Para viver uma vida espiritual, devemos primeiro encontrar a
coragem de entrar no deserto de nossa solidão e transformá-lo, por esforços
suaves e persistentes, em um jardim de solidão. Isso requer não apenas
coragem, mas também uma forte fé. Por mais difícil que seja acreditar que
o deserto seco e desolado possa render infinitas variedades de flores, é
igualmente difícil imaginar que nossa solidão esteja escondendo uma beleza
desconhecida. O movimento da solidão para a solidão, no entanto, é o
início de qualquer vida espiritual porque é o movimento da sensação inquieta
para o espírito repousante, dos anseios que alcançam o exterior para a busca
que busca interiormente, do apego medroso ao destemido Toque.
- Henri JM Nouwen -
(“Reaching Out” p.35
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