A VISÃO E A REALIDADE






“Assustaram-se dizendo: é um fantasma” (Mateus 14:26)

Nessa passagem, Mateus narra um episodio interessante, os discípulos de Cristo estão em meio a uma turbulência de uma terrível tempestade. Eles percebem alguém se aproximando, andando por cima das águas: era Cristo Jesus, nosso Senhor.  Eles não reconheceram que era Cristo, em voz de temor e assustados afirmaram que era um fantasma. Aqui temos uma visão equivocado produzida por falsa de visão clara.  Tudo A Volta estava nebuloso, e o precioso Salvador  vai de encontro aos discípulos naquela terrível condição, porém a situação provocada pela tempestade envolveu uma serie de condições que impediram os discípulos que era o Salvador quem estava andando sobre as águas. Até aqui poderia dizer, mesmo nas mais tenebrosas tempestades, o Senhor vai ao nosso encontro, cumpre-se pois a promessa da presença do Senhor, mesmo que a travessia seja p vale da sombra da morte (Salmos 23:4). Até que Cristo se revelasse, a percepção dos discípulos estava nublada, criando uma fantasia. Todo o cristão verdadeiro precisa viver  de realidade e não de fantasias. (João 14:6). Conhecer a verdade, numa perspectiva cristã é conhecer a realidade. A palavra grega “Aletheia” é usada em João 8:32 por Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”  aqui temos a palavra com significado profundo, a verdadeira realidade. Na fé cristã não há lugar para a ficção, não há lugar para fantasias. Precisamos estar atentos á realidade das coisas espirituais, e não presos a uma condição que comprometa a nossa visão espiritual sobre Cristo. É decepcionante afirmar que uma visão errada de Cristo conduz o homem a outro cristo, entãi devemos estar atentos, porque o selo da nossa identificação segue que devemos nos separar da iniqüidade quando professamos o nome de Cristo (II Timóteo 2:19) é notável que muitos ditos cristãos de hoje, vivem de fantasias e não de realidade espiritual. Há hoje em dia uma mistura de realidades bíblicas com fabulas, uma verdade bíblica mesclada com superstições não é uma fé pura. Quando a bíblia não é uma luz que alumia para dissolver nossa incredulidade, nossas fantasias nossas falácias e enganos, nossa visão fica comprometida (Salmos 119:105) assim devemos clamar como o salmista “Ilumina meus olhos”(Salmos 13:3) “Mas a vereda dos justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4:18) Note que é um perigo terrível tentar diluir fatos com fantasias.
Agora vejamos o texto em questão, porque ali estavam os discípulos sob aquele momento nebuloso, havia o medo, o transtorno emocional aliado a todas as circunstancias que aderiram àquele temporal, esse é um momento próprio para suscitar o desespero, é assim que surge percepções equivocadas, no momento da confusão, é necessário que a nebulosidade se dissipe para vermos as coisas como elas de fato são, a profundidade da intuição e a percepção pura nos levam para a realidade e não para as ilusões. Veja que ali naquele momento a realidade maior era Cristo, Ele domina a tempestade, ele tem controle sobre as coisas (Hebreus 1:3) embora esteja sob a condição de humilhação, a verdade é que o vento e o mar lhe obedecem, não o vento, mas todos os ventos, todos os mares, tudo, cada átomo mantém em seu lugar porque Deus tem o controle soberano do universo. Uma visão descuidada compromete todo o conceito, distorce toda a percepção humana e força um observador a tomar decisões errada e a construir equívocos. Como você enxerga Cristo? A sua obra vicaria? A redenção? Seu Senhorio? Você vice de realidades ou fantasias? Cristo é a realidade, o Novo testamento é um conjunto de verdades reais, uma fantasia pode ser sustentada por um engano, Alexander Seibel certa vez escreveu que o diabo pode tocar na mente de uma pessoa para produzir uma experiência de engano. Lembre-se que ele prepara todo um cenário psicológico para enganar Eva, e usa a visão dela, como um veiculo que vai acender os desejos das profundezas do coração dela. O diabo é capaz de organizar um teatro de muitas luzes falsas e com isso consegue enganar a muitos com seus truques espirituais. Se não temos uma visão límpida, se não temos precisão doutrinaria, se Cristo não é visto e aceito de maneira correta como descrito em toda Escritura, teremos conclusões erradas com relação a pesa e a obra de Cristo.
