Cuidado com os Falsos Profetas!

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 Falsos Profetas na revelação progressiva das Escrituras estão associados com falsos doutores que disseminam heresias de perdição (II Pedro 2;1 e 2) A questão principal é a identificação deles no meio do povo de Deus. Em época de grandes crises espirituais as vezes é fácil a identificação, nos capítulos 17, 18 e 19 de I Reis, na epoca de Elias o profeta, era mais fácil identificar os falsos profetas. Porém, a sofisticação do engano sempre progride de modo que o Novo Testamento nos dá alguns princípios que devem pôr em alerta nosso discernimento, pois agora, desde a encarnação do Verbo eles se revestem de falsa identidade para enganar os incautos, vejamos alguns desses estrategias que os falsos profetas usam para enganar o povo de Deus


1) Eles se apresentam vestidos de ovelhas (Mateus 6:15) a aparência desses falsos profetas é fantasiosa, eles se parecem muito com os verdadeiros pois possuem um revestimento de ovelha e vão até mais longe, se transformam em ministros de justiça. Você nunca pode ser enganado pela a aparência, aquele ditado que diz "A primeira impressão é a que fica" não serve para  testar as coisas espirituais.

2) Se revestem de imitação de anjo (II Corintios 11:14) mas é só aparência, é um misticismo falso, uma espiritualidade equivoca, uma fraude da fé cristã, porém tão refinada, que os olhos podem ficar obcecados pelo brilho falso dos falsos profetas, de modo que entendemos porque tanta gente defende alguns com unhas e dentes.

3) Se disfarçam de apostolos (II Corintios 11;3) parecem mas não são verdadeiros, é muito fácil enganar o mundo, se uma pessoa alude receber novas revelações, se tem experiências de viagens fora do corpo e vislumbra o paraíso, se ouve a voz de Deus, se toma posse de um título eclesiástico e começa a promover suas novas descobertas espirituais, sempre terá gente disposta a  acreditar em suas mentiras, . Tome cuidado!

4) Disfarçados de ministros de justiça. (II Corintios 11:5) parece que na aparência e no discurso, tudo é tão elevado, mas os desejos do coração, a vida secreta, por trás do teatro religioso que sustenta esta um hipocrita, um lobo devorador, um materialista profano, um pseudo espiritual, uma enganação encarnada em gente,  tome cuidado!


5) falsa aparencia de santidade (II Timoteo 3:5) a linguagem está distante do desejo do coração, esconde astucias por trás de disfraces maravilhosos, toda a vileza fica no fundo do coração, embora pareça se vestir como um santo e se comportar como se fosse um anjo, os instintos mais demoníacos afloram dentro da alma, e só espera o momento oportuno para mostrar os tentaculos e ir atras de seus desejos mais vis. A capa não condiz com o dono, proferir coisas lindas para esconder as intenções mais tenebrosas é de fato uma grande armadilha que tem levado muitos para a runa espiritual


