A Fé Uma Vez Dada: Quais São as Doutrinas Essenciais do Cristianismo?

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Vivemos numa época de confusão espiritual sem precedentes. Em meio a ruídos ideológicos e relativismo moral, muitos se perguntam: em que realmente creem os cristãos? Existe um núcleo de crenças inegociáveis?

O documento "Las Doctrinas Esenciales de la Fe Cristiana", baseado na epístola de Judas, oferece uma resposta clara e urgente a essas perguntas. Não se trata de preferências denominacionais, mas dos pilares que sustentam a fé cristã histórica e bíblica. Neste artigo, apresentaremos essas doutrinas de maneira didática, explorando por que são consideradas essenciais e o que as ameaça hoje.

A Raiz da Confusão: Apostasia e "Cristianismo Progressista"

O texto identifica a fraqueza doutrinária como a causa principal da incerteza ética atual. Um fenômeno moderno que exemplifica isso é o que ele chama de "cristianismo progressista". Segundo o documento, este movimento:

·         Busca desligar a fé da autoridade e historicidade divina da Bíblia.

·         Promove um "evangelho social" centrado na compaixão e justiça, mas desvinculado das verdades salvíficas essenciais.

·         Questiona a revelação divina, repetindo a pergunta de Satanás no Éden: "É assim que Deus disse?" (Gênesis 3:1).

Isso conduz ao que a Bíblia define como apostasia"a rejeição deliberada das doutrinas essenciais da fé cristã e a adoção intencional das mentiras dos falsos mestres" (adaptado da Enciclopédia Bíblica Internacional, conforme citado no PDF).

Judas, por sua vez, exorta os crentes a "batalhar diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Judas 1:3). A expressão "uma vez por todas" é fundamental: significa que a revelação de Deus é um depósito completo e final, não sujeito a reedições conforme a cultura ou conveniência. Alterar este núcleo é comprometer toda a estrutura da fé.

As Nove Doutrinas Essenciais e Inegociáveis

Com base no documento analisado, existem nove pilares fundamentais que definem a fé cristã bíblica. Negá-los não é uma questão de perspectiva, mas de heresia. Conhecê-los é vital para discernir o ensino sadio.

1. A Autoridade e Suficiência das Sagradas Escrituras
A Bíblia é a Palavra inspirada, infalível e suficiente de Deus. É a autoridade máxima em matéria de fé e conduta.

2. A Divindade Triúna (A doutrina da Trindade)                                           Deus é um em essência e três em pessoas: Pai, Filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo.

3. A Deidade de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
Jesus não é um simples mestre ou profeta. É Deus Filho, encarnado, plenamente Deus e plenamente homem.

4. A Pecaminosidade da Humanidade adâmica
O ser humano nasce com uma natureza caída e em rebelião contra Deus. Esta condição de pecado nos separa dEle.

5. O Sacrifício de Sangue Literal de Jesus Cristo
A morte de Jesus na cruz não foi simbólica. Foi um sacrifício expiatório real, onde Ele carregou o castigo pelo pecado da humanidade.

6. A Morte, Sepultamento e Ressurreição Literal de Jesus Cristo
São eventos históricos e físicos. A ressurreição corporal de Jesus é o selo da validação divina de Sua obra.

7. A Salvação Somente pela Graça, Somente pela Fé
A salvação é um dom gratuito de Deus (graça), recebido somente mediante a fé na obra consumada de Cristo. Não é conquistada por obras (Efésios 2:8-9).

8. A Existência de um Céu e um Inferno Literais e Físicos
São destinos eternos e reais. O céu é a presença eterna de Deus para os redimidos; o inferno é a separação eterna dEle.

9. O Retorno Físico de Jesus Cristo à Terra (Segunda vinda)
Jesus voltará visível e corporalmente, em glória, para julgar, reinar e consumar Seu reino.

Doutrinas Secundárias e o Chamado ao Discernimento

O documento esclarece um ponto crucial: existem doutrinas secundárias (como formas de governo eclesiástico, detalhes escatológicos, etc.) sobre as quais os cristãos podem debater e discordar sem romper a comunhão.

