Aprazível Descanso







Aprazível Descanso

(I)
As fontes jorram e a voz diz “vinde a mim”
Do trono da graça há refrigério transbordante
Mas pobres homens! Mergulham no desespero
Porque se negam a dar a Cristo os pesados fardos

(II)
Há um caminho de serenidade e flores silvestres
O jardim são as mãos consoladoras do Senhor
No secreto lugar há uma copiosa chuva de bênçãos
Mas o orgulhoso ego não aceita a humana fraqueza

(III)
Então peso a peso a vida torna-se insuportável
 Não queremos viver na simplicidade da humildade
As tonalidades da existência tornam-se mais negras
As amarguras da rotina tornam-se mais acentuadas

(IV)
As magoas internas lustram nossa teimosia
Os choros nos recônditos da alma são combustíveis
O fogo do desespero se alastra pelo pensamento
Produz o sufoco de tenebrosos desalentos

(V) 
Arranque as raízes desses atrozes  abatimentos
E corra sozinho para o mais lugar secreto
Entrega a Cristo todos os teus infaustos fardos
Pois a brandura da vida tem o custo da confiança



Clavio J. Jacinto

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