anjo de luz, seus ministros se transfiguram em ministros de justiça, usando uma perspectiva bíblica para testar espíritos enganadores, perceberemos o sinistro engano por trás do espiritualismo nas suas variadas ramificações (4). William Crookes, um dos mais estimados entre os espíritas não descartou a possibilidade desse engano assustador, elaborando uma serie de teorias sobre o que seria o fenômeno espírita, ele  não descartou a possibilidade do espiritualismo ser um fenômeno satânico, Crookes admitiu que  as experiências e os fenômenos ligados ao espiritualismo podem ser “devidos à ação dos maus espíritos, ou demônios, que se manifestam como querem e da maneira como lhes apraz, a fim de destruírem o Cristianismo e de perderem as almas dos homens. “(5).
Depois de uma série de observações sobre a questão do sobrenatural, Watchman Nee concluiu: “Nos últimos dias o inimigo se apoderará da força psíquica do homem para cumprir sua obra. Se ele tiver sucesso na conquista desse poder, poderá realizar grandes prodígios”(6) é exatamente como no inicio, quando o homem ainda estava no Eden, o diabo tentará persuadir o homem por meios sobrenaturais, prometendo coisas maravilhosas, experiências espirituais, novos conhecimentos, avanço na espera espiritual e a conquista da própria divindade.  No budismo tibetano por exemplo, foi desenvolvido o Bardo Thodol, livro de orientação para enfermos em fase terminal, na cosmovisão do espiritualismo tibetano os espíritos que partem dessa vida ficam 49 dias em um lugar chamado Bardo, depois renascem pelo processo cíclico da reencarnação, mas de acordo com o karma, podem alcançar níveis inferiores (demoníaco, infernal, fantasmagórico e animalesco) ou níveis superiores (humano e divino). Note que há uma evolução de acordo com o karma,  acredita-se que o autor do Bardo Thodol foi Padmasambhava, um erudito budista venerado como a alma mais iluminada depois de Sidarta Gautama (Buda).(7)
Uma das questões vitais que Cristo ensinou sobre falsos profetas e que tanto precisamos compreender é que eles seriam sutis, eles enganariam por meio de disfarces, seriam supostamente impecáveis de acordo com a visão comum do homem caído e sem discernimento bíblico correto. A apresentação de seus argumentos convenceria, pois teria um conteúdo aparentemente piedoso, também apresentariam sinais sobrenaturais para consolidar suas intenções, mas  na aparência, eles seriam quase perfeitos, usariam como estratégia, o disfarce benévolo, para esconder as intenções mais sinistras (Mateus 7:15 A 23 com 24:24) Tal enganação seria através de uma linguagem religiosamente sofisticada para transparecer ortodoxia e escapar de uma analise rigorosa dos homens crédulos. Seria um tipo de engano muito bem elaborado, ao ponto de convencer com sentimentos maravilhosos e falsas evidencias, previamente preparadas com o intuito de satisfazer os rigores do sentimento humano. A tática portanto seria sempre por um intercambio de naturezas, escondendo com total acuidade a verdadeira identidade e elaborando crenças para serem promovidas de forma encoberta (II Pedro 2:1). Agindo dessa forma tão terrível, parte da humanidade ficará completamente cativa ao espírito do erro, porém Cristo muito advertiu no Novo Testamento a respeito dessa enganação espiritual. (Mateus 24:24)
Mesmo que as advertências de Cristo passem despercebidas aos olhos de muitos que se fascinam com o mundo dos espíritos, a essência da verdadeira natureza não pode ficar completamente escondida, a crença da evolução espiritual promovida pelos espiritualistas, nada mais é do que a velha forma de salvação pelas próprias obras, é a perpetuidade da mentira do Diabo que ainda ecoa, mesmo depois de tantos milênios, a promessa mentirosa da antiga serpente continua a cativar á muitos.   outro líder espiritual do oriente, sri chinmoy, ensina,: “Todos nós conhecemos a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin. É a mudança no organismo físico de inferior para superior, ou de mais simples para mais complexo. A evolução espiritual corre paralela à evolução física. A alma existe em todos os seres. É verdade que é divino e imortal. Mas tem seu próprio desejo de ser mais completo, mais gratificante e mais divino. Assim, no processo de sua evolução, tem que passar do corpo menos perfeito para o corpo mais perfeito. Em cada estágio, ele leva em si o valor real de todas as suas experiências terrenas. Assim a alma cresce, enriquecendo-se, tornando sua divindade mais integral, mais harmoniosa e mais perfeita.”(8)
Embora o espiritualismo tenha se tornado um movimento com identidade própria a partir do século 19, a crença num mundo sutil, ou mundo dos espíritos, era uma crença praticamente universal, Russel Chandler escreveu: “A crença na evolução do espírito, mediante a adição de novos períodos de vida na terra, também é uma das doutrinas das religiões nativas norte-americanas”.(9)  Diferem, no entanto quando o assunto é evolução ou reencarnação, e discordam do assunto, depende onde o suposto espírito se comunica com o médium: “os espíritos do astral superior do mundo latino, França, Itália, Espanha, America Latina etc. Revelaram ser a reencarnação o ensino básico do espiritismo. Acontece, porém,  que os espíritos superiores dos países anglo-saxões, Inglaterra, Irlanda, Estados Unidos e outros, revelaram exatamente o contrario, isto é, que não existe reencarnação”.(10)  Diante dessa contradição tão confusa, temos o problema do falta de discernimento que muitos médiuns reconhecem quanto o assunto são as entidades espirituais.  John Ankerberg e John Weldon escreveram: “Emanuel Swedenborg passou a vida inteira em contato com espíritos. É possível que ninguém no mundo ocidental tenha tido mais experiências com a esfera dos espíritos do que ele. Todavia, Swedemborg, advertiu que esses espíritos são tão sagazes e enganadores que era quase impossível determinar a sua verdadeira natureza. Como autoridade ocultista, Swedemborg preveniu as pessoas de que os espíritos demoníacos são atores talentosos e imitam rotineiramente os mortos”.(11)  O mundo espiritual caído é um campo minado, infestado de espíritos enganadores, que se transfiguram em seres iluminados, usando falsas identidades, para enganar os homens. Isso é um fato bíblico, como advertiu Paulo.  Em Hebreus 9:27 encontramos o ensino que o homem morre uma vez só e depois disso é o juízo. Em hipótese alguma sugere o texto sobre uma evolução espiritual ou uma suposta reencarnação.
Uma das advertências mais sérias das Sagradas Escrituras é que satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça. (II Coríntios 11:14). É o diabo e seus associados competem com Cristo, quando o assunto é transfiguração. Em Mateus 17:2 Jesus também se transfigurou diante de alguns discípulos para revelar a sua glória. Mas não se engane, porque enquanto Cristo revelou a sua identidade por trás da encarnação, o diabo esconde a sua por trás de uma falsa aparência. Os termos gregos indicam isso. Em Mateus 17:2 a palavra original é "Metemorphote" de onde se origina a palavra metamorfose. Significa uma transformação completa do ser de acordo com a natureza verdadeira, uma mudança de forma em consonância com a realidade interior. Na transfiguração, Cristo revelou a sua essência. Já em II Corintios 11:14 a palavra original é "Metaschematizo" e significa alterar a aparência externa, escondendo a verdadeira essência, mudar de aparência por disfarce ou assumir uma aparência que não é a original. é dessa forma que os demônios atuam, espíritos enganadores, falsos ministros de justiças todos atuam através dessa tática. Fantasiam-se de anjos luminosos, espíritos resplandecentes, com mensagens suaves, otimistas e de algum valor moral, contudo escondem as sinistras intenções por trás dessas fantasias cativantes. Nada pode ser mais eficiente para o diabo, do que enganar as pessoas sem discernimento espiritual verdadeiro, do que o disfarce com a fantasia do belo e elevado. Assim, os espíritos enganadores usam títulos pomposos, angelicais, entidades ascensionados, espiritualmente evoluídas, alienígenas com conhecimento espiritalista avançado, seres dimensionais evoluídos etc. essa é a tática do engano: Introduzir encobertamente heresias de perdição" (II Pedro 2:1) produzir sentimentos agradáveis e suaves, promover experiencias espirituais para seduzir e desviar as pessoas crédulas da verdade. Promover ensinos falsos e informações pseudo cientificas., etc. Vivemos em tempos perigosos, pois nem mesmo as igrejas contemporâneas ficaram livres dessas influencias terríveis do engano espiritual em escala universal.

