Cego Guiando Cego


 


Em Lucas 6:39 encontramos uma das menores parábolas de nosso Senhor Jesus Cristo, no texto, Ele ensinou que quando um cego guia outro cego, os dois caem na cova ou num poço como sugere o texto original no grego.

 Seria uma cena cômica se fôssemos testemunhas visuais de um cego tentando ajudar outro cego atravessar uma rua de movimento intenso, o que ocorreria de modo inevitável seria uma tragédia.

Acontece que espiritualmente isso ocorre de maneira muito regular desde a queda. Veja que a astúcia do diabo é cegar, ele cega o entendimento dos incrédulos para que a gloria do evangelho não resplandeça sobre seus corações. A cegueira do entendimento é uma cegueira espiritual, o pecado e o diabo as tornam cegas. Tentando buscar um sentido para vida, buscam um guia, e acorre que por serem cegas, não percebem que o guia que escolhem para conduzi-las para a vida eterna, são também cegas. Parece que isso era muito comum no tempo de Cristo, mas não se engane, pois hoje não é diferente.

Vamos iniciar nossa observação com Descartes, o axioma cartesiano é “penso, logo existo”. Descartes inicia a sua observação buscando algo concreto: ele mesmo. Ele percebe que pensa o pensamento não é algo abstrato, é um produto da mente e do entendimento. Assim, a filosofia tenta abrir clareiras na existência pelo método racional. A percepção do ser nos leva para uma segunda etapa, para onde vamos? Qual é o sentido da vida? O destino humano é o enigma que o homem tenta decifrar, mas o problema é que a filosofia pode ser vã e a religião pode ser falsa, a percepção é alterada e o homem é afetado por uma cegueira espiritual.

Como a cegueira pode ser uma condição, por metáfora, num sentido figurado, as Escrituras atribuem cegueira por diversas circunstancias, não somente a incapacidade de enxergar as coisas de modo natural, mas a cegueira produzida por uma escuridão que envolve a condição em que a mente se encontra, Em Lucas 1:79, por exemplo, lemos que o povo que se encontrava na escuridão viu uma luz brilhando, era o Verbo encarnado que brilhava diante da condição humana. Num ambiente escuro, ainda que a faculdade de enxergar esteja funcionando, mesmo que a conexão olhos e mente estejam normais, pela ausência de luz que revela a forma e as cores do mundo físico, o homem fica incapacitado de perceber as formas e as cores que dão formas ao ambiente a sua volta. Temos assim um paradoxo, mesmo enxergando, pela falta de luz, o homem torna-se um cego. Espiritualmente é isso que ocorre no homem adâmico.

As Escrituras apontam para a Cristo como a verdadeira luz que ilumina os homens, essa é uma característica de unidade com  Deus Pai, pois também disse o Espírito Santo que Deus é luz e não existe nEle nenhum tipo de trevas. Assim, a manifestação de Cristo é divina, Ele é a luz do mundo e quem o segue não anda em trevas. Verdadeiros lideres cristãos, homens regenerados e transformados pelo Evangelho, são os únicos guias que não são cegos, quando o assunto é conduzir almas para a eternidade. Essa é uma parte fundamental da vida cristã, ser conduzido por um líder que enxerga, a visão espiritual é fundamental para quem deseja liderar nas questões espirituais.

 Não é admirável que os incrédulos, mesmo só mais aperfeiçoados no conhecimento secular, sejam absolutamente cegos em assuntos espirituais, por esse motivo negam a Cristo, quando mais, negam a vida eterna, o que um humanista consegue enxergar é somente a si mesmo, ele pode até ter um inicio cartesiano, percebe que existe, mas ele permanece estático nessa visão obscena, e como Protágoras ele conclui que o homem é a soma de todas as coisas. O Darwinista enxerga até onde Darwin enxergou, a obscuridade de um passado sem Gênesis, sem a criação e sem a queda, Teilhard de Chardin tomou as sombras da evolução e obscureceu o destino dos homens, os transhumanistas estão tentando construir uma torre de babel de conhecimento tecnológico para formar um futurismo de seres híbridos, homens e maquinas, vencer a morte e conquistar a imortalidade. Tudo isso é cegueira espiritual.

