Resposta – A maior parte dos manuscritos
bíblicos existentes se divide em duas “famílias”. Estas famílias são em geral
representadas por duas cidades: Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria).
Explanação – Só existem duas Bíblias no mundo
– a Bíblia de Deus e a bíblia do diabo. Só existem duas visões da Bíblia. Ela é
totalmente perfeita ou então é imperfeita.
As
duas Bíblias, em forma de manuscrito, e
suas respectivas ideologias, se originaram em dois lugares do Oriente Médio,
completamente diferentes. Alexandria (Egito) e Antioquia (Síria). Discernir qual o lugar que nos oferece a
Bíblia perfeita e a ideologia correta, e o lugar que nos oferece a bíblia do
diabo e a ideologia incorreta é uma das tarefas
mais fáceis que se pode imaginar. Esta
pesquisa pode ser realizada com uma facilidade pueril, através da
própria Bíblia.
Já declaramos tantas
vezes, contudo devemos fazê-lo novamente: aceitamos a Bíblia como nossa
Autoridade Final, como regra de fé e prática. Portanto, o que se precisa
realmente é explorar a Bíblia e descobrir o que DEUS pensa a respeito de
Alexandria (Egito) e o que Ele pensa a respeito de Antioquia (Síria).
Quando se estuda a Escritura
uma regra fundamental é a chamada “lei da
primeira menção”. Isto significa que geralmente é verdade que o contexto no
qual alguém ou alguma coisa é primeiramente mencionado estabelece a atitude
bíblica para essa pessoa ou lugar.
Em
nosso estudo de Alexandria e Antioquia é impossível ignorar a atitude da Bíblia
em relação ao próprio Egito.
Egito
1) O Egito é primeiramente mencionado em
Gênesis 12:10 a 12
10. E
havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali,
porquanto a fome era grande na terra.
11.
E aconteceu que, chegando ele para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher:
Ora bem sei que és mulher formosa à vista;
12.
E será que, quando os egípcios te virem, dirão: Esta é a sua mulher. E
matar-me-ão a mim, e a ti te guardarão em vida.
Em Gênesis 12:1-3,
vemos que Deus entregou a Abraão o que se conhece como Aliança Abraâmica. Literalmente
é a promessa de Deus entregar o mundo a Abraão e os seus descendentes como sua
possessão particular.
Em Gênesis 12:10
Abraão desce ao Egito para escapar da fome na terra onde habitava. No verso 12
vemos Abraão com medo de que os egípcios o matem e roubem sua esposa Sarai.
Este não é exatamente um contexto positivo. Portanto, vemos que a primeira
menção do Egito é negativa.
2) Em Êxodo 1: 11 a 14 vemos que os Judeus se
tornaram escravos no Egito:
11. E
puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas.
Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns,
Piton e Ramsés.
12.
Mas quanto mais os afligiam, tanto mais
se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa
dos filhos de Israel.
13. E
os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
14.
Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos,
e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os serviam com
dureza.
De
fato, Faraó decretou que todos os bebês Judeus do sexo masculino deveriam ser
mortos, conforme veremos nos versos 15 e 16:
15. E o
rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá
e da outra Puá),
16.
E disse: Quando ajudardes a dar à luz às hebréias, e as virdes sobre os
assentos, se for filho, matai-o; mas se for filha então viva.
Também esta é uma conotação
negativa.
3) Em Êxodo capítulo 20:2, após ter Deus
tirado os filhos de Israel do Egito, Ele com a própria voz diz o que pensa do
Egito, chamando-o, no verso 2 casa da
servidão.
2.
Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
Mais uma conotação
negativa neste verso, vinda diretamente dos lábios de Deus.
4) Em Deuteronômio 4:20, Moisés se refere ao
Egito como forno de ferro:
20. Mas
o SENHOR vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, para que lhe
sejais por povo hereditário, como nesse dia se vê.
5) Em Deuteronômio 17:16 é dito a Israel que
no futuro quando tiverem um rei, este não devem manter relações comerciais com
o Egito:
16.
Porém não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para
multiplicar cavalos; pois o SENHOR vos tem dito: Nunca mais voltareis por este
caminho.
6)
E finalmente em Apocalipse 11:8 quando Deus quer censurar Jerusalém ele a
compara a Sodoma e Egito:
8. E
jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se
chama Sodoma e Egito, onde o seu SENHOR também foi crucificado.
Este
estudo conciso mostrou o que a maioria dos cristãos já sabe. A Bíblia tem uma
visão negativa sobre o Egito.
Alexandria
Vemos
que Alexandria é mencionada apenas quatro vezes na Escritura e sempre de modo negativo:
1)
Alexandria
é mencionada pela primeira vez em Atos 6:9:
9.