No entanto, quanto às doutrinas essenciais, não há margem para negociação. O texto bíblico é claro:

1.     A nível pessoal: Se o que alguém crê sobre essas verdades difere das Escrituras, devemos confrontá-lo ou, se persistir na heresia, evitá-lo (Romanos 16:17-18).

2.     A nível coletivo: Se uma igreja ou denominação mina essas doutrinas, deve-se repreendê-la e, se necessário, separar-se dela para proteger a integridade da fé (2 Coríntios 6:17).

Alguns chamam isso de "julgar". Mas Jesus mesmo ensinou a discernir"Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateo 7:16). A única forma de identificar um falso mestre é contrastar seu ensino com a Palavra de Deus. Não se julgam intenções, mas doutrinas à luz da Verdade revelada.

Conclusão: Um Chamado para Batalhar pela Fé

Vivemos nos tempos que Paulo profetizou: "haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina" (2 Timóteo 4:3). Diante da pressão cultural para diluir o evangelho, o chamado de Judas é mais relevante do que nunca: batalhar diligentemente pela fé.

Estas nove doutrinas não são uma lista de verificação fria, mas a gloriosa mensagem que nos torna "sábios para a salvação" (2 Timóteo 3:15). Elas são o fundamento da nossa esperança, o conteúdo da nossa proclamação e a âncora em meio à confusão.

E você? Já examinou a que ou a quem você segue à luz dessas verdades essenciais? A fé cristã é um sistema de crenças definido, "uma vez por todas entregue". Nossa tarefa não é reinventá-lo, mas guardá-lo, vivê-lo e proclamá-lo com fidelidade e coragem.


Fonte Bibliográfica para este artigo:


Iglesia Bautista del Patrimonio. "Las Doctrinas Esenciales de la Fe Cristiana - Judas 1:1-25". Documento PDF. (Disponibilizado pelo usuário para análise). As citações bíblicas e definições teológicas presentes no artigo foram extraídas e adaptadas deste material.

 

Uma versão em PDF em português pode ser obtido em:

 

https://theheritagechurch.org/wp-content/uploads/2023/01/Portuguese-Igreja-Batista-Heranca-_-A-Corrupcao-da-Verdade-Judas-1-25.pdf

 

O Estudo do Sagrado: Quando a Teologia Encontra o Sinai

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O Estudo do Sagrado: Quando a Teologia Encontra o Sinai

Há um equívoco fundamental em nossa era, tão difundido que se tornou a norma: a ideia de que Deus pode ser aprendido como uma matéria acadêmica. Acreditamos que podemos dominar os mistérios do Eterno com a mesma técnica com que um químico domina as reações ou um engenheiro, as equações. Transferimos para o reino espiritual os métodos do reino natural e esperamos uma conclusão lógica. O resultado é uma teologia estéril, um conhecimento inflado que não transforma, não reverencia e não salva.

A verdade, confrontadora e bíblica, é esta: as faculdades carnais da inteligência humana jamais conferem a um homem vantagem sobre o outro nesse empreendimento. Tudo o que você já aprendeu na vida não se compara ao aprendizado de Deus. O apóstolo Paulo expõe o cerne da questão: "Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Coríntios 2:14). O problema, portanto, não é de QI, mas de natureza. Não é uma falta de informação, mas uma necessidade de transformação.

Aqui surge o alicerce não negociável: a piedade e a reverência são condições espirituais necessárias para que o homem regenerado possa estudar as Escrituras e alcançar as profundezas de Deus. Sem um coração quebrantado e um temor saudável, o estudo da Bíblia degenera em especulação filosófica ou em arma para debates vazios. A teologia é uma empreitada sagrada. É preciso ser santificado pelo Espírito de Deus para usufruir de seus benefícios.

Este caráter sagrado nos remete a uma cena fundamental: o homem Moisés diante da sarça ardente. A voz que ecoa do fogo não é um convite casual, mas uma demarcação solene do espaço santo: "Não te aproximes daqui... Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa" (Êxodo 3:5). A pergunta que devemos fazer, com humildade tremenda, é: Se Deus disse a Moisés: "Não te aproximes daqui", como uma advertência, e novamente: "Tira as sandálias dos teus pés", como uma ordem e uma condição, é razoável supor que o Senhor diria algo semelhante aos cristãos modernos?