Um ensino muito claro nas Escrituras é que Cristo é nosso único Mediador, entre Deus e os homens só Ele exerce esse ministério (I Timóteo 2: 5) não há outro. Esse é o testemunho de todo o Novo Testamento (Hebreus 8:6) Objetivamente isso corresponde a realidade da nova aliança (Hebreus 9:15) Nós somos convocados a considerar á Jesus Cristo (Hebreus 2:1) Ora, o próprio Cristo nosso Senhor, disse que ninguém pode ir ao Pai, a não ser por Ele (João 14:6) O Cristianismo bíblico e toda a verdade espiritual repousa nesse fato irrefutável: Cristo é o único mediador entre Deus e o homem e a única via de acesso ao Deus Pai. Podemos professar com toda a certeza que não existe nenhum outro nome (Atos 4:29). Crenças que admitem que existam outros mediadores além de Cristo, não estão fundamentadas nas Escrituras, mas no erro. Qualquer entidade que deseje fazer papel de mediador usurpa uma posição que pertence somente a Cristo, e qualquer que ensine uma doutrina que afirme existir outro mediador além de Cristo, erra por não conhecer as Escrituras (Mateus 22:29) ou torce as Escrituras.(II Pedro 3:16). Nisso consiste o sacerdócio eterno de Cristo (Hebreus 6:20) nisso repousa o fato de que Ele se encontra a destra de Deus nas alturas. (Hebreus 1:2). A posição de Cristo como mediador é exclusiva, atente com mais diligencia para isso (Hebreus 2:1) visto que é um fato bíblico que Deus é um só (Romanos 3:30) Insisto em afirmar que há somente um só que pode ser chamado biblicamente de nosso mediador, e Ele é Cristo (Hebreus 12:24) Através de Cristo, e tão somente através de sua obra consumada e perfeita realizada na cruz do Calvário, temos uma bendita esperança "Pela qual chegamos a Deus"(Hebreus 7:19). O paganismo, o espiritualismo e as religiões pseudo cristãos, estão completamente equivocadas ao buscar auxilio em outros mediadores, porque o único acesso á Deus é através de Cristo (Hebreus 10:19 e 20)