E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos
cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia e disputavam
com Estêvão.
Eram
de Alexandria os judeus que faziam parte
da multidão que disputava com Estêvão, matando-o em seguida.
2)
A
segunda menção a Alexandria está em Atos 18:24:
24.
E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem
eloqüente e poderoso nas Escrituras.
Aqui
encontramos um Judeu de Alexandria chamado Apolo, o qual embora fervoroso de
espírito, era mal informado com respeito ao evangelho. Por não conhecer o
verdadeiro evangelho de Jesus Cristo ele pregava em Éfeso o batismo de João
Batista (Atos 18:25; 19:3). Apolo não era salvo e nem os seus convertidos.
Mais
tarde, Apolo é levado a Cristo por Áquila e Priscila (verso 26) e tem
fortalecida sua mensagem (verso 28).
Mas
nesta segunda menção Alexandria é sinônimo de mal ensino bíblico.
3)
A
terceira e quarta menções de Alexandria são muito semelhantes. Depois que Paulo
foi preso (Atos 21) e apelou para César, foi enviado a Roma e eventualmente à
morte, em um navio procedente de Alexandria (Atos 27:6).
6. E,
achando ali o centurião, um navio de Alexandria, que navegava para a Itália,
nos fez embarcar nele.
4)
Enquanto
navegava para Roma o navio de Paulo mergulhou numa tempestade. Depois de passar
três meses na Ilha de Malta ele foi enviado ao seu destino, para a futura
morte, em outro navio. E de onde provinha esse segundo navio para o seu destino
de morte? Leiamos Atos 28:11:
11.
E três meses depois partimos num navio de Alexandria que invernara na ilha, o
qual tinha por insígnia Castor e Pólux.
Vemos, portanto, que todas as quatro
referências bíblicas a Alexandria são negativas. Ninguém honestamente poderia
imaginar que a conotação da Bíblia sobre Alexandria é boa.
Também
deve-se notar aqui que Alexandria era o centro da educação e da filosofia
(Colossenses 2:8) recebidas de Atenas, aproximadamente em 100 a C. (Atos
17:16). Havia ali uma escola das Escrituras fundada por Pantenus, que era um
filósofo. Pantenus interpretava a Escritura tanto filosófica como
alegóricamente. Isso quer dizer que filosoficamente ele considerava a verdade como relativa e não absoluta. Ele não acreditava na
infalibilidade da Bíblia. Mas, considerando-a alegóricamente, ele cria que
homens como Adão, Noé, Moisés e Davi existiam apenas na poesia judaica e não
foram personagens históricos. Ele teve como sucessores na liderança da escola Clemente de Alexandria e mais tarde por
Orígenes, homens que compartilhavam o mesmo ceticismo.
Orígenes
foi enganado pelos dois tóxicos, a educação e a filosofia, ao ponto de, após ter recebido cópias puras da Escritura
achou por bem alterá-las de acordo com o seu pensamento oscilante. Ele é o pai
dos críticos da Bíblia sendo o responsável, não apenas pelos manuscritos
físicos que deletam versos como Lucas 24:40, Atos 8:37 e I João 5:7, mas é
também responsável pela filosofia
alexandrina repetida por tantos dos nossos eruditos fundamentalistas, que
declaram que “a Bíblia é perfeita e infalível” de um fôlego e, em seguida
declaram: “a Bíblia contém erros e traduções erradas”, ao mesmo tempo. Foi
essa ideologia que primeiramente deu origem aos manuscritos alexandrinos
corrompidos. Vemos, portanto, que os manuscritos de Alexandria são corrompidos
e devem ser rejeitados. E a filosofia alexandrina de que a Bíblia tem erros e
deve ser corrigida é muito mais sutil e perigosa por sugerir que ela deve ser
desprezada pelos verdadeiros crentes bíblicos.
Antioquia
Ironicamente, a primeira
menção de Antioquia é encontrada no mesmo livro e capítulo de Alexandria (Atos
6), mas de maneira radicalmente oposta.
1)
Quando
os apóstolos sentiram necessidade de
auxiliares, que hoje são chamados diáconos, deram instruções sobre o perfil de
homens que deveriam ser escolhidos para a função conforme Atos 6:3-4:
3. escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação,
cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este
importante negócio.
4. Mas
nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
Os sete escolhidos
constam da lista de Atos 6:5
5. O parecer
contentou a toda a multidão, e elegeram
Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor,
e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.
Notem
que entre os primeiros diáconos estava Nicolau de Antioquia. Será coincidência?
Certamente que não. Como não foi coincidência ter sido Nicolau o único diácono
cuja cidade é citada. Nem é coincidência que Antioquia seja mencionada pela
primeira vez na Escritura no mesmo capítulo de Alexandria. Certamente não
haverá dificuldade em ver que uma, Antioquia é mencionada primeiro num foco positivo,
e que a outra, Alexandria é mencionada
primeiro num foco negativo.
