Aprazível Descanso
As fontes jorram e a voz diz “vinde a
mim”
Do trono da graça há refrigério transbordante
Mas pobres homens! Mergulham no
desespero
Porque se negam a dar a Cristo os
pesados fardos
Há um caminho de serenidade e flores
silvestres
O jardim são as mãos consoladoras do
Senhor
No secreto lugar há uma copiosa chuva
de bênçãos
Mas o orgulhoso ego não aceita a
humana fraqueza
Então peso a peso a vida torna-se insuportável
Não queremos viver na simplicidade da
humildade
As tonalidades da existência tornam-se
mais negras
As amarguras da rotina tornam-se mais
acentuadas
As magoas internas lustram nossa
teimosia
Os choros nos recônditos da alma são combustíveis
O fogo do desespero se alastra pelo
pensamento
Produz o sufoco de tenebrosos
desalentos
Arranque as raízes desses atrozes abatimentos
E corra sozinho para o mais lugar
secreto
Entrega a Cristo todos os teus
infaustos fardos
Pois a brandura da vida tem o custo
da confiança
Clavio J. Jacinto
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