A religião humanista se desenvolveu depois da queda, ela é tem uma matriz em Caim e a sua oferta sem sangue. Essa tendência traz consigo a marca do esforço, o mérito, a glória do homem, a conquista pessoal do céu mediante o suor humano. Tudo isso é oposto do Evangelho. Na psicologia da religião humanista reside a crença no potencial humano, entender isso é fundamental para nossa época. As comunidades terapêuticas, o gnosticismo, analise transacional, bioenergética, espiritualismo, transhumanismo, neoplatonismo, movimento New Age, teosofia e até mesmo o cientificismo e todas as religiões do mundo seguem o princípio de que o homem é essencialmente bom, ele é naturalmente bom, nesse contexto o homem projeta a salvação para si mesmo, suas conquistas, a superação, a auto-realização e nos casos mais extremos, a auto-divinização. Tudo feito pelo esforço próprio, tudo isso não passa de um processo expansivo da religião de Caim, que a civilização mundial adotou como caminho, nem mesmo o ateísmo foge dessa tendência, pois coloca toda a certeza na potencia do racionalismo humano para poder se sustentar, o evangelho é o contrario dessa tendência, nas Escrituras, o homem caiu, tornou-se impotente para a auto-salvação, o diagnostico é que ele é um pecador, destituído da graça, da glória e da presença de Deus, e é Cristo quem purifica o homem, justifica e santifica, é Cristo quem remedia a situação, a obra de Cristo e não as obras humanas, o sangue de Cristo e não o suor do pecador é quem concede reconciliação e restauração. A salvação, o perdão e a purificação de nossos pecados não ocorrem, senão exclusivamente através daquilo que Cristo fez, nunca vem do mérito dos filhos de Adão, mas tão somente da obra consumada e perfeita de Cristo na Cruz, esse é um absoluto bíblico inegociável, isso é evangelho!
C. J. Jacinto
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