Soli Deo Glória


Clavio J. Jacinto

A Heresia de Balaão

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Balaão é descrito como aquele que ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem. Essa declaração preenche um pequeno hiato no relato do Antigo Testamento. Lá lemos que Balaão foi chamado por Balaque, rei de Moabe, para amaldiçoar os israelitas, a quem temia (Nm 22.1—24.25). Quando Deus não permitiu que o profeta amaldiçoasse seu povo, evidentemente Balaão sugeriu uma maneira indireta de trazer a maldição divina sobre Israel. Isso é indicado em Números 21.16, em que Moisés disse às mulheres de Moabe: “Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricar contra o SENHOR, no negócio de Peor, pelo que houve aquela praga entre a congregação do SENHOR”. O “negócio de Peor” era uma combinação de idolatria e imoralidade (Nm 25.1-9), como podemos ler em Apocalipse. O que o relato deixa mais claro aqui é o fato de Balaão ter aconselhado Balaque a fazer com que suas mulheres seduzissem os homens israelitas nesses dois pecados. O esquema funcionou bem demais. Balaão também é mencionado em 2 Pedro 2.15 e Judas 11. A palavra grega para tropeços (scandalon; cf. escândalo) foi primeiramente usada para a isca de uma armadilha e, em seguida, para a própria armadilha. Isso se encaixa perfeitamente na figura aqui. Balaque preparou uma armadilha para os israelitas e eles foram apanhados nela. Swete comenta: “As mulheres de Moabe foram deliberadamente lançadas no caminho dos homens israelitas, que não suspeitavam de nada, na esperança de causar a ruína deles”.38 Lenski traduziu a expressão aqui: “lançar uma armadilha diante dos filhos de Israel”.39 Pelo que tudo indica, havia alguns membros na igreja em Pérgamo que procuraram convencer os membros a aceitar os costumes pagãos para evitar perseguição. Eles defenderam a idéia de comer nos templos pagãos e participar na adoração aos ídolos, o que incluía prostituir-se com as “virgens” do templo. E possível que tenham dito que o que alguém faz com o corpo não afeta a sua alma. O fato de comer carne sacrificada aos ídolos já tinha se tornado um problema em Corinto, onde Paulo tratou disso (1 Co 8). Essa era uma questão vital no primeiro século


Extraido do Comentario Biblico Beacon

As Três negações do Espirito do Erro

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 As Três negações do Espírito do Erro





O uso adequado do teste de espíritos compreende o valor necessário que se dá a revelação divina das Escrituras e o que ela nos ensina acerca do espirito do erro que engana todo o mundo.


Consiste em tres regras basicas, a verdade cristã, a prova da veracidade de algo no contexto espiritual segue a norma do Novo Testamento, lembramos que o Espírito Santo declara um anátema sobre quem prega outro evangelho


De modo que o outro evangelho é o fruto consequente de uma cristologia errônea e equivocada


Partindo do texto apresentado em I João 4;1 a 6 observamos:


Tres negações relacionadas a pessoa de Cristo e consequentemente os derivados desses equívocos comprometem a realidade da encarnação do Verbo, a morte expiatória, o valor do Sangue da expiação, a natureza divina do sofrimento vicario, a morte literal do Salvador e a ressurreição glorificada dEle e seu retorno, posse do trono a destra de Deus Pai.



A primeira negação:

 Nega que Jesus é o Cristo (I João 2:22) não im a parte de outro, mas um é o mesmo personagem divino da Sua essencia encarnado literalmente para torna-se o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Cristo é Jesus, o título na pessoa do Verbo encarnado. Negar isso é espiritualmente fatal.


A Segunda negação:

Negar o Pai e o Filho (I João 2:22)  os dois são distintos e perfeitos em unidade, são pessoas distintas mas unicos em essencia, são distintos na personalidade mas unicos em natureza. Entender essas coisas é penetrar nos misterios divinos, é revelação, a logica do homem caido não é capaz de transcender naturalmente para as coisa smais elevadas e e eternas, portanto torna-se incrédulo com relação aos assuntos mais misteriosos do infinito. Negar a distinção do Pai e do Filho é espiritualmente fatal


A Terceira negação: Não confessar, mas negar que Jesus Cristo veio em carne (I João 4:3) veja bem, não foi formado em carne, mas veio em carne. Creio que a diferença é fundamental para a observação de que o Verbo divino se veio em carne humana e é mais um mistério celestial resolvido pela revelação das Escrituras (I Timoteo 3:16) está longe dessa verdade o adequar-se a experiência de lógica da terra. Se o Verbo veio e se fez carne, aqui alude a Sua preexistencia, alude ao seu passado como Verbo divino não encarnado, e no tempo e dentro do espaço, se torna matéria imaculada sem deixar de ser um ser divino espiritualmente perfeito. Que esse Verbo divino faz-se cordeiro mudo e inocente, para morrer na Cruz em morte por expiação, redenção e pagamento para a aquisição dos eleitos de Deus, é uma verdade inegociável, e negar isso é espiritualmente fatal.



