Sobre Espiritos Enganadores

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Espíritos imundos estudam muito bem as características de um homem durante toda a sua vida terrena, para depois reproduzir por transfigurações falsas a personalidade desse falecido para poder enganar fraudulosamente os vivos que evocam a eles. (Clavio J. Jacinto)

“Quando uma pessoa que é habitada por espíritos malignos morre, esses demônios precisam se mudar. Muitas vezes, eles optam por permanecer no local onde a morte ocorreu (isso parece particularmente verdadeiro no caso de mortes violentas, como assassinato ou suicídio). Eles tomarão o nome e as características da pessoa falecida e, ocasionalmente, aparecerão sob essas pretensões. Tais entidades (como são frequentemente chamadas hoje) são espíritos malignos que frequentemente se apresentam como "fantasmas amigáveis"(Ervin Lutzer)



A necessidade Suprema do Homem

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"A nossa necessidade é real e espiritual, a religião nos oferece um remedio ineficaz, materialismo e emoções, mas o homem precisa de algo mais profundo e não tão superfluo. Precisamos de justificação através do perdão dos nossos pecados, de outra forma, pereceremos eternamente na danação da segunda morte"(Clavio J. Jacinto)

A maioria de nós nunca realmente entendeu que o cristianismo não é uma religião de autoajuda destinada a permitir que pessoas morais se tornem mais morais. Não precisamos de um livro de auto-ajuda; precisamos de um salvador. Não precisamos reunir nosso ato coletivo; precisamos da morte e ressurreição e das verdades transformadoras da vida do evangelho. E não precisamos deles apenas uma vez, no começo de nossa vida cristã; precisamos deles todos os momentos do dia. (Elize Fitzpatrick)

Nunca Mais olhar Para Trás

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“As causas de retrocesso são muitas. Fingimos estar vivendo uma vida mais dedicada do que realmente era o caso; negligenciamos assistir à oração; permitimos que o pecado secreto coma o coração de nossa piedade, ou cedemos à tentação , ou cedemos ao medo do homem, e nos movemos com a multidão para fazer o mal; ou nos tornamos prósperos e confiamos apenas em nossa riqueza; ou pobre, e sucumbimos à cobiça e à amargura do desespero.”(F B Meyer)

Absinto

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Absinto


Que amargas névoas tens oh vida depois de revestida com as tunicas de Adão

Desde então manchadas com o suor azedo da desobediência, o cuspe da aspide.

Agora nessa chávena de absinto bebe toda alma maltrapilha

Se revestindo de todas as dores que cobrem o desespero humano

Quem das trevas desse sinistro vale pode acender uma centelha de expectação do próprio amor?

Bendito seja o Cordeiro de Deus que sorveu o calix de todas as miserias humanas

E de uma fonte de sangue que jorrou no horror, deu ao homem abatido, a chance de voltar ao Paraíso sem aflições

Clavio J Jacinto

Luvro Gratis: Acautelai-vos Que Ninguem Vos Engane

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Livreto que aborda o engano espiritual que caracterizará os ultimos dias, copie e cole o link abaixo no seu navegador e faça o download gratuito de meu livreto


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BOA LEITURA!

Evidencias da Fé Cristã

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Uma evidencia bombástica contra o liberalismo e todas as heresias produzidas no útero profano da incredulidade:

“Uma dúzia de camponeses ignorantes proclamando um judeu crucificado como fundador de uma nova fé; portando como símbolo de sua adoração um instrumento que era o sinal de ignomínia, escravidão e crime; pregar o que deve ter parecido uma doutrina absurda de humildade, sofrimento paciente e amor aos inimigos - graças nunca antes sonhadas; exigindo o que deve ter parecido um culto absurdo para alguém que morreu como um malfeitor e um escravo, e fazendo o que deve ter parecido uma promessa absurda de vida eterna através de alguém que ele próprio morreu, e entre dois ladrões.”

BB Warfield

Pregação Abençoada

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Pregar não é apenas um discurso moralmente edificante. Não é simplesmente um incentivo para animar os ouvintes a um ou dois dias de serviço penitencial. É tomar o domínio de Deus e colocá-lo nos mais profundos confins da alma daqueles a quem Ele está ministrando. É aparafusar a verdade à mente dos homens, de modo a encantar o coração com mais de Jesus Cristo. Pregar é uma infecção espiritual que deve impregnar o ouvinte na vida de Deus e Cristo. 


Legalismo

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Uma definição de legalismo: 1. Usar a aliança mosaica como se fosse a aliança entre você e Deus. 2. Tentativa de ser justificado pelas próprias obras. 3. Tentativa de ser santificado pelas próprias obras. 4. Sugerir que nosso valor ou inutilidade, nossa auto-estima e auto-satisfação ou falta dela repousem sobre nossas próprias obras. 5. Qualquer tentativa de agradar a Deus judicialmente, ou qualquer suposição de que nosso pecado como crentes resultou em seu desagrado judicial. 6. Ensinar que nos conformamos à nossa posição judicial em Cristo (justos e perfeitos) por nossas próprias obras. 7. Tentativa de alcançar a piedade através de uma mudança sistemática de comportamento. 8. Obediência que não brota de um coração renovado. Como um incrédulo que não tem coração renovado. Como um crente que tem um coração renovado, mas cujo comportamento justo não brota dele. 9. Qualquer suposição de que atos externamente justos tenham algum valor por si só, mesmo como conduta que prepara o caminho para ambos. 10. Sugerir que a fé é irrelevante na realização de algumas (ou todas) boas obras. 11. Tentando ser justificado por obras criadas e inspiradas pelo Espírito Santo. 12. Tentativa de obter segurança da salvação única ou principalmente com base no sinal de obras externas.