A resposta das Escrituras é um retumbante "sim". O acesso à presença de Deus nunca foi um direito universal, mas um privilégio estabelecido por Sua graça e condicionado à Sua santidade. O Salmo 24:3 questiona: "Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo?". Ainda hoje, nem todos podem entrar na presença de Deus a qualquer momento. Você não pode simplesmente decidir fazê-lo quando quiser por mérito próprio. O Novo Testamento não revoga essa exigência de santidade; ele a internaliza e a aprofunda.

Portanto, ao se aproximar do estudo de Deus — ou seja, da Teologia — deve-se comportar como se estivesse se aproximando do próprio Deus. Pois é isso que está acontecendo. Deus fala através de Sua Palavra, mas nem todos o ouvem! Deus ensina e expõe doutrinas, mas nem todos são capazes de compreendê-las! O agente fundamental do ensino divino é o próprio Deus, pelo Seu Espírito. A Teologia só pode ser "ensinada" por Deus, mesmo que se utilize o instrumento humano. É por isso que Paulo escreve: "Vós, porém, não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus" (Efésios 4:20-21). Notemos a sequência: ouvir Cristo é ser ensinado por Ele. O aprendizado teológico genuíno é, em sua essência, um discipulado.

Daí emerge um imperativo para a alma do crente:

APROXIMAR-SE DE DEUS EM BENDITA REVERÊNCIA E TEMOR É ALGO QUE NUNCA DEVE FALTAR NO CORAÇÃO DO HOMEM REGENERADO QUE DESEJA SE APROFUNDAR NAS DOUTRINAS SANTAS DO EVANGELHO.

Se "tira as sandálias" foi a exigência do Antigo Pacto, qual é a contraparte neotestamentária? O Novo Testamento não nos ordena a descalçar os pés, mas a despojar o coração. É uma exigência mais profunda e radical:

·         "Despojai-vos do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano" (Efésios 4:22).

·         "Despojai-vos de tudo isto: ira, indignação, maldade, blasfêmia, linguagem obscena" (Colossenses 3:8).

·         "Largai-vos das obras das trevas" (Romanos 13:12).

Os fundamentos pelos quais todas as discussões teológicas frutíferas são conduzidas devem ser sagrados. Algumas coisas devem ser deixadas de lado. Outras devem ser colocadas em prática. Por quê? Deus é santo. Aprender sobre Deus e conhecê-Lo pessoalmente deve ser um exercício de santidade.

Este processo, no entanto, não é um misticismo anti-intelectual. Pelo contrário, ele liberta o intelecto para sua mais alta função. O intelecto iluminado não é fruto de uma busca mística, mas um mergulho na palavra viva e eficaz que transforma o coração e transforma a consciência. A mente renovada (Romanos 12:2) é aquela que foi lavada pela verdade, submetida ao Espírito e posta a serviço do amor.

E é aqui que o diagnóstico se torna urgente e doloroso. As igrejas dos tempos modernos são confrarias de hipocrisia. Todos são bem-vindos e a impiedade é comum! Em nossa ânsia por relevância e crescimento, aceitamos um pacto de silêncio sobre a santidade de Deus. Um total desrespeito pela verdade tirou o "Teo" da Teologia. O que resta é um "logia" vazia, um discurso sobre um deus domesticado, feito à nossa imagem. O cristianismo religioso de hoje é alheio ao cristianismo bíblico! Como alertou o pregador Leonard Ravenhill, "O caminho mais rápido para o inferno é pelo corredor central da igreja comum" — uma igreja que chama de "Deus" um ídolo de sua própria fabricação.

As coisas precisam mudar. Um remanescente de verdadeiros crentes deve se levantar e se inserir no debate nacional. É hora de lutar com fervor pela fé! Mas essa luta não se dá com a violência do mundo, e sim com a fidelidade inflexível à mensagem central das Escrituras. Acima de tudo, devemos proclamar a mensagem da Cruz na Paixão de Jesus Cristo! Só a Cruz revela a santidade intolerante de Deus contra o pecado e o amor incomensurável de Deus pelo pecador. Só então as almas perdidas compreenderão a pecaminosidade do pecado. Só então os pecadores se renderão e se prostrarão aos pés de Jesus Cristo.