O cenário aterrador da tempestade associado ao medo dominante dos discípulos conduziu-os a uma percepção errônea: “É um fantasma!” alie estava a visão equivocada, era um cenário dramático, propicio para um milagre, a intervenção divina estava vindo, mas o discernimento dos discípulos era deficiente. A deficiência do discernimento no campo das coisas espirituais leva o homem para longe das verdades do evangelho. “Cristo te esclarecerá” (Efésios 5:14)

“Desviarão os ouvidos da verdade, voltando-se as fabulas” (II Timóteo 4:4) o cristianismo não é um conjunto de fantasias místicas, mas uma realidade, doutrinariamente, nem sempre é uma realidade agradável, e a doutrina do inferno, a salvação unicamente através da obra consumada e perfeita de Cristo, não são verdades agradáveis. Não é muito bem quisto o cristianismo bíblico em uma época de relativismo moral. Não é uma fantasia porque a cruz não um romance, é um tratamento divino contra o pecado humano. A morte de Cristo não foi um martírio, mas foi uma substituição penal, uma expiação vicaria, a cruz expõe a gravidade do pecado humano não é, pois admirável que tenha sido escândalo para o judeu e loucura para os gregos. A fé cristã também é lógica, não está fundamentada em fantasias, mas em fatos, não em delírios espirituais mas em verdades radicais. Albert Mohler comenta: “ As grandes verdades bíblicas da fé cristã não se destinam apenas para a nossa aceitação intelectual, mas também para a nossa saúde espiritual” e assim entende-se que nos leva para a visão pura dos fatos, porque as verdades do evangelho estão alicerçadas em verdades maravilhosas. O teólogo George Ladd afirmou: “A fé judaico cristã não se originou da especulação filosófica ou de experiências místicas profundas” Francis Schaeffer também afirmou: ”O cristianismo não é mera verdade religiosa, mas a verdade total, a verdade sobre toda a realidade” John Theodore Mueller também comenta: “Em virtude de sua origem, o cristianismo não pertence á categoria de religiões humanas”. Não há lugar para fantasias na fé cristã, as fabulas pertencem a falsas doutrinas. Elas podem ser materiais de apoio dos falsos profetas, os falsos doutores podem usá-las como subsídios aos seus argumentos, porém o cristão bíblico vive a única realidade que revela a natureza verdadeira de todas as coisas no passado no presente e no futuro.
A vida espiritual autentica não se alinha as fabulas, não é somente a questão cristologica que está em jogo, também toda vida cristã deve ser sustentada por fatos, mas ainda desejo lembrar que havia uma confusão sobre  a identidade de Jesus entre os incrédulos, eles não sabiam quem era o Salvador, uns acreditavam que seria João Batista, outros criam que era Elias, outros arrazoavam que seria Jeremias e ou outro profeta (Mateus 16:14, Marcos 6:15 e 8:28). Na doutrina da cruz, não há espaço para as fantasias, nem para a vid superficial, não há espaço para os equívocos e muito menos para a mornidão espiritual, não há nem mesmo para as mais suaves fabulas, o cristianismo não é um conto de fadas, e quando estamos vivendo as tempestades da vida, ai nesses períodos de crises existenciais, Cristo torna-se o amparo em meio as mais tenebrosas tempestades da vida. Mas ainda assim, não haverá ausência de tempestades, note que Jesus não disse aos discípulos ficarem em terra firme porque uma tempestade estava se aproximando, Ele deixou as coisas transcorrerem. Há um requinte de realidade na vida cristã, seguir a Cristo não é evitar tempestades mais ir de encontro de Cristo quando a tempestade vem ao nosso encontro. Há muito engano em nossos dias, achamos que a vida piedosa irá nos livrar dos males mundanos, achamos que uma vez salvo, Deus tem o dever de resolver todos os nossos problemas e atender todas as nossas orações. Muitos falsos profetas trouxeram muitas fantasias para o seio da igreja, como no antigo testamento, e assim já advertia Pedro (II Pedro 2;1) muitos homens sob influencia de uma falsa inspiração, profetizariam coisas suaves para transformar a mensagem da cruz em auto-estima (Jeremias 23:16) não podemos inverter os princípios bíblicos, pois fazendo isso, promovemos outro evangelho. Hoje muitas