Uma Questão de Visão Espiritual

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Uma Questão de Visão Espiritual

 

Hebreus é um livro que chama os cristãos aos desafios, a fé cristã num contexto social de grandes perseguições requer uma postura de grande convicção, viver a fé cristã pode exigir coragem e devemos estar preparados para isso!

Em Hebreus 11, vimos que os desafios dos heróis da fé foram constantes, assim também era para aqueles pelos quais foram dirigidas as epistolas; judeus convertidos ao evangelho.

É maravilhoso que dentro desse confronto, a ameaça da perseguição, a dificuldade em prosseguir e em colocar em risco a própria segurança, muitos se apostataram na fé. Todas as vezes que a igreja passa por perseguições extremas, há uma linha divisória que vai mostrar os que possuem uma espiritualidade profunda e rasa, entre cristãos verdadeiros e falsos, entre superficiais e alicerçados na rocha. Nesse caso, devemos olhar, considerar e correr.

Olhando: para onde ou para quem? Para a cruz e para Cristo. Para a cruz e para, pois lá Cristo sofreu todas as nossas vergonhas, sofreu a punição de todos os nossos pecados, foi humilhado, moído, espremido, triturado e morreu por nós. A cruz, instrumento de tormento vergonhoso e cruel, lá nosso Salvador sofreu a violência dos homens e a ira de Deus, Na cruz foi pregado o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Considerando: Que Cristo suportou as mais duras provas por causa dos mais terríveis pecadores, o justo morrendo pelo injusto, considerando a vergonha que enfrentou e o sofrimento pelo qual padeceu uma morte cruel e devastadora, ali na cruz, é sob o efeito dessa tão grande dor mortífera que foi operada uma tão grande salvação, considerando ainda que suportando Cristo, a vergonha, a dor e a morte por minha causa, devo também suportar as perseguições, as afrontas, o ódio, a violência, a vergonha e o desprezo por causa da cruz de Cristo e por causa do Cristo da cruz. Em hebreus vimos que os heróis da fé suportaram, não os apostatas e covardes, mas os heróis, aqueles que tiveram a coragem de sofrer por Cristo, o mundo não era digno deles, em Hebreus 11;36 nos é dito que enfrentaram cadeias, escárnios, açoites e até prisões, no versículo seguinte, alguns foram serrados, apedrejados, mortos ao fio da espada, sentiram o desamparo, aflições e foram maltratados, no versículo 38, o autor aos Hebreus diz que como peregrinos sem lar, andaram errantes pelos desertos, como que fugitivos sem lar mas bem antes disso tudo, o versículo 34 diz que eles tiraram força da fraqueza.

Correndo: por esse motivo devemos correr a carreira que está proposto, a vocação celestial, o chamado supremo, ainda que na agonia do desprezo, na ameaça da espada, no cuspe do incrédulo e no açoite do violento. Ainda que o mundo todo se volte contra um santo e até mesmo muitos que se dizem “irmãos” desprezem, caluniem, critiquem, mesmo que o deserto como um eremita errante e solitário, se for necessário devemos enfrentar, mas negar a Cristo nunca, se apostatar jamais!

Toda a corrida tem um propósito, se o inimigo corre e busca alguém para tragar, o cristão regenerado corre e busca alguém para contemplar, amar e viver: Jesus Cristo Salvador e Senhor. Corre para o deserto e suporta a tentação do deserto, pois maior é quem está com ele do que quem está no mundo. Um deserto com Deus é um lugar mais cheio de presença e um lugar de multidão de ímpios é um lugar mais vazio e solitário, o santo tem mais prazer numa comunhão com o Deus Uno e Trino do quem com uma multidão de ímpios. Por isso o deserto é melhor do que uma platéia, é bem melhor o deserto onde Deus é adorado do que na multidão onde o homem é idolatrado.