Soli Deo Glória


Clavio J. Jacinto

Fogueiras e Festas Juninas (Contra a Heresia da Superstição)

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Nossa Sociedade foi influenciada pela cultura estrangeira no período da colonização, desde o ano de 1500, quando os portugueses chegaram por aqui, trouxeram junto sua cultura, religião e superstições. De certa forma, podemos ver que os séculos se passaram mas várias dessas tradições e superstições se mantiveram na sociedade. O que muitos não sabiam, era que os portugueses e outros colonizadores já mantinham tais crenças com rótulos cristãos, mas que eram na verdade oriundas do paganismo, muitas delas foram somente “cristianizadas” Por exemplo, bem antes do nascimento do Salvador, os pagãos comemoravam a chegada das estações como o verão, acendendo grandes fogueiras e ofereciam sacrifícios as divindades para garantir a benção e a proteção delas. No século VI o catolicismo associou essas práticas a São João (O batista, não o evangelista) e em outras partes da Europa vincularam outras figuras: Santo Antônio de Pádua e São Pedro, isso ocorreu principalmente em Portugal, e explica porque hoje em dia, nossa sociedade conhece esses rituais religiosos de cunho tradicional. As danças inclusive o forró e a quadrilha, vieram da influência dos ingleses e franceses, porquanto a religião predominante trazida pelos portugueses decidiram a forma como as raízes culturais e religiosas se estabelecem em nossa nação

Assim pouco a pouco foram introduzido todo um sistema ritualístico, como a festa junina e posteriormente julina, cheio de comilanças, fogos de artifícios, fogueiras e danças folclóricas.  A presença do catolicismo se estabeleceu na sociedade, trazendo suas superstições e crendices que perduram durante todos esses seculos e permanece ainda bem presente em nossa cultura.

A partir da década de 1990, igrejas neo pentecostais e carismáticas brasileiras começaram a imitar essas práticas pagãs, introduzindo a “festa de arraiá” como um meio de celebração comunitária e método de atrair novos métodos.


C. J. Jacinto

De onde vêm os manuscritos da Bíblia?

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Resposta – A maior parte dos manuscritos bíblicos existentes se divide em duas “famílias”. Estas famílias são em geral representadas por duas cidades: Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria). 

Explanação – Só existem duas Bíblias no mundo – a Bíblia de Deus e a bíblia do diabo. Só existem duas visões da Bíblia. Ela é totalmente perfeita ou então é imperfeita.

       As duas Bíblias, em forma de  manuscrito, e suas respectivas ideologias, se originaram em dois lugares do Oriente Médio, completamente diferentes. Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria).  Discernir qual o lugar que nos oferece a Bíblia perfeita e a ideologia correta, e o lugar que nos oferece a bíblia do diabo e a ideologia incorreta é uma das tarefas  mais fáceis que se pode imaginar. Esta  pesquisa pode ser realizada com uma facilidade pueril, através da própria Bíblia.

Já declaramos tantas vezes, contudo devemos fazê-lo novamente: aceitamos a Bíblia como nossa Autoridade Final, como regra de fé e prática. Portanto, o que se precisa realmente é explorar a Bíblia e descobrir o que DEUS pensa a respeito de Alexandria (Egito) e o que Ele pensa a respeito de Antioquia (Síria).

Quando se estuda a Escritura uma regra fundamental é a chamada “lei da primeira menção”. Isto significa que geralmente é verdade que o contexto no qual alguém ou alguma coisa é primeiramente mencionado estabelece a atitude bíblica para essa pessoa ou lugar.

Em nosso estudo de Alexandria e Antioquia é impossível ignorar a atitude da Bíblia em relação ao próprio Egito.

 

Egito

 

1) O Egito é primeiramente mencionado em Gênesis 12:10 a 12

 

10. E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra.

11. E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora bem sei que és mulher formosa à vista;

12. E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é a sua mulher. E matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.