Bill baldwin

Varios Pensamentos Sobre Vida Cristã

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Livro Gratis: A Verdade De Cristo e o Engano Espiritual

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Livreto sobre um tema atual, a necessidade da vida cristocentrica, como isso está fora de moda em nossos dias. faça o download no seguinte link, copie e cole na barra de endereços de seu PC ou Iphone, o download se iniciará automaticamente. Boa leitura!

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NÃO RESISTA, NÃO ENTRISTEÇA, NÃO EXTINGA O ESPÍRITO

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G.CAMPBELL MORGAN


Novos privilégios sempre trazem novas responsabilidades e resulta que estas responsabilidades criam novos riscos. Se esta era é a mais favorecida da história dos homens, ela tem, portanto, que enfrentar o maior e mais sério risco. Estes riscos são os de resistir, entristecer e extinguir o Espírito. Estes termos não se referem ao mesmo risco. Existem os que não resistem ao Espírito que ainda assim O entristecem; existem também aqueles que não resistem e não O entristecem no sentido em que o apóstolo usou a palavra, no entanto estão em perigo perpetuo de O extinguir. O perigo de resistir ao Espírito é daqueles que não nasceram de novo; o perigo de entristecer o Espírito é daqueles que nasceram do Espírito e são habitados por Ele; o perigo de extinguir o Espírito é daqueles sobre os quais Ele depositou algum dom para o serviço. Em João 3.7 Jesus disse a Nicodemos: “É preciso nascer de novo”. Isto se refere ao primeiro ato do Espírito em uma pessoa. Para a mulher Samaritana Ele disse em João 4:14: “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna”. Isto se refere ao segundo aspecto da obra do Espírito no crente, como um perene e perpétuo jorrar. Para a multidão que estava na festa Ele disse em João 7:38: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva”, referindo- se à obra do Espírito, em seu fluir através do crente a fim de renovar outras vidas. Os três aspectos da obra do Espírito: regeneração, habitação e provisão revelam os riscos destes tempos. Em relação à regeneração o perigo é definido pela palavra resistir. Em relação à habitação o perigo é definido pela palavra entristecer. Em relação à provisão para a obra o perigo é definido pela palavra extinguir. A primeira destas palavras ocorre na defesa de Estevão. Depois de ter enumerado os atos de rebelião que tinham caracterizado a história do povo, ele exclamou em Atos 7.51: “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito”. Resistir ao Espírito Santo consiste em uma hostilidade determinada a Seus propósitos e obra. Naquele momento nem sempre era evidentemente intencional; o pecado está no fato de que eles não perceberam a oportunidade quando ela veio. Quando seus irmãos venderam José, eles não entenderam que estavam vendendo o seu libertador para a escravidão. Foi um pecado de cegueira. Quando o povo falhou em entender Moisés, o rejeitaram e murmuraram contra ele, eles não compreenderam toda a missão divina para a qual ele foi levantado. Eles foram hostis à obra do Espírito Santo de Deus e sua hostilidade foi o resultado da cegueira. Resistir ao Espírito Santo, no entanto, não é necessariamente intencional; pode ser o resultado da cegueira; mas quando Deus trata com as pessoas Ele leva em conta a causa da cegueira, e onde esta causa é criada por eles mesmos. Ele os responsabiliza. O ciúme e o ódio de sua legítima posição cegaram os irmãos de José; e o mesmo espírito de malícia estava na raiz da oposição a Moisés. Eles estavam cegos, e por causa da cegueira cresceu a hostilidade. Os crentes precisam continuamente examinar a si mesmos se estão na fé. Existem muitos que negariam veementemente a acusação de serem hostis aos propósitos divinos, cujas vidas estão fora de toda a harmonia com os movimentos do Espírito. Aquele que veio para estabelecer o reino de Deus no coração do povo, Aquele que veio para trazer para a vida humana justiça e amor como forças que transformam e transfiguram, ainda não está apto para concluir tais propósitos neles, porque o Espírito Santo está sendo resistido. Aos Corintios (2 Co 13.5) o apóstolo escreveu: “Examinai- vos a vós mesmos se permaneceis na fé”. É um alerta solene, que ocorre depois da expressão de um temor de sua parte (2 Co 12.20): “Porque temo que, quando chegar,... haja contendas, invejas, iras,..., tumultos”. Todo tipo de impureza pode ser resumido em um pensamento de falta de amor. Dentre as coisas que o apóstolo estava temendo, não havia nenhuma que fosse obra de notória impureza. Era o espírito de facção, sismo e divisão que ele temia; e seu temor provocou sua advertência. “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé”. Esta foi a palavra dita, não para o mundo lá fora, mas para os que professam ser Cristãos. A questão, tanto para as pessoas que resistem ao Espírito, quanto para as que são uma parte da força no mundo que é hostil ao Espírito, está estabelecida, não pelo julgamento que os vizinhos fazem, mas pelo julgamento claro como a luz e penetrante como o fogo, quando no lugar da intimidade com Deus a oração é sinceramente oferecida: “Sonda- me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos, vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23- 24). O segundo perigo é o de entristecer o Espírito Santo. Não há palavra no Novo Testamento que mais clara e graciosamente revele a ternura do coração de Deus. A palavra ‘entristecer’ significa literalmente ‘causar mágoa’ e é revela um caso extraordinário da forma na qual Deus graciosamente usa o ser humano para a ilustração de Sua própria atividade de afeição e pensamento. Há um entendimento de que é difícil pensar que Deus se entristece, e ainda se curva para esta grande palavra, a fim de ensinar que é possível aos Seus filhos, habitados pelo Espírito, causarem tristeza ao Seu coração. Não deixe ninguém minimizar o valor desta palavra. Não aflija, não cause tristeza, não magoe o coração de Deus.
