A Lenda anti biblica de Lilit


 


 

 

 

Há uma teoria antiga, uma lenda judaica que se desenvolveu no Targum, Talmude e na Cabala judaica de que ha uma distinção entre a mulher criada em Genesis 1:26 a 31 e 2:18 a 25. Nessa lenda, a mulher criada em Genesis 1 era chamada de Lilit, e tornou-se uma mulher rebelde, não submissa e queria ser autônoma e independente, não correspondendo qualquer sujeição ao seu marido (Adão). Lilit queria direitos iguais, e tornou-se mundo lendário, a primeira feminista liberacionista. Por causa disso foi expulsa por Deus do Jardim. Posteriormente Deus criara outra mulher usando o material genético de Adão (costelas).

Lilit foi condenada a vagar errante pelo mundo, por esse motivo se sentiu rejeitada por Deus, em suas andanças encontrou um espírito rebelde, identificado por alguns como o rei dos anjos caídos, chamado de Samael (muitos associam Samael com Satanás). Ela então tornou-se esposa de Samael. Lilit transformou-se num espírito feminino rejeitado e associado ás trevas, junto com Samael tramou uma guerra contra a humanidade.

A lenda atribui aos dois, uma conspiração contra Adão e  Eva, foram eles que planejaram a invasão no jardim enviando a da serpente para seduzi-los.

Posteriormente alguns cristãos primitivos fizeram uma reinterpretação da lenda a ensinaram que a serpente era a Lilit e não o diabo.

Aqui temos uma narrativa que faz uma conjunção mulher e anjo caído, num casamento ilícito, são elementos associados a possibilidade de que Gênesis 6 realmente sejam os “filhos de Deus” anjos caídos e não homens. Não é o foco do nosso assunto esse tema. Porquanto entendemos a lenda de Lilit não confere com o contexto geral das Escrituras nem com o apoio dos hagiógrafos do Antigo e do Novo Testamento.

 

O que a Biblia diz? Não, a serpente de Gênesis 3 não era Lilit, mas o diabo bem como afirma João em Apocalipse 12;9 e 20:2. Paulo diz que primeiro foi formado Adão e depois Eva (I Timóteo 2:13) E Cristo afirmou que foi criado no princípio um macho e uma fêmea (Mateus 19:4) e esse é um assunto muito claro nas Escrituras.

 

Clavio J. Jacinto

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