A agonia é a experiência do cristão bíblico, é
uma agonia cultivada. Judas diz que devemos batalhar pela fé que uma vez por
todas foi dada aos santos. No grego é epagonizomai, e significa agonizar em cima
da fé dada uma vez por todas. Essa é uma agonia extrema, como um soldado no
front lutando ou um atleta se esforçando ao máximo para alcançar o primeiro
lugar. Essa é a nossa agonia cultivada. Primeiro: É um extremo combate em
agonia pela fé santíssima, o Evangelho deve ser defendido no caminho do
martírio, haverá suor nas nossas lutas, a nossa disposição é agonizar mais e
mais até viver a agonia como que em dores de parto tal como Paulo na sua causa
pela Evangelho. Segundo: é um combate pela verdade que é Cristo, a cruz já
abriu um caminho, é o nosso caminho, seguimos por essa senda. A verdade tem um
preço, os seguidores de Cristo padecem pela perseguição, se agonizarmos a favor
da verdade, o mundo se sentirá ofendido e acima de tudo, se sentira incomodado.
Terceiro: extrema vida de devoção, é o céu tomado por esforço, agonizando
contra os desejos da carne, agonizando contra o presente século, agonizando em
oração, agonizando em preces e clamores de intercessões e súplicas por todos os
homens. A agonia de derramar lagrimas de amor por quem nos odeia é uma
violência contra o ódio. Façamos isso. Quarto: Extrema agonia em clamar a Deus
e clamar aos homens que arrependam-se de seus pecados. A voz de João Batista
era uma agonia, a voz de Cristo no Getsemani era uma agonia, a voz de João na
ilha de Patmos era uma agonia, a voz de Enoque era a profecia da agonia, os
heróis da fé agonizaram sobre a verdade e a proclamaram em agonia. Epagonizomai
é a expressão grega da batalha, e a batalha de cada cristão bíblico é uma
agonia, uma agonia que perdura em toda intensidade até a vinda de Cristo.
Clavio J. Jacinto.
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