Oh grande Deus e Salvador nosso! Ajuda-nos a permanecer contra o curso do mundo, contra a correnteza da impiedade, contra as astucias da sociedade e viver a plenitude da Tua presença, pois não há felicidade para um santo, fora de Cristo. E não haverá no inferno tantas tristezas, como aquelas experimentadas pelos perdidos que agora já estão lá e que viveram iludidos com as alegrias passageiras do mundo.

 

C. J. Jacinto

As religiões de Caim e o Evangelho do Filho de Deus

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A religião humanista se desenvolveu depois da queda, ela é tem uma matriz em Caim e a sua oferta sem sangue. Essa tendência traz consigo a marca do esforço, o mérito, a glória do homem, a conquista pessoal do céu mediante o suor humano. Tudo isso é oposto do Evangelho. Na psicologia da religião humanista reside a crença no potencial humano, entender isso é fundamental para nossa época.  As comunidades terapêuticas, o gnosticismo, analise transacional, bioenergética, espiritualismo, transhumanismo, neoplatonismo, movimento New Age, teosofia e até mesmo o cientificismo e todas as religiões do mundo seguem o princípio de que o homem é essencialmente bom, ele é naturalmente bom, nesse contexto o homem projeta a salvação para si mesmo, suas conquistas, a superação, a auto-realização e nos casos mais extremos, a auto-divinização. Tudo feito pelo esforço próprio, tudo isso não passa de um processo expansivo da religião de Caim, que a civilização mundial adotou como caminho, nem mesmo o ateísmo foge dessa tendência, pois coloca toda a certeza na potencia do racionalismo humano para poder se sustentar, o evangelho é o contrario dessa tendência, nas Escrituras, o homem caiu, tornou-se impotente para a auto-salvação, o diagnostico é que ele é um pecador, destituído da graça, da glória e da presença de Deus, e é Cristo quem purifica o homem, justifica e santifica, é Cristo quem remedia a situação, a obra de Cristo e não as obras humanas, o sangue de Cristo e não o suor do pecador é quem concede reconciliação e restauração. A salvação, o perdão e a purificação de nossos pecados não ocorrem, senão exclusivamente através daquilo que Cristo fez, nunca vem do mérito dos filhos de Adão, mas tão somente da obra consumada e perfeita de Cristo na Cruz, esse é um absoluto bíblico inegociável, isso é evangelho!

 

C. J. Jacinto

 

A Diferença Entre Religião, Filosofia e Evangelho

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A religião pode te ensinar a moralidade, a filosofia pode te ensinar ética, tudo isso é muito bom, a sociedade precisa dessas coisas, ser um bom cidadão te livra da prisão. Mas o Evangelho é outro assunto, o evangelho é justificação diante de Deus, isso não se dá mediante ética ou moralidade. A justificação do homem perante Deus só é possível mediante a obra redentora de Cristo na cruz, assumindo nossas culpas e sofrendo nossa penalidade, é crendo em Cristo e na redenção que ele oferece pela morte que sofreu na cruz, que somos salvos da condenação eterna, isso não é religião ou filosofia, isso é Evangelho.  (C. J. Jacinto)

 

Pepitas de Ouro Retirada dos Escritos de C. J. Jacinto (Parte III)

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Sair das superfícies rasas de uma religião formal e mergulhar na vida espiritual que o cristianismo propõe e oferece nas Escrituras.

Os pesares que Deus permite, nos liberta das ilusões do mundo, pois os prazeres da vida nos fazem esquecer das verdades eternas.

Em que consiste o verdadeiro amor a Deus? Em amá-lo como em essência disse Raimundo Lúlio no livro "O Amigo e o Amado"  em ter a paciência de sofrer mais se  com isso o amor no coração se multiplicar.

Aquele que com piedade se exercita na devoção mais viva e intensa, não Sr conforma com um estilo de vida artificial

Aquele que é superficial na sua vida religiosa, tende a ser fraco quando confrontado na tentação, pois não suportará a sedução que opera na iniqüidade.

O amor a Deus não nos livra das aflições da vida, mas nós dá a força necessária para suportar todo o sofrimento.

Tu que dizes que Deus não existe,  tens um coração vazio que sustenta a tua crença.