 

Em Gênesis 12:1-3, vemos que Deus entregou a Abraão o que se conhece como Aliança Abraâmica. Literalmente é a promessa de Deus entregar o mundo a Abraão e os seus descendentes como sua possessão particular.

Em Gênesis 12:10 Abraão desce ao Egito para escapar da fome na terra onde habitava. No verso 12 vemos Abraão com medo de que os egípcios o matem e roubem sua esposa Sarai. Este não é exatamente um contexto positivo. Portanto, vemos que a primeira menção do Egito é negativa.

2) Em Êxodo 1: 11 a 14 vemos que os Judeus se tornaram escravos no Egito:

11. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns,  Piton e Ramsés.

12. Mas  quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.

13. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;

14. Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.

 

       De fato, Faraó decretou que todos os bebês Judeus do sexo masculino deveriam ser mortos, conforme veremos nos versos 15 e 16:

 

15. E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá e da outra Puá),

16. E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha então viva.

      

Também esta é uma conotação negativa.

3) Em Êxodo capítulo 20:2, após ter Deus tirado os filhos de Israel do Egito, Ele com a própria voz diz o que pensa do Egito, chamando-o, no verso 2 casa da servidão.

 

2. Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

 

Mais uma conotação negativa neste verso, vinda diretamente dos lábios de Deus.

4) Em Deuteronômio 4:20, Moisés se refere ao Egito como forno de ferro:

 

20. Mas o SENHOR vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, para que lhe sejais por povo hereditário, como nesse dia se vê.

 

5) Em Deuteronômio 17:16 é dito a Israel que no futuro quando tiverem um rei, este não devem manter relações comerciais com o Egito:

 

16. Porém não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.

 

6) E finalmente em Apocalipse 11:8 quando Deus quer censurar Jerusalém ele a compara a Sodoma e Egito:

8. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu SENHOR também foi crucificado.

 

       Este estudo conciso mostrou o que a maioria dos cristãos já sabe. A Bíblia tem uma visão negativa sobre o Egito.

 

Alexandria

 

Vemos que Alexandria é mencionada apenas quatro vezes na Escritura e  sempre de modo negativo:

1) Alexandria é mencionada pela primeira vez em Atos 6:9:

 

9. E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia e disputavam com Estêvão.

 

       Eram de  Alexandria os judeus que faziam parte da multidão que disputava com Estêvão, matando-o em seguida.

 

2) A segunda menção a Alexandria está em Atos 18:24:

 

24. E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras.

 

       Aqui encontramos um Judeu de Alexandria chamado Apolo, o qual embora fervoroso de espírito, era mal informado com respeito ao evangelho. Por não conhecer o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo ele pregava em Éfeso o batismo de João Batista (Atos 18:25; 19:3). Apolo não era salvo e nem os seus convertidos.

       Mais tarde, Apolo é levado a Cristo por Áquila e Priscila (verso 26) e tem fortalecida  sua mensagem (verso 28).

       Mas nesta segunda menção Alexandria é sinônimo de mal ensino bíblico.

3) A terceira e quarta menções de Alexandria são muito semelhantes. Depois que Paulo foi preso (Atos 21) e apelou para César, foi enviado a Roma e eventualmente à morte, em um navio procedente de Alexandria (Atos 27:6).

 

6. E, achando ali o centurião, um navio de Alexandria, que navegava para a Itália, nos fez embarcar nele.

4) Enquanto navegava para Roma o navio de Paulo mergulhou numa tempestade. Depois de passar três meses na Ilha de Malta ele foi enviado ao seu destino, para a futura morte, em outro navio. E de onde provinha esse segundo navio para o seu destino de morte? Leiamos Atos 28:11:

 

11. E três meses depois partimos num navio de Alexandria que invernara na ilha, o qual tinha por insígnia Castor e Pólux.

 

       Vemos, portanto, que todas as quatro referências bíblicas a Alexandria são negativas. Ninguém honestamente poderia imaginar que a conotação da Bíblia sobre Alexandria é boa.