II-                A Base da crença espiritualista é a experiência.

Alfred Russel Wallace no seu livro “En Defensa del Espiritualismo” faz uma apologia sobre a autenticidade do espiritualismo. Ele argumento que vários céticos prostraram-SE diante das evidencias, entre os quais se encontravam magistrados, doutores, advogados,  etc. Entre as evidencias, as manifestações sobrenaturais, Wallace, assim como William Crookes, apresenta vários tipos de experiências no mundo sobrenatural. Essa é a base do espiritualismo: Crer porque as evidências empíricas comprovam ser o espiritualismo, um movimento genuíno, porque de certa forma há evidencias positivas que comprovam isso. Wallace cita muitos exemplos no livro, desde adivinhação (Um espírito  adivinhou onde estava o seu corpo enterrado) Pianos que tocavam sozinhos, levitação de objetos,materialização ou teletransportação de flores, médiuns que falavam idiomas que nunca aprenderam, aparição de luzes e esferas  luminosas, discursos filosóficos apresentadas por oratória sonâmbula sob efeito de transe mediúnico, etc. Wallace também afirma “Ocorre durante o sono magnético, o êxtase, o médium parece ser possuído por outro ser...” Wallace tem plena convicção das evidencias, e tem por certo que as experiências indicam conclusivamente que o espiritualismo é uma religião verdadeira, ele conclui no final do seu livro que o espiritualismo é a única religião capaz de harmonizar todos os credos contrários, e então afirma que o espiritualismo apela para as evidencias antes da fé. O que isso significa senão o velho chavão de que um homem com uma experiência não está aquém de um homem que tem fé? Essa é a base do espiritualismo e do espiritismo. A s evidencias e as experiências, os sinais e maravilhas comprovam que o movimento é verdadeiro. Ao afirmar que o espiritualismo apela para as evidencias antes da fé, simplesmente coloca as experiências como a base pelo qual repousa toda a crença. As experiências definem que a crença é certa porque os fenômenos são reais.  Mas a bíblia declara que a fé é acreditar contra  evidencias subjetivas e experienciais de prazer espiritual (Hebreus 11:1 e 27) O apostolo Paulo ensina: “Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem: porque as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas”(II Corintios 4:18) A fé é o fundamento e não as experiências.  (12)

Estamos vivendo os últimos dias, e uma onda de engano se alastra sobre nosso mundo perdido.




Bibliografia

(1) As Religiões Ontem e Hoje Dt Higo Schlesinger e Pe. Humberto Porto Edições Paulinas.Pagina 102
(2) O Poder Latente da Alma Watchman Nee Editora dos Classicos pagina 70
(3) https://www.shamanlinks.net/shaman-info/the-spirit-world/talking-to-spirits/
(5) Fatos Espiritas Pag 35 William Crookes FEB
(6) O Poder Latente da Alma Pagina 73
(7) Bardo Thodol  - Padmasambhava- traduzido por Thimoty Leary pagina 2.
(9) Compreendendo a Nova Era. Russel Chandler Bompastor. 1993Pag 52
(10)      Onde os Espíritos baixam. Edvino A. Friderichs. Edições Loyola. 1979. Pag 82
(11)  O Fatos Sobre os Espiritos Guias John Ankerberg e John Weldon . Chamada da Meia Noite. 1996. Pag 20
(12)Defensa Del Espiritualismo. Alfred Russel Wallace. Federacion Espirita Espanhola. O livro de Wallace foi publicado em 1887, e ainda hoje é considerado como uma obra de apologetica


AutorClavio J. Jacinto

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