O Falso Amor







 Fala-se muito em amor em nossos dias, organizações ditas humanitárias, por exemplo, questionam absolutos religiosos, eles tendem a apoiar a ideia de que os conflitos nunca irão se findar, se em nome do amor, não sacrificarmos certas crenças, em prol de uma unidade global, reduzindo convicções ao individuo.  A ética situacionista advoga o amor, o mundo quer amor e defende o amor, assim também como muitos lideres religiosos pregam sobre o amor. Porém que amor é esse? O amor que tolera o pecado sacrificando a verdade? O amor que aceita a heresia em troca do sacrifício da sã doutrina. Se fala muito em amor hoje dia, muitos tentam reduzir a cruz como um “caso de amor” assim também esse amor que conduz alguns a infidelidade espiritual nada  mais é do que o tipo de amor que Deus condena “Adúlteros e adulteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus”(Tiago 4:4) uma amizade não pode perdurar sem um fato verossímil: o amor, assim um amor ao mundo conduz a amizade com o mundo e isso é adultério espiritual. Há o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males (I Timóteo 6:10) ora, assim, o discurso pode prosseguir, mas o amor é apenas um neologismo na boca dos apostatas para justificarem sua apostasia. Veja bem, J. C. Ryle escreveu: “O amor não significa que nunca podemos condenar o comportamento de alguém. As palavras ‘não julgueis’ não indicam que você jamais possa desaprovar as coisas erradas. O amor bíblico não denota que devemos ignorar o pecado ou falar  bem da imoralidade.  O amor bíblico não preceitua que nunca devemos discordar de alguém quanto á religião. O amor bíblico não diz que todo mundo está indo para o céu e ninguém para o inferno ou que todos estão certos e ninguém está errado.” (J. C. Ryle. Fé Genuína. Pagina 54. Editora Fiel). Em nossa sociedade pos-moderna onde o politicamente correto deve prevalecer, não existe lugar para o cultivo do verdadeiro amor. Não é um verdadeiro sentimento, o mais nobre de todo esse sentimento de tolerância para com tudo o que o Deus que amou ao mundo condena com os mais duros juízos condenatórios. Reveja os conceitos sobre o amor que você anda ouvindo atualmente, pois o que vimos e ouvimos é que prevaleça a qualquer custo, a tolerância aos pecados mais terríveis e a concordata com as crenças mais abomináveis, isso em nome do amor. Com o jargão “não julgueis” muitos se remetem para dentro dessa ética situacionista anticristã, sob o escudo de que o amor deve vencer.  Porém, destarte, digo, que o único amor verdadeiro, é o amor que tem respaldo nas Escrituras, e esse é o amor que não os omite da responsabilidade de combater o erro. “O modelo perfeito deste tipo de amor encontra-se na vida do Senhor Jesus Cristo. Ele foi odiado, perseguido e criticado, mas suportou tudo com paciência. Jesus sempre se mostrou amável e paciente a todos. Contudo, ele expunha a maldade e repreendia aqueles que pecavam. Denunciava as falsas doutrinas e as praticas hipócritas. Falava abertamente tanto do inferno quanto do céu. Jesus demonstrou que o perfeito  amor não aprova a vida e as opiniões de todas as pessoas e que é possível condenarmos o mal e continuarmos pleno de amor” (Idem Pagina 55).  Ora, há certos tipos de amores, que nada mais são do que pecados disfarçados de bons sentimentos egocêntricos, tomemos como exemplo, casos extraconjugais, geralmente os infiéis são chamados de “amantes”.  Mas essa palavra é apenas um neologismo, o amor aqui, nada mais é do que amor ao pecado e a desobediência. Amar o erro, esse é o espírito do anticristo, e não temos parte com os erros que conduzem as pessoas a se tornarem anticristãs.
No campo religioso, o problema se agrava, sabemos que as tendências mundiais, é erguer uma bandeira de tolerância para tornarem validas, todas as religiões, não importa quão opostas sejam umas as outras, essa inclinação é sugestiva, pois realmente parece que ao impor tal utopia, os conflitos mundiais se acabarão e haverá mais paz e  menos conflitos sociais. Assim, o religião e convicções doutrinarias seriam relegadas ao nível pessoal, e nada mais. Todos precisam tolerar a todos, todos precisam amar a todos, mas um amor a aceitar o erro do outro como algo do mesmo valor de sua verdade.  Tudo isso em nome do amor, assim uma religião mundial eclética toda inclusiva e sem nenhum espaço para o exclusivismo seria o ideal utópico que tantas organizações políticas anseiam. Mas  veja que Cristo nunca concordou com o erro, muito menos os apóstolos. Jesus bate de frente com fariseus e saduceus, denuncia a hipócrita, não tolera os vendilhões do templo, assim Paulo também falda da batalha da fé, admoesta a evitar os hereges, adverte que a má campanha corrompe os bons costumes, a bíblia denuncia e feitiçaria e enfim anuncia que as religiões idolatras e fetichistas são caminhos largos que conduzem as almas dos homens para a danação eterna (Apocalipse 21;8) o começo de uma religião mundial eclética em nome do amor, seria não só o fim do cristianismo bíblico mas o fim de qualquer verdade espiritual absoluta. O verdadeiro amor não condiz com a mentira, não compactua com o erro e muito menos pode tolerar a injustiça. O “amor” utópico desse humanismo diabólico é totalmente antibiblico, e conduzirá a humanidade para a ruína, arrastando nessa armadilha, todos os que rejeitam a verdade, dando credito a esse falso amor que motiva o erro e rejeita as Escrituras como verdade e Cristo como único caminho.

Clavio J. Jacinto






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