fantasias fora introduzidas na cristandade, elas vieram através de experiências emocionais, novas revelações, sob efeito de auto-sugestão muitos tiveram experiências espiritualistas sob o disfarce de “dons” espirituais, há um ilusionismo mágico que se estabeleceu em muitas igrejas, truques e manipulação psicológica, técnicas de persuasão e outras fantasias sutis, tem predominado no meio da cristandade para iludir os que buscam viver novas experiencias espirituais, e isso tem se perpetuado, porque muitos pregadores atuais encontraram uma facilidade enorme para trapacear pessoas, e depois, sob a ótica da novidade do momento, construir impérios financeiros encima da religião teatral, por causa disso, o ocultismo, a magia, o fetichismo e o espiritismo têm encontrado em muitas denominações uma porta escancarada e poucos vigilantes com a lâmpada do discernimento bíblico acesa, para barrar essa intrusão tenebrosa. Hoje, parece que não mais existir uma linha divisória que faça permitir que cristãos tenha uma linha que divida fatos de fantasias, pois enquanto que a verdade promove a sobriedade, o engano promove a confusão. É com tristeza que afirmo esses fatos e falo como alguém que teve uma extensa gama de experiências nesse assunto.
Há fantasias por todos os  lados, hoje está na moda  por exemplo, negar o Cristo histórico, para muitos céticos modernos a principal figura que moldou a sociedade ocidental através do cristianismo, nunca existiu, eles olham por uma tempestade e afirmam: “É um fantasma” ou melhor, não é um ser real, a obscuridade da falsa intelectualidade nublou os olhos, não que não seja evidente os fatos, porque os que vivem subjugados num engano, não encaram os fatos, pois não saem da tempestade, a questão da incredulidade dos ateus nunca foi evidencias, sempre foi um estado de coração, não que não haja luz suficiente que aponte para o criador é que o coração submergiu para as profundezas do engano de tal forma, que não podem ver alem da própria razão enraizada nessas condições.  Da mesma forma, quando Cristo diz “A tua Palavra é a verdade” (João 17:17) então devemos aceitar uma só realidade; a Palavra de Deus.  Ela revela e exalta a Cristo, é inerrante e totalmente suficiente, como Cristo na tempestade é por si mesmo, suficiente, não há alternativa, mas um só, Cristo, não recorra a Maria e nem mesmo a um dos apóstolos presentes, mas todos sigam a Pedro, Cristo é totalmente suficiente e a Bíblia também é, parem com as fantasias, as fabulas do misticismos que apresenta novas palavras, como acréscimos, a Palavra de Deus. Olhamos para Cristo e vimos sua humanidade e sua divindade, esse equilíbrio necessário para a perfeita redenção, olhemos para seus ensinos, mesmo as suas parábolas estão carregadas de valores reais, consegue extrair da realidade da vida pastoril da sua época, consegue extrair das coisas simples da vida como o plantar e o colher, todas as verdades fundamentais da fé cristã, as lições mais sagradas extraídas dos fatos mais comuns. Tudo isso é certo que Ele seja verdadeiro Deus (I João 5:20) mas é muito bom lembrar, as heresias enganam, a falsa doutrina ilude, traz a lume todo tipo de fantasias e fábulas que corrompem a boa visão espiritual. Assim procede que já não mais vimos falar sobre o senhorio de Cristo, acredita-se que a docilidade de Cristo o impele para um ser que irá tolerar toda sorte de pecados e blasfêmias. Há uma superstição corrente em nossos dias, “Deus é amor” então nada de julgamentos, nada de inferno, nada de juízo final, nada de castigo eterno, nada de gravidade da natureza do pecado, há um evangelho fantasmagórico que inverte toda a situação divina tirando o Senhor do trono e colocando o homem como Senhor, assim esse Cristo visto por trás desses ventos de doutrina, é um Cristo sujeito a vontade humana, pronto a receber as ordens dos pregadores, disponível vinte e quatro horas por dia, para cumprir as ordens dos crentes, esse Cristo não é o verdadeiro Cristo, ele é uma caricatura de nosso egoísmo, não há senhorio absoluto á quem se espera submissão da nossa vontade. Passamos adiante essa questão, já que jamais podemos viver de fantasias, a vida cristã não nos oferece um descanso