As palavras ocorrem em meio ao mais magnífico argumento a respeito da sublime chamada de Deus para o Seu povo, e está conectada com a declaração (Ef 1.13-14), “No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória”. O Espírito Santo sela para o dia da redenção. Quando Ele faz morada no coração da alma confiante, não é somente para a benção presente, mas é também para a consumação. Quando o Espírito Santo toma posse de uma alma e concede vida, aquela vida é a profecia e a promessa para uma eventualidade. Para aqueles que são filhos de Deus o completo significado do fato ainda não existe (1 Jo 3.2), “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos”. Ninguém pode imaginar qual será a glória da Sua vinda, nem mesmo pode saber qual será a glória dos filhos de Deus quando a obra de Deus estiver acabada em suas vidas. O Espírito Santo no interior sela até aquele glorioso fim. A selagem não consiste em simplesmente colocar uma marca de possessão sobre uma propriedade, mas no trabalhar na vida de toda a beleza e graça do Próprio Cristo. Como quando nosso abençoado Senhor foi transfigurado na montanha, não foi a transfiguração de uma glória que veio sobre Ele, mas a da glória que já era residente em Seu interior, brilhando através do véu da Sua carne. Deste modo, quando o Espírito sela, Ele assim faz pelo dom da vida, que é capaz de transformar o caráter. É deste segundo aspecto da obra do Espírito que surge o segundo risco. Sempre que Ele é impedido, sempre que Ele é desobedecido, sempre que Ele dá alguma nova revelação de Cristo que não traz resposta, Ele é entristecido. O coração de Deus está triste quando, pela desobediência de Seus filhos, Seu propósito de graça neles é obstruído. Que tristeza! Quão freqüentemente o Espírito Santo tem sido entristecido; quão freqüentemente Ele traz alguma visão do Mestre que exige devoção, reivindicando uma nova consagração; e porque o caminho da devoção e da consagração é sempre o caminho do altar e da cruz, os filhos do Seu amor retrocedem. O Espírito tem sido entristecido porque, impedido em Seus propósitos, o dia do aperfeiçoamento dos Seus santos tem sido postergado e a vinda do Reino de Deus tem sido atrasada. É um pensamento muito terrível o de que o entristecimento do Espírito dentro da Igreja posterga a vinda do Reino de Deus ao mundo. Na medida em que os homens são obedientes ao Espírito interior e permitem a Ele ter Seu caminho em todas as áreas da vida, nessa proporção estão apressando a vinda do dia de Deus, trazendo o Reino de Paz. O terceiro e último perigo é o descrito pelas palavras (I Ts 5.19), “Não extingais o Espírito”. A palavra extinguir não se refere à morada interior do Espírito para vida e desenvolvimento no crente. Ela se refere inteiramente à Sua presença como um poder em serviço. A palavra em si é sugestiva. Resistir pressupõe a vinda do Espírito Santo para atacar a fortaleza da alma. Entristecer pressupõe a residência do Espírito como o Consolador interior. A palavra extinguir pressupõe a presença do Espírito como um fogo. Esta sugestão do fogo traz de volta as palavras (At 2.3), “E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma”. Fogo era o símbolo de poder para adorar, orar e profetizar. No argumento do apóstolo as duas coisas estão ligadas (I Ts 5.19-20). “Não extingais o Espírito; não desprezeis as profecias”. Aqui está o terceiro perigo. O Espírito, que veio sobre o crente para adorar, orar e profetizar, pode ser extinto. É possível que o dom do Espírito Santo, concedido para o serviço, possa ser perdido. É possível que aqueles sobre os quais tenha caído, desapercebida pelos olhos mortais, a Língua de Fogo, aqueles que têm sido chamados por Deus para o lugar do verdadeiro serviço na Igreja, possam extinguir o Espírito e assim perderem o seu poder de testemunho. Há muita extinção do Espírito Santo pelo serviço que não espera, mas se apressa, e pela queima de fogo estranho sobre os altares de Deus. A tentativa de conduzir a obra do Reino de Deus por meios mundanos, a permanente profanação das coisas santas pela aliança com coisas que são impuras, a pressão do espírito de cobiça (mamom) no serviço de Deus, têm causado a extinção do Espírito. Porque Deus jamais permitirá que o Fogo do Espírito Santo seja misturado com fogos estranhos sobre Seus altares. O que é verdade para as Igrejas é verdade para o indivíduo. Deus tem equipado o Seu povo para o serviço com dons espirituais. Para cada um algum Fogo do dom de pregar ou de influir tem sido dado; mas tem sido perdido quando cessado de ser usado na lealdade para com Cristo. Muitos perdem seu dom de poder para o serviço e se tornam estéreis de resultados no trabalho para Deus porque prostituem um dom celestial para um serviço sórdido e egoísta, para a glorificação de suas próprias vidas, ao invés de exercitarem o dom somente para a sua verdadeira finalidade. Os crentes constantemente extinguem o Espírito por tentarem trabalhar em sua própria força, esperando que Deus intervenha e complemente suas deficiências. Deus não virá e ajudará homens a fazerem suas próprias obras. Ele pede que eles se doem a si mesmos a Ele para fazer a Sua obra. Este não é um jogo inútil de palavras, a diferença é radical. Se os homens fazem os seus planos de serviço e então pedem a Deus para ajuda-los, eles podem, pela própria afirmação do ego, extinguir o Espírito. Se, por outro lado, esperam a visão e a voz Divina, e o caminho divinamente apontado, se esperam até que ouçam Deus dizendo, ‘Estou indo para lá, precisaria que você fosse comigo’, então o Espírito Santo pode exercitar Seu dom em suas vidas. O Espírito é extinto pela deslealdade a Cristo, ou quando Seu dom é usado em algum outro propósito além daquele n o qual o coração de Deus está posto. Não resista, não entristeça, não extinga o Espírito! (Extraido de Extraído de The Spirit of God).




