EM SANTA IGUALDADE





Uma Das passagens que muito admiro, veio de um apostolo de Cristo, I Pedro 5:5, Deus resiste aos soberbos e dá graça aos humildes. Aqui, lemos no grego huperéphanos, e segundo Strong, significa alguém que se considera superior a outro. É incrível como as Escrituras tratam desse assunto, homens de púlpitos com ares de superioridades, diplomados com gesticulações interiores de orgulho,gente que ao portar carteirinha de obreiro e se acha o tal, tudo isso não tem respaldo nas Escrituras. Por favor, creio em ministérios vocacionados na Nova Aliança, creio que há homens santos que atuam na graça e vivem debaixo da misericórdia, porém não existe um elitismo no Novo Testamento. O mais forte suporta o mais fraco, mas todos dependem do Espírito de Cristo. Nisso consiste em carregar os fardos uns dos outros, a irmandade cristã nivela todos debaixo da graça de Deus, tendo Deus como o “pai nosso que está nos céus” como ensina o santo apostolo “Nada façais por contenda ou por vangloria, mas por humildade, cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3) como você pode perceber, existem alguns temas das Escrituras que não são ensinados nas igrejas, por mais bíblicas que elas pareçam ser. A Eclésia bíblica, a assembléia cristã é composta de homens que seguem os padrões do Novo Testamento sobre conduta de humildade. Esses valores sagrados de humildade, colocam os lideres como serviçais e os membros como cooperadores no mesmo nível. Se alguém tem experiências mais profundas com Deus, esse deve ser o mais disposto a ajudar quem precisa de crescimento espiritual, quem estuda e se dedica mais ao aprendizado das coisas sagradas, esse deve dispor-se a ensinar quem precisa de orientação e ensino nas questões relacionadas a vida cristã. Não há lugares para dispostas hierárquicas (Presenciei muito esse tipo de disputas, vi muitos enciumados por causa da elitização da vocação), mas ofícios como diaconato, ministério pastoral, etc. Não colocam pessoas acima de outras. Não há um clero á parte de um grupo submisso e passivo, a igreja é feita de membros funcionais ativos, todos e não apenas alguns, mas a função nunca concede superioridade á um em detrimento de muitos, cada um tem seu nível de importância no corpo de Cristo. Não há um ambiente sagrado onde à graça de Deus atue, a não ser na humildade. Geralmente os equívocos se perpetuam por causa da falta de humildade, virtude pouco cultivada hoje em dia e tema pouco abordado por lideres cristãos e ainda mais grave pouco praticado por causa da ignorância sobre esse assunto. Cito um exemplo, a ansiedade por popularidade é o campo fértil da liderança cristã. O desejo pela plataforma da fama é um campo bem disputado hoje em dia, todavia, jamais se lembram esses que Jesus pouco  falou sobre pregar para multidões e receber fama e gloria por meio do evangelho, mas mandou entrar no quarto secreto (Mateus 6:6 no grego “tameion” é identificado por Strong, como uma câmara secreta, lugar do anonimato, onde temos um encontro pessoal com Deus) Não estou afirmando que pregar para um grupo grande de pessoas seja algo errado, falo da inversão dos valores, pois dobrar os joelhos e adorar e falar com Deus no anônimo de um quarto secreto, não é um ato inferior ao púlpito com multidões! Quero que o leitor perceba que uma coisa não é superior a outra, e não temo dizer que o quarto secreto num encontro com Deus é um ato até mais elevado do que pregar as multidões, pois que enquanto que no meio de pessoas há quem irá idolatrá-lo, já no quarto secreto, basta ser um pouco sensato para se humilhar completamente debaixo da presença do Todo Poderoso. (Veja Provérbios 22:4 Colossenses 2:18) Mas em nossos dias, quem ensina e defende ou ainda mais almeja isso? o conceito é completamente oposto, pois não somos ensinados sobre humilhação santificada, não somos orientados a perceber a importância da humildade, o clericalismo seja ele evangélico ou católico, nos conduz á outras direções complemente opostas ao exemplo de Cristo, e infelizmente hoje, poucos estão dispostos a reconhecer esse desvio grave. Aos moldes do Novo Testamento, ninguém deseja ter titulo eclesiástico, uma vez que a forma do sofrimento e o risco que correm os que desejam se submeter aos padrões bíblicos têm os apóstolos como exemplo, todos com exceção ao amado João, foram martirizado, conforme registrou os historiadores da igreja.(Veja Efésios 4:2)

Clavio J. Jacinto

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