e um paraíso nesse mundo, veja que o triunfalismo tão comum nas musicas evangélicas modernas é uma teologia falsa, uma vez que você abre as paginas das Escrituras encontra o justo sofrendo, tomemos como exemplo a vida do piedoso Abel, ele morreu em tenra idade, e qual foi a causa da sua morte? Seu irmão mais velho levantou-se contra ele, e depois do episodio tão triste, Abel é sepultado, e Caim vai fundar uma cidade e uma sociedade. Aos padrões humanos, Caim é um grande vencedor, ele é vitorioso, viveu bastante para desfrutar da vida terrena, enquanto Abel foi levado desse mundo em tenra idade, prosseguimos e vimos Abrão saindo de um lugar confortável para enfrentar todo tipo de problemas, assim Moises sai de uma vida palaciana e vai confrontar as dificuldades do deserto, João Batista, o modelo do cristão conservador, abre sua boca contra o pecado, e é decapitado, que tipo de “vitória” pode celebrar o mundo incrédulo diante do Batista? E os cristãos que amam o triunfalismo fantasioso da nossa era, onde fica a teologia da segurança temporal quando Paulo mesmo diz “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (II Timóteo 3:12) A igreja pós pentecostes é inaugurada com um martírio, Estevão, o diácono prega o santo evangelho com ousadia, ele está cheio do Espirito Santo, há nele aquela convicção sagrada da realidade autentica do verdadeiro cristianismo, uma verdade que confronta pregadores impenitentes, escravizados na religião tradicional, mas ele prega, o que recebe não são honras humanas e aplausos, não recebe elogios e nem flores, senão pedras e ainda mais pedras, eis a lapidação, que faz de um santo um cadáver diante do mundo que jaz no maligno, mas ele olha pra cima, há uma porta aberta no céu, a verdadeira realidade está diante dele, o Cristo crucificado, ele está vendo o céu, está vendo a glória de Cristo, está percebendo que está morrendo, está sendo ceifado,a ira humana está esfolando sua carne mortal, mas ele tem uma visão real, ela não é horizontal, mas vertical, é celestial, e então ele entrega seu espírito. Seus algozes levam suas vestes e jogam aos pés de um Saulo, perseguidor da igreja, um Saulo iludido naquele momento, cego e cheio de raciocínio falaz, o grande perseguidor da igreja, vai se tornar o grande apostolo da igreja, e a sua vida por si só não era uma vida de regalias, sua visão era puramente celestial, seus padrões de vida não estavam de acordo com essas fantasias que vimos hoje na cristandade. Um cristão bíblico não pode confundir fatos com engano,  ele conhece Cristo e sabe que o Senhor disse que teríamos aflições (João 16:33) ora, a vida de piedade procede sim muitas vezes a perseguição e as dificuldades, uma olhada na historia da igreja e descobrimos que o remanescente sempre sofre, é que na vida cristã,a glorificação futura é a recompensa e a consolação de sofrermos por Cristo. O cristão não está isento das dores e do sofrimento, nem de problemas e nem mesmo da doença, não devemos fantasiar a fé, ora a promessa de um céu está sob o selo da consolação de que Deus enxugará dos nossos olhos, todas as lagrimas (Apocalipse 21:4) não podemos brincar com esses fatos, conheço gente decepcionada com a fé cristã, porque receberam “profecias” de curas que nunca ocorreram, outros porque foram  enganados com falsas promessas de que se fossem para a igreja o “milagre” estaria garantido. Promessas ocas, vazias de realidade, fantasias religiosas surgem messes últimos dias para atrair pessoas ao império religioso triunfalista que predomina hoje na cristandade apostata. Na verdadeira vida cristã, a fé não se apaga com as aflições, mas se fortalece através delas (Filipenses 4:11) todos estamos inseridos nessa humanidade sofredora, e é impossível continuar vivendo ano após ano, sem passar por dores físicas e emocionais, isso não é uma teologia negativa, mas uma realidade. Há muitas promessas aos Filhos de Deus redimidos, mas nesse presente estagio, ainda estamos em processo de transformação, ainda sofremos as aflições como bom soldado de Cristo, não sejamos falsificadores da religião água com açúcar, não sejamos iludidos com falsos discursos nem sejamos viciados em sentimentalismos religiosos.