As próximas aparições referentes a
Antioquia começam como um chuvisco e terminam num dilúvio de testemunho da
escolha de Deus de Antioquia para ser o centro de sua igreja do Novo
Testamento.
2)
Da
próxima vez Antioquia aparece na Escritura em Atos 11:19-21
19. E
os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e
Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus.
20. E
havia entre eles alguns homens cíprios e cirenenses os quais entrando em
Antioquia, falaram aos gregos,
anunciando o SENHOR Jesus.
21.
E a mão do SENHOR era com eles; e grande número creu e se converteu ao SENHOR.
Aqui vemos que alguns dos cristãos que
haviam fugido durante a perseguição iam pregando o evangelho por onde passavam.
Ao
chegar em Antioquia, sem saber o que havia acontecido a Pedro em Atos 10,
abrindo a porta do evangelho aos gentios, pregaram ali o evangelho aos gregos.
O verso 21 nos diz que o Espírito Santo agia poderosamente em Antioquia e que
foram salvas pessoas em “grande número”.
Vemos,
portanto, que o primeiro grande avivamento gentílico aconteceu em Antioquia.
3)
Em
Atos 11:22-24, vemos que Barnabé (o filho da consolação em Atos 4:36) foi
enviado a Antioquia para ver o que lá estava acontecendo.
22. E chegou a fama
destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém;; e enviaram
Barnabé a Antioquia.
23. O
qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que
permanecessem no SENHOR, como propósito de coração;
24.
Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu no SENHOR.
Através
do ministério deste grande homem de Deus muitas mais pessoas foram ganhas para
Cristo.
4)Em
Atos 11:25-26 dois fatos importantes são revelados:
25. E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para
Antioquia.
26. E sucedeu que
todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia
foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.
Primeiro
encontramos Barnabé seguindo para Tarso a fim de procurar o recém convertido
Saulo. Foi Barnabé quem defendeu a conversão de Saulo diante dos discípulos em
dúvida (Atos 9:26,27). Certamente ele ficara triste ao ver o zeloso e jovem
convertido embarcar para Tarso (Atos 9:30), rumo ao ostracismo. Ao encontrar
Paulo, Barnabé não o levou de volta a Jerusalém (nem, é claro para Alexandria).
Voltou com ele para Antioquia a capital espiritual da igreja do Novo
Testamento. Tudo que Paulo veio a ser depois foi devido ao gracioso ato desse
velho santo de Deus.
5) Em Atos 11:26, vemos que os crentes
nascidos de novo foram chamados “cristãos” pela primeira vez em Antioquia.
Assim cada vez em que nós crentes nos referimos a nós mesmos como “cristãos”,
completamos um conexão espiritual como
os nossos antepassados espirituais de Antioquia. Antioquia é para o cristão o
mesmo que Plymouth Rock é para o americano.
6)
Nos versos 27 e 28, vemos que Deus agora despachou os seus profetas rumo ao
norte para Antioquia;
27. E
naqueles dias desceram profetas de
Jerusalém para Antioquia.
28. E,
levantando-se um deles, por nome Ágabo,
dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome por todo o mundo, e
isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
Jerusalém foi deixada ao abandono
espiritual. Ela era apenas o lar dos discípulos que haviam sido comissionados
anos antes (Atos 1:8) a sair dali.
7) Em Atos 11:29-30 vemos que os santos que Deus
estava abençoando em Antioquia deviam remeter ajuda financeira aos santos que
Deus não estava abençoando em Jerusalém.
29. E os discípulos
determinaram mandar, cada um conforme o
que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia.
30.
O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de
Saulo.
Contudo, não são estas as últimas referências
bíblicas à capital da igreja do Novo Testamento.
8) Quando Deus decidiu enviar missionários
pelo mundo afora para pregar o evangelho, ele nem cogitou de Jerusalém (e muito
menos de Alexandria). Em vez disso ele procurou os seus servos fiéis em
Antioquia conforme Atos 13:1-3
1.
E na Igreja que estava em Antioquia
havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e
Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
2. E, servindo eles
ao SENHOR, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
3. Então, jejuando e
orando, e pondo as mãos, os despediram.
Assim, fica evidente que a primeira viagem
missionária mencionada na Escritura originou-se em Antioquia, com os “cristãos”
de Antioquia. E quando essa grande obra foi completada, ninguém perdeu tempo em
dar uma olhada ou enviar relatórios para Jerusalém. Simplesmente voltaram para
Antioquia conforme Atos 14:25-28.
25. E, tendo
anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália.
26. E dali navegaram
para Antioquia, de onde tinham sido encomendados à graça de Deus para a obra
que haviam já cumprido.