       Também deve-se notar aqui que Alexandria era o centro da educação e da filosofia (Colossenses 2:8) recebidas de Atenas, aproximadamente em 100 a C. (Atos 17:16). Havia ali uma escola das Escrituras fundada por Pantenus, que era um filósofo. Pantenus interpretava a Escritura tanto filosófica como alegóricamente. Isso quer dizer que filosoficamente ele considerava a verdade como relativa e não absoluta. Ele não acreditava na infalibilidade da Bíblia. Mas, considerando-a alegóricamente, ele cria que homens como Adão, Noé, Moisés e Davi existiam apenas na poesia judaica e não foram personagens históricos. Ele teve como sucessores na liderança da escola  Clemente de Alexandria e mais tarde por Orígenes, homens que compartilhavam o mesmo ceticismo.

       Orígenes foi enganado pelos dois tóxicos, a educação e a filosofia, ao ponto de,  após ter recebido cópias puras da Escritura achou por bem alterá-las de acordo com o seu pensamento oscilante. Ele é o pai dos críticos da Bíblia sendo o responsável, não apenas pelos manuscritos físicos que deletam versos como Lucas 24:40, Atos 8:37 e I João 5:7, mas é também  responsável pela filosofia alexandrina repetida por tantos dos nossos eruditos fundamentalistas, que declaram que “a Bíblia é perfeita e infalível” de um fôlego e, em seguida declaram:  a Bíblia contém erros e traduções erradas”, ao mesmo tempo. Foi essa ideologia que primeiramente deu origem aos manuscritos alexandrinos corrompidos. Vemos, portanto, que os manuscritos de Alexandria são corrompidos e devem ser rejeitados. E a filosofia alexandrina de que a Bíblia tem erros e deve ser corrigida é muito mais sutil e perigosa por sugerir que ela deve ser desprezada pelos verdadeiros crentes bíblicos.

 

Antioquia

 

Ironicamente, a primeira menção de Antioquia é encontrada no mesmo livro e capítulo de Alexandria (Atos 6), mas de maneira radicalmente oposta.

1)  Quando os apóstolos sentiram  necessidade de auxiliares, que hoje são chamados diáconos, deram instruções sobre o perfil de homens que deveriam ser escolhidos para a função conforme Atos 6:3-4:

 

3.  escolhei, pois, irmãos,  dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.

4. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.

 

Os sete escolhidos constam da lista de Atos 6:5

 

5. O parecer contentou a toda a multidão,  e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.

 

       Notem que entre os primeiros diáconos estava Nicolau de Antioquia. Será coincidência? Certamente que não. Como não foi coincidência ter sido Nicolau o único diácono cuja cidade é citada. Nem é coincidência que Antioquia seja mencionada pela primeira vez na Escritura no mesmo capítulo de Alexandria. Certamente não haverá dificuldade em ver que uma, Antioquia é mencionada primeiro num foco positivo, e que a outra,  Alexandria é mencionada primeiro num foco negativo.

       As próximas aparições referentes a Antioquia começam como um chuvisco e terminam num dilúvio de testemunho da escolha de Deus de Antioquia para ser o centro de sua igreja do Novo Testamento.

 

2)  Da próxima vez Antioquia aparece na Escritura em Atos 11:19-21

 

19. E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de  Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.

20. E havia entre eles alguns homens cíprios e cirenenses os quais entrando em Antioquia, falaram  aos gregos, anunciando o SENHOR Jesus.

21. E a mão do SENHOR era com eles; e grande número creu e se converteu ao SENHOR.

 

       Aqui vemos que alguns dos cristãos que haviam fugido durante a perseguição iam pregando o evangelho por onde passavam.

       Ao chegar em Antioquia, sem saber o que havia acontecido a Pedro em Atos 10, abrindo a porta do evangelho aos gentios, pregaram ali o evangelho aos gregos. O verso 21 nos diz que o Espírito Santo agia poderosamente em Antioquia e que foram salvas pessoas em “grande número”.

       Vemos, portanto, que o primeiro grande avivamento gentílico aconteceu em Antioquia.