Quando os discípulos viram aquele homem andando sobre as águas, naquelas condições climáticas, concluíram que era um evento sobrenatural, ali estava uma entidade sobrenatural, conclusão: é um fantasma. Havia um toque especial de superstição que alimentava aquela visão distorcida de Cristo. Hoje temos uma visão distorcida de Cristo em muitas seitas, uma negam a divindade de Cristo, outros comparam Ele com o arcanjo Miguel, ainda outros era apenas um mestre ascensionado ou um mártir, veja que as opiniões erradas existem porque não a visão acerca dele é deformada. uma má teologia deforma as virtudes do Salvador, porém hoje em dia, vimos que mesmo naqueles movimentos que se dizem “cristãos” e que afirmam tomar a bíblia como única regra de fé, vimos uma distorção quanto a cristologia. Nós temos um novo Jesus hoje em dia sustentada por falsos profetas e falsos pastores. Aquele Jesus que tolera o mercantilismo no templo e a venda de indulgencias e toda sorte de objetos supersticiosos para arrecadação de dinheiro. O Cristo bíblico, o verdadeiro senhor que está a destra de Deus e que voltará triunfante não se associa com esse tipo de coisas, vimos hoje um “Jesus” que tolera o pecado, colocaram nele certos aspectos “efeminados” um cristo que se associa com a mentira, com o vandalismo religioso, com o mundanismo na igreja. Olhe para o mundo, há uma enorme quantidade de gente que diz ter contato com ele, há certos indivíduos que se envolvem com o esoterismo que afirmam ver Jesus, outros recebem mensagens diretamente dele, há quem se envolveu com o misticismo e afirma ter visões de cristo, bem como em toda a historia da cristandade, os místicos se deleitaram em “êxtases” espirituais e tiveram contato com o Salvador, lI dias atrás a experiência de Suzanne Reddig suas visões e seus contatos com um ser espiritual que se passava por Cristo, tudo envolto em elementos cristãos, tudo muito lindo, muito profundo e extasiante, porém esse era um cristo universalista, essas experiências espiritualistas com seres paranormais que se identificam com Cristo tem sido comum no espiritismo, outro ex-espiritualista chamado Raphael Gasson, teve experiências idênticas em igrejas  espiritualistas, ele dizia que geralmente as mensagens vindas do além eram exortações ao amor e a tolerância, tudo religiosamente muito bonito e muito atraente, mas por trás desse discurso de justiça havia um falso cristo anunciando outro evangelho, pois essas experiências geralmente tende a levar com os místicos se afastarem completamente da verdade das Escrituras, conduzindo as vitimas para fora da ortodoxia cristã. muitos adeptos da nova era acreditam no Jesus Sananda, Benjamim Creme, no inicio na década de 1980 pregava sobre a vinda do “cristo maitreya” nosso mundo está cheio de falsos cristos, e isso se dá por causa da visão nebulosa provocada pelo espírito do erro, entidades espirituais se passam por Jesus Cristo, porque a visão das pessoas estão de certo modo obscurecidas pelo pecado que tão de perto rodeia a humanidade. Mas o verdadeiro Cristo, Ele está assentado a destra de Deus nas alturas, virá de modo soberano, pois é Senhor, morreu pelos nossos pecados ali na cruz, derramando seu sangue em expiação, essa é a obra vicaria de Cristo, o Senhor morrendo pelos nossos pecados, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, morrendo na cruz em substituição penal pelo pobre e falido pecador.