Livro Gratis: O Homem Espiritual e a Comunhão Organica

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Boa Leitura!

Aprazível Descanso

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Aprazível Descanso

(I)
As fontes jorram e a voz diz “vinde a mim”
Do trono da graça há refrigério transbordante
Mas pobres homens! Mergulham no desespero
Porque se negam a dar a Cristo os pesados fardos

(II)
Há um caminho de serenidade e flores silvestres
O jardim são as mãos consoladoras do Senhor
No secreto lugar há uma copiosa chuva de bênçãos
Mas o orgulhoso ego não aceita a humana fraqueza

(III)
Então peso a peso a vida torna-se insuportável
 Não queremos viver na simplicidade da humildade
As tonalidades da existência tornam-se mais negras
As amarguras da rotina tornam-se mais acentuadas

(IV)
As magoas internas lustram nossa teimosia
Os choros nos recônditos da alma são combustíveis
O fogo do desespero se alastra pelo pensamento
Produz o sufoco de tenebrosos desalentos

(V) 
Arranque as raízes desses atrozes  abatimentos
E corra sozinho para o mais lugar secreto
Entrega a Cristo todos os teus infaustos fardos
Pois a brandura da vida tem o custo da confiança



Clavio J. Jacinto

DEUS NÃO SONHA

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Deus não tem sonhos, Deus tem a realidade absoluta, Deus tem seu Filho eterno, e Seu Filho disse ser a Verdade (João 14:6). No grego: aletheia,  significa a realidade verdadeira.  Tudo em Deus é real, não há sonhos nem divagações. Sonhar é algo para homens. Deus para dar  essência a toda a realidade e cumprir todos os seus propósitos, deu sonhos aos homens, mas sonhos coerentes.(Genesis 20:6) 31:24, 37:8, Números 12:6, Joel 2:28 etc.) Concedeu aos homens interpretar os sonhos de outros homens (Daniel 5:12) mas tudo dentro de seus propósitos eternos.  O sonhar dado por Deus tem a finalidade única de cumprir sua vontade soberana. Mas por favor, Deus não tem sonhos. O homem sonha, seus anseios muitas vezes nada mais  são do que devaneios para saciar as ânsias de um ego pecaminoso. Os sonhos dos homens são muitas vezes um mundo á parte dentro de si, uma vontade imaginaria  que impulsiona a alma á  almejar  que a pessoa seja o centro do universo. O sonho do homem é um palco, a realidade de Deus uma cruz. Deus não sonha, age, interfere, efetua, e nas palavras de Cristo, “Seja feita a Tua vontade assim na terra como no Céu” por isso mesmo Deus tem vontade, e quem pode opor-se a Ele? Operando Deus quem impedirá? Não meu amigo, Deus não sonha e nem tem sonhos, Ele é a realidade absoluta, seus intentos são perfeitamente concretos, não existe sentimentos abstratos no Criador. Ele sustenta toda a realidade que criou, Ele é eterno e completamente real em todos os atos e vontade. Sonhos são para os mortais, os devaneios da vida para os que não têm esperança do evangelho. O mover-se do regenerado é sempre na direção da vontade de Deus e não o prostrar-se diante de seus próprios sonhos.  Salomão disse que na multidão de sonhos há vaidades (Eclesiastes 5:7), porém na vontade de Deus há plena realidade. Às vezes os sonhos perturbam o homem (Daniel 2:1), mas Deus é santo e perfeito em todos os seus sentimentos. Por quê? Simplesmente Ele é  absolutamente verdadeiro e real, nEle não há devaneios e fantasias, não há engano e superficialidades. Não há sonhos na essência eterna do Senhor, ele tem completo domínio sobre tudo, e seus propósitos nunca podem ser arruinados pelas criaturas. Sua soberania controla cada segundo do tempo e o infinito da eternidade e cada átomo da criação, cada centímetro de todas as dimensões e cada circunstancia em toda a história, passada, presente e futura. Deus não sonha, porque Ele é totalmente realidade ELE é o "EU SOU",  Seus decretos não podem ser arruinados, Ele é Senhor absoluto de toda a realidade temporal e eterna. 

