Gnosticismo e Cristandade


 

Gnosticismo e Cristandade

 

E assim a cristandade ainda detém erros como a “doutrina” do celibatismo obrigatório, e muitos supõem ser a igreja  “apostólica” porém a margem da história está o conflito vencido quando cederam para as correntes filosoficas e gnosticas da epoca. Vista de certa forma, o neoplatonismo entrou na igreja se infiltrando de forma sorrateira bem como muito do pensamento gnóstico, que na forma de piedade, envenenou o pensamento dogmatico. Digo mais ainda, na tentativa de tentar vencer a carne pelos esforços próprios, os pais do deserto na antiguidade, introduzir tecnicas orientais de esoterismo como forma de vencer por meio do claustro e a adoção de métodos psicológicos e orientais de meditação e outras formas metódicas como oração oração contemplativa e a evocação de um silêncio prático como meio de colocar a mente num vazio morto, para através dessa desosrinificação da cosnciencia reveber impressões “divinas” e uma união mística com um absoluto universal. Ora, bem vimos que nunca temos uma indicação tal como entrar no quarto e secretamente ficar em silêncio colocando a mente em ponto morto produzindo uma passividade espiritual e uma abertura perigosa para um mundo espiritual potencialmente enganador. Não vemos tal orientação nos evangelhos, nem mesmo Cristo jamais imaginou ou tomou tal direção mística como forma de alcançar piedade experimental. Que o gnosticismo alcançou status de verdade dogmatica por ser visto partindo dos escritos da igreja católica, como um exemplo claro do reconhecimento desse erro fatal:

A atitude gnóstica, rejeitada teologicamente pela Igreja depois de séculos de brigas e debates teológicos, venceu no dia em que, acima de tudo, conquistou a ética e a psicologia cristãs. Isso pode ser observado na atitude cristã tradicional em relação à vida sexual e ao prazer, uma atitude coerente com a afirmativa de que o sexo seria realizado apenas com os propósitos de procriação. De fato, até santo Agostinho declarou que era pecado se alguém nele encontrasse prazer. A ideia de que o  prazer sexual pudesse ter um espaço no plano de Deus como meio de se expressar amor e proximidade, uma forma de intimidade física que acompanha a intimidade psicológica, ou ainda apenas para se ter um bom momento e expressar a alegria de viver, foi rejeitada como sendo do diabo porque, de acordo com o gnosticismo, o corpo era o mal. (John Stanford- Mal.lado sombrio da realidade Paulinas Pagina 127)



Clavio J. Jacinto

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