3)  Em Atos 11:22-24, vemos que Barnabé (o filho da consolação em Atos 4:36) foi enviado a Antioquia para ver o que lá estava acontecendo.

 

22. E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém;; e enviaram Barnabé a Antioquia.

23. O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no SENHOR, como propósito de coração;

24. Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo  e de fé. E muita gente se uniu no SENHOR.

 

       Através do ministério deste grande homem de Deus muitas mais pessoas foram ganhas para Cristo.

4)Em Atos 11:25-26 dois fatos importantes são revelados:

 

25.  E partiu Barnabé para Tarso, a buscar  Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia.

26. E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.

 

       Primeiro encontramos Barnabé seguindo para Tarso a fim de procurar o recém convertido Saulo. Foi Barnabé quem defendeu a conversão de Saulo diante dos discípulos em dúvida (Atos 9:26,27). Certamente ele ficara triste ao ver o zeloso e jovem convertido embarcar para Tarso (Atos 9:30), rumo ao ostracismo. Ao encontrar Paulo, Barnabé não o levou de volta a Jerusalém (nem, é claro para Alexandria). Voltou com ele para Antioquia a capital espiritual da igreja do Novo Testamento. Tudo que Paulo veio a ser depois foi devido ao gracioso ato desse velho santo de Deus.

5) Em Atos 11:26, vemos que os crentes nascidos de novo foram chamados “cristãos” pela primeira vez em Antioquia. Assim cada vez em que nós crentes nos referimos a nós mesmos como “cristãos”, completamos um conexão  espiritual como os nossos antepassados espirituais de Antioquia. Antioquia é para o cristão o mesmo que Plymouth Rock é para o americano.

6) Nos versos 27 e 28, vemos que Deus agora despachou os seus profetas rumo ao norte para Antioquia;

 

27. E naqueles dias desceram  profetas de Jerusalém para Antioquia.

28. E, levantando-se um deles, por nome  Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome por todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.

 

       Jerusalém foi deixada ao abandono espiritual. Ela era apenas o lar dos discípulos que haviam sido comissionados anos antes (Atos 1:8) a sair dali.

7) Em Atos 11:29-30 vemos que os santos que Deus estava abençoando em Antioquia deviam remeter ajuda financeira aos santos que Deus não estava abençoando em Jerusalém.

 

29. E os discípulos determinaram mandar,  cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia.

30. O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.

 

       Contudo, não são estas as últimas referências bíblicas à capital da igreja do Novo Testamento.

8) Quando Deus decidiu enviar missionários pelo mundo afora para pregar o evangelho, ele nem cogitou de Jerusalém (e muito menos de Alexandria). Em vez disso ele procurou os seus servos fiéis em Antioquia conforme Atos 13:1-3

 

1. E  na Igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.

2. E, servindo eles ao SENHOR, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a  Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3. Então, jejuando e orando, e pondo as mãos, os despediram.

      

Assim, fica evidente que a primeira viagem missionária mencionada na Escritura originou-se em Antioquia, com os “cristãos” de Antioquia. E quando essa grande obra foi completada, ninguém perdeu tempo em dar uma olhada ou enviar relatórios para Jerusalém. Simplesmente voltaram para Antioquia conforme Atos 14:25-28.

 

25. E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália.

26. E dali navegaram para Antioquia, de onde tinham sido encomendados à graça de Deus para a obra que haviam já cumprido.

27. E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram  quão grandes coisas  Deus fizera por eles,  e como abrira aos gentios a porta da fé.

28. E ficaram ali  não pouco tempo com os discípulos.

 

Nossas duas últimas olhadas sobre Antioquia dão evidência de que estar em Antioquia era estar no centro da vontade de Deus.

9) Em Atos capítulo 15:23-27 os discípulos em Jerusalém sentiram necessidade de enviar dois mensageiros a Antioquia com os seus decretos referentes aos crentes gentílicos:

 

23. E por intermédio deles: escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos e os irmãos,  aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde.

24. Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós, vos perturbaram com palavras, e transtornaram as  vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento,

25. Pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com os nossos  amados Barnabé e Paulo,

26. Homens que já  expuseram as suas vidas pelo nome de nosso SENHOR Jesus Cristo.

27. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavras vos anunciarão também as mesmas coisas.

 

Conforme a complexidade da missão, Judas voltou a Jerusalém e ao ostracismo. Silas preferiu ficar em Antioquia e foi ele quem passou a receber um lugar de destaque na Escritura, como cooperador de Paulo, em sua segunda viagem missionária.

 

10) Sem dúvida,  a segunda viagem missionária não se originou em Jerusalém, mas no lugar onde deveria ter se originado conforme ilustra (Atos 15:40)

       O que acontecia com Antioquia para se tornar tão atraente para Deus ao ponto de ter Ele escolhido esta cidade para ser o centro do cristianismo do Novo Testamento?

       Dever-se-ia notar que embora Antioquia fosse um centro cultural, ela não havia se entregue à religião nem à educação nem à filosofia pagãs como o haviam feito as cidades importantes de Roma, Atenas e Alexandria. Também deveríamos conferir que Antioquia, ao contrário das cidades acima mencionadas ou até mesmo Jerusalém, estava localizada quase exatamente na metade do mundo então  conhecido e fora edificada no cruzamento das rotas comerciais do Oriente e do Ocidente. Ela até exibia um porto de mar no rio Orontes. Estes atributos são todos importantes para torná-la capital do cristianismo conhecido pela sua mobilização.

       Podes ser que muitas das cartas originais de Paulo tenham sido escritas em Antioquia.

No século 2, um discípulo de nome Luciano fundou uma escola de escritura em Antioquia. Luciano ficou conhecido pelo seu desprezo à filosofia pagã. Sua escola magnificava a autoridade divina da Escritura e ensinava que a Bíblia deveria ser interpretada literalmente, e não  figuradamente, conforme os filósofos alexandrinos ensinavam.

Desse modo, Antioquia não é apenas o ponto de origem da correta família dos manuscritos da Bíblia, mas é também a fonte da ideologia que aceita a Bíblia literal e perfeitamente como a Palavra de Deus. Hoje em dia muitos pregadores importantes embora tenham sido educados na “escola alexandrina” estão elogiando a Bíblia antioquiana (King James) porém com a convicção alexandrina  de que ela não é perfeita. De fato, esta é a convicção egípcia que declara a impossibilidade de existir uma  bíblia perfeita na terra, apesar da promessa de Deus feita no Salmo 12:6-7

 

6. As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.

7. Tu os guardarás, SENHOR; desta geração os livrarás para sempre.

 

Aceitar o livro apropriado com uma atitude imprópria somente leva alguém a cometer os mesmos erros e corrupções dos seus antepassados egípcios.

Pode alguém ignorar a admoestação da Bíblia e não cair?

Salomão, o homem mais sábio que já existiu ignorou a admoestação bíblica de evitar o Egito, não descer ao Egito para multiplicar cavalos (Deuteronômio 17:16). Em 1 Reis 3:1, lemos que ele desposou a filha do Faraó. Em 1 Reis 10:28, que ele possuía cavalos trazidos do Egito. Qual foi o resultado? Em 1 Reis 11:3,4, lemos que o coração dele foi pervertido deixando de seguir a Deus. Nos versos 5-8 ele começou a adorar outros deuses. Nos versos 9 a 43 Deus lhe aplicou o castigo. Se Deus não queria que o seu povo descesse ao Egito para comprar cavalos, quem poderia se atrever a ir até lá para adquirir uma Bíblia ou uma ideologia?

Salomão não ficou impune ao ignorar a visão da Bíblia sobre o Egito. Porventura você se julga mais sábio do que Salomão?

 

O livro das respostas

(The Answer Book)

Dr. Samuel C. Gipp, Th.D.

 

Provai os Espiritos. D M Panton (PDF)

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Apostila: Aconselhamento Biblico

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