Mas o mundo religioso está cheio dessa fantasias, as encenações espiritualistas e teatrais convencem muita gente. Mas desejo lembrar que é muito difícil aceitar a autoridade das Escrituras, quando se tem uma experiência de êxtase com visões e revelações de entidades que se passam por “Jesus”. Aqueles que experimentam esse tipo de coisas acreditam serem especiais, homens com uma missão peculiar, para levar ao mundo uma experiência e uma mensagem de fé em um mundo desordenado e confuso.  Nós temos uma exortação firme de testar os espíritos. É verdade que muitos ignoram completamente essa exortação em I João 4:1 a 6, mas pelo fato das Escrituras advertirem sobre o engano vindo por parte dos demônios e de espíritos enganadores como descreve e alerta Paulo em I João 4:1, deveríamos estar atento e usar o teste dos espíritos, como ordena o Espírito Santo no Novo Testamento. Me assusta ainda o fato de não ter encontrado pessoas que estejam dispostas a fazer uso do teste dos espíritos, mas aceitar qualquer tipo de fenômeno espiritual como proveniente de Deus, sustentado a crença boba e falaciosa de que o diabo não poderia produzir algo desta natureza, um milagre, um prodígio, uma imitação da verdade, porém descrições como II Coríntios  11:14 e 15, deveria colocar cada verdadeiro cristão em permanente estado de alerta diante das coisas que e estão acontecendo a nossa volta nesses ultimas dias.

Não conhecendo as Escrituras, acabam errando aqueles que não têm uma visão clara de pessoa e obra de Cristo (Mateus 22:29) a visão distorcida altera a natureza da verdade, Tomé parecia não acreditar na ressurreição de Cristo, ele não acreditava nas afirmações de Cristo, embora tenha ouvido acerca da ressurreição, ele não estava disposto a acreditar que realmente era verdade tal acontecimento, lembre-se que Cristo falou sobre o seu corpo, seria derrubado mais depois de três dias seria restaurado a vida corporal, Tomé já era incrédulo desde o principio, ele seguia Jesus mas não as palavras de Jesus, segui o Senhor, mas não acreditava que suas palavras eram verdadeiras, vivia sob uma ilusão, sua religião era apenas um jogo de fantasias, só depois da aparição, quando Cristo se revelou a ele , então ele declarou o Senhorio de Cristo e a divindade de            Cristo, é fato que Cristo e o novo testamento não conduzem nenhum homem para a vivencia com ilusões, Cristo é um fato, sua divindade é um fato, sua morte foi um fato, sua ressurreição é um fato, sua morte vicaria é um fato, que Ele é o único caminho é um fato, que Ele venceu a morte e o diabo é um fato, seu nascimento virginal é um fato, que Ele era cem por cento humano e cem por cento divino era um fato, que Ele retornará triunfante é um fato, que ele realizou na cruz uma obra consumada e perfeita é um fato. Todo o cristão bíblico vive de fatos e nunca de fantasias religiosas ou ilusões supersticiosas.  Não sejamos ociosos quanto ao conhecimento da verdade, a religião cristã não é feita de fantasias, a cristão bíblico sustenta uma verdade suprema, Cristo é o Senhor, ele não é uma espécie de fantasia criada por visionários que deturpam a identidade do verdadeiro Salvador. Não! O verdadeiro cristão tem seus olhos iluminados para as coisas verdadeiras e não para as fantasias. Assim tenho que concluir que a igreja de Cristo e seus ministros foram redimidos não promoverem o engano ou qualquer tipo de mito fantasioso envolvendo a pessoa e a obra de Cristo, mas esses têm o entendimento iluminado para as coisas verdadeiras descritas nas paginas sagradas do Novo Testamento.
