PRECISAMOS DE PADROEIROS?


 

PRECISAMOS DE PADROEIROS?

 

 

 O catolicismo romano tem uma crença sistematizada numa casta de santos que exercem funções distintas dentro dos parâmetros da religiosidade popular. A crença em padroeiros. Mas o que significa isso, dentro da teologia católica? Ao defrontarmos com o termo padroeiro ou padroeira, logo nos lembramos por exemplo, que o então falecido João Paulo II, pronunciou na década de 1980 que a “senhora aparecida” era a partir daquela data, a padroeira do Brasil. Segundo o dicionário Aurélio, o termo padroeiro, vem do latim Patronariu, Patronus. Que significa patrono. A definição, portanto é que um padroeiro(a) é um patrono. Na antiga Roma, era o advogado de defesa de um réu, e na definição do dicionário citado, padroeiro(a) portanto significa, defensor, protetor, advogado. Segundo a definição do Pe Humberto Porto e o Dr Hugo Schlesinger no livro “As Religiões Ontem e Hoje”:

  “Diz-se do santo sob cuja égide e invocação está colocada uma igreja ou uma comunidade. Por vezes é titular, de um pais e até de um continente. É constituído também para certas classes de profissões e atividades humanas”

  Na visão católica, padroeiros são, portanto os defensores, protetores de cidades, estados, paises e continentes e até comunidades e também de profissionais. Não há um registro histórico de quando isso começou, (pelo menos não consegui encontrar dados concretos). Com certeza, devido a grande quantidade de santos canonizados pelo Vaticano, houve uma necessidade de dar funções para esses “santos” para não deixarem na ociosidade lá no “céu”, daí o surgimento da crendice de colocar tudo sob proteção dos “santos” católicos. Há uma hierarquia, confusa e contraditória, além de antibiblica nessa crença estranha. Veja bem, há “santos” que são padroeiros de continentes, mas como a “proteção” dos padroeiros continentais é insuficiente, é necessário também instituir padroeiros para os paises. Como os padroeiros dos paises também não são eficientes, é necessário instituir os “padroeiros” para os estados. Como esses por sua vez, são insuficientes, necessário é instituir padroeiros para as cidades, como esses por sua vez, também são protetores limitados, é necessário instituir padroeiros para as comunidades e bairros. Mais complexo é ainda a questão de que um “santo” pode ser tanto o padroeiro de uma cidade, comunidade, como também ao mesmo tempo ser padroeiro de um país. É o caso da “senhora de aparecida”. Essa estratégia doutrinaria católica aposentou o Deus bíblico e desvia os olhos dos católicos, que não conhecem as escrituras, obstruindo a visão do Deus triuno, através de uma casta inumerável de “santos” para serem invocados e cultuados.

 Onde está a base bíblica para essa crença. Quem a instituiu, foram os apóstolos? Foi Jesus Cristo? Sem duvida nenhuma não! Foram, padres e papas

Apostatas, que nunca tiveram compromisso com Deus e com a verdade, mas com o pai da mentira. De Gênesis a Apocalipse, encontramos Deus como protetor, defensor, advogado do seu povo. Não foi Enoque, Abel, Enos, Abraão ou outros santos do antigo testamento que protegeram o povo no Êxodo e na caminhada pelo deserto até a entrada na terra prometida. Não foram os santos do antigo testamento que protegeram Daniel na cova dos leões, ou os três jovens da fornalha de fogo. Em nenhum lugar da bíblia encontramos uma crença similar ao que o catolicismo ensina. A bíblia ensina declaradamente que é Deus quem nos protege (leia Salmos 59:16, Isaias 4:5). A bíblia ensina a comunhão com um Deus pessoal. Esse ensino bíblico não pode ser obscurecido por uma casta ilimitada de pequenos deuses, chamados padroeiros, que a igreja católica ensina, como crença básica para desviar o povo da verdadeira devoção. Jesus mesmo afirmou que o Pai procura os que o adorem em espírito e em verdade. Deus não procura pessoas para adorar ídolos, procura pessoas para adorarem a ele!(Veja João 4:23). O Senhor mesmo falou a Jacó: “E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores”(Gênesis 28:15) precisou Jacó de um padroeiro? Deus era o seu protetor!  Em Salmos 55:22 lemos: “Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado”. A bíblia diz que é Deus quem protege a cidade e não supostos padroeiros, lemos em Salmos 127:1: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela”. Em toda a bíblia encontramos o principio único e verdadeiro de que Deus é o protetor, o defensor de seu povo (Gênesis 19:19, Isaias 42:6, 49.8, II Timoteo 1:12 e 4:18, apocalipse 3:10, Judas 1.24 etc).  Quando os papas transferem os atributos de Deus para os “santos” canonizados no vaticano, eles estão deificando criaturas, e conduzindo o povo ao engano da idolatria! Que o Espírito Santo possa abrir os olhos de muitos amigos católicos sobre esse perigo. Porque a bíblia afirma que os idolatras serão lançados no lago de fogo(Apocalipse 21:8).

 Os escritores apostólicos foram unânimes na questão que estou defendendo, o autor aos Hebreus, por exemplo, escreveu que é Jesus que sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (veja Hebreus 1:39) Pedro ensinou que  é sobre Deus que devemos lançar toda a nossa ansiedade porque ele tem cuidado de nós(I Pedro 5:7) portanto, segue uma contradição, a igreja romana que defende a teoria infundada de que Pedro foi o primeiro Papa, contradiz o ensino dele! O catolicismo tem “santos” para todas as causas, para casamento, para motoristas, para tudo o que se possa imaginar, até mesmo para bebedores de cerveja!

 Amado  amigo, no começo desse estudo vimos que o termo “padroeiro” significa também advogado, o defensor de uma causa. Isso nunca foi aplicado aos “santos” canonizados, primeiro porque ninguém na bíblia jamais canonizou “santos” para depois invoca-los, como protetores ou advogados.      Segundo, porque João o Apóstolo, ao registrar os ensinos de Jesus, explicou que consolador, (do grego Parakletos) também significa advogado, e esse titulo é aplicado ao Espírito Santo, e não aos salvos falecidos.(leia com atenção João 14:16 e 26, 15:26 e 16:7). E lá na sua primeira epistola quase no final do novo testamento, João novamente escreve que Jesus é o nosso Advogado(I João 2:1) portanto o advogado dos verdadeiros Cristãos, não são santos e bonecos de barros achados em fundo de rios. Mas é o Deus vivo e verdadeiro único em essência e substancia, trino em personalidade.

 Nós lemos uma advertência séria de Paulo no livro de Romanos 1:18: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detém a verdade em injustiça”. Que injustiça é essa que detém a verdade do evangelho? No mesmo capitulo, e no versículo 25, Paulo dá a resposta: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que ao Criador, que é bendito eternamente, amém”

 Jesus mesmo afirmou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8.32). E Paulo escreveu: “Porem nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” (II Corintios 13:89).  O Cristão não precisa de padroeira, precisa unicamente de Deus, como seu advogado, defensor e protetor. Fugir dessa verdade é viver outro evangelho. E viver outro evangelho é viver fora da vontade de Deus e trilhar o caminho do erro.

 

LEIA A BIBLIA E OBEDEÇA SEUS PRECEITOS.

RECEBA JESUS COMO SENHOR E SALVADOR DA SUA VIDA.

 

 

CLAVIO JUVENAL JACINTO

CAIXA POSTAL  1

88490-000 PAULO LOPES SC

 

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