A FELICIDADE VERDADEIRA (Contra a Heresia do Materialismo)


 



A primeira coisa que podemos dizer sobre a felicidade cristã é que ela vem de dentro. É possível dar a impressão de que, devido não estarmos reclamando, estamos contentes com que Deus nos tem dado, quando na verdade lá no fundo ainda estamos descontentes. Mas Deus, é claro, sabe o que pensamos. Sl 62,5; Sl 42,5;

 

Uma outra coisa que podemos dizer da felicidade cristã é que ela ainda está presente até mesmo quando ocorrem tragédias. Os cristãos se sentem tristes quando estão em dificuldade exatamente como outras pessoas. Embora orem a Deus, cristãos maduros que enfrentam problemas não resmungam. Quando são tentados a fazer isso, eles conseguem se controlar. Não reclamam acerca de Deus; pelo contrário, obedecem e amam a Deus. Se falam de seus problemas, eles o fazem em oração, pois ainda acreditam que Deus pode ajudá-los.

 

Um terceiro aspecto importante da felicidade cristã é o fato que ela é uma obra de Deus. Ela não é o resultado dum temperamento feliz por natureza, nem tampouco duma recusa de se envolver com o que está acontecendo ao redor. Até mesmo os incrédulos fazem isso, tentando não ficar preocupados. Todavia, a felicidade cristã é muito mais do que tentar não ficar preocupado; Também tem um elemento positivo. O cristão deseja ser feliz continuamente, pois isso glorifica a Deus.

 

Por conseguinte, uma quarta coisa que podemos afirmar com relação a felicidade cristã é que aquilo que torna o cristão realmente feliz consiste em fazer a vontade de Deus. Os cristãos não são obrigados a obedecerem a Deus. Eles o fazem voluntariamente e encontram nisso o que os torna felizes. Quando param para meditar, percebem que nada pode faze-los felizes como se submeterem à vontade de Deus. Eles se contentam em deixar que Deus planeje o futuro, mesmo se Seus planos diferem daquilo que eles esperam realizar. Na verdade, eles preferem os planos de Deus aos seus próprios, pois sabem que Ele conhece o que é bom para eles muito mais do que eles mesmos.

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