Nossa Sociedade foi
influenciada pela cultura estrangeira no período da colonização, desde o ano de
1500, quando os portugueses chegaram por aqui, trouxeram junto sua cultura,
religião e superstições. De certa forma, podemos ver que os séculos se passaram
mas várias dessas tradições e superstições se mantiveram na sociedade. O que
muitos não sabiam, era que os portugueses e outros colonizadores já mantinham
tais crenças com rótulos cristãos, mas que eram na verdade oriundas do paganismo,
muitas delas foram somente “cristianizadas” Por exemplo, bem antes do
nascimento do Salvador, os pagãos comemoravam a chegada das estações como o
verão, acendendo grandes fogueiras e ofereciam sacrifícios as divindades para
garantir a benção e a proteção delas. No século VI o catolicismo associou essas práticas a São João (O batista, não o evangelista) e em outras partes da Europa
vincularam outras figuras: Santo Antônio de Pádua e São Pedro, isso ocorreu
principalmente em Portugal, e explica porque hoje em dia, nossa sociedade
conhece esses rituais religiosos de cunho tradicional. As danças inclusive o
forró e a quadrilha, vieram da influência dos ingleses e franceses, porquanto a
religião predominante trazida pelos portugueses decidiram a forma como as raízes
culturais e religiosas se estabelecem em nossa nação
Assim pouco a pouco
foram introduzido todo um sistema ritualístico, como a festa junina e
posteriormente julina, cheio de comilanças, fogos de artifícios, fogueiras e
danças folclóricas. A presença do
catolicismo se estabeleceu na sociedade, trazendo suas superstições e crendices
que perduram durante todos esses seculos e permanece ainda bem presente em nossa
cultura.
A partir da década de
1990, igrejas neo pentecostais e carismáticas brasileiras começaram a imitar
essas práticas pagãs, introduzindo a “festa de arraiá” como um meio de
celebração comunitária e método de atrair novos métodos.
C. J. Jacinto
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