A Carne e a Visão Espiritual


 A grande porta de abertura para p discernimento espiritual é o negar-se a si mesmo e tomar a cruz, a doutrina da cruz e a vida crucificada, sem esses antecedentes espirituais na experiência espiritual completamente dinamica e formatada pelos ensinos de Cristo, é quase impossível obtermos uma visão espiritual da realidade do presente século e suas ameaças para a igreja.

É uma grande luta e um enorme desafio negar-se a si mesmo e reconhecer que a natureza carnal exerce enorme força sobre nós.

Watchman Nee em  "Quatro Estágios Importantes da Vida Cristã" explica:  "Uma lição bastante difícil de ser aprendida, na vida de um crente, é que ele conheça a pró­pria carne. O cristão deve ser conduzido por todos os tipos de fracassos e privações antes de saber o que sua carne é.

O que atrapalha o progresso do crente, tanto na vida quanto na obra, é a carne. Ele não tem consciência de que Deus o convoca a negar a própria carne, imagina que abrir mão dos pecados já é o suficiente e desconhece o mesmo desprazer que Deus sente tanto por suas habilidades, seu zelo e sua sabedoria na obra de Deus quanto por sua própria bondade e por seu poder na vida espiritual."

Nós temos pelo menos dois exemplos nas Escrituras sobre os dois  modelos de visões, um arnal e outro espiritual, a primeira pode ser vista no moço que fazia parte do colégio profético de Eliseu, quando o exército inimigo ameaça-o, ele se desespera pois sabe que o inimigo ameaçador está em, número muito vantajoso e um confronto para vencê-los era pelo ponto de vista carnal, impossivel. A visão da carne levou o moço ao desespero, só depois que Eliseu orou é que o moço viu cavalos e cavaleiros celestiais (anjos) que estavam prontos para entrarem na peleja contra o exercito inimigo (II Reis 6:6) outro exemplo é Isaías, pois ele olha ao seu redor e observa a grande pecaminosidade do povo a sua volta, só quando ele tem uma visão do trono da Majestade do Senhor é que consegue enxergar a sua condição na carne (Isaias 6:17). Sem uma visão que se abra pelo reconhecimento de nossa natureza carnal seguido de um arrependimento pessoal e íntimo, a sobriedade espiritual fica distante. O que precisamos hoje é de muito quebrantamento, uma humilhação perante o Senhor, rogando por misericordia, a fim de que Ele nos conceda visão espiritual para enxergar os tempos dificieis que sobrevirão ao mundo e tenhamos as forças espirituais necessárias para encará-los de frente. A necessidade hje éde luz espiritual, só se combate as trevas com a luz, a iluminação é a arma contra a escuridão espiritual.


Clavio J. Jacinto

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