Poucos estudantes da bíblia percebem
que em Números 11:4, Moisés identificou uma raça mestiça de procedência ruim
entre o povo judeu que saiu do Egito, esse vulgo, era um grupo de pessoas de má
índole, que aproveitaram o êxodo para fugir do Egito. Essa foi uma infiltração invisível
e sutil, eles acendiam o fogo das paixões mais baixas, e influenciaram os
hebreus a desobedecerem a Moisés e ao Senhor, era gente sem temor, não
comprometida com a terra prometida, não estavam interessados em santidade e nem
mesmo em obediência. O vulgo era vulgar, suas palavras, sentimentos,
comportamentos, pensamentos, objetivos, tudo era vulgar. Essa era uma
contaminação espiritual invisível, como um vírus, que se prolifera e destrói o
corpo de forma tão secreta que ninguém vê de forma natural, é necessário certo
tipo de discernimento para detectar a presença deles no corpo humano. Essa é maneira como o diabo trabalha, seu
intento é fazer com que o povo de Deus seja vulgar e não santo. Então ele se
infiltra (II Pedro 2:2) é uma ação encoberta, e assim ele deseja arruinar com o
testemunho cristão, tirar o foco da vida regenerada, do viver para a glória de
Deus, para a glória de si mesmo, então entra com as vaidades, pois com isso, vem
a moda vulgar, a linguagem vulgar, o comportamento vulgar, esse é o objetivo do
vulgo descrito em Números 11:4. Esses mestiços são uma mistura do sagrado e do
profano. Aqui temos a importância da visão espiritual e da vigilância constante,
pois o diabo não dorme (I Pedro 5:8) Somos chamados a viver de maneira digna da
nossa vocação (Efésios 4:1), mas o vulgo quer se infiltrar na nossa vida, na
nossa família, na igreja, no pensamento e no coração, seu intuito é profanar
tudo, e assim destruir o nosso testemunho pela rebelião contra os preceitos e princípios
sagrados. A “obra prima” final do vulgo é tornar um seguidor de Cristo, num
homem ou mulher vulgar. Identifique o vulgo que se infiltrou na sua vida e expulse-o
agora mesmo, antes que ele destrua o teu testemunho. (Clavio J. Jacinto)
Cuidado Com o Vulgo
Postado por
Clavio J. Jacinto
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