Dias de Noé







Dias de Noé


Há um alerta, um sinal que aponta para o fim, ele terá um principio e uma seqüência de decadência como em degraus para um abismo. A civilização indo de encontro ao abismo é um processo gradual e contínuo, diversos fatores devem contribuir para isso, e a destruição dos valores judaicos cristão, essa desconstrução moral social é um dos fatores que irão caracterizar o inicio do fim. Jesus aborda o ápice da iniqüidade, seu sermão profético alude ao que pode ser chamado dias da iniqüidades da era diluviana, identificado pelo Salvador como “Dias de Noé” (Veja Mateus 24:37 e 38) posteriormente Cristo vai abordar a questão da vigilância, ele exorta “Vigiai” (Mateus 35:13) de qualquer forma, a exortação a vigilância é um brado perpetuado por causa dos dias difíceis que os homens piedosos irão enfrentar, e então agora, ao compreender que o temo vigiar vem do grego “Gregório” a palavra denota um alerta geral, uma sobriedade intensa, uma determinação de fica atento e procurando obter uma sensibilidade e um discernimento responsável. O  dilúvio veio sobre quem não percebeu a gravidade da situação em que se encontrava a civilização, essa é a grave problemática humana, muitos irão perceber a gravidade  da situação em que a própria alma se encontra, quando já for tarde demais  “E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos” (Lucas 16:23)  Os sinais sociais devem servir de alerta para os cristãos. Há um contexto que precisamos lidar, partindo da declaração de Cristo, que casavam-se e davam-se em casamento, até chegar em Genesis 6:1 a 12, e ver que ali é registrado no ivro sagrado, que havia uma deturpação do casamento. Não importa o modo como devemos identificar quem eram esses “filhos de Deus” de Genesis 6, porém devemos atentar para os resultados dessas atividades nefastas que estavam destruindo o casamento e a família, assim vimos que havia ali naquele estagio avançado de corrupção moral, violência, deformações genéticas, multiplicação da maldade, insensibilidade moral e espiritual, perversões no comportamento social, e muita idolatria, o materialismo predominava, e parece que dessa civilização, saiu o germe maligno do ocultismo que irá perpetuar na humanidade a feitiçaria, a idolatria e o espiritualismo.
P mundo antediluviano constitui-se de um período de aproximadamente 1656 anos, contando pelas 10 gerações até Noé. É esse período, o berço da civilização antiga, cidades famosas existiam nesse período, Sippar, Nippur, Eridu, Larak,Uruk, Ur Kish, Lagash. Essas cidades mais tarde parecem contribuir com o assentamento religioso cultural de futuros impérios, como a Suméria, Assíria, Babilônia e Acádia. O dilúvio soterrou essas cidades, todo o mundo antigo que chafurdou na lama do pecado, pereceu debaixo da lama do dilúvio. A degradação desses homens se deu por que os instintos da velha natureza predominaram ao invés do intelecto santificado, as emoções regeram o coração ao invés da razão, e dessa forma, uma fome insaciável por satisfação egoísta devorou a sociedade que na areia movediça da permissividade, tentou encontrar a satisfação. Mas note que havia outra tendência que marcava aquela civilização, Os zigurates e pirâmides, as bibliotecas, desenvolvimento da escrita, conhecimentos astronômicos, sistema de cálculos e medidas, revelam que o mundo antigo alcançou estágios avançados de conhecimento. Havia uma decadência moral acelerada e um desenvolvimento cientifico ascendente, e não podemos deixar de perceber que é exatamente isso que ocorre hoje.
Há um conhecimento ocultista universal, uma religião mundial, que pode ser percebida, tendo como ponto de partida os zigurates e as pirâmides.  Antes, porém, desejo esclarecer algo, como as civilizações posteriores, a partir de Babel, conseguiram implantar novamente as técnicas de engenharia dos zigurates  antidiluvianos? Como conseguiram restaurar os cultos antigos? Como conseguiram restaurar as tradições esotéricas espiritualistas daquele povo soterrado nas águas do dilúvio? A resposta é simples, na medida em que os homens depois do dilúvio precisavam de material para construir suas casas e cidades, eles perceberam que havia muito material soterrado, e começaram a desenterrar tijolos e outros materiais, e acabaram descobrindo os deuses antigos. Essa seria a forma mais antiga de arqueologia, quanto mais desenterravam objetos, mais descobriam acerca da cultura extinta, a religião, a engenharia, os registros estavam quase que intactos, porque o dilúvio era recente, e muitas cidades estavam intactas, envoltas apenas da lama remanescente do dilúvio ou soterradas por uma camada não muito profunda de terra. Assim de Babel que antecede a Babilônia, foi restaurado o ocultismo e a feitiçaria, a idolatria e tudo mais. Hoje vimos como os  maias e astecas, incas e muitos povos ameríndios, construíam zigurates e pirâmides, tanto a engenharia quanto as construções eram  parecidas com aquelas encontradas na mesopotâmia, porque na verdade, em busca de novas terras, é provável que muitos desses povos desde a confusão de Babel, atravessaram o estreito de Bering em uma data muito remota sob condições climáticas favoráveis e avançaram, geração após geração até chegar nos lugares mais remotos do continente americano.
Hoje estamos vivendo o avivamento do ocultismo, o espiritualismo está invadindo a igreja pós moderna, algo vem acontecendo em nosso a sociedade, a desconstrução moral é evidente, a reforma psicológica coletiva é um sinal claro de que devemos levar a serio as advertências de Cristo.  Tomemos por exemplo, o neoplatonismo, a Grécia antiga refinou sob o cadinho da razão humana as tradições esotéricas mais antigas, um certo Pseudo Dionísio O Areopagita, usando esse pseudônimo (Atos 17:34) conseguiu reembalar o neoplatonismo, para se tornar aceitável entre os cristãos, sua obra “Hierarquia Celeste” influenciou muitos místicos católicos posteriormente, e hoje influencia muitos lideres evangélicos que aderiram o movimento ecumênico inter-religioso, dessa forma, o ocultismo tem entrado para dentro das igrejas cristãs. Outro exemplo, é o desconstrutivismo de Jacques Derrida, o filosofo Frances, que desenvolver a ideia central de que o autor de texto, se está morto, não tem mais como saber o que de fato ele pensava quando escreveu, tornado-se impossível a exegese a partir do autor, ficando a cargo do leitor a autoridade decisiva para interpretar um texto. Claro que isso solapa com a autoridade final das Escrituras, caso um pregador ou teólogo assimile tal conceito hermenêutico depravado. Além disso, outros filósofos como William Reich e Herbert Marcuse, muitos contribuíram com suas idéias e seus escritos para atacar o casamento tradicional, e de certa forma, é impossível saber o quanto esses e outros filósofos, com suas idéias depravadas e anticristãs influenciaram a nossa sociedade e o mundo atual.  De certa forma, o que vimos é um fenômeno de multiplicação de iniquidade sem precedentes desde a época do dilúvio, a nossa era está sendo caracterizada por assentamento de ideais malditos, que não somente são completamente opostas aos valores bíblicos. Mas enaltecem a depravação humana ao ponto de colocar niilismo Nietzschiano como o ápice da consumação da felicidade humana. As sombras imorais mais obscuras estão se aproximando da nossa civilização.



Clavio J. Jacinto

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