A Maçonaria




A Maçonaria

Uma revista inglesa (The Life of Faith) publicou um artigo que estuda a questão: Um cristão deve ser maçom? Vamos resumir os principais pontos do artigo. O primeiro ponto é que a maçonaria pretende ser uma religião: “um culto em que todos os homens de bem podem unir-se”. Quando qualquer seita, culto ou irmandade entra na esfera da religião e o serviço de Deus, o cristão tem a obrigação de examinar a natureza do seu credo e a relação com a verdade revelada em Cristo Jesus.

DEUS DESONRADO
Apesar da maçonaria citar a bíblia, cantar hinos e fazer oração, Deus é desonrado nela. O cristão precisa investigar “Qual Deus é adorado na maçonaria e como é que o homem pecaminoso se aproxima dEle?” a resposta se encontra no ritual dos diferentes graus da maçonaria, dos quais há três: o Aprendiz, o Sócio e o Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Real Arco. Para o principiante, o nome dado a Deus é: “O Divino Arquiteto do Universo”, mas somente ao terceiro grau, o do Real Arco, se revela todo o nome de Deus. Esse nome é indicado por três iniciais: J. B. O, cuja interpretação se encontra em quatro línguas: caldaica, hebraica, siríaca e egípcia.
J. Aponta o nome caldaico para Deus, como também uma palavra hebraica significando “eu sou e serei”. B. indica uma palavra siríaca significando “Senhor”. O Refere-se a uma palavra egípcia. Em resumo, o J aponta para Jeová, o B indica Baal e o O, Osiris, uma divindade egípcia. Podemos perguntar que na maçonaria de Deus é adorado, mas o cristão é obrigado a perguntar: Qual Deus? Podemos citar algumas palavras sabias do falecido arcebispo de cantuaria, o Dr Temple: “Não há nenhum pecado mais freqüentemente denunciado na bíblia do que a idolatria... Idolatria não consiste apenas na prostração do corpo perante uma imagem material; consiste em adorar a Deus sob qualquer outra idéia de Sua pessoa do que essa declarada nas Sagradas Escrituras” Porventura pode o cristão dizer com sinceridade que Deus é honrado e adorado na maçonaria? Se sente qualquer duvida, pode entender-se com Elias.
CRISTO DESTRONIZADO

A segunda consideração que deve ter peso com o cristão é que na maçonaria Cristo é destronizado. Em Filipenses 28 a 10, lemos “Sendo obediente até a morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho”. É e assim que o cristão estima seu valor de Jesus Cristo; e a essência do culto cristão é que “onde dois ou três estão reunidos no Seu Nome, Ele está no meio” Mas a maçonaria ignora tudo isto. Deveras, o nome dado a Jesus Cristo por Deus esmo “Sobre todo o nome” Lhe é proibido pela maçonaria. Ele não ocupa lugar á destra de Deus, mas precisa toar uma posição mais humilde, como “o maior de todos os exemplos” Porventura nos templos maçônicos ouvem-se louvores a Jesus Cristo, o Filho de Deis? Provebtura fazem oração ao Pai em nome de Cristo? A resposta é não! O Cristo do Novo Testamento é desconhecido na maçonaria. Foi com razão que o general Booth (Do Exercito da Salvação) escreveu: “Nenhuma palavra minha poderia ser forte demais para reprovar a filiação de qualquer oficial do Exercito da Salvação a uma sociedade que põe Cristo por fora dos seus templos e que nas suas cerimônias religiosas não concede lugar nem para Ele nem para o seu nome. O lugar onde não cabe Cristo, não é o lugar para qualquer oficial do Exercito da Salvação”. Durante o serviço de maçonaria praticado recentemente na catedral de Carlisle, o nome de Jesus Cristo foi eliminado de cada oração e não havia nenhum hino em que Ele fosse referido. Será possível um cristão adorar assim a Deus sem Cristo, sem Sua cruz e paixão, sem a Sua gloriosa ressurreição e ascensão? Que havemos de fazer com escrituras tais como “eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim?” Lemos também em João 5:23: “Aquele que não honra o Filho não honra o Pai”. Há pouca diferença entre a estimação de Cristo pelo maçom e pelo muçulmano. Ambos admitem a excelência do Seu ensino; ambos negam-Lhe Seu lugar como Filho de Deus e como único Salvador dos homens.

O AMAGO DO ASSUNTO

Ao discutir a questão com certo maçom, o escritor ouviu dizer que na maçonaria adoram a Deus Jeová do Velho Testamento, mas o Novo Testamento ? Pode eliminar a Cristo tão  completamente? De certo que não, se quer continuar a ser cristão. Só se ele se contentar em ser muçulmano ou judeu. Esta rejeição de Cristo, que é a essência da maçonaria, nos leva ao âmago do assunto.
A IGREJA DIVIDIDA
A terceira consideração que deve ter peso é que a maçonaria divide a igreja e enfraquece ou destrói a sua comunhão. Em Gálatas 3:28 lemos estas palavras maravilhosas- Mas maravilhosas porque concordam com a verdadeira comunhão da Igreja Cristã: “Não há judeu nem grego; não servo nem livre; não há macho, nem fêmea; porque todos vós são um em Cristo Jesus”. Barreiras nacionais, barreiras sociais e barreiras entre macho e fêmea cedem á unidade do Espírito Santo, que é o nosso valioso quinhão em Cristo. Porventura a maçonaria oferece semelhante comunhão? Certamente não a oferece a “macho e fêmea” porque as mulheres não podem ser maçons. Onde está a comunhão cristã na vida da Igreja? Porventura o maçom tem seu lugar nisso, na reunião de oração, no estudo bíblico? Mui raramente! Ele encontra a sua fraternidade na maçonaria e a comunhão com os crentes não lhe pareça tão importante. Assim, a unidade é destruída e a sua vida e seu testemunho são enfraquecidos.
Sim, a maçonaria desonra ao Pai, destroniza o Filho, divide a igreja e finalmente desengana ao pecador. É a convicção do escritor não somente que nenhum cristão deve ser maçom, mas que qualquer crente que tem ligação com a seita deve abandoná-la, e que os ministros da Palavra devem advertir seus ouvintes contra uma irmandade que ameaça a vida espiritual e o testemunho dos homens da Igreja de Jesus Cristo.


Stuart E, McNair


Artigo extraído da Revista “A Senda do Cristão” Numero 95 ano 24 Janeiro a Março de 1985

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