Vamos entrar na cristandade, há pessoas que foram iluminadas parcialmente pela luz de Cristo, elas ainda enxergam arvores, onde deveriam enxergar pessoas, não são aptas para liderar, pois possuem uma percepção fraca e muito limitada. Há um enorme contingente de cegos, o orgulho e o “nicolaitismo” predomina na cristandade, o materialismo e as falsas doutrinas que proliferam, o liberalismo e a apostasia apenas revelam que guias cegos estão conduzindo cegos por campos minados e abismos. O homem espiritual e regenerado é o único capaz de conduzir um cego para Cristo, aquele que conhece O Caminho que é Cristo, conhece pela luz que Cristo é e pela realidade implícita na realidade que é o Senhor.

Quando Jesus afirmou ser a verdade, o substantivo feminino no grego; “aletheia” significa “a verdadeira realidade”. É exatamente o que Cristo é: A verdadeira realidade. Fora de Cristo, não há caminho para o Pai, não há revelação de realidade espiritual que configure de forma dinâmica o caminho para a vida eterna. Jesus não é apenas a personificação da verdade, nEle vimos o modelo do homem sem pecado, celestial e integro. Também vimos a manifestação pura do amor. Em Cristo há cura para a cegueira espiritual, assim, somente quem experimentou essa cura da cegueira espiritual, está apto para guiar almas para a eternidade.

O mundo está cheio de lideres, sejam religiosos, científicos, filosóficos ou políticos. Até mesmo o sistema midiático compete liderar a sociedade. Todos são cegos, a única exceção são os que andam com o Cordeiro e seguem os seus passos, ser iluminado pela luz que é Cristo é o único meio divino para resolver o problema da cegueira humana.

De fato, vimos que até mesmo lideres da cristandade são cegos, mesmo que tenham milhares de seguidores, segue um fato, Cristo fez um epítome dessa verdade em sua parábola: quando um cego guia outro cego, ambos caem no poço.

Um homem salvo tem uma visão querigmática do cristianismo, ele tem uma sapiência sadia, equilibrada e espiritualmente verdadeira da pessoa e obra de Cristo, quem segue o Cordeiro encontrou o caminho, a segurança eterna está em Cristo, Seu Poder, Sua obra e a própria Pessoa do Salvador. Quando o leitor toma este fato como critério, buscará saber se ele está sendo guiado por um salvo ou por um cego.  Um líder iluminado falará sobre Cristo, e isso inclui a gravidade do pecado, a obra redentora consumada e perfeita na cruz, a graça de Deus está na pauta de seus ensinos, a exposição fiel das Escrituras será sempre uma urgência, Ele vive Cristo e não considera a si mesmo, seus passos são os passos do salvador, sem medo de ser testemunha pode enfrentar o martírio sem medo, pois ele tem poder espiritual que vem do alto para enfrentar a morte e não negar a Cristo. Virtudes que são evidencias de que seu líder não é um cego. Se ele for um cego, na cova que ele cair, você também cairá, no abismo que ele vai você será conduzido, mesmo que tome uma identidade religiosa, ainda assim, você estará irremediavelmente a mercê da catástrofe, pois é Cristo quem disse, se um cego guiar outro cego, ambos caem no poço.

Vejamos outra passagem interessante, é o salmo 42:7, lemos que um abismo chama outro abismo. Um cego será sempre um condutor de catástrofes. Quem guia e quem está sendo guiado, ambos estão sem um mínimo de discernimento. O chão que pisam é firme, o que pode dar falsa segurança, mas o destino é fatal, pois o passo em falso será uma queda para o poço.

