AGONIA
Você tem percepção
espiritual? Essa pergunta define o quilate da sua espiritualidade. Bem no
começo da igreja, Judas (Não o Iscariotes) escreveu uma carta. Trata-se de uma
pequena epístola, no versículo 3 ele clama por uma urgência: batalhar pela fé
uma vez dada aos santos. No grego, a palavra traduzida por “batalhar” é “epagonizomai”,
esta é a raiz da palavra agonia. Assim denota o termo: uma agonia na alma por
causa da ação do espírito do erro que começou a aparecer a partir de movimentos
emergentes como o gnosticismo. Desde
então, as forças contrarias do anticristo, que já operam desde o principio
contra a fé dada aos santos ( I João 4:3) e de certa forma combatem ferozmente
a fim de iludir as almas e conduzir a multidão de religiosos para a perdição
eterna. Há uma batalha feroz, isso ocorre
no âmbito espiritual, e todo o cristão que é espiritual entra nessa agonia,
essa luta é pungente, nos remete para a proclamação,defesa e pratica da verdade.
A pratica do evangelho é uma luta contra as potenciais infernais (Efésios 6:10
a 18) é uma luta contra os apóstatas, é uma via oposta às tendências da igreja
moderna, morta, morna e sem poder transformador. Não encontramos cristãos em
agonia hoje em dia, eles são raros. Poucas vozes bradam contra o espírito do
erro, é necessário estar revestido de poder espiritual para entrar nessa
agonia. Não estamos agonizando nessa guerra, os esforços opostos parecem ser
mais intensos. Assim como um atleta entra
numa corrida e ele agoniza até as ultimas forças para alcançar o primeiro lugar
e vencer a disputa, assim deve cada cristão agonizar pela verdade, porém é fato
que a maioria dos cristãos modernos levantam altares não pra agonizar pela
verdade, mas para sacrificá-las por causa de suas conveniências. Pelo visto,
hoje em dia, não há mais agonia para a conquista da coroa incorruptível (I Coríntios
9:25) você não encontra mais cristãos gemendo na pregação, na oração e na
defesa do evangelho. O diagnostico espiritual de muitos cristãos professos no
campo de batalha é “Tens nome de que vives, e estás morto” (Apocalipse 3:1)
mortos não agonizam pelo evangelho.
Clavio J. Jacinto
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