Clavio J. Jacinto

Livro Grátis: Fé Cristã Fundamental

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A Biblia: Nossa Regra de Fé

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“A exposição sadia da bíblia é um imperativo Deus vivo. Sem ela, nenhuma igreja pode ser uma igreja do Novo Testamento no sentido estrito do termo. Contudo a exposição pode ser conduzida de modo que acaba por privar os ouvintes de qualquer alimento espiritual verdadeiro. Pois não são meras palavras que nutrem a alma, mas o próprio Deus, e, a menos e até que os ouvintes encontrem Deus em uma experiência pessoal, não estarão melhores por terem ouvido a verdade. A bíblia não é um fim em si mesmo, mas um meio para levar os homens ao conhecimento intimo e suficiente de Deus, a fim de que possam entrar nele, deliciar-se em sua presença e saborear e conhecer a doçura interior do próprio Deus no âmago de seu coração” (A. W. Tozer:  Em Busca de Deus. Pagina 19 e 20)

Conclusão: A bíblia de forma clara e objetiva deve ser a unica via de conhecimento espiritual, sua autoridade e suficiência nunca deve ser diminuída para enfatizar experiencias subjetivas. Tudo o que não segue a luz do evangelho para glorificar a Cristo e fortalecer ainda mais a autoridade das Escrituras, deve ser evitado pelo Cristão que realmente ama a Deus. O cristianismo emocional de nossos dias, cuja base que o sustenta são conversões psicológicas e que se alimenta só de sentimentos e experiencias subjetivas, é apenas uma caricatura fraca, uma imitação, é pirataria espiritual, por isso mesmo, seus seguidores inventam tantas heresias.


Clavio J. Jacinto

Igreja Emergente e Sinais do Fim

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Os opostos não caracterizam mais a dualidade mundo igreja. Não há hoje em dia uma linha divisória de identificação e o que resta de diferença fica cada fez mais tênue, tendo em vista que, grande parte dos que advogam a separação do mundo caem um dramático legalismo.  Isso porque a incompreensão da graça como caminho de santidade perdeu sua força ou não é compreendido. Agora ao invés da igreja não se conformar com esse seculo, faz justamente o contrario: se ajusta (Romanos 12:1 e 2) por isso segue vãs filosofias (Colossenses 2:8) dilui a verdade com o erro humanista (II Timóteo 3:1 a 7) segue a risca novas doutrinas oriundas de sentimentos e experiencias subjetivas e paranormais (Galatas 1:8 e 9) e segue nesse curso, que distanciando cada vez mais do cristianismo bíblico. O resultado é trágico

"A igreja emergente surgiu como um esforço deliberado para tornar o cristianismo mais apropriado a uma cultura pós-moderna. Os Cristãos emergentes estão determinados a adaptar a fé cristã, a estrutura da igreja, a linguagem da fé e até a mensagem do Evangelho á retorica e ás ideias pós-modernas" (John Macarthur)