Essa é a didática de Cristo, pessoas que tem problemas com a visão espiritual não estão aptas para tentar resolver o problema da cegueira alheia. É a mistagogia do evangelho, a realidade está além da ilusão, é uma epistemologia espiritual, um conhecimento real onde os fatos são claros. No Evangelho, os fundamentos da fé não são coisas abstratas, a graça de Deus é real, a mensagem da cruz é transformadora, a Palavra de Deus é viva e eficaz, Cristo encarnou, morreu, ressuscitou, assentou-se á destra de Deus e retornará triunfante e isso deve ser entendido de forma literal. Essa é a “aletheia” a verdadeira realidade. Ter visão espiritual é enxergar estes fatos, o mover do homem regenerado segue esse prisma, transcende o mundo de Adão cheio de enganos e ilusões e penetra na realidade que é Cristo. Aqui está o perfil do homem que pode guiar outro homem para a eternidade. Um homem do céu pode conduzir um homem do mundo para lá. Ele sabe o caminho, pois é Cristo, ele anda pelo caminho, pois é Cristo e então ele sabe que o mover da historia tem um só propósito, ele consegue ver o final da história universal, o cosmos segue uma unidade consumada num ponto que a bíblia chama de plenitude dos tempos, e trata-se de congregar todas as coisas em Cristo (Efésios 1:10)

Mas o que vimos na história da raça humana senão aquele sinal de uma cegueira, por exemplo, olhe a perspectiva de Albert Camus, ele não é o primeiro pessimista a escorregar no vale do absurdo, parece que Nietzsche já se encontrava caído lá. Tentar entender o escuro realmente é um absurdo que leva a um absurdo. Cegueira espiritual não se limita a uma metáfora, é uma experiência do efeito do pecado.

A escuridão é uma condição humana adâmica, a luz da gloria do evangelho é como a estrela da manhã, mas o processo é chegar ao dia perfeito, fora do evangelho, a rejeição de Cristo como Salvador e Senhor da história é um passo no escuro. Olhe para a sua volta, o mundo acadêmico resolveu seguir a cosmovisão darwinista, e evolução enxerga a existência humana como um reducionismo associado aos fenômenos químicos aleatórios no teatro do acaso até que a força de um nada transcenda para criar a complexidade  e o maravilhoso.

Vamos olhar para dentro do cristianismo, Pedro adverte que na antiga aliança surgiu falsos profetas entre o povo e a igreja sofreria com a intromissão sutil de falsos doutores que pregariam falsos evangelhos e muitos seguiriam as suas dissoluções. (II Pedro 2:1 e 2) Alguns exemplos poder ser os falsos apóstolos que desejavam se intrometer nas assembléias cristãs primitivas (Apocalipse ) Paulo admoesta que o herege deve ser rejeitado e evitado e não seguido (Tito ) mas como alguns pode ter percepção sem ter conhecimento e discernimento espiritual? O homem natural não pode compreender as coisas do Espírito, há uma cegueira no entendimento. É preciso que Cristo resplandeça pela pregação do Evangelho que oferece Cristo como uma Pessoa, Redentora e Divina. A mensagem da cruz é rasgar do véu da ignorância de alto a baixo, apresentando Cristo pela pregação e Cristo se revela pelo Espírito Santo para a comunhão.

