O Celibato Catolico e a Autoridade das Escrituras.






O Celibato Catolico e a Autoridade das Escrituras.

Qualquer apologista católico concorda com a voz de um de seus representantes “Cristo não exigiu o celibato para padre, assim Pedro era casado, porque sabemos que tinha sogra” (1) Para justificar o Celibato, é necessário duas coisas, a primeiro fazer uso de um texto fora de contexto, é o caso do uso indevido de Mateus 19:10 a 13, onde o texto é usado para justificar e defender esse conceito. Ora, é lógico que Cristo não estava tratando sobre presbíteros e diáconos nesse texto, porque o Espírito Santo alguns anos depois vai usar Paulo para escrever sobre o assunto em I Timóteo 3:1 a 6, é ali que encontramos um padrão, por isso mesmo segue a advertência “Ninguém de maneira nenhuma vos engane” (II Tessalonicenses 2:3) a ordem dos presbíteros ou bispos serem casados era uma regra apostólica, a literatura católica mesmo admite que o celibato foi instituído a partir do ano 300 com o sínodo de Elvira, nais a frente Gregório VII (ano de 1084) manda que se em todos os lugares deve ser observado a lei do celibato, note essa descrição não é minha, mas extraída da própria literatura católica (2) Com essa “lei” instituída, quebra-se a ordem divina, e já não se está mais sob a cobertura de Atos 2;42, onde a igreja ainda vivia perseverando na doutrina dos apóstolos, a prática do celibato desobedece a Bíblia porque cada pregador deve ficar a sujeito as ordens do Novo Testamento (I Pedro 4;11) há nas Escrituras todo um meio pelo qual sabemos quem realmente tem ou não a verdade, lendo I João 2:3 a 5 Gálatas 1:8 e Hebreus 13:4, encontraremos evidências claras sobre esse fato. Aliás, quando Paulo fala sobre proibição de casamento, ele associa  essas proibições com doutrina de demônios, como podemos ver em I Timóteo 4:1 a 3. Mas porque se aceita essa “lei”? Mesmo com as Escrituras ensinando o oposto? Simples, porque para o catolicismo, a “instituição” tem mais autoridade que as Escrituras. Com essa superstição em mente, argumenta-se que a bíblia deve estar sujeita aos decretos papais, porque a igreja criou a bíblia, e a bíblia por esse motivo deve estar sujeita  a autoridade de quem a escreveu, com essa superstição, entendemos aquele desconforto que o romanismo tinha em dar a bíblia ao povo. A voz de Cristo e dos apóstolos do Novo Testamento podem ser substituídas e também podem ser negadas, e assim a lógica arruína todo esse absurdo, acontece que mesmo quando Paulo afirma que toda Escritura é inspirada por Deus, e assim ele afirma em II Timóteo 3:16, é irrevogável também o fato de que ao escrever I Timóteo 4:1 a 3, ele afirme pelo próprio Espírito Santo que aqueles que pregam e ensinam o oposto com relação ao casamento dos bispos, preceito instituído em II Timóteo 3:1 a 16, estão sob a influencia do espírito do erro (I João 4:6)
(1)    Revista Cultura Religiosa.Volume II Celibato. Irineu Wilges. Editora Vozes. Ano 1985 Pagina 128
(2)    Idem Pagina 129


Clavio J. Jacinto

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