Digo e afirmo que não devemos transformar o evangelho em um conto de fadas, a ênfase dada na vontade do homem como centro da religião cristã tem corrompido o sentido verdadeiro do evangelho, muitos até promovem a idéia de que abraçar a fé cristã irá resolver todos os problemas. (João 16:33) Há um triunfalismo materialista sendo exibido hoje sob a roupagem de cristianismo, preste atenção nas letras de musicas ditas “evangélicas” da atualidade, essa espécie de musica que é um mecanismo psicológico de alivio emocional promete vitoria sobre todas as adversidades, vingança sobre todos os inimigos, respostas para todos os problemas, e porque não dizer cura para todas as doenças. Que o Senhor cura e intervém nas situações mais adversas de seus filhos, não há duvida nenhuma somos chamados a lançar todas as nossas ansiedades sobre Ele (I Pedro 5:7) que nem sempre as coisas ocorrem de acordo com nossa vontade está claro, que Deus trabalha da melhor forma, de maneira que seus propósitos são cumpridos em nossa vida, ainda que nossas orações não sejam respondidas e nossos problemas não sejam removidos.(Romanos 6:28 com II Coríntios 12:1 a 9)
 Ora se um pregador pregar fantasias religiosas, a pessoa que ouve ficará iludida por algum tempo, e então ficará decepcionado, porem, se um pregador pregar as verdades do evangelho, algumas pessoas rejeitarão, mas outras crerão e serão transformadas. (Romanos 10:14) Às vezes os caminhos do Senhor não são os nossos projetos, a sua vontade nem sempre é a nossa vontade, não pode haver conflitos entre a nossa vontade e a vontade de Deus.(Mateus 6:10) Lembre-se da conversão e da vida de Paulo, há uma saída de um mundo religioso, onde ele tinha prestigio e respeito, para uma situação de perseguições e aflições por causa do evangelho. Mas o mundo de Paulo não era um mundo de fantasias, ele estava crendo, e seu cristianismo era uma fé que não garantia conforto, status, aplausos, fama, prosperidade e descanso. Paulo cria na verdade do Evangelho, seguia a Cristo e estava debaixo do Senhorio absoluto do Senhor. Ele não apelava para o emocionalismo quando pregava, não usava técnicas de retórica, apenas deixava ser instrumento do Espírito Santo, e pregava com ousadia e poder, mas não fazia apelativos, para reforçar a mensagem do evangelho e torná-la mais aceitável ao paladar do coração dos pecadores, ele não fazia uso de imagens de esculturas, não fazia uso de amuletos, nem mesmo de estratégia de marketing, nada disso. (II Coríntios 2:1 a 5) Ele soube manter a linha divisória do fato e da ficção, da realidade e do mito, e isso ele fez de forma magistral. Assim encontramos na cristologia de Paulo uma coerência com todos os quatro evangelhos, vemos um equilíbrio doutrinaria permeando todas as suas epístolas, Paulo estava apresentando Cristo na sua essência e forma, não via um fantasma, como certos gnósticos que surgiram posteriormente declararam, não pregava uma ressurreição obscura cercado de nebulosidades como certos arianos modernos fazem, ai negarem a ressurreição corporal de Cristo, não negava a obra consumada e perfeita de Cristo na cruz, como fazem alguns hereges, dando total valor aos méritos humanos como necessários para a salvação ou apelando para a crendice de que Cristo está exercendo um suposto juízo investigativo no céu, nada disso encontramos em seus escritos, ele vê Cristo que é Deus bendito para sempre (Romanos 9:5) entende que a encarnação é um mistério, mas não nega que Deus se fez carne (I Timóteo 3:16) não há em seus escritos nenhum tipo de bizarrices que vimos hoje em certos círculos carismáticos, que supondo serem cheios do Espírito Santo, apelam para todos os sentimentos fantasiosos e inventam as mais ridículas fantasias, para dar amparo as suas crendices supersticiosas, nós vimos em Paulo, o fato de Cristo ser o único Salvador, não há apelos para Maria e nenhum outro, não há em Paulo, uma vida dupla, voltada para o paganismo misturado com cristianismo, ele vê Cristo tal como é, rei dos reis e Senhor dos Senhores.
Clavio Juvenal Jacinto
(48)998123759

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