Portanto, o clamor final é por uma nova geração de estudiosos e adoradores.

 A igreja moderna precisa de homens que sejam como faróis, que sejam bíblicos e apaixonados pelos ensinos bíblicos e que possam apontar a direção correta em meio aos pregadores superficiais que através de discursos vãos estão pregando emoções ao invés da mensagem da cruz. Homens que, antes de abrirem seus comentários, tirem as "sandálias" de sua autossuficiência. Homens que se aproximem do Texto Sagrado como quem se aproxima do Fogo Consumidor — com reverência, com temor, e com a expectativa de serem, eles mesmos, transformados pelo encontro.

A verdadeira teologia não termina em um diploma, mas em joelhos dobrados. Não almeja informar a mente, mas conformar a vida à imagem de Cristo. Ela começa e termina no mesmo lugar: num coração que, tendo ouvido o "não te aproximes" da Lei, ouve o "aproximemo-nos" do Evangelho (Hebreus 10:22), e se achega, despojado de si, calçado apenas com a preparação do evangelho da paz, para aprender d’Aquele que é, Ele mesmo, a Verdade.

 

Inspirado nos escritos de  Sean Michael Morris 

 

As frases em vermelho foram extraidas de minhas meditações sobre teologia e vida espiritual.

 

C. J. Jacinto

 

 

Versões Corruptas da Bíblia: Como Satanás Está Mudando a Palavra de Deus

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Versões Corruptas da Bíblia: Como Satanás Está Mudando a Palavra de Deus

Um alerta ao povo cristão sobre a fraude das “novas traduções” e a perda da Palavra verdadeira


A Bíblia é o livro mais precioso da humanidade. Nela estão contidas as palavras eternas de Deus, que não passarão, como disse o próprio Senhor Jesus: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão” (Mateus 24:35). Mas o que acontece quando essas palavras começam a sumir? O que acontece quando versículos inteiros desaparecem, quando a divindade de Cristo é negada, quando o sangue de Jesus é substituído por expressões vagas como “sacrifício caro”?

O que você está segurando nas mãos pode não ser mais a Bíblia. Pode ser apenas uma versão que parece ser a Bíblia.


A explosão de “novas versões”

Nos últimos 100 anos, testemunhamos uma verdadeira explosão de traduções bíblicas. São dezenas de versões em português, centenas em inglês, todas prometendo ser “mais fáceis de ler”, “mais atualizadas”, “mais confiáveis”. Mas poucos percebem que, por trás dessa avalanche, há um plano maligno: corromper a Palavra de Deus para enfraquecer a fé, confundir o crente e destruir a identidade cristã.

Satanás já havia começado isso no Éden, quando distorceu a Palavra de Deus para Eva. Agora, no século 21, ele continua fazendo a mesma coisa — só que com capa dura, ISBN e endosso de grandes líderes evangélicos.


O ataque começou em 1881

O ponto de partida dessa corrupção moderna foi a English Revised Version (ERV), lançada em 1885, seguida pela American Standard Version (ASV) em 1901. Essas versões foram baseadas em um texto grego diferente — não o Textus Receptus, usado por tradutores como Lutero, Tyndale, Casiodoro de Reina e os responsáveis pela King James Version (KJV), mas sim no texto fraudulento de Westcott e Hort, de 1881.

Esses dois “eruditos”, que não acreditavam na inspiração verbal das Escrituras, criaram um novo texto grego baseado em dois manuscritos corruptos: o Codex Vaticanus (encontrado no Vaticano) e o Codex Sinaiticus (encontrado num cesto de lixo num monastério no Egito). Esses manuscritos diferem do Textus Receptus em mais de 5.700 lugares. Eles omitem versículos inteiros, alteram nomes, retiram a divindade de Cristo e contradizem 95% dos mais de 5.000 manuscritos gregos existentes.


O que foi perdido nas “novas versões”?