27. E, quando chegaram
e reuniram a igreja, relataram quão
grandes coisas Deus fizera por
eles, e como abrira aos gentios a porta
da fé.
28. E ficaram
ali não pouco tempo com os discípulos.
Nossas duas últimas olhadas sobre Antioquia
dão evidência de que estar em Antioquia era estar no centro da vontade de Deus.
9)
Em Atos capítulo 15:23-27 os discípulos em Jerusalém sentiram necessidade de
enviar dois mensageiros a Antioquia com os seus decretos referentes aos crentes
gentílicos:
23. E por intermédio
deles: escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em
Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde.
24. Porquanto ouvimos
que alguns que saíram dentre nós, vos perturbaram com palavras, e transtornaram
as vossas almas, dizendo que deveis
circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento,
25. Pareceu-nos bem,
reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo,
26. Homens que
já expuseram as suas vidas pelo nome de
nosso SENHOR Jesus Cristo.
27. Enviamos,
portanto, Judas e Silas, os quais por palavras vos anunciarão também as mesmas
coisas.
Conforme a complexidade da missão, Judas
voltou a Jerusalém e ao ostracismo.
Silas preferiu ficar em Antioquia e foi ele quem passou a receber um lugar de
destaque na Escritura, como cooperador de Paulo, em sua segunda viagem
missionária.
10)
Sem dúvida, a segunda viagem missionária
não se originou em Jerusalém, mas no lugar onde deveria ter se originado
conforme ilustra (Atos 15:40)
O que acontecia com Antioquia para se
tornar tão atraente para Deus ao ponto de ter Ele escolhido esta cidade para
ser o centro do cristianismo do Novo Testamento?
Dever-se-ia notar que embora Antioquia
fosse um centro cultural, ela não havia se entregue à religião nem à educação
nem à filosofia pagãs como o haviam feito as cidades importantes de Roma,
Atenas e Alexandria. Também deveríamos conferir que Antioquia, ao contrário das
cidades acima mencionadas ou até mesmo Jerusalém, estava localizada quase
exatamente na metade do mundo então
conhecido e fora edificada no cruzamento das rotas comerciais do Oriente
e do Ocidente. Ela até exibia um porto de mar no rio Orontes. Estes atributos
são todos importantes para torná-la capital do cristianismo conhecido pela sua
mobilização.
Podes ser que muitas das cartas originais
de Paulo tenham sido escritas em Antioquia.
No
século 2, um discípulo de nome Luciano fundou uma escola de escritura em
Antioquia. Luciano ficou conhecido pelo seu desprezo à filosofia pagã. Sua
escola magnificava a autoridade divina da Escritura e ensinava que a Bíblia
deveria ser interpretada literalmente, e não
figuradamente, conforme os filósofos alexandrinos ensinavam.
Desse modo, Antioquia
não é apenas o ponto de origem da correta família dos manuscritos da Bíblia,
mas é também a fonte da ideologia que aceita a Bíblia literal e perfeitamente como
a Palavra de Deus. Hoje em dia muitos pregadores importantes embora tenham sido
educados na “escola alexandrina” estão elogiando a Bíblia antioquiana (King
James) porém com a convicção alexandrina
de que ela não é perfeita. De fato, esta é a convicção egípcia que
declara a impossibilidade de existir uma
bíblia perfeita na terra, apesar da promessa de Deus feita no Salmo
12:6-7
6. As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata
refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes.
7. Tu os guardarás, SENHOR; desta geração os livrarás
para sempre.
Aceitar o livro
apropriado com uma atitude imprópria somente leva alguém a cometer os mesmos
erros e corrupções dos seus antepassados egípcios.
Pode alguém ignorar a
admoestação da Bíblia e não cair?
Salomão, o homem mais
sábio que já existiu ignorou a admoestação bíblica de evitar o Egito, não
descer ao Egito para multiplicar cavalos (Deuteronômio 17:16). Em 1 Reis 3:1,
lemos que ele desposou a filha do Faraó. Em 1 Reis 10:28, que ele possuía
cavalos trazidos do Egito. Qual foi o resultado? Em 1 Reis 11:3,4, lemos que o
coração dele foi pervertido deixando de seguir a Deus. Nos versos 5-8 ele
começou a adorar outros deuses. Nos versos 9 a 43 Deus lhe aplicou o castigo.
Se Deus não queria que o seu povo descesse ao Egito para comprar cavalos, quem
poderia se atrever a ir até lá para adquirir uma Bíblia ou uma ideologia?
Salomão não ficou
impune ao ignorar a visão da Bíblia sobre o Egito. Porventura você se julga
mais sábio do que Salomão?
O livro das respostas
(The Answer Book)
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