O MANIFESTAR DA VIDA DE CRISTO

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“Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar...” (Cl 3:4)
Um dos objetivos principais do Espírito Santo é conseguir que os crentes realmente sejam identificados com Cristo como o Senhor ressurreto e exaltado, tornar a Sua vida algo real na experiência deles. À medida em que esta era caminha para sua consumação a manifestação de Cristo – dois fatores se tornam cada vez mais evidentes. De um lado coisas, homens, movimentos, instituições, organizações, etc., predominarão e atrairão multidões após si e as prenderão. De outro lado, com crescente desapontamento e desilusão nessas coisas, uma minoria se voltará para o próprio Senhor, para descobri-lO como Sua vida toda suficiente.
Há três características inerentes a tudo isso. Uma é o desenvolvimento inconfundível do princípio do Anticristo; aquilo que definitivamente tomará o lugar de Cristo, ou tentará fazê- lo. A segunda opção por Cristo em um cristianismo feito por homens, uma vida de imitação gerada e conduzida pelo seu próprio impulso. A terceira, uma procura profunda e genuína de realidade, verdade, e conhecimento interior do próprio Senhor. No primeiro caso será a adoração declarada do homem ao poder humano: um excesso tremendo de humanismo; o prodígio e a glória do homem. O terceiro será completamente Cristo como vida.
Se o cristão estiver preso a alguma tradição, uma instituição, um movimento ou uma pessoa, o final certamente será de limitação da vida e terminará em confusão, desapontamento ou talvez pior. O Novo Testamento deixa inconfundivelmente claro e enfático que o destino de tudo será “Cristo tudo em todos”. Precisamos aprender que a verdadeira obra do Espírito de Deus é unir todas as coisas ao próprio Cristo. Ele, Cristo, tem que ser a vida de nosso espírito, o “homem interior”, para que sejamos forte no Senhor; não em nós mesmos, nem em outros, nem em coisas. Teremos que sobreviver à adversidade por Sua força em nosso interior somente.
Cristo tem que ser a vida de nossas mentes. A perplexidade achar-nos-á sem o poder para explicar e entender, mas o Espírito no ensinará e guiará.
Cristo precisa ser vida para nossos corpos. Existe algo como vida divina para nosso corpo físico. Nem sempre o Senhor decide curar o corpo, mas Ele sempre deseja ser a vida do corpo, mesmo no sofrimento, para cumprir Seu propósito.
É o próprio Senhor, e para que seja, é necessário estar sempre contra a história da nossa natural incapacidade. Do início ao fim, o poder da Sua ressurreição é a lei da união com Cristo. Dias de terrível pressão estão sobre o povo do Senhor. O Seu inimigo tira bem pouca folga. A única suficiência está no próprio Senhor como nossa vida.
Barnabé exortou os crentes, no princípio, para que “com firmeza de coração, permanecessem no Senhor” (At 11:23). Existe aí uma declaração que produzirá forte impressão sobre nós até o tempo “quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar”.
Autor: T. Austin-Sparks
Extraído da revista, À Maturidade, número 28 – Outono de 1996

Justificação e Santificação

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Você não pode tomar Cristo para justificação, a menos que você O leve para santificação. Pense no pecador vindo a Cristo e dizendo: “Eu não quero ser santo;” “Eu não quero ser salvo do pecado;” “Eu gostaria de ser salvo em meus pecados;” “Não me santifique agora , mas me justifique agora. ”Qual seria a resposta? Ele poderia ser aceito por Deus? Você não pode separar mais justificação da santificação do que separar a circulação do sangue da inalação do ar. Respiração e circulação são duas coisas diferentes, mas você não pode ter uma sem a outra; eles caminham juntos e constituem uma vida. Então você tem justificação e santificação; eles caminham juntos e constituem uma vida. Se houve alguém que tentou receber a Cristo com justificação e não com santificação, ele perdeu, graças a Deus! (A A Hodge)



Conclusão: É herético qualquer pregador que não pregue a redenção que tenha como um resultado real e progressivo, a santificação na vida daquele que se converteu

Sobre a Vida de Oração

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"A oração é o fio que tecemos a tapeçaria da devoção, e quando uma alma devota se reveste dessa cobertura, nada mais está fazendo do que vestir-se com aquelas vestes que caracterizam a noiva de Cristo" (Clavio J. Jacinto)

“A verdadeira oração é um negocio solitário” (Samuel Chadwick)

"A oração, genuína e vitoriosa, é oferecida continuamente, sem o mínimo esforço físico ou perturbação. Muitas vezes é na mais profunda quietude da alma e do corpo que ela conquista o seu caminho mais longo. Mas há um outro lado da questão. A oração nunca deve ser indolentemente fácil, por mais simples e confiante que seja. É para ser uma transação infinitamente importante entre o homem e Deus. E, portanto, com muita freqüência ... deve ser visto como um trabalho que envolve ação, persistência, conflito, se é que de fato a oração." (CFD Moule)

AGONIA

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AGONIA


Você tem percepção espiritual? Essa pergunta define o quilate da sua espiritualidade. Bem no começo da igreja, Judas (Não o Iscariotes) escreveu uma carta. Trata-se de uma pequena epístola, no versículo 3 ele clama por uma urgência: batalhar pela fé uma vez dada aos santos. No grego, a palavra traduzida por “batalhar” é “epagonizomai”, esta é a raiz da palavra agonia. Assim denota o termo: uma agonia na alma por causa da ação do espírito do erro que começou a aparecer a partir de movimentos emergentes como o gnosticismo.  Desde então, as forças contrarias do anticristo, que já operam desde o principio contra a fé dada aos santos ( I João 4:3) e de certa forma combatem ferozmente a fim de iludir as almas e conduzir a multidão de religiosos para a perdição eterna.  Há uma batalha feroz, isso ocorre no âmbito espiritual, e todo o cristão que é espiritual entra nessa agonia, essa luta é pungente, nos remete para a proclamação,defesa e pratica da verdade. A pratica do evangelho é uma luta contra as potenciais infernais (Efésios 6:10 a 18) é uma luta contra os apóstatas, é uma via oposta às tendências da igreja moderna, morta, morna e sem poder transformador. Não encontramos cristãos em agonia hoje em dia, eles são raros. Poucas vozes bradam contra o espírito do erro, é necessário estar revestido de poder espiritual para entrar nessa agonia. Não estamos agonizando nessa guerra, os esforços opostos parecem ser mais intensos.  Assim como um atleta entra numa corrida e ele agoniza até as ultimas forças para alcançar o primeiro lugar e vencer a disputa, assim deve cada cristão agonizar pela verdade, porém é fato que a maioria dos cristãos modernos levantam altares não pra agonizar pela verdade, mas para sacrificá-las por causa de suas conveniências. Pelo visto, hoje em dia, não há mais agonia para a conquista da coroa incorruptível (I Coríntios 9:25) você não encontra mais cristãos gemendo na pregação, na oração e na defesa do evangelho. O diagnostico espiritual de muitos cristãos professos no campo de batalha é “Tens nome de que vives, e estás morto” (Apocalipse 3:1) mortos não agonizam pelo evangelho.


