AS RAIZES
OCULTISTAS DA PSICOLOGIA JUNGUIANA
A psicologia
junguiana está intimamente associada com o ocultismo, o conhecido pesquisador
cristão Peter Jones, falando sobre a crescente onda de ocultismo no mundo,
percebeu que a psicologia junguiana contribui muito para esse processo “A
psicologia junguiana é, agora, uma fonte inesgotável de ocultismo” (Bruxaria
Global Pagina 13). Encontramos
declarações explicitas da ligação de Jung com o espiritualismo e os demônios:
“Filemon foi
substituído, mais tarde, por um outro personagem que Jung denominou de Ka. Ele
a percebe como subindo de um poço profundo. Inclusive pintou esse personagem
como o deus Hermes, com uma asa de Martim-pescador no alto e outras
representações simbólicas...
...Filemon
tem um pé paralisado, mas é um espírito alado, enquanto o Ka é uma espécie de
demônio da terra ou dos metais. Filemon encarna o aspecto espiritual, o
“sentido”. O Ka, pelo contrário, é um gênio da natureza como o anthroparion 33
da alquimia grega, que eu desconhecia nessa época. O Ka é aquele que torna tudo
real, mas que vela o espírito do Martim pescador, o sentido, ou que o substitui
pela beleza, pelo “eterno reflexo” (Jung e a mediunidade. Pagina. 164).
Submerso em experiências
místicas, Jung envolveu-se totalmente no mundo ocultista:
“A conclusão
dessas visões é que, pelo menos em sua maior parte, constituíam fenômenos
paranormais, ou mediúnicos, onde espíritos desencarnados tinham uma
participação ativa no esclarecimento de Jung, quanto aos conteúdos da psique em
geral, e dos inconscientes pessoal e coletivo em particular. Alguns filhos de
Jung” (Jung e a Mediunidade Pagina 79)
Seu
envolvimento com a mística oriental de fonte pagã pode ser descrito nessas
palavras:
“”Jung
contribuiu de forma importante na interpretação dos textos religiosos orientais
para o publico ocidental. Idéias hindus, budistas e taxistas permeiam seus escritos e encontram-se inseridas na
estrutura mais profunda de seu pensamento” (Bruxaria Global Pagina 147)
“Jung se
tornou desde então o guru do mundo ocidental, um oráculo universal que se situa
ao lado de Gandhi e de Albert Schweitzer. Mais do que qualquer um, ele foi
provavelmente o responsável pelo intenso interesse pelo “ocultismo” – em
matéria de paranormal e de religiões orientais – que se desenvolve pouco tempo
depois de seu decesso em 1961” (Wilson, 1985, p. 10. Citado em Jung e Mediunidade Pagina 20)
O mundo
paranormal de Jung foi uma marca que vai tingir todo o tecido do sistema de
crenças que desenvolveu a partir de suas experiências esotéricas ocultistas:
“Esse
interessante fenômeno acontecia com Jung com muita freqüência, (Mediunidade
auditiva)ele o descreve como uma conversa interior, quando, então, mantinha
diálogos com uma voz interna. A mim me parece um caso claro de audiência, ou
seja, escutar vozes de espíritos. Como descrito por Allan Kardec, muitas vezes
acontece o médium manter uma conversa efetiva, onde o espírito é o interlocutor
invisível, e suas respostas e/ ou inquirições, bem como esclarecimentos são
extremamente claros. Outras vezes apenas se escutam frases ou conselhos, sem
interlocução.” (Jung e a Mediunidade. Pagina 80)
“Durante a
crise que Jung passou, depois do rompimento com Freud – a qual lhe deu
condições de elaborar seu notável sistema psicológico –, além de vários
fenômenos mediúnicos, aconteceu um que pode ser enquadrado na categoria de
percepção sensitiva, acompanhada de um fenômeno de audiência mediúnica: A atmosfera era: terrivelmente opressiva.
Percebi que algo ia acontecer. A casa parecia repleta de uma multidão, como se
estivesse cheia de espíritos! Estavam por toda a parte, até mesmo debaixo da
porta, mal se podia respirar. Naturalmente, uma pergunta ardia em mim: “Em nome
do céu, o que quer isto dizer?” Houve então uma resposta uníssona e vibrante:
“Nós voltamos de Jerusalém, onde não encontramos o que buscávamos”.
( Estas
palavras correspondem as primeiras linhas dos Sete Sermões aos Mortos (Citado
em Jung e a Mediunidade Pagina 81)
Sobre esses
aspectos podemos ainda acrescentar o avivamento do espiritualismo devido aos
escritos de Jung que muito contribuíram para o reaparecimento da astrologia e o
gnosticismo (Veja Bruxaria Global Pagina 149)
“Ressalto o
fato de que Jung apresenta as comunicações, como tendo uma influência
psicológica importante: pois a conscientização dos conteúdos do inconsciente,
produz um acréscimo de força à consciência. E, junto a isto, toca no assunto da
doutrinação dos espíritos, como uma ação benéfica” (Jung e Mediunidade. Página
135)
“Uma nota de
gnosticismo com ares de budismo fica evidente aqui e ressoa em todos os
escritos de Jung” (Bruxaria Global Pagina 148)
Que os
leitores fiquem cientes, Paulo profetizou sobre o aparecimento de espíritos enganadores
(I Timóteo 4:1) esse espíritos tiveram contato com Jung e ajudaram ele a
desenvolver seu sistema de psicologia
“Pelo que se
vê, espíritos tiveram uma importante ação no trabalho de Jung, colocando
questões que ele se via impelido a responder, e inclusive urgindo-o a continuar
seu trabalho, que não podia sofrer atrasos” (Jung e Mediunidade Pagina 145)
“A
genialidade de Jung consistia em sua capacidade de parecer ao mesmo tempo,
cientifico e simpatizante de experiências espirituais e paranormais de todas as
espécies. Além de ter conferido credibilidade semi-cientificas as praticas
pagãs de grande popularidade...” (Bruxaria Global Pagina 151)
Assim vimos
como por trás da cortina de fumaça da psicologia junguiana, se esconde o
ocultismo nas suas mais variadas formas esotéricas e espiritualistas. Concluindo; Jung ajudou a pavimentar o
anticristianismo da nossa era, atribui a existência de Deus não como um ser
Pessoal Criador e Transcendente , mas como uma simples projeção da psique
humana.
“Quem percorre
o caminho junguiano em qualquer uma de suas varias formas espirituais dos dias
de hoje deve ter consciência de quão profundamente ele difere do cristianismo clássico”
(Bruxaria Global Pagina 157)
Bibliografia:
Jung e a Mediunidade- Djalma argollo
FUNDAÇÃO LAR
HARMONIA – Salvador – Bahia – Brasil
2004
Bruxaria
Global Tecnicas da Espiritualidade Pagã e a Resposta Cristã. Capitulo 10 Jung e
as novas espiritualidades. Randall Verarde. 2011. Editora Cultura Cristã
Autor: Clavio J. Jacinto
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