A Nova Versão Internacional (NVI), tão popular nas igrejas evangélicas, é uma dessas versões baseadas no texto de Westcott-Hort. Ela removeu mais de 64.000 palavras em relação ao Textus Receptus. Não são apenas palavras soltas — são versículos inteiros, doctrinas centrais, nomes de Jesus, referências à divindade de Cristo, o sangue de Jesus, a graça, o arrependimento.

Alguns exemplos gritantes:

Mateus 17:21 — “Esta casta, porém, não sai senão por oração e jejum” SUMIU.

Mateus 18:11 — “Porque o Filho do Homem veio salvar o que se havia perdido” SUMIU.

Atos 8:37 — “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus” SUMIU.

João 6:47 — “Todo aquele que crê EM MIM tem a vida eterna” virou “tem a vida eterna” — sem “em mim”.

Colossenses 1:14 — “Em quem temos redenção PELO SEU SANGUE” virou “em quem temos redenção” — sem sangue.

1 Timóteo 3:16 — “Deus foi manifestado em carne” virou “Ele se manifestou em corpo humano” — sem dizer quem é “Ele”.

Essas omissões não são acidentais. Elas retiram a divindade de Cristo, negam o sacrifício vicário, esvaziam a graça e transformam a Bíblia num livro religioso sem poder.


Quem está por trás disso?

Os tradutores dessas versões não são cristãos conservadores. São teólogos liberais, racionalistas, agnosticos, influenciados pela “crítica textual”, uma técnica pagã que trata a Bíblia como qualquer livro humano. Muitos deles não creem na ressurreição, na inspiração das Escrituras, na divindade de Jesus.

E o pior: esses textos são endossados por líderes evangélicos famosos, que recomendam essas versões como “mais fáceis de entender”. Mas facilidade não é fidelidade. E fidelidade é mais importante que popularidade.


Qual é a Bíblia verdadeira?

A Bíblia que foi usada por Wycliffe, Lutero, Tyndale, Spurgeon, Wesley, Agostinho, Crisóstomo, Jérômino, os reformadores, os puritanos, os mártires — é a mesma que tem como base o Textus Receptus (Novo Testamento) e o Texto Massorético de Ben Chayim (Antigo Testamento).

No mundo hispânico, isso inclui a Reina-Valera 1909. No mundo lusófono, a Almeida Corrigida e Revisada Fiel. No mundo anglófono, a King James Version. Essas traduções não omitem versículos, não retiram o sangue de Cristo, não negam sua divindade. Elas preservam a doutrina, a teologia, a verdade.


O que você pode fazer?

Pare de usar versões baseadas em Westcott-Hort — como NVI, DHH, RVA, Bíblia de Jerusalém, Living Bible, Good News, etc.

Volte para a Palavra verdadeira — use uma tradução fiel ao Textus Receptus.

Alerte sua igreja — ensine seus irmãos a discernir entre o que é Palavra de Deus e o que é fraude.

Não tenha medo de ser chamado de “radical” — Jesus disse: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”. Ele não disse: “as palavras da NVI”.


Conclusão: a Bíblia não pode ser negociada

Satanás não precisa mais queimar a Bíblia. Ele só precisa substituí-la por uma falsa. E ele está conseguindo.

Mas a Palavra de Deus não pode ser destruída. Ela foi preservada por Deus ao longo dos séculos. E continua viva — não nas versões corruptas, mas nas traduções fiéis, nos textos que sangraram nas mãos dos mártires, nos manuscritos que foram copiados com lágrimas e oração.

Não entregue a Bíblia nas mãos dos corruptores.
Não troque a verdade por uma versão “mais fácil”.


Guarde a Palavra. Pregue a Palavra. Viva a Palavra.

 

Porque enquanto a Palavra permanecer, Cristo continuará reinando — mesmo que os homens tentem apagá-la.


Bibliografia recomendada

John William Burgon – The Revision Revised

Gail Riplinger – Which Bible Is God's Word?

David W. Daniels – Answers to Your Bible Version Questions

Dr. D. A. Waite – Defects in the New King James Version

Rev. Enrique Ivaldi – Versiones Corruptas de la Biblia (obra original em espanhol)