Clavio J. Jacinto

Ego Diminuído

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Toda santidade cristã está contida em duas coisas: o conhecimento de Deus e o conhecimento do eu. “Senhor, para que eu te conheça”, gritou Agostinho, “e que eu possa me conhecer”. Uma oração curta, mas aberta em um horizonte infinito. O conhecimento de Deus eleva a alma; o conhecimento de si nos manterá humilde. O primeiro eleva a alma a contemplar algo das profundezas das perfeições divinas; o último nos abaixa ao abismo de nosso próprio nada e pecado. O surpreendente é que o próprio conhecimento de Deus eleva o homem, ao mesmo tempo em que o humilha pela comparação de si mesmo com Deus. Da mesma forma, o autoconhecimento, enquanto o humilha, o eleva pela necessidade de se aproximar de Deus para encontrar consolo em sua miséria. (John Nicholas Grou)

A CRUZ E AS ERAS VINDOURA - G. Campbell Morgan

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A CRUZ E AS ERAS VINDOURA 
G. Campbell Morgan



“Por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus” - (Cl 1.20).

Nenhuma consideração sobre essas palavras pode ser satisfatória se não reconhece que são parte de um todo muito maior. A carta aos Colossenses foi escrita com o objetivo expresso de corrigir o erro prevalecente. É tanto interessante como instrutivo notar ao repassá-la que os falsos professores não são nominados, nem a heresia é mencionada. Paulo foi muito sábio em não fazer propaganda gratuita do ensinamento ou dos professores.
Se há diferenças de opinião acerca dos erros que desejava corrigir, certamente não temos nenhuma dúvida acerca da verdade que expos. O objetivo da carta aos Colossenses é preeminentemente as glorias de Cristo em Seu relacionamento com Sua Igreja. A sua palavra suprema acerca de Cristo é: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse”. A palavra suprema acerca da Igreja é: “Estais perfeitos [plenos] nEle”. A carta é o resultado da convicção do apóstolo de que uma verdadeira compreensão da plenitude de Cristo,em Sua Igreja, corrigirá toda falsa filosofia. Esta passagem contém uma das declarações mais notáveis do Novo Testamento acerca da grandeza da pessoa de Cristo e da grandeza da Sua obra.

Estas são tratadas tanto na relação delas com Deus, como com a criação e a Igreja. A grandeza da Sua Pessoa é exposta em primeiro lugar na Sua relação com Deus, nas palavras: “A imagem do Deus invisível”; em segundo lugar na Sua relação com a criação nas palavras: “O primogênito de toda a criação... todas as coisas subsistem por Ele”; em terceiro lugar na Sua relação com Sua Igreja, nas palavras: “E ele é a cabeça do corpo, da igreja...o primogênito dentre os mortos”.

O ensinamento concernente à grandeza da Sua obra está inseparavelmente conectado com o que concerne à grandeza da Sua pessoa. A respeito da Sua obra como o Revelador de Deus: “porque foi do agradado de Deus que toda a plenitude nEle habitasse”. A respeito da Sua obra com relação a esta criação da qual Ele é ao mesmo tempo a fonte e o alimento, a Sua missão está expressa nas palavras: “reconciliar Consigo mesmo todas as coisas”.

Finalmente, a Sua obra acerca da Igreja, da qual Ele é o Cabeça, é expressa na declaração: “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da Sua carne, pela morte”.

A grandeza da pessoa de Cristo em relação a Deus é que Ele é “a imagem do Deus invisível”. A grandeza da Sua obra em relação a Deus é vista no fato de que “foi do agradado de Deus que toda a plenitude nEle habitasse”. A grandeza da Sua pessoa em relação à criação é que Ele é “o primogênito de toda a criação... e todas as coisas subsistem por Ele”. A grandeza da Sua obra em relação a está criação é expressa nas palavras: “Por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus”.

A grandeza da Sua Pessoa em relação à Igreja é que “Ele é a cabeça do  corpo, da Igreja”. A grandeza da Sua obra em relação à Igreja é esta reconciliação de indivíduos, para que possam ser incorporados à Igreja. A plenitude da Pessoa cria a plenitude da obra. A glória imensurável de Cristo como Ele é cria a graça imensurável de Cristo quanto ao que Ele é capaz de fazer no centro e até a última periferia do universo de Deus.