Em João 12:40 Cristo nos ensina que ter visão espiritual é compreender com o coração. Em Romanos 2:17 a 20 os judeus pensavam serem guias de cegos mas se comportavam como religiosos sem discernimento. Quantas pessoas a sua volta se comportam do mesmo jeito?  Escribas judeus viviam tão familiarizados com as Escrituras proféticas, mas não enxergavam Cristo diante deles. Viviam como cegos, o formalismo, a estagnação espiritual, a política e as tradições serviam como gigantescas traves enfiadas  nos olhos.
A cegueira dos judeus era uma impossibilidade de ver Jesus como Messias. Tudo o que relacionava a vinda dele sobressaia com sinais sobrenaturais, o Messias na era do Novo Testamento era esperado como o libertador do jugo romano, quem poderia enfrentar e vencer um império gigante?  Tudo envolvia certos pormenores milagrosos, a chegada da era messiânica era a chegada de um reino de justiça. Mas havia um paradoxo interessante, a visão espiritual estava obstruída, quando Jesus disse que Seu Reino não era desse mundo, os judeus contemporâneos de Jesus não entenderam esse fator fundamental, embora a chegada do Messias tinha realmente muitos sinais sobrenaturais, eles rejeitaram, o nascimento virginal , o poder de ressuscitar os mortos e dar vistas aos cegos
Agora entremos novamente no santuário das Escrituras , Apocalipse 3:17 a 20, Cristo faz um diagnóstico da igreja de Laodicéia, eram cegos, o Senhor aconselhou que eles usassem colírio para enxergarem.  Cristãos sofrendo de cegueira como os judeus, Cristo é proclamado nos Evangelhos como um colírio, pois ele da vista aos cegos, mas em Laodicéia ele estava do lado de fora, os cristãos de lá não percebiam a ausência de Cristo, embora Laodicéia se identificasse como cristã, não havia comunhão com Cristo, Ele estava batendo na porta para entrar e cear. Cristo não era o centro, não havia aquela comunhão com Ele, aquele que tem olhos como chama de fogo não estava presente, o termômetro espiritual de Laodicéia estava revelando a situação espiritual dos cristãos de lá: mornidão.
Ora, a cegueira espiritual de Laodicéia pode ser vista pelas inclinações que tinha hedonismo, humanismo, materialismo, orgulho, sensualidade,  tudo contribuía para essa cegueira deliberada que provocava náuseas em Cristo.
Interessante é que ali temos um exemplo clássico de cegos guiando cegos, pois os líderes tinham uma espiritualidade muito ruim e condiziam os  membros da assembléia de Laodicéia para o mesmo patamar espiritual. Ninguém percebeu essa situação terrível de apostasia, os que seguiam os líderes de Laodicéia, caiam no mesmo abismo espiritual deles,. Veja o quão terrível é se deixar levar por guias cegos , confiar a alma aos que não possuem uma visão espiritual adequada que e segundo a luz da gloria do Evangelho. Na igreja de Éfeso em Apocalipse 2 os cristãos perceberam que os falsos apóstolos que tentavam se infiltrar na assembléia eram guias cegos, não eram legítimos apóstolos, mas falsos, não se deixaram levar por uma liderança equivocada, perceberam a farsa e rejeitaram eles.
O cristão que não verifica se está sendo liderado por homens piedosos e iluminados pela glória de Cristo,  correm grande perigo!  É uma prioridade ser bereano em uma época de grande confusão espiritual,  você já verificou se seu guia espiritual é obediente a visão celestial?   Paulo teve esse encontro radical com o Senhor, há um paradoxo na experiência, ficou cego, a glória da verdade que é Cristo foi um impacto na sua visão legalista, mas ela produziu pela conversão, a abertura do coração para contemplar as glórias do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.  Diante do rei Agripa ele declara não ser desobediente a essa visão celestial triunfante (Atos 26:19)

 Uma passagem muito admirável se encontra em I Reis 17:24, a viúva de Serepta percebeu que a palavra de Deus na voz do profeta era a verdade. Essa passagem é maravilhosa, a verificação de alguém que busca a excelência da mensagem na voz daquele que representa a mensagem de Deus. Que possamos fazer isso, é um grande exemplo, é um caminho sobremodo excelente. Hoje em dia, dificilmente você encontra um pregador que se ocupe daquilo que agrada a Deus e não os homens, que faça uma boa menção da graça de Deus, obra consumada e perfeita de Cristo na cruz, santificação, vida crucificada, negação do ego, vinda de Cristo e coloque o reino de Deus e a sua justiça como prioridade pratica.  Esses são temas fundamentais que sinalizam de forma muito segura que o pregador que aborda com muita freqüência esses temas, e não muda, ainda que tenha que enfrentar a impopularidade, é um profeta cujas palavras de Deus anunciam a verdade.

A natureza da cegueira está associada ao pecado

A cegueira espiritual é conseqüência direta do pecado (Isaias 42:18 a 20 com 59:10) pessoas que se envolvem com idolatria e avareza tornam-se espiritualmente cegas (Isaias 44:18) quando se negam a provar os espíritos e verificarem todas as coisas de acordo com as Escrituras (Salmos 119:105) quando tornam-se insensíveis e rancorosas (Romanos 11;10 e I João 2:11) o orgulho no coração provoca também uma cegueira espiritual terrível, assim aconteceu com os judeus na época de Jesus e durante todo o período da historia da igreja.