A mensagem especial dessas palavras é que Deus, através de Cristo, a imagem de Deus, o primogênito da criação, o Cabeça da Igreja, pelo sangue  da Sua Cruz, reconcilia não almas simplesmente individuais, mas todas as coisas...na terra e nos céus”. Esse é um tema maravilhoso e é o derradeiro significado da Cruz. 'Na Cruz de Cristo me glorio, altaneiro sobre a ruína do tempo; Toda a luz da história sagrada se reúne ao redor do seu sublime Cabeça'. Se através daquela Cruz todas as coisas nos céus devem ser reconciliadas e a paz infinita deve vir depois, ouso confiar nisso, apesar de todo o meu pecado e toda minha fraqueza. Através daquela Cruz sou reconciliado com Deus e através dela encontro descanso, infinito, eterno, imortal.

Finalmente o meu descanso será descansar com toda a criação, pois a ordem cósmica será restaurada através do mistério do sofrimento de Deus como revelado na Cruz.

Fonte: Revista O Vencedor - Fevereiro 2013 a Maio 2013
Do livro: The Bible and the Cross

O Custo da Redenção

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Que peso de dores a cruz deu
Infausta trevas de tantas vergonhas
Onde o supremo Salvador
Por mim tanto suportou

Das chagas ordinárias rasgaram
Todos as feridas que devoraram
A vitalidade do Salvador
Por mim tanto suportou

E que da terrível noite da tarde
Quando a escuridão engoliu a Ele
No clamor da entrega de si mesmo
Por mim tanto suportou

E da santa volição do chamado
Entre tantos perdidos me achou
Quando morreu por mim mesmo
Como não suportar tudo por causa dEle?


Clavio J. Jacinto



Qual é o Peso da Sua Espiritualidade?

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Qual é o Peso da Sua Espiritualidade?

A palavra glória, no hebraico é kabod e no grego doxa, ambos os termos tem um significado de “peso de luminescência” A glória de Deus é o brilho da sua santidade e o esplendor de Sua excelsa santidade, a glória de Deus se manifestava no templo na antiga aliança,(II Crônicas 5:14) essa será a luz da Nova Jerusalém (Apocalipse 21:23) o fulgor dessa glória é como uma pedra preciosissima como pedra de jaspe , como cristal resplandecente (Apocalipse 21:11). Agora deixe-me dizer algo,  as Escrituras afirmam que o Cristão é como um espelho que reflete a glória do Senhor(II Coríntios 3:18) como uma pedra preciosa, como um cristal, como um espelho, o homem santo deve ter peso, o peso da glória só é possível quando homens de Deus passam por tribulações (II Coríntios 4:17) estejamos cientes disso, espelhos precisam estar sem manchas para refletirem a perfeição de Deus, também devemos entender algo: não há mérito em refletores, a glória não é de quem reflete, mas da fonte original onde flui todo o esplendor espiritual. Verdadeiros homens de Deus são extremamente humildes, e enxergam o fato de que toda a luz espiritual que refletem, procede do Senhor e não deles mesmos. Passamos para algo não menos relevante, quanto ao peso da glória, isso é compreensível pela lógica sensata do discernimento espiritual.  Algo que tem peso é concreto e não abstrato, profundo e não superficial.   Não há peso de gloria em cristãos superficiais, e aqui entra novamente II Coríntios 4:17, a leve e momentânea tribulação produz a condição necessária para a glória. Entramos na vida cristã pratica, a dedicação a oração, a luta para mortificar a carne, a troca dos prazeres por negações constantes ao ego, isso produz tribulações. Veja que realmente é uma luta manter um nível de vida de oração,  a vida superficial da maioria torna a vida piedosa e santa insuportável. Pense nisso, permanecer de joelhos por longas horas em comunhão com Deus é algo insuportável, fazer jejuns constantes, estudar as Escrituras com dedicação, cultivar hábitos piedosos e permanecer na esfera da adoração constante é uma luta.  A maioria das pessoas que confessam a fé cristã são formalistas religiosos,  essas pessoas formalistas não carregam nenhum espiritualidade de peso, não há prazer nas reuniões de oração, aliás nem desejam estar lá. Não há desejo de permanecer um longo tempo na presença de Deus e mesmo durante o serviço de culto, não a percepção da presença do Sagrado, por isso não há prazer, não há alegria, não há desfrute de comunhão com o Senhor. A bíblia chama isso de espiritualidade de palha, a palha da moinha que é levado pelo vento (Salmos 1:4 e Efésios 4:14) sem peso, não há realidade de vida, não há desfrute de comunhão pessoal com o Senhor, a vida cristã não é uma jóia que está sendo lapidada para refletir a luminescência santa do Senhor, mas é apenas madeira, feno e palha, não resiste ao fogo da natureza divina (I Coríntios 3:13 a15) aquele fogo espiritual que emana da sua glória e produz centelhas ígneas para transformar cristãos em homens fervorosos no Espírito (Romanos 12:11). Assim, é notável que onde não há peso na vida cristã, mas tudo está envolto em rótulos formais, porém vazio de verdadeira realidade espiritual, tende a não ter qualquer resistência e realidade de vida cristã.


Conclusão: a vida cristã superficial é uma forma moderna de hipocrisia, hipócritas tendem a serem heréticos, justamente porque embora possam professar ortodoxia, porém a práxis espiritual é completamente contraria as crenças que professam


Clavio J. Jacinto