O discernimento é fruto das gloriosas verdades do Evangelho

A visão dos céus abertos e Cristo entronizado a destra de Deus nas alturas (Atos 7:55) o próprio Paulo enxerga as superstições do paganismo (Atos 17:22) e enxerga a luta contra os próprios instintos da carne (Romanos 7:23) o homem que tem visão espiritual enxerga a apostasia e nunca finge que tudo está bem em épocas de crises espirituais profundas (Oseias 6:10) eis aqui algumas marcas de quem não é espiritualmente cego, a vida cristã autêntica exige uma visão espiritual, nosso modelo de vida religiosa é Abraão, a ele foi primeiro pregado o evangelho, então há uma chamada e Abraão atende a chamada divina pela fé, veja bem, Ló não foi guiado por um cego, também vimos Isaque sendo conduzido até um dos montes de Moriah , mas Isaque não estava sendo guiado por um cego ,  Abraão foi um líder de visão, com a mesma convicção de Paulo ele não foi desobediente à visão celestial.
Se um líder segue a obediência a essa visão divina, ele será um guia a conduzir almas por um caminho seguro, se o líder é desobediente à visão celestial, é um cego, e se alguém seguir ele também será um cego, será uma catástrofe espiritual de magnitude eterna, quando um cego guia outro cego.

Em Êxodo 32 encontramos um exemplo de cego guiando cego. Moisés tinha subido ao monte e demorou, o povo se deixou levar pela impaciência por causa da ausência de Moisés. Então Araão tomou a liderança e promoveu uma rebelião, mandou ao povo que arrancasse os pendentes de ouro e trabalhou num buril até formar um ídolo em forma de bezerro. Aqui parece que temos uma forte sobrevivência das superstições egípcias na consciência de Araão, tudo indica que o modelo do bezerro de ouro tenha sido inspirado no culto dos touros Ápis que os egípcios acreditavam ser a encarnação do deus Ptah. Veja que um novo culto foi levantado muito rápido, inclusive com a construção de altares rústicos e festas, e o povo seguiu a apostasia de Araão de maneira absolutamente cega.
Em Êxodo 32:7 o próprio Senhor disse a Moisés que o povo tinha se corrompido, no versículo 25  o povo corrompido caí em.maior iniquidade. Se não fosse pela intercessão de Moisés e o arrependimento de Araão por tamanho pecado,  teria padecido com os idólatras. Araão tornou-se um cego que guiou outros cegos, um exemplo que serve de advertência, pois quem agir no mundo espiritual de forma cega pode abrir as forças do abismo e adorar a demônios, como mais tarde vai advertir Paulo em I Coríntios 10:20.

 

“Um grande poder do pecado é que ele cega os homens para que eles não reconheçam seu verdadeiro caráter.” Andrew Murray


Conclusão:

Um cego guiando outro cego é uma tragédia espiritual de consequências terríveis, e na parábola de Cristo devemos entender os fatores proporcionais a revelação, o guia cego e o guiado cego, ambos são enganados e tem o coração obscurecido por causa do pecado. Mas é correto também crer que às vezes um guia cego age para alcançar seus propósitos materialistas ou egoístas,  eles agem de maneira a não deixar pistas por isso se infiltram (II Pedro 2:1) por isso mesmo o homem que recebe luz e discernimento não será destruído por causa da sua ignorância (Veja Oseias 4:6) o homem espiritual discerne bem todas as coisas, o homem natural não tem essa habilidade de perceber as coisas como o homem espiritual. (I Coríntios 2:14)  há nas Escrituras a menção do véu cair dos olhos de um incrédulo quando ele recebe a experiência da regeneração (I Coríntios 3:16). A bênção da visão espiritual é dada a todos os que nasceram do alto, enquanto que os cegos continuam na condição de homem natural que não compreendem as coisas espirituais. A que classe você pertence?



 

 

 

 

 

 

 

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